2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência<br />
interagiam com os colegas <strong>de</strong> maneira efetiva. Quanto aos <strong>de</strong>mais sujeitos (38%), esses interagiram tanto com os colegas<br />
<strong>do</strong> ensino regular quanto com as brinca<strong>de</strong>iras. Po<strong>de</strong>mos afirmar que apesar <strong>de</strong> estarem incluí<strong>do</strong>s no ensino regular, alguns<br />
alunos que frequentam sala <strong>de</strong> recursos brincam com seu próprio grupo. A pesquisa realizada permitiu conhecer e compreen<strong>de</strong>r<br />
aspectos importantes <strong>do</strong> recreio na escola, bem como <strong>de</strong>linear algumas ações alternativas para contribuir com o<br />
processo <strong>de</strong> interação social neste espaço ainda pouco estuda<strong>do</strong> <strong>do</strong> cotidiano escolar.<br />
PALAVRAS-CHAVE: JOGOS E BRINCADEIRAS, INTERAÇÃO SOCIAL, DESENVOLVIMENTO INFANTIL<br />
TÍTULO: ACESSIBILIDADE NO ENSINO SUPERIOR: ÁREA DE EXATAS<br />
AUTOR(ES): M.CRISTINA DE O. REGINA<br />
RESUMO: Deficientes dirigiam-se preferencialmente para área <strong>de</strong> humanas quan<strong>do</strong> da graduação. Com o surgimento<br />
<strong>do</strong>s computa<strong>do</strong>res, a computação, ou correlatos, ganhou espaço crescente neste segmento. Outras áreas vão se tornan<strong>do</strong><br />
alternativas com avanços em geral. Objetivo : verificar a percepção <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes da área <strong>de</strong> exatas sobre aspectos da Inclusão<br />
Educacional e Acessibilida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>ficientes. Méto<strong>do</strong>: cursos sortea<strong>do</strong>s em Universida<strong>de</strong> Privada (arquitetura, engenharia<br />
elétrica, química, computação) amostra selecionada por cluster, da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s por questionário semi-fecha<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s:<br />
84% entre 40 e 60 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, 61% genero masculino(p=0.034, Fischer), 53% com 20 anos ou mais <strong>de</strong> <strong>do</strong>cencia<br />
na Universida<strong>de</strong> Privada. Havia diferença significativa entre os cursos: ida<strong>de</strong> maior em arquitetura; maior frequencia <strong>de</strong><br />
genero masculino em engenharia elétrica e computação; maior escolarida<strong>de</strong> (<strong>do</strong>utora<strong>do</strong> e pós-<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>) em engenharia<br />
elétrica, química e computação; maior tempo <strong>de</strong> instituição e cargo em arquitetura; maior frequencia <strong>de</strong> indicação <strong>de</strong><br />
suporte psicológico a médio e longo prazo em química; maior frequencia <strong>de</strong> indicação <strong>de</strong> acesso à laboratórios e direção<br />
em computação, engenharia elétrica e química; maior frequencia <strong>de</strong> acesso facilita<strong>do</strong> a ginásio <strong>de</strong> esportes em engenharia<br />
elétrica; maior frequencia <strong>de</strong> contemplação <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s especiais( méto<strong>do</strong>, avaliação) em arquitetura; maior frequencia<br />
<strong>de</strong> disciplinas inviáveis em química. Conclusão: amostra <strong>de</strong>stacou-se por indicar suporte psicológico e disciplinas inviáveis a<br />
estudantes <strong>de</strong>ficientes, em química especialmente, e indicar acesso vigente a espaços como laboratórios, centros acadêmicos<br />
e ginásio <strong>de</strong> esportes.<br />
PALAVRAS-CHAVE: INCLUSÃO EDUCACIONAL, ACESSIBILIDADE, DEFICIENTE UNIVERSITARIO<br />
SESSÃO - EDUCAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS<br />
E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 8<br />
DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />
LOCAL: Centro <strong>de</strong> Convenções - AUDITÓRIO: 2<br />
TÍTULO: ENSINO SUPERIOR, LEITURA E DEFICIÊNCIA VISUAL: ENTRE DESAFIOS E (SUPER)<br />
AÇõES<br />
AUTOR(ES): MANUELA CUNHA DE SOUZA<br />
RESUMO: Recorte da pesquisa Olhar oblíquo: a formação <strong>do</strong> leitor literário, este presente trabalho <strong>de</strong>screve e<br />
analisa, a partir <strong>de</strong> entrevista narrativa, a perspectiva <strong>de</strong> <strong>do</strong>is <strong>de</strong>ficientes visuais sobre a educação no ensino superior:<br />
atuação <strong>do</strong> <strong>do</strong>cente e da universida<strong>de</strong>. É discutida a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> material, capacitação <strong>do</strong><br />
professor como um media<strong>do</strong>r, preconceitos e <strong>de</strong>safios que o não-vi<strong>de</strong>nte encontra no mun<strong>do</strong> acadêmico. Incluir<br />
não é apenas inserir o <strong>de</strong>ficiente em instituições educacionais sem dá-lhe subsídio para ser autônomo e construtor<br />
<strong>de</strong> conhecimento. Pontua-se também a relação <strong>do</strong> universitário cego com a leitura, verifican<strong>do</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s<br />
(<strong>de</strong>s<strong>de</strong> textos em braille até a escuta por le<strong>do</strong>res ou programas <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>r), media<strong>do</strong>res <strong>de</strong> leitura e os<br />
reais suportes disponibiliza<strong>do</strong>s no ensino superior. Alicerça<strong>do</strong> principalmente nos estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> argentino Alberto<br />
Manguel, Ivanê Coimbra, Manuel Martin e Salva<strong>do</strong>r Bueno, este artigo é volta<strong>do</strong> para estudiosos ou interessa<strong>do</strong>s<br />
nas políticas <strong>de</strong> inclusão, bem como to<strong>do</strong> professor, pois o <strong>do</strong>cente trabalha com a diversida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve suprir as<br />
especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu aluna<strong>do</strong>. Sen<strong>do</strong> assim, é traça<strong>do</strong> um panorama da realida<strong>de</strong> <strong>do</strong> porta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência visual<br />
e possíveis ações que visam um ensino que não só pregue a inclusão, mas que <strong>de</strong>mocratize o conhecimento <strong>de</strong> fato,<br />
consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as especificida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s.<br />
PALAVRAS-CHAVE: ENSINO SUPERIOR, DEFICIENTE VISUAL, LEITURA<br />
TÍTULO: LEITURA, CULTURA E DEFICIÊNCIA MENTAL: A CONSTITUIÇÃO SOCIAL DOS<br />
SUJEITOS.<br />
AUTOR(ES): MARIA DE FÁTIMA CARVALHO<br />
RESUMO: Esse trabalho aborda a questão da leitura no contexto da educação <strong>de</strong> jovens e adultos com <strong>de</strong>ficiência<br />
mental. Enfatiza a importância <strong>do</strong> direito à leitura como prática social, <strong>de</strong> acesso aos bens culturais e discute o seu<br />
papel na constituição <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, na presença <strong>do</strong> comprometimento <strong>do</strong> funcionamento<br />
mental, nas etapas <strong>de</strong> vida jovem e adulta. Ten<strong>do</strong> como fundamento a Psicologia histórico-cultural (VYGOTSKY,<br />
1987; 1988; 1989 e BAKHTIN, 1990; 1997) assume a tese da constituição social <strong>do</strong>s sujeitos e problematiza a prevalência<br />
<strong>do</strong> entendimento da <strong>de</strong>ficiência mental como condição <strong>de</strong>finitiva e <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> <strong>do</strong> indivíduo<br />
ante as exigências <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m cognitiva, emocional e social <strong>de</strong>mandadas pelo processo <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>senvolvimento. Nesse<br />
97