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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência<br />

LIBRAS para contribuir na aprendizagem e melhoria da interação - sur<strong>do</strong>s x ouvintes. A ausência da língua <strong>de</strong> sinais <strong>do</strong><br />

contexto social/escolar <strong>de</strong>termina a necessida<strong>de</strong> que os sur<strong>do</strong>s sentem <strong>de</strong> contar com a presença <strong>de</strong> um media<strong>do</strong>r que<br />

possa facilitar essa comunicação, traz consigo uma gran<strong>de</strong> expectativa por parte da comunida<strong>de</strong> escolar, que certamente<br />

espera uma melhoria <strong>do</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong> estudante sur<strong>do</strong>. Para esse fim utilizamos uma meto<strong>do</strong>logia qualitativa, e como<br />

instrumento <strong>de</strong> pesquisa, entrevista com 10 (<strong>de</strong>z) intérpretes <strong>de</strong> LIBRAS <strong>do</strong> Ensino Fundamental II e Médio, <strong>de</strong> escolas<br />

públicas estaduais <strong>do</strong> Recife, (mais <strong>de</strong> 70% <strong>do</strong> total). Os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s através <strong>do</strong>s relatos <strong>de</strong>sses profissionais foram categoriza<strong>do</strong>s<br />

e posteriormente analisa<strong>do</strong>s à luz <strong>do</strong> referencial teórico a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>. Resulta<strong>do</strong>s: Os sujeitos revelaram que estão<br />

satisfeitos com seu trabalho, pois consi<strong>de</strong>ram que estão contribuin<strong>do</strong> para a concretização <strong>de</strong>ssa comunicação, embora<br />

reconheçam que existem inúmeros obstáculos a serem supera<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INTÉRPRETE DE LIBRAS, AÇÃO INTERPRETATIVA, DIFICULDADES NA INTERPRETAÇÃO<br />

EM LIBRAS<br />

TÍTULO: INVENTÁRIO DE CONCEPÇõES DE LEDORES E LEITORES CEGOS SOBRE A<br />

LEITURA<br />

AUTOR(ES): LUCIENE MARIA DA SILVA<br />

RESUMO: O trabalho relata os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> sobre as concepções <strong>de</strong> leitores cegos e seus le<strong>do</strong>res no senti<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r as motivações, a ressignificação da leitura, das palavras ditas pelo le<strong>do</strong>r e ouvidas/sentidas pelo leitor cego.<br />

Cabe então, diferenciar os <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> leitores a quem me refiro: le<strong>do</strong>r é aquele que lê para as pessoas com <strong>de</strong>ficiência<br />

visual, e leitor cego é quem escuta as leituras feitas em voz alta. Muitas vezes os le<strong>do</strong>res representam a única alternativa<br />

viável para os que preten<strong>de</strong>m estudar ou se informar sobre <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s conhecimentos, mas que se encontram impossibilita<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à inexistência <strong>de</strong> livros transcritos para o braille, ou por não terem adquiri<strong>do</strong> fluência necessária na leitura<br />

que resulte num aproveitamento minimamente satisfatório. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma abordagem qualitativa, com inspiração no<br />

méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> história oral, realizei entrevistas filmadas com três le<strong>do</strong>res e cinco leitores cegos, sen<strong>do</strong> cinco mulheres e três<br />

homens com ida<strong>de</strong> entre vinte e sete a sessenta e seis anos. Foi possível concluir que a leitura mediada por um le<strong>do</strong>r comporta<br />

um para<strong>do</strong>xo: é praticada como recurso obrigatório pelos leitores cegos, da<strong>do</strong> a insuficiência <strong>de</strong> livros traduzi<strong>do</strong>s em<br />

braille, e como ativida<strong>de</strong> voluntária pelos le<strong>do</strong>res, o que imprime um caráter filantrópico que enquadra a ativida<strong>de</strong> e provoca<br />

tensões que po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sfavorecer a aproximação entre o leitor cego e o texto. Mas é também a atualização da leitura em<br />

voz alta, tipo <strong>de</strong> leitura que caiu em <strong>de</strong>suso, além <strong>de</strong> se apresentar como uma ação <strong>de</strong> presteza e solidarieda<strong>de</strong> que permite<br />

aproximações e i<strong>de</strong>ntificações pelas histórias <strong>de</strong> vida, memória e cumplicida<strong>de</strong>. Essa pesquisa resultou no <strong>do</strong>cumentário<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Len<strong>do</strong> Vozes“.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DEFICIENCIA VISUAL, LEITOR CEGO, LEDOR VOLUNTÁRIO<br />

TÍTULO: SALA DE RECURSOS E DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ESCRITA LUCILIA<br />

VERNASCHI DE OLIVEIRA – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM/PR NERLI<br />

NONATO RIBEIRO MORI – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM<br />

AUTOR(ES): LUCILIA VERNASCHI DE OLIVEIRA<br />

RESUMO: Esse estu<strong>do</strong> teve como objetivo investigar como a prática pedagógica empreendida nas salas <strong>de</strong> recursos<br />

(SR) para alunos com distúrbios <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong>ficiência mental tem contribuí<strong>do</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento da escrita<br />

<strong>de</strong>sses, que frequentam esse contexto escolar <strong>de</strong> apoio especializa<strong>do</strong>. A fim <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r esse processo, a questão<br />

nortea<strong>do</strong>ra da presente pesquisa foi: como se <strong>de</strong>u o histórico escolar <strong>de</strong> aprovação, retenção e evasão <strong>de</strong>sses alunos no<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2003 a 2007? Como se encontra, no momento atual, a produção da escrita <strong>do</strong>s alunos que frequentaram as SR<br />

em 2003? Para respon<strong>de</strong>r o questionamento, foi estuda<strong>do</strong> o percurso escolar <strong>de</strong> alunos que frequentaram duas SR <strong>de</strong> 1ª<br />

a 4ª séries no ano <strong>de</strong> 2003. Num primeiro momento verificou-se a situação escolar <strong>de</strong>sses alunos (48), daquele perío<strong>do</strong> a<br />

2007. A média anual <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s estatísticos aproxima<strong>do</strong>s das duas escolas pesquisadas <strong>de</strong>monstrou que, ao longo <strong>do</strong>s<br />

cinco anos, a aprovação foi <strong>de</strong> 28%, a retenção foi <strong>de</strong> 14% e 58% <strong>do</strong>s alunos da SR aban<strong>do</strong>naram esse serviço <strong>de</strong> apoio<br />

pedagógico especializa<strong>do</strong>. Quanto à situação <strong>de</strong> evasão escolar <strong>do</strong> ER, a taxa média anual aproximada <strong>de</strong> retenção no<br />

perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> cinco anos foi <strong>de</strong> 02%, 64 % <strong>de</strong> aprovação e 34% <strong>de</strong> retenção. Na sequência, analisou-se a linguagem escrita<br />

atual <strong>de</strong> quatro alunos que participaram da SR por cinco anos e encontram-se matricula<strong>do</strong>s no ER, em contraponto com<br />

a inicial. Os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstram que esse serviço não se consumou efetivamente, da<strong>do</strong> o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> evasão da SR.<br />

No entanto, há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apoio paralelo à sala comum. Assim, com base nos resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s, conclui-se que<br />

a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> apoio especializa<strong>do</strong> po<strong>de</strong> contribuir <strong>de</strong> forma significativa para a efetivação <strong>de</strong> uma educação<br />

realmente inclusiva no contexto paranaense.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO ESPECIAL, SALA DE RECURSOS, DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA<br />

TÍTULO: JOGOS, BRINQUEDOS E BRICADEIRAS: UM ESTUDO SOBRE A INTERAÇÃO DE ALUNOS<br />

DO ENSINO REGULAR E ALUNOS QUE FREQUENTAM A SALA DE RECURSOS. LUCYANNE<br />

CECÍLIA DIAS GOFFI/UEM NERLI NONATO RIBEIRO MORI/UEM<br />

AUTOR(ES): LUCYANNE CECÍLIA DIAS GOFFI<br />

RESUMO: Neste estu<strong>do</strong> investigamos o brincar, durante o recreio, <strong>de</strong> alunos que frequentam Sala <strong>de</strong> Recursos <strong>do</strong> ensino<br />

fundamental séries iniciais. Para tanto, <strong>de</strong>limitamos os seguintes objetivos: i<strong>de</strong>ntificar os jogos e brinca<strong>de</strong>iras utiliza<strong>do</strong>s no<br />

recreio; analisar a interação entre esse aluna<strong>do</strong> e verificar a participação <strong>do</strong>s sujeitos nos jogos e brinca<strong>de</strong>iras. Participaram<br />

<strong>de</strong>ssa pesquisa oito alunos <strong>do</strong> ensino fundamental séries iniciais, que frequentam sala <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> uma escola estadual<br />

da região noroeste <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. Foram utilizadas imagens gravadas e transcritas, anotações em diário <strong>de</strong> campo e<br />

análise <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos escolares <strong>do</strong>s sujeitos. A coleta e análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s tiveram como fundamentação teórica autores<br />

da teoria histórico-cultural, especialmente Vigotski, Leontiev e Elkonin, que em suas pesquisas apontam a importância <strong>do</strong>s<br />

jogos para o <strong>de</strong>senvolvimento infantil e interação social. Os resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s indicaram a ocorrência das seguintes<br />

ativida<strong>de</strong>s no recreio: jogo <strong>do</strong> latão; jogo <strong>de</strong> luta; escon<strong>de</strong>-escon<strong>de</strong>; jogos <strong>de</strong> sorte ou azar e outros jogos (barata-no-ar e<br />

pega-pega, uno, verda<strong>de</strong> e conseqüência). Quanto à análise da interação entre os sujeitos, verificamos que 38% <strong>do</strong>s alunos<br />

pesquisa<strong>do</strong>s não interagiram durante as brinca<strong>de</strong>iras com os colegas <strong>do</strong> ensino regular e 62% interagiram. Todavia, <strong>de</strong>ntre<br />

os 62% que interagiram com os colegas <strong>do</strong> ensino regular, observamos que 24%, não participavam das ativida<strong>de</strong>s e nem<br />

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