2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência SESSÃO - EDUCAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 6 DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas LOCAL: Centro de Convenções - AUDITÓRIO: 2 TÍTULO: OFICINAS DE APOIO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONSTRUINDO A INCLUSÃO SOCIAL. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTÍNUA DE EDUCADORES EM SERVIÇO AUTOR(ES): GLEIDIS ROBERTA GUERRA, DEIGLES GIACOMELLI AMARO RESUMO: A construção da Educação Inclusiva e Inclusão Social é um processo que deve se dar com a participação e o envolvimento de todos e o constante investimento na formação profissional. A partir deste princípio, o Centro Municipal de Educação Inclusiva “Cleberson da Silva” – CEMEI tem como objetivo oferecer ações de apoio que contribuam para este processo. O objetivo deste trabalho é apresentar a proposta, para o ano de 2009, de uma das ações de formação continuada da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Município de Mauá. As OAEDI têm como objetivos: discutir de forma sistematizada os conceitos, princípios e práticas da educação e da sociedade inclusiva; constituir-se um espaço de discussão e reflexão sobre as necessidades específicas para o desenvolvimento das pessoas considerando suas características e referendadas pelo princípio da Inclusão Social; possibilitar um espaço de troca de conhecimentos e experiências individuais e coletivas valorizando a vivência pessoal e profissional de cada participante. A proposta de trabalho 2009 conta com 7 módulos com temas desencadeadores diferentes, cada um com 7 encontros de 2h30 de duração, perfazendo um total de 17h30 presenciais, sendo: Módulo I – Adaptação de atividades, recursos e sistemas de comunicação alternativa; Módulo II – Desenvolvimento e Aprendizagem; Módulo III – Gestão na Prática Inclusiva; Módulo IV – Compreendendo as deficiências e suas características; Módulo V –Avaliação na educação inclusiva; Módulo VI – Primeiras Noções de Braille; Módulo VII – Primeiras Noções de Libras. Para complementar as 20 horas de trabalho, o participante desenvolverá um trabalho de registros e reflexões, em um caderno denominado Caderno de Atividades. O objetivo deste caderno é que, de uma maneira singular, cada participante realize seus registros e marcas, apontando suas vivências no grupo como forma de auxiliar a aprendizagem e retomar o conteúdo das reflexões realizadas. PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO INCLUSIVA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, INCLUSÃO SOCIAL TÍTULO: EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: A PERCEPÇÃO DAS PROFESSORAS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL AUTOR(ES): HEYDE APARECIDA PEREIRA DE JESUS RESUMO: Apresentam nesta comunicação parte dos resultados de um estudo de caso etnográfico, numa abordagem qualitativa, que teve por objetivo conhecer a concepção de educação em direitos humanos de uma escola estadual de periferia das séries iniciais do Ensino Fundamental. Os instrumentos de coleta de dados utilizados foram: observação do cotidiano escolar, entrevistas do tipo semi-estruturadas com a direção escolar e coordenação pedagógica, professoras, funcionárias(os), alunos e alunas e análise do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar. Após a Constituição de 1988, o Estado democrático admite os direitos humanos como parte integrante do arcabouço jurídico e institucional, das políticas sociais e da cultura democrática, tornando a educação em direitos humanos tema central da política de Estado. Em 2003 o Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos lançou o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos tendo sua versão finalizada em 2006. O documento contempla dentro dos cinco grandes eixos de atuação a educação básica. A partir de um recorte da análise de dados optou-se para neste momento explicitar a percepção das professoras acerca da educação em direitos humanos, sobre as possibilidades e possíveis dificuldades em desenvolvê-la. O estudo revelou que a escola é uma organização complexa e deve ser estudada por dentro para que a pesquisa acadêmica possa contribuir para o desvelar dos fatores que dificultam a concretização desta educação. A pesquisa reafirmou os direitos humanos como indivisíveis e interdependentes nesta sociedade capitalista que a tudo e a todos consome e atestou que esta perspectiva de educação se expressa mais nos princípios e condutas que regem o cotidiano escolar do que nas informações e discursos transmitidos porque ensinar alguém a ser justo, por exemplo, não se confunde com ensinar o conceito de justiça, dado que a conduta não ocorre simplesmente da posse ou ausência de uma informação. PALAVRAS-CHAVE: DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA, DEMOCRACIA TÍTULO: PRECONCEITO E/OU FALTA DE ACESSIBILIDADE À LEITURA: DESAFIOS PARA INCLUSÃO DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO AUTOR(ES): JACIETE BARBOSA DOS SANTOS, SILVIO ROBERTO SILVA CARVALHO RESUMO: Esse trabalho apresenta uma reflexão sobre as implicações do processo de inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior e a necessidade de acessibilidade à leitura como condição imprescindível para o desempenho acadêmico desses sujeitos. Trata-se de um estudo desenvolvido no âmbito do projeto de doutorado em Educação do PP- GEduc/UNEB(2009/2012). Com esse trabalho pretende-se verificar se há uma relação entre o nível de acessibilidade de instituições de Educação Superior e manifestação de preconceito sob forma de discriminação e segregação de estudantes com deficiência “incluídos” no contexto universitário. Interessa-nos entender, sobretudo, como o preconceito se apresenta em relação aos estudantes com deficiência “incluídos“ no contexto universitário. As questões que permeiam essa investigação são: será que a falta de acessibilidade predispõem os sujeitos ao preconceito em relação aos estudantes com deficiência “incluídos” na universidade? Como reagem os sujeitos na universidade, diante da convivência com estudantes com deficiência? Será que as experiências de leitura com estudantes com deficiência contribuem para a manifestação/enfrentamento do preconceito? Será que a garantia da acessibilidade interfere nas expectativas de gestores, docentes, coordenadores de curso, funcionários e colegas em relação ao de desempenho acadêmico de estudantes com deficiência “incluídos” no contexto 94

Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência universitário? Será que o acesso à leitura contribui para inclusão dos estudantes com deficiência no contexto universitário? O trabalho inicia-se com a justificativa para realização da pesquisa, para em seguida discutir questões sobre o preconceito, a falta de acessibilidade de estudantes com deficiência no contexto universitário e a leitura como condição inexorável para inclusão sócio-educacional das pessoas com deficiência na universidade. Deficiência + Preconceito + Inclusão PALAVRAS-CHAVE: DEFICIÊNCIA , PRECONCEITO, INCLUSÃO TÍTULO: SOCIEDADE, COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL EM EDUCAÇÃO ESPECIAL ATRAVÉS DA ARTE-EDUCAÇÃO AUTOR(ES): JARBAS PARISE MOSCATO RESUMO: O trabalho reúne as reflexões acerca dos elementos presentes no processo educativo em educação especial e a forma com que a figura do deficiente foi sendo constituída perante a sociedade e como esta mesma sociedade foi se responsabilizando com estas pessoas. A partir da ótica do professor traz a tona questões relacionadas a comunicação, e a relação comunicativa entre os seres humanos que vivenciam padrões culturais diferentes. Percebe-se o ensino de artes como possibilidade de leituras pelos seres humanos e com isso fortalecer o potencial no desenvolvimento educacional em educação especial. São elaborações acerca da arte em suas diferentes linguagens, não priorizando uma sobre a outra, mas tratando o espaço dialógico desta mediação como criatividade e produção de estruturas de comunicação para ampliar as possibilidades de inclusão. Cabe lembrar que a desorganização das funções superiores leva os alunos a um desestímulo do aprendizado ao qual se reflete em todos os ambientes em que ela se encontra seja na família, sociedade ou escola. Por isto torna-se necessário um planejamento de um currículo que envolva a comunidade escolar juntamente com a família nestes espaços de relações onde a escola não o alcança. As relações de convivências estabelecidas nestes espaços são de extrema importância para os sujeitos, quando uma pessoa presta atenção na atividade realizada pela outra, e esta percebe que esta sendo observada, constituísse ai uma relação de troca, a possibilidade de comunicar e com isso instaurar a relação dialógica na aprendizagem. Desta forma as ações afirmativas e o compartilhamento de experiências dos diferentes campos do saber caracterizam o desafio da integração das inter-relações sociais, que possam garantir os direitos das pessoas com deficiência. PALAVRAS-CHAVE: DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, EDUCAÇÃO ESPECIAL, ARTE-EDUCAÇÃO TÍTULO: O TRAJETO DE UMA EXPERIÊNCIA DE PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA A PARTIR DA INTERAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA AUTOR(ES): JOCINARA LOPES DE OLIVEIRA, SUZELEI DE CÁSSIA SOUZA RESUMO: Há muitas opiniões - algumas divergentes - sobre a inclusão e este é um assunto polêmico. Sabemos da importância da comunicação no processo de ensino-aprendizagem e que, para o surdo, a língua de sinais, como primeira língua, é primordial para auxiliar no seu desenvolvimento. Mas e quando o professor recebe um aluno surdo numa sala de ouvintes, sem o apoio de intérprete? A partir da trajetória, no decorrer do Ensino Fundamental, de um aluno surdo inserido numa escola de ouvintes, e com especial destaque nos anos de 2002 e 2003, esta comunicação tem como objetivo relatar e refletir sobre essa experiência de inclusão, numa escola da Rede Municipal de Campinas e do trajeto da professora e da família na busca de envolver a comunidade escolar nesse processo de aceitação da diferenças. Tal experiência passou por várias etapas que envolveram estudos, dificuldades na sensibilização da comunidade escolar, integração escola-família e escolauniversidade, além de várias iniciativas na prática pedagógica da professora em sala de aula e fora dela. Esse trabalho teve como desdobramento um projeto de Estudo de Libras na escola, que contou com a participação da comunidade escolar e extra-escolar, em desenvolvimento até os dias de hoje. Apesar do referido aluno já ter se formado, continuamos recebendo o apoio voluntário de sua família nos nossos grupos de estudos de Libras. Nas avaliações do Projeto Pedagógico da escola e dos envolvidos no processo, essa experiência foi uma iniciativa que possibilitou reflexões e transformações em nosso cotidiano escolar. Como suporte teórico, serão utilizadas as reflexões de Silva (2005), Góes e Laplane (2007). PALAVRAS-CHAVE: INCLUSÃO, INTERAÇÃO, PRÁTICA PEDAGÓGICA SESSÃO - EDUCAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 7 DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas LOCAL: Centro de Convenções - AUDITÓRIO: 3 TÍTULO: AS DIFICULDADES DA AÇÃO INTERPRETATIVA VIVENCIADAS PELOS INTÉRPRETES DE LIBRAS NA CIDADE DO RECIFE AUTOR(ES): KARLA PATRICIA RAMOS DA COSTA RESUMO: A interpretação constitui-se uma das atividades mais antigas da história. Os primeiros intérpretes foram os hermeneutas, que se propunha a traduzir a vontade divina para o povo. Seguindo essa trajetória, antes do Renascimento, os intérpretes eram muito pouco mencionados o que pode ser atribuído à primazia do texto escrito sobre a oralidade. Mesmo quando essa atividade começou a ser realizada com mais frequência, os usuários desses serviços não distinguiam, como atualmente é feito, as diferentes categorias de intérpretes, tais como: intérpretes de conferências, de tribunais, acompanhamentos, educacionais etc. Nesse contexto a história desse profissional se caracteriza como um verdadeiro mosaico de fatos, até chegar a nossa época. Segundo Quadros, até bem pouco tempo o intérprete não era considerado como profissional, portanto não havia preocupação com sua formação. O que representa uma grande lacuna no processo da legitimação da sua profissão. Elaboramos este trabalho com o objetivo de mostrar as dificuldades encontradas pelos intérpretes de 95

Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência<br />

universitário? Será que o acesso à leitura contribui para inclusão <strong>do</strong>s estudantes com <strong>de</strong>ficiência no contexto universitário?<br />

O trabalho inicia-se com a justificativa para realização da pesquisa, para em seguida discutir questões sobre o preconceito,<br />

a falta <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudantes com <strong>de</strong>ficiência no contexto universitário e a leitura como condição inexorável para<br />

inclusão sócio-educacional das pessoas com <strong>de</strong>ficiência na universida<strong>de</strong>. Deficiência + Preconceito + Inclusão<br />

PALAVRAS-CHAVE: DEFICIÊNCIA , PRECONCEITO, INCLUSÃO<br />

TÍTULO: SOCIEDADE, COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL EM EDUCAÇÃO<br />

ESPECIAL ATRAVÉS DA ARTE-EDUCAÇÃO<br />

AUTOR(ES): JARBAS PARISE MOSCATO<br />

RESUMO: O trabalho reúne as reflexões acerca <strong>do</strong>s elementos presentes no processo educativo em educação especial<br />

e a forma com que a figura <strong>do</strong> <strong>de</strong>ficiente foi sen<strong>do</strong> constituída perante a socieda<strong>de</strong> e como esta mesma socieda<strong>de</strong> foi se<br />

responsabilizan<strong>do</strong> com estas pessoas. A partir da ótica <strong>do</strong> professor traz a tona questões relacionadas a comunicação, e<br />

a relação comunicativa entre os seres humanos que vivenciam padrões culturais diferentes. Percebe-se o ensino <strong>de</strong> artes<br />

como possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leituras pelos seres humanos e com isso fortalecer o potencial no <strong>de</strong>senvolvimento educacional em<br />

educação especial. São elaborações acerca da arte em suas diferentes linguagens, não priorizan<strong>do</strong> uma sobre a outra, mas<br />

tratan<strong>do</strong> o espaço dialógico <strong>de</strong>sta mediação como criativida<strong>de</strong> e produção <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> comunicação para ampliar as<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inclusão. Cabe lembrar que a <strong>de</strong>sorganização das funções superiores leva os alunos a um <strong>de</strong>sestímulo<br />

<strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> ao qual se reflete em to<strong>do</strong>s os ambientes em que ela se encontra seja na família, socieda<strong>de</strong> ou escola. Por<br />

isto torna-se necessário um planejamento <strong>de</strong> um currículo que envolva a comunida<strong>de</strong> escolar juntamente com a família<br />

nestes espaços <strong>de</strong> relações on<strong>de</strong> a escola não o alcança. As relações <strong>de</strong> convivências estabelecidas nestes espaços são <strong>de</strong><br />

extrema importância para os sujeitos, quan<strong>do</strong> uma pessoa presta atenção na ativida<strong>de</strong> realizada pela outra, e esta percebe<br />

que esta sen<strong>do</strong> observada, constituísse ai uma relação <strong>de</strong> troca, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicar e com isso instaurar a relação<br />

dialógica na aprendizagem. Desta forma as ações afirmativas e o compartilhamento <strong>de</strong> experiências <strong>do</strong>s diferentes campos<br />

<strong>do</strong> saber caracterizam o <strong>de</strong>safio da integração das inter-relações sociais, que possam garantir os direitos das pessoas com<br />

<strong>de</strong>ficiência.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL, EDUCAÇÃO ESPECIAL, ARTE-EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: O TRAJETO DE UMA EXPERIÊNCIA DE PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA A PARTIR<br />

DA INTERAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA<br />

AUTOR(ES): JOCINARA LOPES DE OLIVEIRA, SUZELEI DE CÁSSIA SOUZA<br />

RESUMO: Há muitas opiniões - algumas divergentes - sobre a inclusão e este é um assunto polêmico. Sabemos da importância<br />

da comunicação no processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem e que, para o sur<strong>do</strong>, a língua <strong>de</strong> sinais, como primeira língua, é<br />

primordial para auxiliar no seu <strong>de</strong>senvolvimento. Mas e quan<strong>do</strong> o professor recebe um aluno sur<strong>do</strong> numa sala <strong>de</strong> ouvintes,<br />

sem o apoio <strong>de</strong> intérprete? A partir da trajetória, no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> Ensino Fundamental, <strong>de</strong> um aluno sur<strong>do</strong> inseri<strong>do</strong> numa<br />

escola <strong>de</strong> ouvintes, e com especial <strong>de</strong>staque nos anos <strong>de</strong> 2002 e 2003, esta comunicação tem como objetivo relatar e refletir<br />

sobre essa experiência <strong>de</strong> inclusão, numa escola da Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Campinas e <strong>do</strong> trajeto da professora e da família<br />

na busca <strong>de</strong> envolver a comunida<strong>de</strong> escolar nesse processo <strong>de</strong> aceitação da diferenças. Tal experiência passou por várias<br />

etapas que envolveram estu<strong>do</strong>s, dificulda<strong>de</strong>s na sensibilização da comunida<strong>de</strong> escolar, integração escola-família e escolauniversida<strong>de</strong>,<br />

além <strong>de</strong> várias iniciativas na prática pedagógica da professora em sala <strong>de</strong> aula e fora <strong>de</strong>la. Esse trabalho teve<br />

como <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento um projeto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Libras na escola, que contou com a participação da comunida<strong>de</strong> escolar e<br />

extra-escolar, em <strong>de</strong>senvolvimento até os dias <strong>de</strong> hoje. Apesar <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> aluno já ter se forma<strong>do</strong>, continuamos receben<strong>do</strong><br />

o apoio voluntário <strong>de</strong> sua família nos nossos grupos <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Libras. Nas avaliações <strong>do</strong> Projeto Pedagógico da escola<br />

e <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>s no processo, essa experiência foi uma iniciativa que possibilitou reflexões e transformações em nosso<br />

cotidiano escolar. Como suporte teórico, serão utilizadas as reflexões <strong>de</strong> Silva (2005), Góes e Laplane (2007).<br />

PALAVRAS-CHAVE: INCLUSÃO, INTERAÇÃO, PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS<br />

E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 7<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Centro <strong>de</strong> Convenções - AUDITÓRIO: 3<br />

TÍTULO: AS DIFICULDADES DA AÇÃO INTERPRETATIVA VIVENCIADAS PELOS INTÉRPRETES<br />

DE LIBRAS NA CIDADE DO RECIFE<br />

AUTOR(ES): KARLA PATRICIA RAMOS DA COSTA<br />

RESUMO: A interpretação constitui-se uma das ativida<strong>de</strong>s mais antigas da história. Os primeiros intérpretes foram os<br />

hermeneutas, que se propunha a traduzir a vonta<strong>de</strong> divina para o povo. Seguin<strong>do</strong> essa trajetória, antes <strong>do</strong> Renascimento, os<br />

intérpretes eram muito pouco menciona<strong>do</strong>s o que po<strong>de</strong> ser atribuí<strong>do</strong> à primazia <strong>do</strong> texto escrito sobre a oralida<strong>de</strong>. Mesmo<br />

quan<strong>do</strong> essa ativida<strong>de</strong> começou a ser realizada com mais frequência, os usuários <strong>de</strong>sses serviços não distinguiam, como<br />

atualmente é feito, as diferentes categorias <strong>de</strong> intérpretes, tais como: intérpretes <strong>de</strong> conferências, <strong>de</strong> tribunais, acompanhamentos,<br />

educacionais etc. Nesse contexto a história <strong>de</strong>sse profissional se caracteriza como um verda<strong>de</strong>iro mosaico <strong>de</strong> fatos,<br />

até chegar a nossa época. Segun<strong>do</strong> Quadros, até bem pouco tempo o intérprete não era consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como profissional,<br />

portanto não havia preocupação com sua formação. O que representa uma gran<strong>de</strong> lacuna no processo da legitimação<br />

da sua profissão. Elaboramos este trabalho com o objetivo <strong>de</strong> mostrar as dificulda<strong>de</strong>s encontradas pelos intérpretes <strong>de</strong><br />

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