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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência<br />

aos escolares que participam <strong>do</strong> Programa Infantil <strong>de</strong> Deficiência Visual <strong>do</strong> CEPRE para a efetivação <strong>do</strong> uso <strong>de</strong> recursos<br />

<strong>de</strong> tecnologia assistiva nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e escrita durante o processo <strong>de</strong> habilitação e reabilitação. O trabalho teve<br />

como objetivos: incentivar os escolares com baixa visão a fazerem uso <strong>do</strong>s recursos <strong>de</strong> tecnologia assistiva nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

leitura e escrita, verificar a a<strong>de</strong>são ao uso <strong>do</strong> auxílio prescrito e estimular a leitura e a escrita entre os participantes. Realizouse<br />

um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> natureza qualitativa, baseada em princípios da pesquisa participante, focalizan<strong>do</strong> as <strong>de</strong>clarações e ações<br />

<strong>do</strong>s sujeitos durante as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e escrita com o uso <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> tecnologia assistiva. As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura<br />

e escrita tiveram como projeto, o tema gera<strong>do</strong>r, “O Cotidiano“, no qual os escolares apresentavam narrativas <strong>do</strong> próprio<br />

cotidiano, ou <strong>de</strong> notícias <strong>de</strong> sua cida<strong>de</strong>, escola e mun<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong> os recursos <strong>de</strong> tecnologia assistiva disponível. Portanto,<br />

a partir das vivências, verificou-se que o acesso à leitura e escrita foi facilita<strong>do</strong>, porque os escolares sistematizaram o uso<br />

<strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> tecnologia assistiva na rotina diária o que proporcionou maior autonomia e in<strong>de</strong>pendência no <strong>de</strong>sempenho<br />

<strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s, amplian<strong>do</strong> as ações além <strong>do</strong> âmbito escolar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA E ESCRITA, BAIXA VISÃO, RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA<br />

TÍTULO: SENTIDOS LEGITIMADOS E SILENCIADOS SOBRE A INCLUSÃO/EXCLUSÃO NO<br />

CONTEXTO ESCOLAR<br />

AUTOR(ES): DANIELA GIORGENON<br />

RESUMO: Este trabalho orienta<strong>do</strong> pela Profª Drª Lucília Maria Sousa Romão, ancora-se na Análise <strong>de</strong> Discurso (AD) <strong>de</strong><br />

matriz pechetiana, referencial teórico que objetiva compreen<strong>de</strong>r como a língua faz senti<strong>do</strong> em seu entrelaçamento com a<br />

história e com o(s) sujeito(s). Toma a linguagem como objeto não transparente e analisa a relação <strong>do</strong> sujeito com o senti<strong>do</strong>,<br />

caracterizan<strong>do</strong> como uma posição discursiva que, em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> contexto sócio-histórico, faz falar certos senti<strong>do</strong>s e não<br />

outros, movi<strong>do</strong> pelo mecanismo da i<strong>de</strong>ologia que fixa um dizer naturalizan<strong>do</strong> um efeito como evi<strong>de</strong>nte e o apagamento<br />

<strong>de</strong> outras significações. Neste trabalho, que é parte <strong>do</strong> projeto <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> ainda não concluso, intitula<strong>do</strong> “Senti<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

inclusão e exclusão na voz <strong>de</strong> sujeitos escolares”, buscamos escutar e analisar as vozes <strong>do</strong> sujeito-professor a respeito da<br />

inclusão <strong>de</strong> crianças e a<strong>do</strong>lescentes nomea<strong>do</strong>s como “com <strong>de</strong>ficiência mental” no ensino fundamental. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a<br />

teoria da AD, sinalizamos que o senti<strong>do</strong> sobre/<strong>de</strong> inclusão é <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelas posições i<strong>de</strong>ológicas <strong>de</strong>finidas pelas posições<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r/não-po<strong>de</strong>r manifestas no contexto sócio-histórico. Iremos então rastrear o mo<strong>do</strong> como a i<strong>de</strong>ologia assujeita<br />

os sujeitos-escolares em sujeitos <strong>de</strong> seus discursos, observan<strong>do</strong> como eles, afeta<strong>do</strong>s pela posição que ocupam na escola,<br />

nomeiam e assumem posições discursivas sobre a inclusão/exclusão escolar. Buscamos refletir sobre a inclusão torcen<strong>do</strong><br />

os fios discursivos pelo avesso, escutan<strong>do</strong> no dizer os senti<strong>do</strong>s silencia<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: SUJEITO, SENTIDO, INCLUSÃO ESCOLAR<br />

TÍTULO: LIVROS EM NOVOS FORMATOS: NOVOS TEMPOS PARA MÚLTIPLOS LEITORES<br />

AUTOR(ES): DEISE TALLARICO PUPO, CELMA DOS ANJOS DOMINGUES<br />

RESUMO: O objetivo <strong>do</strong> trabalho é apresentar um panorama sobre as recentes discussões acerca <strong>do</strong> Livro Acessível<br />

e sua importância. A evolução das civilizações seria impossível se o conhecimento não fosse registra<strong>do</strong> em<br />

algum suporte. Da Antiguida<strong>de</strong> até o século XXI, os seres humanos <strong>de</strong>scobriram materiais diversos para contar suas<br />

<strong>de</strong>scobertas, inventos, histórias e poemas: papiro, pergaminho, tábuas, até a era <strong>do</strong> papel que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XII, tem<br />

si<strong>do</strong> um alia<strong>do</strong> seguro para a escrita. Avanços na captação e divulgação <strong>de</strong> informações e conhecimentos são firma<strong>do</strong>s<br />

ao longo da história. A década <strong>de</strong> 90 é marcada por movimentos pela inclusão e pela legislação condizente, que<br />

coinci<strong>de</strong>m com os avanços das Tecnologias da Informação e Comunicação, contribuin<strong>do</strong> para o acesso à leitura por<br />

pessoas com <strong>de</strong>ficiência. A Política Nacional <strong>do</strong> Livro, expressa na Lei nº 10.753 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003 propõe às<br />

pessoas com <strong>de</strong>ficiência visual o direito <strong>de</strong> serem consumi<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Livros Acessíveis, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se: livro em sistema<br />

braille; livro em áudio (produzi<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong> voz humana ou sintetizada); livro digital (magnético e ótico, escrito<br />

em código binário, cujos arquivos <strong>de</strong>vem ser compatíveis com leitores <strong>de</strong> tela); livro em caracteres amplia<strong>do</strong>s (para<br />

pessoas com baixa visão, respeitan<strong>do</strong>-se os contrastes, espaçamento entre caracteres, linhas e colunas, qualida<strong>de</strong> da<br />

impressão, numeração das páginas, <strong>de</strong>ntre outros <strong>de</strong>talhes técnicos). O livro em formato Daisy é uma modalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> livro acessível em formato digital que integra recursos <strong>de</strong> leitura visual, sincronizada à narração em áudio, com<br />

navegabilida<strong>de</strong> plena (anotações, marca<strong>do</strong>res e apresentação <strong>de</strong> imagens). Po<strong>de</strong> ainda apresentar o texto na tela <strong>do</strong><br />

computa<strong>do</strong>r em vários estilos para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência visual.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LIVRO ACESSÍVEL, INCLUSÃO, BIBLIOTECA ACESSÍVEL<br />

TÍTULO: O PAPEL DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE LETRAMENTO DA CRIANÇA SURDA<br />

AUTOR(ES): DENISE MARINA RAMOS, ZILDA MARIA GESUELI<br />

RESUMO: Sabe-se que o ambiente familiar é <strong>de</strong> suma importância para o processo <strong>de</strong> aprendizagem da<br />

criança. No caso da criança surda, ressalta-se ainda a influência da qualida<strong>de</strong> da interação família/criança<br />

surda na formação da auto-imagem <strong>do</strong> sur<strong>do</strong> (Silva, 2003), a qual contribui significativamente para o seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento linguístico-cognitivo. No rastro <strong>de</strong> tal discussão, a presente pesquisa tem como objetivo<br />

observar o papel da família na aprendizagem <strong>do</strong> português escrito como segunda língua da criança surda.<br />

O uso da língua <strong>de</strong> sinais como primeira língua é <strong>de</strong> fundamental importância, pois é por meio <strong>de</strong>la que as<br />

crianças buscam ler e interpretar o português escrito. Pelo fato <strong>de</strong> não ouvir, o sur<strong>do</strong> faz uso diferencia<strong>do</strong><br />

da oralida<strong>de</strong>, apoian<strong>do</strong>-se menos e indiretamente na relação escrita/oralida<strong>de</strong>, daí consi<strong>de</strong>rarmos também o<br />

aspecto visual da escrita como um fator relevante para o processo <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> português. A imagem <strong>de</strong>ve<br />

ser consi<strong>de</strong>rada como um fator constitutivo no processo <strong>de</strong> letramento <strong>de</strong> alunos sur<strong>do</strong>s. Para a realização<br />

da pesquisa, estaremos atuan<strong>do</strong> com um grupo <strong>de</strong> crianças surdas na faixa etária <strong>de</strong> 6 a 8 anos, filhos <strong>de</strong> pais<br />

ouvintes, inseri<strong>do</strong>s na re<strong>de</strong> regular <strong>de</strong> ensino e em processo <strong>de</strong> aquisição da escrita. No contato com mães<br />

em interação com seus filhos sur<strong>do</strong>s, observamos que as crianças cuja família assume a língua <strong>de</strong> sinais como<br />

primeira língua e enten<strong>de</strong> a escrita <strong>do</strong> português como o aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma segunda língua, propician<strong>do</strong><br />

maior contato com material escrito e partin<strong>do</strong> <strong>de</strong> um contexto significativo, apresentam melhor <strong>de</strong>sempenho<br />

na produção escrita.<br />

PALAVRAS-CHAVE: SURDEZ, LETRAMENTO, FAMÍLIA<br />

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