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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação, Políticas Públicas e Pessoas com Deficiência<br />

<strong>de</strong> Atendimento Especializa<strong>do</strong> e Escolas Municipais <strong>de</strong> Educação Especial. As ações da Gerência <strong>de</strong> Apoio à Inclusão objetivam<br />

assegurar o acesso e a permanência <strong>de</strong> estudantes com <strong>de</strong>ficiência, transtornos globais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e altas<br />

habilida<strong>de</strong>s/ super<strong>do</strong>tação, <strong>de</strong> diferentes faixas etárias, em turmas da Educação Infantil e Ensino Fundamental, visan<strong>do</strong> o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seu potencial, através <strong>do</strong> atendimento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> às suas necessida<strong>de</strong>s. A Gerência <strong>do</strong> SITES tem por<br />

finalida<strong>de</strong> transportar os estudantes com <strong>de</strong>ficiência às Escolas Especiais. Esta comunicação <strong>de</strong>seja compartilhar a experiência<br />

<strong>do</strong> trabalho que vem sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ria <strong>de</strong> Atendimento às Necessida<strong>de</strong>s Especiais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO ESPECIAL, EDUCAÇÃO INCLUSIVA, REDE MUNICIPAL DE CURITIBA<br />

TÍTULO: A DANÇA COMO LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO DE SURDOS<br />

AUTOR(ES): ANDREZA FERNANDA DE OLIVEIRA<br />

RESUMO: Estudar a educação <strong>de</strong> sur<strong>do</strong>s nos reporta não só a questões referentes aos seus limites e possibilida<strong>de</strong>s,<br />

como também aos preconceitos existentes nas atitu<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> para com eles. A inclusão <strong>do</strong> aluno com sur<strong>de</strong>z <strong>de</strong>ve<br />

acontecer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a educação infantil até a educação superior, garantin<strong>do</strong>-lhe utilizar os recursos <strong>de</strong> que necessita para superar<br />

as barreiras no processo educacional e usufruir seus direitos escolares, exercen<strong>do</strong> sua cidadania. A Língua <strong>de</strong> Sinais é,<br />

certamente, o principal meio <strong>de</strong> comunicação entre as pessoas com sur<strong>de</strong>z e a dança facilita a comunicação entre sur<strong>do</strong>s<br />

e ouvintes. Esse trabalho tem como finalida<strong>de</strong> mostrar que a dança po<strong>de</strong> auxiliar no processo <strong>de</strong> educação inclusiva <strong>de</strong><br />

sur<strong>do</strong>s, trazen<strong>do</strong> benefícios psicomotores e na sua vida social. Os sur<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m sentir os sons das músicas através <strong>de</strong><br />

vibrações das ondas sonoras no corpo e no chão: percebem os ritmos e as pausas e captam rapidamente os movimentos<br />

da coreografia observan<strong>do</strong> o professor. Eles necessitam <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s para ampliar seus saberes, pois em sua maioria,<br />

enfrentam graves problemas <strong>de</strong> exclusão social e na aprendizagem escolar. O linguista Steven Pinker diz que “A linguagem<br />

é uma janela para a natureza humana, que expõe características profundas e universais <strong>de</strong> nossos pensamentos e sentimentos”,<br />

e é isso que a dança proporciona aos sur<strong>do</strong>s: faz com que a comunicação seja mais efetiva e permite ao sur<strong>do</strong> não<br />

apenas ver, mas transver o mun<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DANÇA, SURDEZ, LINGUAGEM<br />

TÍTULO: A RESSIGNIFICAÇÃO DA LIBRAS APÓS O DECRETO FEDERAL 5626/05<br />

AUTOR(ES): ANIZIA COSTA ZYCH<br />

RESUMO: Este trabalho é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> vivências, experiências e investigações relacionadas ao fator linguístico da comunida<strong>de</strong><br />

surda <strong>de</strong> Irati, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a importância da comunicação, na estruturação da cidadania. A língua <strong>de</strong> sinais constituise<br />

em significativa marca da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e cultura surda, sen<strong>do</strong> na contemporaneida<strong>de</strong>, o fator <strong>de</strong>cisivo da relação <strong>do</strong> sur<strong>do</strong><br />

com o saber sistematiza<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> reconhecidas suas especificida<strong>de</strong>s além da escola. Como uma das mais importantes<br />

ferramentas <strong>de</strong> interação com o contexto sócio-cultural, o Decreto, enquanto organiza as novas bases <strong>de</strong> interação, liberta<br />

os sur<strong>do</strong>s das amarras da estigmatização que até então esteve renega<strong>do</strong>. Ressignifican<strong>do</strong> a interativida<strong>de</strong> histórico-sóciocultural<br />

e linguística da comunida<strong>de</strong> surda, situan<strong>do</strong>-a no universo da intercomunicação. Portanto, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> aprofundar<br />

reflexõe referentes às transformações sociais que serão evi<strong>de</strong>nciadas na organização política-social e educacional <strong>do</strong>s<br />

sur<strong>do</strong>s, busca-se realizar o aprofundamento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s. No enfrentamento <strong>do</strong> <strong>de</strong>safio <strong>do</strong> discurso da escola inclusiva, <strong>de</strong><br />

acolher a to<strong>do</strong>s, o Decreto ousa investir na erradicação da exclusão <strong>de</strong>ste aluna<strong>do</strong>. Assim sen<strong>do</strong>, por meio <strong>de</strong>ste <strong>do</strong>cumento,<br />

a Língua <strong>Brasil</strong>eira <strong>de</strong> Sinais impõe-se como auspicioso instrumento <strong>de</strong> superação das adversida<strong>de</strong>s linguísticas das pessoas<br />

surdas. Através <strong>do</strong> reconhecimento e respeito pela sua utilização no contexto escolar e segmentos adjacentes, certamente a<br />

população usuária <strong>de</strong>sta linguagem estará resgatan<strong>do</strong> sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> sócio-cultural.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LIBRAS, DECRETO 5626/05, INTERCOMUNICAÇÃO<br />

TÍTULO: REPRESENTAÇõES DE PEDAGOGOS DOCENTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL SOBRE A<br />

POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO DE CASO NA APAE DE TRÊS LAGOAS, MATO<br />

GROSSO DO SUL.<br />

AUTOR(ES): BIANCA FERREIRA<br />

RESUMO: Com a afirmação da formação para a <strong>do</strong>cência nos Cursos <strong>de</strong> Pedagogia após a instituição das Diretrizes Curriculares<br />

Nacionais para o referi<strong>do</strong> curso, temos refleti<strong>do</strong> sobre tal formação junto a linha <strong>de</strong> pesquisa História da formação<br />

e <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento profissional <strong>do</strong> pedagogo, no interior <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Pesquisas em Filosofia, História e<br />

Educação (GEPEFHE). Como <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento das atvida<strong>de</strong>s da referida linha <strong>de</strong> pesquisa elegi as representações <strong>de</strong> pedagogos<br />

<strong>do</strong>centes das escolas especiais sobre a política <strong>de</strong> inclusão, pois afinal o que pensam a respeito da mesma? Como os<br />

pedagogos <strong>do</strong>centes em educação especial compreen<strong>de</strong>m a política <strong>de</strong> educação inclusiva emanada da política educacional<br />

brasileira. Sen<strong>do</strong> assim, o estu<strong>do</strong> tem como principal objetivo coletar e analisar as representações <strong>do</strong>s pedagogos <strong>do</strong>centes<br />

<strong>de</strong> escolas especiais sobre a educação inclusiva. Proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à revisão bibliográfica sobre o tema, parece-nos que as vozes<br />

<strong>do</strong>s pedagogos <strong>do</strong>centes que atuam em educação especial não se fizeram ouvir, fato que justifica tal pesquisa em um<br />

cenário em que as APAES configuram um movimento <strong>de</strong> resistência à educação inclusiva <strong>de</strong> PNES em escolas regulares.<br />

Posto isto, logo se preten<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r, na conclusão <strong>de</strong>sta pesquisa às seguintes indagações: quais as visões <strong>do</strong>s pedagogos<br />

<strong>do</strong>centes que atuam na APAE <strong>de</strong> Três Lagoas sobre a política <strong>de</strong> educação inclusiva? Como concebem a inclusão <strong>de</strong><br />

estudantes porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s educativas especiais em escolas regulares? Que conhecimentos este pedagogos tem<br />

sobre o <strong>de</strong>lineamento legal da política <strong>de</strong> educação inclusiva? E, enfim, como se posicionam sobre tal política, posto que<br />

atuam em escolas que po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>finidas como exclusivas, tanto no senti<strong>do</strong> da exclusivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> atendimento especial,<br />

quanto no senti<strong>do</strong> da exclusão <strong>de</strong>stas crianças e a<strong>do</strong>lescentes das escolas regulares.<br />

PALAVRAS-CHAVE: REPRESENTAÇõES SOCIAIS, PEDAGOGOS, EDUCAÇÃO INCLUSIVA<br />

TÍTULO: PROCESSOS DE REFERENCIAÇÃO EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)<br />

AUTOR(ES): CHRISTIANA LOURENÇO LEAL<br />

RESUMO: Muitas são as discussões acerca <strong>de</strong> como ensinar Português para alunos com <strong>de</strong>ficiência auditiva. Primeiramente,<br />

<strong>de</strong>ve-se levar em conta que os sur<strong>do</strong>s fazem parte <strong>de</strong> uma comunida<strong>de</strong> linguística própria e que é através <strong>de</strong> sua língua que eles<br />

estruturam seus pensamentos. Assim, não é possível ensinar qualquer “segunda língua” para estes alunos sem consi<strong>de</strong>rar sua<br />

“primeira língua”, mesmo saben<strong>do</strong> que eles são uma minoria linguística inserida em um país que ainda engatinha em relação à<br />

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