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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

que significa ser um agente individual e socialmente constituí<strong>do</strong>. Quanto aos usos sociais da leitura e da escrita, os educan<strong>do</strong>s<br />

afirmam que para eles a aquisição <strong>de</strong>ssas competências vai possibilitar: conseguir um emprego; sua autonomia; ler e escrever<br />

na vida real; suprir as necessida<strong>de</strong>s cotidianas; auxiliar os filhos; <strong>de</strong>cifrar as tarefas rotineiras; escrever o nome.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO,, LEITURA E ESCRITA, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 20<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 11<br />

TÍTULO: ADOLESCENTES ENTRE A ADULTIZAÇÃO E A INFANTILIZAÇÃO: UMA LEITURA<br />

SOBRE AS RELAÇõES DE AUTORIDADE NO ÂMBITO FAMILIAR<br />

AUTOR(ES): MARINA JUTKOSKI, LEILA MARIA FERREIRA SALLES<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> tem por interesse caracterizar as práticas e os discursos que envolvem a a<strong>do</strong>lescência, especificamente<br />

no que se refere ao processo <strong>de</strong> adultização e infantilização <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes na socieda<strong>de</strong> atual. Para tanto, esse<br />

estu<strong>do</strong> tem por objetivo investigar as formas <strong>de</strong> imposição <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> na família <strong>de</strong> a<strong>do</strong>lescentes e os possíveis reflexos<br />

<strong>de</strong>ssas relações na educação escolar. A família é culpabilizada por permitir que o a<strong>do</strong>lescente faça o que quer, não impor<br />

limites, ou seja, não existe autorida<strong>de</strong>. Assim, a família passa a ser consi<strong>de</strong>rada culpada pelas manifestações <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s<br />

violentas na escola por parte <strong>do</strong>s jovens. O pressuposto <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> é que as relações familiares estão se modifican<strong>do</strong>, o<br />

que tem implicações na forma como a autorida<strong>de</strong> é imposta no âmbito familiar. Para tanto foram feitas entrevistas semiestruturadas<br />

com a<strong>do</strong>lescentes mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> periferia, matricula<strong>do</strong>s em uma sala <strong>de</strong> sétima série <strong>do</strong> ensino fundamental<br />

e uma sala <strong>de</strong> educação <strong>de</strong> jovens e adultos que correspondia a segunda série <strong>do</strong> ensino médio. Buscamos a partir das<br />

entrevistas caracterizar as leituras <strong>do</strong>s alunos entrevista<strong>do</strong>s sobre as formas <strong>de</strong> imposição <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> paternas no cotidiano<br />

<strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes e as concepções <strong>de</strong> a<strong>do</strong>lescência e autorida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s relacionan<strong>do</strong>-as aos processos <strong>de</strong><br />

adultização e/ou infantilização <strong>do</strong>s a<strong>do</strong>lescentes na socieda<strong>de</strong> atual.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FAMILIA, ADOLESCENTE, AUTORIDADE<br />

TÍTULO: AMBIENTE DE TRABALHO E LEITURA DE JOVENS E ADULTOS DO ENSINO MÉDIO<br />

AUTOR(ES): MARLENE MARIOTTO GASPAR<br />

RESUMO: O presente trabalho posiciona-se entre os trabalhos que focalizam a leitura como uma prática individual que<br />

reflete os efeitos sócio-culturais <strong>do</strong>s ambientes que possibilitam e fundam as experiências contínuas <strong>de</strong> letramento <strong>do</strong> indivíduo,<br />

isto é, <strong>de</strong>le como leitor. Distintas ações e programas da iniciativa privada vêm contribuin<strong>do</strong> para possibilitar o acesso<br />

e fomentarem práticas <strong>de</strong> leitura entre jovens e adultos. O objetivo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, <strong>de</strong> cunho qualitativo, foi o <strong>de</strong> investigar essas<br />

práticas e as funções que atribuídas à leitura por jovens e adultos inseri<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho, estudantes e/ou concluintes<br />

da Educação Básica. Os participantes (N=37) trabalhavam em três empresas <strong>de</strong> transformação <strong>de</strong> um município<br />

<strong>de</strong> porte médio <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, que propiciavam condições distintas para seus colabora<strong>do</strong>res: uma oferecia escolarização<br />

em serviço e <strong>de</strong>senvolve um projeto <strong>de</strong> leitura, outra buscava incentivar a leitura, por meio <strong>de</strong> uma biblioteca e a<br />

terceira não oportunizava a escolarização, nem <strong>de</strong>senvolvia qualquer projeto para incentivar a leitura. A coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s foi<br />

realizada nos respectivos ambientes <strong>de</strong> trabalho, sen<strong>do</strong> usa<strong>do</strong>s três instrumentos: um questionário para análise <strong>do</strong> perfil <strong>do</strong>s<br />

participantes, uma ficha <strong>de</strong> empréstimo <strong>de</strong> livros, elaborada para levantar o tipo <strong>de</strong> livro e uso estendi<strong>do</strong> ou não a familiares,<br />

e uma escala para levantamento das funções <strong>de</strong> leitura. A partir da análise das informações obtidas, pu<strong>de</strong>mos perceber que<br />

a frequência <strong>de</strong> leituras <strong>de</strong>sses trabalha<strong>do</strong>res e as funções que atribuem à leitura são pre<strong>do</strong>minantemente as relacionadas<br />

à aprendizagem, utilida<strong>de</strong> e moralida<strong>de</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s apontam para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um maior empenho <strong>do</strong>s agentes<br />

forma<strong>do</strong>res, da escola e da biblioteca, para que se atinjam as metas <strong>do</strong>s programas propostos a cada um.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TRABALHADORES, LEITURA, FUNÇõES DE<br />

LEITURA<br />

TÍTULO: OBSERVAÇõES, NARRATIVAS E OUTRAS LEITURAS. UMA EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA<br />

EM EJA<br />

AUTOR(ES): MÁRIO SÉRGIO TEIXEIRA DE OLIVEIRA<br />

RESUMO: Essa comunicação enten<strong>de</strong> a escola como local <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> cultura. Está baseada na pesquisa, <strong>de</strong> feição etnográfica,<br />

intitulada “A diáspora nor<strong>de</strong>stina e a escola: entre dispersão e o encontro”, que investigou o cotidiano da Escola<br />

Asa Branca, escola pública <strong>de</strong> ensino supletivo, da re<strong>de</strong> estadual <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Tenciona <strong>de</strong>stacar o protagonismo <strong>do</strong>s/<br />

as alunos/as na construção <strong>de</strong>ssa cultura escolar. Com esse intuito, enfatiza as formas <strong>de</strong> organização discente e a criação<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conhecimento nesse espaço/tempo. Procura, ainda, estabelecer relação entre esse cotidiano escolar e outros<br />

espaços/tempo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> os/as alunos/as, sujeitos da pesquisa, trazem outros conhecimentos e valores, as narrativas <strong>de</strong><br />

suas estórias <strong>de</strong> vida e a emergência <strong>de</strong> leituras singulares acerca <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> escolarização; re-significan<strong>do</strong> os senti<strong>do</strong>s<br />

da educação. A observação etnográfica permitiu anotar as táticas <strong>do</strong>s praticantes, nas quais os discentes produziram suas<br />

reflexões e estabeleceram seus próprios itinerários <strong>de</strong> aprendizagem, em meio às tensões entre os “saberes e fazeres” da<br />

escola. Observei, também, como os sujeitos da pesquisa articulavam suas experiências e valores, propósitos e interesses<br />

diversos, produzin<strong>do</strong> suas próprias análises, muitas vezes em textos não escritos, mas que circulam no encontro contingente<br />

<strong>do</strong> cotidiano escolar. Na Escola Asa Branca, embora não por “<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> ofício”, os discentes também apresentaram observações<br />

<strong>do</strong> seu cotidiano escolar; produziram suas próprias interpretações e narrativas sobre os senti<strong>do</strong>s da educação; e não<br />

enfrentaram o “texto” escolar como leitores ingênuos, mas como sujeitos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EJA, CULTURA ESCOLAR, CULTURA DISCENTE<br />

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