28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

patórios para a EJA é necessário que se consi<strong>de</strong>re os campos da utopia, da ética e da ação pedagógica, além <strong>de</strong> conciliar os<br />

tempos da política, <strong>do</strong>s governos e da ação pedagógica. Embora a escola seja um espaço privilegia<strong>do</strong> para a elaboração <strong>do</strong><br />

currículo, este não po<strong>de</strong> estar <strong>de</strong>sarticula<strong>do</strong> <strong>de</strong> outros espaços educativos e <strong>de</strong> outros setores sociais, on<strong>de</strong> jovens e adultos<br />

vivem sua experiência cotidiana intimamente ligada ao mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho e da cultura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, CURRÍCULOS EMANCIPATÓRIOS, POLÍTICAS<br />

PÚBLICAS<br />

TÍTULO: A PERCEPÇÃO DO RACISMO SOB OLHAR DE MULHERES PRETAS, JOVENS E ADULTAS,<br />

QUE FREQÜENTAM A SALA DO PEJA-PROEX NA CIDADE PRESIDENTE PRUDENTE<br />

AUTOR(ES): LUCIANA DOS SANTOS SILVA<br />

RESUMO: Trabalhar a questão racial não é uma tarefa fácil. Quan<strong>do</strong> atentamos para o caso especifico das mulheres pretas,<br />

verificamos uma dramática situação <strong>de</strong> conflitos. Segun<strong>do</strong> pesquisas, a mulher preta tem si<strong>do</strong>, ao longo da história, a maior vitima<br />

da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> racial. Acreditamos que a educação seja um importante atributo para avaliar a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>. A proposta <strong>de</strong>ssa<br />

pesquisa é discutir a questão racial em um ambiente on<strong>de</strong> essa temática, talvez, esteja presente nas formas <strong>de</strong> relações existente: as<br />

salas <strong>de</strong> aula. Queremos i<strong>de</strong>ntificar como se dá à percepção <strong>do</strong> racismo sob olhar <strong>de</strong> mulheres pretas, jovens e adultas, em duas<br />

situações diferentes: com jovens pretas que estão cursan<strong>do</strong> o Ensino Fundamental em uma série que condiz com a sua ida<strong>de</strong><br />

e mulheres pretas, jovens e adultas que estão cursan<strong>do</strong> o Ensino Fundamental através <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> jovens e<br />

adultos. Ambas as salas situadas no bairro <strong>do</strong> Parque Cedral, periferia da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte. Preten<strong>de</strong>mos analisar<br />

quais são os tipos <strong>de</strong> manifestações racistas levantadas pelos respectivos grupos e que tipo <strong>de</strong> consequências essas manifestações<br />

trazem o <strong>de</strong>senvolvimento escolar <strong>de</strong>ssas mulheres. Optamos por <strong>de</strong>senvolver essa pesquisa com mulheres, por acreditarmos que<br />

a forma como se dá o racismo é diferente entre homens e mulheres. Escolhemos para essa pesquisa uma abordagem qualitativa<br />

etnográfica por enten<strong>de</strong>rmos que está abordagem nos proporciona uma maior flexibilida<strong>de</strong> e aproximação com os sujeitos<br />

pesquisa<strong>do</strong>s. Definida as turmas, iniciaremos encontros com espaços para discussão. Faremos observações <strong>de</strong>ntro e fora da sala<br />

<strong>de</strong> aula, e analisaremos <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, levantan<strong>do</strong> as categorias <strong>de</strong> percepção <strong>do</strong> racismo encontradas na pesquisa. Acreditamos que<br />

nossa pesquisa po<strong>de</strong>rá contribuir para que educa<strong>do</strong>res e educa<strong>do</strong>ras possam enten<strong>de</strong>r que os conflitos raciais existentes na nossa<br />

socieda<strong>de</strong>, esta estreitamente relacionada com a aprendizagem e a evasão escolar das mulheres pretas, jovens e adultas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, RACISMO, GENERO<br />

TÍTULO: EJA E A MEMÓRIA ESCOLAR DO IDOSO ASILADO.<br />

AUTOR(ES): LUCIMARA APARECIDA DE AZEVEDO<br />

RESUMO: Esta comunicação compartilha os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s em um Projeto <strong>de</strong> Extensão Universitária da Pontifícia<br />

Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Minas Gerais, campus Poços <strong>de</strong> Caldas, através da pesquisa <strong>de</strong>nominada “Memória Escolar <strong>do</strong><br />

I<strong>do</strong>so Asila<strong>do</strong>”. Este interesse surgiu a partir da meto<strong>do</strong>logia da história oral aplicada a este público a fim <strong>de</strong> tornar o<br />

processo <strong>de</strong> aprendizagem significativo. Fundamentada em Alberti (1990) <strong>de</strong>staca que o trabalho com a história oral traz<br />

vantagens inestimáveis para as comunida<strong>de</strong>s sobre as quais se <strong>de</strong>bruçam, assim como para os indivíduos que participam<br />

<strong>de</strong>ste processo <strong>de</strong> reconstrução sócio-histórica. Contar experiências escolares permite refletir e ressignificar a própria vida.<br />

Para os i<strong>do</strong>sos resgatar histórias <strong>de</strong> fracasso e exclusão social configura-se como uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> superação <strong>do</strong> silenciamento.<br />

Através <strong>do</strong>s registros constata-se a presença <strong>de</strong> punições, <strong>de</strong> práticas opressoras e disciplina<strong>do</strong>ras subjetivadas<br />

no discurso <strong>de</strong>stes sujeitos. Bossi (1994) afirma que ao rememorar a carga <strong>de</strong> significação é muito maior <strong>do</strong> que a vivida<br />

no tempo da ação. Através <strong>de</strong>stes pressupostos po<strong>de</strong>mos analisar que ao relatar suas memórias, os i<strong>do</strong>sos conseguem<br />

estabelecer outras relações com a experiência vivenciada no passa<strong>do</strong> e significá-las <strong>de</strong> forma mais intensa. Neste senti<strong>do</strong> a<br />

contribuição <strong>de</strong>ste trabalho encontra-se na ampliação das intervenções meto<strong>do</strong>lógicas e pedagógicas <strong>de</strong>stinadas a EJA que<br />

<strong>de</strong>ve se fundamentar na oralida<strong>de</strong> como instrumento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e emancipação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EJA, HISTÓRIA ORAL, RESSIGNIFICAÇÃO<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 17<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 15<br />

TÍTULO: TRAJETÓRIAS ESCOLARES FEMININAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

AUTOR(ES): LUDIMILA CORRÊA BASTOS<br />

RESUMO: Alguns estu<strong>do</strong>s recentes vêm <strong>de</strong>screven<strong>do</strong> as condições <strong>de</strong>siguais a que se submetem educandas e educan<strong>do</strong>s<br />

da Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos em seu retorno e permanência <strong>de</strong>ntro da escola. No bojo <strong>de</strong>ssa constatação, vemos<br />

que muitas vezes as relações <strong>de</strong> gênero elas mesmas se constituem socialmente obstáculos e merecem ser melhor conhecidas.<br />

Esta pesquisa foi <strong>de</strong>senvolvida no Projeto <strong>de</strong> Ensino Médio <strong>de</strong> Jovens e Adultos (PEMJA), parte <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong><br />

Educação Básica <strong>de</strong> Jovens e Adultos da UFMG, que possui um público majoritariamente <strong>de</strong> mulheres. Foi realiza<strong>do</strong> um<br />

levantamento <strong>do</strong> perfil da mulher aluna da EJA no PEMJA, buscan<strong>do</strong> conhecer quais as razões que as incentivam a voltar<br />

a estudar, quais são as suas expectativas e objetivos com relação à escola, as dificulda<strong>de</strong>s que enfrentam para se manterem<br />

matriculadas e frequentes em curso <strong>de</strong> EJA. Para a coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s entrevistas semi-estruturadas e questionários padroniza<strong>do</strong>s<br />

foram utiliza<strong>do</strong>s. A investigação, feita à luz da literatura sobre gênero e educação, constata que elas possuem um perfil<br />

diversifica<strong>do</strong>, entretanto com características marcantes, como o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> nos estu<strong>do</strong>s apesar das dificulda<strong>de</strong>s<br />

comuns enfrentadas, como a falta <strong>de</strong> apoio das famílias, poucos recursos financeiros e problemas em conciliar os estu<strong>do</strong>s<br />

com o trabalho. Com a análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s é possível refletir sobre as práticas pedagógicas a<strong>do</strong>tadas, a<strong>de</strong>quan<strong>do</strong>-as<br />

melhor à realida<strong>de</strong> e aos interesses <strong>de</strong> suas alunas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EJA, ESCOLARIZAÇÃO DA MULHER, TRAJETÓRIAS ESCOLARES<br />

68

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!