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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

pedagógica e aquisição da língua escrita, notou-se que os mesmos não são suficientes para <strong>de</strong>sanimar e <strong>de</strong>sarticular<br />

alfabetizan<strong>do</strong>s e alfabetiza<strong>do</strong>res no mais ári<strong>do</strong> local. Os resulta<strong>do</strong>s da experiência apontam que, contradizen<strong>do</strong> a tu<strong>do</strong><br />

e a to<strong>do</strong>s, alfabetizan<strong>do</strong>s e alfabetiza<strong>do</strong>res não só chegam ao final da jornada, muitas vezes não alcançan<strong>do</strong> a meta <strong>de</strong><br />

alfabetizar o grupo, como sentem a necessida<strong>de</strong> e importância <strong>de</strong> vivê-la e ressignificá-la continuamente, fortaleci<strong>do</strong>s<br />

pela afetivida<strong>de</strong>, solidarieda<strong>de</strong> e compromisso político.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, COTIDIANO EM CLASSES DE EJA, NARRATIVAS<br />

PESSOAIS<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 16<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 15<br />

TÍTULO: IMPLICAÇõES DA ESCRITA E A DOCUMENTAÇÃO DA VIDA DE PESSOAS QUE NÃO<br />

ESCREVEM<br />

AUTOR(ES): LEONOR CARDOSO ROSA<br />

RESUMO: Este trabalho visa contribuir com a análise das implicações cotidianas da escrita, das manifestações <strong>do</strong> escrito<br />

como prática social. Salienta a importância <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> e recuperação das escritas ordinárias e das pessoas comuns, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>cumentos que retratam parte da trajetória <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>stas pessoas. Ainda que sejam <strong>do</strong>cumentos pessoais, o<br />

material analisa<strong>do</strong> não é produzi<strong>do</strong> pelas pessoas em questão, mas representa parte da vida cotidiana <strong>de</strong> pessoas comuns,<br />

<strong>de</strong> origem popular, e seus familiares. Trabalhos vêm sen<strong>do</strong> apresenta<strong>do</strong>s com o objetivo da viabilização da expressão <strong>de</strong><br />

diversas vozes, na construção da história, incluin<strong>do</strong> memórias <strong>de</strong> grupos e indivíduos diversifica<strong>do</strong>s. Sen<strong>do</strong> assim a análise<br />

e o arquivamento <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> pessoas comuns, não privilegiadas, po<strong>de</strong>m levar ao reconhecimento <strong>de</strong> mais vozes,<br />

mais fontes, na percepção da realida<strong>de</strong>, uma vez que, em nosso cotidiano, to<strong>do</strong>s somos marca<strong>do</strong>s por papéis, escritas privadas<br />

e públicas. Ao analisarmos as implicações da escrita na vida cotidiana, percebemos que da mesma forma que controla<br />

existências, amplia possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atuação, <strong>de</strong> inclusão, através <strong>de</strong> seu <strong>do</strong>mínio. A escrita, enquanto prática social, está<br />

<strong>de</strong>terminada historicamente, envolven<strong>do</strong> a vida <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s aqueles que fazem parte <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s que utilizam o código escrito.<br />

Esperamos contribuir com a percepção <strong>de</strong> que <strong>de</strong>vemos lutar, por um la<strong>do</strong>, pela ampliação <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre a escrita<br />

e seus efeitos sobre a vida <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong> nós, <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s nós, verifican<strong>do</strong> sua influência na vida cotidiana da humanida<strong>de</strong> e,<br />

por outro, pela superação <strong>de</strong> condições mundiais <strong>de</strong> exclusão, que ainda limitam o acesso <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte da população ao<br />

processo <strong>de</strong> leitura e escrita: leitura e escrita <strong>de</strong> textos, leitura e escrita <strong>de</strong> vidas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESCRITA, MEMÓRIA, INCLUSÃO<br />

TÍTULO: PEDAGOGIA POR PROJETOS “PROJETO MUNDO“ EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

- ESPECIAIS<br />

AUTOR(ES): LIBIA SARA ROCHA GARCIA DA SILVA, MARIA DO CARMO JÜRGENSEN LENCIONI<br />

RESUMO: A pedagogia por projeto dá senti<strong>do</strong> às ativida<strong>de</strong>s que ganham significa<strong>do</strong> para os alunos, já que respon<strong>de</strong>m<br />

as suas necessida<strong>de</strong>s e são planejadas por eles, ajuda os alunos a organizar o seu trabalho escolar, a hierarquizar as tarefas,<br />

a <strong>de</strong>finir as ativida<strong>de</strong>s, a fazer combinações e acor<strong>do</strong>s, executa-los e buscar informações, permite também que tomem<br />

<strong>de</strong>cisões e assumam com responsabilida<strong>de</strong> vivenciem e a avaliaem. Propocina um trabalho cooperativo, fortalecen<strong>do</strong> a<br />

socialização e a auto-estima, abre a escola a família e comunida<strong>de</strong> a partir <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicações e ações segun<strong>do</strong><br />

Jolibert 2006. Este projeto trouxe a produção da escrita como objeto <strong>de</strong> utilização em situações reais com o objetivo <strong>de</strong><br />

melhorar significativamente a qualida<strong>de</strong> e a equida<strong>de</strong> da aprendizagem da leitura e da escrita <strong>de</strong> alunos com <strong>de</strong>ficiência<br />

intelectual na ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 15 a 20 anos, alunos <strong>do</strong> EJA (Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos). O projeto também contribuiu para<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento da autoconfiança, socialização, organização e pesquisa, cooperan<strong>do</strong> também para sua evolução social.<br />

Assim, um projeto educativo, cujo objetivo é formar alunos leitores e produtores <strong>de</strong> textos, não tem apenas a importância<br />

pedagógica, mas um profun<strong>do</strong> senti<strong>do</strong> ético, uma vez que, em seu <strong>do</strong>mínio da língua, na sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se expressar,<br />

enten<strong>de</strong>r e contribuir para o enriquecimento social, o aluno está amplian<strong>do</strong> o seu horizonte pessoal. Ten<strong>do</strong> a leitura e a<br />

escrita como um instrumento liberta<strong>do</strong>r. Estabelecimento on<strong>de</strong> foi aplica<strong>do</strong> o projeto: <strong>Associação</strong> <strong>de</strong> Pais e Amigos <strong>do</strong>s<br />

Excepcionais <strong>de</strong> Limeira – APAE.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS, PROJETOS, LEITURA E ESCRITA<br />

TÍTULO: CURRÍCULOS EMANCIPATÓRIOS PARA A EJA NA PERSPECTIVA DAS POLÍTICAS<br />

PÚBLICAS: RESISTÊNCIAS E ESPERANÇAS<br />

AUTOR(ES): LOURDES DE FATIMA PASCHOALETTO POSSANI<br />

RESUMO: Este texto trata sobre a construção <strong>de</strong> currículos emancipatórios para a Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos (EJA)<br />

na perspectiva <strong>de</strong> políticas públicas. Fala das resistências e esperanças <strong>do</strong>s sujeitos envolvi<strong>do</strong>s num processo <strong>de</strong> reorientação<br />

curricular e tem como ponto <strong>de</strong> partida a experiência <strong>de</strong> Reorientação Curricular da EJA ocorrida na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,<br />

<strong>de</strong> 2001 a 2004, apresentada a partir das narrativas <strong>do</strong>s gestores educacionais envolvi<strong>do</strong>s na formulação e execução <strong>de</strong><br />

políticas públicas para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo naquele perío<strong>do</strong>. As vozes <strong>do</strong>s gestores são carregadas <strong>de</strong> esperança, trazen<strong>do</strong><br />

um olhar que anuncia as possibilida<strong>de</strong>s e os limites <strong>do</strong> sistema público municipal na construção <strong>de</strong> novos currículos para<br />

uma cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> tamanho e com a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma megalópole. O movimento <strong>de</strong> reorientação curricular da EJA teve<br />

como premissa a existência da exclusão social, inclusive escolar, e a crença <strong>de</strong> que a Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos, na visão<br />

da pedagogia freireana, tem importante papel na transformação social, especialmente se consi<strong>de</strong>rarmos a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

construção <strong>de</strong> currículos que visam à emancipação das pessoas. Foi possível concluir que para se forjar currículos emanci-<br />

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