28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Sessão Mista<br />

autores, o momento da leitura, a ocorrência da leitura na infância (quan<strong>do</strong> esta existia) e a relação da leitura com a escrita.<br />

Como aporte teórico para essa discussão elegemos autores da História Cultural, como Roger Chartier e Michel De Certeau<br />

que, em seus estu<strong>do</strong>s focalizam a leitura e a escrita como práticas culturais disseminadas entre sujeitos da socieda<strong>de</strong>. Trazer<br />

algumas questões para a discussão sobre as práticas <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> mulheres que estão em salas <strong>de</strong> EJA po<strong>de</strong> contribuir para<br />

a história da leitura <strong>de</strong> pessoas adultas que foram excluídas <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> escolarização regular.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS DE LEITURA, MULHERES, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

TÍTULO: UM OLHAR SOBRE AS PRÁTICAS DE LEITURA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

EM 5ª E 8ª SÉRIES<br />

EIXO TEMÁTICO: PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO<br />

AUTOR(ES): VERA LUCIA MAZUR BENASSI<br />

RESUMO: O presente texto tem por objetivo apresentar uma discussão sobre as práticas <strong>de</strong> leitura nas aulas <strong>de</strong> Língua<br />

Portuguesa, <strong>de</strong>senvolvida em 5ª e 8ª séries em três escolas <strong>de</strong> re<strong>de</strong> pública <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Ponta Grossa - Paraná. Os<br />

da<strong>do</strong>s foram coleta<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> observação da escola e das aulas <strong>de</strong> Língua Portuguesa, aplicação <strong>de</strong> questionários<br />

aos responsáveis pelas bibliotecas, pedagogos, professores e alunos das classes observadas. Essa meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s está <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a abordagem das pesquisas qualitativas <strong>do</strong> tipo etnográfica. As discussões teóricas estão assentadas<br />

em autores que discutem a leitura e as práticas <strong>de</strong> leitura: Foucambert (1994), Solé (1998) e Silva (2005). A análise <strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s evi<strong>de</strong>nciou: a) que os professores não planejam suas aulas, disso <strong>de</strong>corre uma prática <strong>do</strong>cente fragmentada, repetitiva<br />

que não estimula a participação <strong>do</strong>s alunos nas aulas; b) o livro didático é o material mais utiliza<strong>do</strong> pelos professores para<br />

trabalhar a leitura em sala <strong>de</strong> aula; c) nas escolas há um discurso institucionaliza<strong>do</strong> que culpa a mídia e a instituição familiar<br />

pelo <strong>de</strong>sinteresse <strong>do</strong>s alunos pela leitura; d) os profissionais responsáveis por mediarem a leitura nas escolas - bibliotecários,<br />

pedagogos e professores - afirmaram que são leitores, porém eventuais; e) tanto os professores quanto os alunos reconhecem<br />

que a leitura é importante para a vida das pessoas e têm noção <strong>do</strong> papel da escola na formação <strong>do</strong>s leitores.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PRÁTICAS DE LEITURA, MEDIADORES DE LEITURA<br />

TÍTULO: O TRANSVERTER DO TEMPO EM CARTAS DE ADRIANA E ALEXANDRA: UMA HISTÓRIA<br />

DE ESCRITA E LEITURA.<br />

EIXO TEMÁTICO: PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO<br />

AUTOR(ES): VIVIAN CARLA CALIXTO DOS SANTOS<br />

RESUMO: Apresentamos o recorte <strong>de</strong> uma pesquisa que vem sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvida com cartas pessoais <strong>de</strong> diferentes épocas e<br />

contextos sociais, coletadas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rio Claro, junto a particulares, bem como nos espaços <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s à guarda <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentos.<br />

Entre os objetivos <strong>de</strong>sse estu<strong>do</strong> se insere a busca <strong>de</strong> elementos que as cartas - objeto, veículo e suporte <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> escrever - possam<br />

trazer para uma outra visão das práticas culturais <strong>de</strong> escrita e leitura. Focalizaremos neste trabalho a correspondência trocada<br />

entre duas amigas, nos anos <strong>de</strong> 2005-2006, carinhosamente por elas <strong>de</strong>nominada como “troca <strong>de</strong> notícias e afetos”. Essas cartas<br />

compõem uma história <strong>de</strong> escrita entremeada pelas histórias <strong>de</strong> leitura das duas correspon<strong>de</strong>ntes. Nelas vislumbramos o fenômeno<br />

da intertextualida<strong>de</strong>, referi<strong>do</strong> por Larrosa, em fragmentos <strong>de</strong> textos cita<strong>do</strong>s, nos comentários que ambas fazem sobre obras<br />

lidas, nas sugestões <strong>de</strong> leitura que fazem uma à outra e nos anexos oferta<strong>do</strong>s com o próprio texto epistolar. As muitas vozes que<br />

se fazem ouvir nos textos <strong>de</strong>ssas cartas se mesclam com as vozes das próprias signatárias, numa composição dialógica (Bakhtin)<br />

que nos toca e po<strong>de</strong> nos fazer co-respon<strong>de</strong>ntes, no tempo presente, <strong>de</strong> uma conversação escrita que se <strong>de</strong>u no passa<strong>do</strong> – quan<strong>do</strong><br />

da escrita das cartas - e possibilita ainda nossa interação com o que nelas é narra<strong>do</strong>, acontecimentos que prece<strong>de</strong>ram sua escrita.<br />

Questões <strong>de</strong> temporalida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m emergir da leitura <strong>de</strong>ssas cartas e para compreendê-las nos aproximamos das contribuições <strong>de</strong><br />

estudiosos como Ricoeur e Pelbart para pensarmos esse “transverter <strong>do</strong> tempo”.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CARTAS, LEITURA, TEMPORALIDADE<br />

SESSÃO MISTA 8<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação Física - FEF - SALA: FEF 08<br />

TÍTULO: A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS E LETRAMENTO LITERÁRIO: POSSÍVEIS<br />

CAMINHOS.<br />

EIXO TEMÁTICO: LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO<br />

AUTOR(ES): VIVIANE SILVA COENTRO<br />

RESUMO: Pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> cujo objetivo foi investigar o impacto <strong>de</strong> vivências com contos da tradição oral como<br />

elemento <strong>de</strong> apropriação <strong>do</strong> letramento literário. A hipótese a<strong>do</strong>tada é que os contos <strong>de</strong> tradição oral incentivam a leitura<br />

<strong>do</strong>s livros em que as histórias estão escritas. A pesquisa buscou respon<strong>de</strong>r às questões: 1) Quais os letramentos locais<br />

<strong>do</strong>s participantes da pesquisa, que estão entremea<strong>do</strong>s às experiências <strong>de</strong> (re)contagem <strong>de</strong> histórias no espaço escolar?; 2)<br />

Nos eventos <strong>de</strong> letramentos <strong>de</strong> (re)contagem <strong>de</strong> histórias em espaço escolar, como se relacionam culturas locais e cultura<br />

valorizada escolar?; 3) Que tipos <strong>de</strong> narrativas emergem nestes eventos?; 4) O que propõe o conta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> histórias neste<br />

contexto?; 5) Qual a recepção <strong>do</strong>s alunos em relação a essas narrativas e eventos <strong>de</strong> letramento? e 6) O que os resulta<strong>do</strong>s<br />

apontam em relação à formação <strong>do</strong> leitor literário? A meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada foi pesquisa bibliográfica por observação participante<br />

na coleta, e pesquisa interpretativa na análise. Foram 4 encontros em sala <strong>de</strong> aula, 1 hora cada, com alunos entre<br />

8 e 9 anos, da 3ª série <strong>de</strong> uma escola municipal situada na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campinas. Os resulta<strong>do</strong>s apontaram para um conhecimento<br />

da tradição oral proveniente <strong>do</strong> âmbito familiar (pais e TV) e da escola por meio <strong>do</strong> livro didático. As culturas locais<br />

e valorizadas hibridizam-se nas práticas letradas locais e escolares. As narrativas que emergem nestes eventos provêm da<br />

cultura midiática na qual os alunos estão inseri<strong>do</strong>s. O conta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> histórias neste contexto po<strong>de</strong> ser media<strong>do</strong>r nas práticas<br />

letradas que envolvem a contagem e leitura <strong>de</strong> histórias. As experiências da contagem <strong>de</strong> histórias trouxeram sensações e<br />

648

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!