28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Sessão Mista<br />

TÍTULO: ESCREVÊNCIA E ESCRITURA<br />

EIXO TEMÁTICO: ESCRITAS, IMAGENS E CRIAÇÃO: DIFERIR<br />

AUTOR(ES): SÔNIA REGINA DA LUZ MATOS<br />

RESUMO: O estu<strong>do</strong> teve como objetivo reconhecer a representação como um <strong>do</strong>s conceitos centrais nos estu<strong>do</strong>s<br />

da linguagem, pois, a partir da linguagem <strong>de</strong> ênfase representacional, cartografamos os discursos pedagógicos que<br />

são produzi<strong>do</strong>s na ensinança da escrita. E conceituamos duas das ensinagens <strong>de</strong> escrita vigentes na escola: a escrita<br />

como méto<strong>do</strong> e a escrita como escrevência. A empiria analisada na pesquisa foi a produção <strong>de</strong> textual das alunas,<br />

<strong>do</strong> curso Pedagogia , na disciplina <strong>de</strong> Fundamentos <strong>do</strong> Currículo, da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Caxias <strong>do</strong> Sul-RS. O estu<strong>do</strong><br />

tencionou essa ensinança da escrita produzida pela linguagem representacional e questionou como ela produz o distanciamento<br />

<strong>do</strong> ler e <strong>do</strong> escrever com a vida. Mas, também nos <strong>de</strong>paramos com escritas que faziam fugir essas duas<br />

escritas representacionais. Deparamo-nos com características singulares nos textos e, para compreen<strong>de</strong>r o significa<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>ssas singularida<strong>de</strong>s, nos aliançamos com a filosofia da diferença, trazen<strong>do</strong> Deleuze, Guattari, Foucault e Nietzsche;<br />

com as i<strong>de</strong>ias da linguagem não estruturalista. Eles tomam o cenário da linguagem pós-estruturalista, provocan<strong>do</strong> o<br />

movimento da “virada linguística”, colocan<strong>do</strong> em xeque o conceito da linguagem enquanto representação da realida<strong>de</strong>.<br />

Portanto, ao cartografarmos esses outros rumos teóricos, fizemos encontros com Barthes (1974) , e com seu<br />

conceito <strong>de</strong> escritas <strong>de</strong> escrituras. Portanto, a investigação vem possibilitan<strong>do</strong> localizar os limites <strong>do</strong>s movimentos<br />

que compõem a ensinança da escrita representacional e <strong>de</strong>senhar outras práticas <strong>de</strong> escritas não escolarizante. A<br />

principal hipótese da pesquisa é que, talvez, escolarização da escrita não suporte a escrita/escritura, porque ela faz<br />

pensar a vida e a realida<strong>de</strong> como (po)ética!<br />

PALAVRAS-CHAVE: DIFERENÇA, SINGULARIDADE, ESCRITURA<br />

TÍTULO: A MODERNIDADE E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE<br />

EIXO TEMÁTICO: ESCRITAS, IMAGENS E CRIAÇÃO: DIFERIR<br />

AUTOR(ES): VERA LUÍSA DE SOUSA<br />

RESUMO: Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> e seu projeto <strong>de</strong> libertação humana vêm sen<strong>do</strong> solapa<strong>do</strong>s por<br />

sucessivas crises ao ponto <strong>de</strong> alguns teóricos <strong>de</strong>cretarem sua morte e o nascimento da pós-mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> é importante<br />

investigar como o sujeito da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> construiu sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Deste mo<strong>do</strong>, o texto se propõe a discutir<br />

o conflituoso processo <strong>de</strong> construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong> homem contemporâneo ten<strong>do</strong> como conceitos fundamentais<br />

a globalização e o <strong>de</strong>senraizamento. Parte <strong>do</strong> pressuposto <strong>de</strong> que existe uma crise <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s sujeitos<br />

individuais, sociais e profissionais que resulta <strong>do</strong> seu <strong>de</strong>senraizamento local, geográfico, profissional e histórico<br />

como conseqüência direta <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> globalização. Neste senti<strong>do</strong> a argumentação tenta <strong>de</strong>monstrar a íntima<br />

relação entre o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> produção da vida material, a construção das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s subjetivas e as possibilida<strong>de</strong>s<br />

e/ou impossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emancipação humana, a gran<strong>de</strong> promessa da mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> que ainda não se cumpriu.<br />

A socieda<strong>de</strong> industrial foi substituída rapidamente pela socieda<strong>de</strong> tecnológica on<strong>de</strong> o que vale como realida<strong>de</strong> é,<br />

quase sempre, o virtual. O senti<strong>do</strong> da história, <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> e <strong>do</strong> significante estranhamente per<strong>de</strong>u-se numa<br />

esquina <strong>do</strong> proclama<strong>do</strong> e efêmero universo pós-mo<strong>de</strong>rno. Sente-se no ar a ausência <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> afetivida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong> alterida<strong>de</strong>. Deste mo<strong>do</strong>, toman<strong>do</strong> o “sentimento <strong>de</strong> pertencimento” - mecanismo cria<strong>do</strong> na mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> para<br />

sustentar i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s culturais, sociais, profissionais, <strong>de</strong> sexualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> gênero, <strong>de</strong> raça e <strong>de</strong> etnia -, como referência<br />

o trabalho aponta algumas rupturas que levaram ao <strong>de</strong>scentramento <strong>do</strong> sujeito mo<strong>de</strong>rno e à consequente<br />

fragmentação <strong>de</strong> sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, antes sólida e segura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MODERNIDADE, IDENTIDADE, DESENRAIZAMENTO<br />

TÍTULO: FOTOGRAFIAS, GEOGRAFIAS E ESCOLA<br />

EIXO TEMÁTICO: ESCRITAS, IMAGENS E CRIAÇÃO: DIFERIR<br />

AUTOR(ES): WENCESLAO MACHADO DE OLIVEIRA JUNIOR<br />

RESUMO: Este trabalho faz uma leitura <strong>de</strong> fotografias toman<strong>do</strong>-as como um aspecto da educação visual da memória<br />

(Almeida, 1998, 1999) a que estamos to<strong>do</strong>s submeti<strong>do</strong>s na atualida<strong>de</strong>, dada nossa convivência cotidiana com as muitas<br />

imagens. A partir <strong>do</strong>s escritos <strong>de</strong> Susan Sontag (2003, 2004) acerca da linguagem fotográfica e <strong>de</strong> <strong>do</strong>is conjuntos <strong>de</strong> imagens<br />

– cartões postais <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e fol<strong>de</strong>r virtual <strong>de</strong> parque <strong>de</strong> diversão em São Paulo – conversa-se sobre a participação<br />

das fotografias no conhecimento geográfico contemporâneo acerca <strong>do</strong>s lugares. Esses últimos são toma<strong>do</strong>s como produtos<br />

narrativos, que se constituem tanto daquilo que se manifesta física e socialmente neles quanto <strong>do</strong>s discursos e falas que<br />

se <strong>do</strong>bram sobre eles. Discute-se o conhecimento acerca <strong>do</strong>s lugares ampara<strong>do</strong> na visualida<strong>de</strong> mostrada pelas fotografias,<br />

colocan<strong>do</strong> em questão as associações diretas entre “paisagem e imagem” e entre “realida<strong>de</strong> e visibilida<strong>de</strong>” no pensamento<br />

elabora<strong>do</strong> tanto nas mídias quanto nas escolas. Busca-se apontar outros conhecimentos presentes nos <strong>do</strong>is conjuntos <strong>de</strong><br />

fotografias apresenta<strong>do</strong>s – a pós-produção, a ironia –, os quais revelam elementos das práticas espaciais das pessoas ou<br />

grupos sociais que produziram e colocaram em circulação estas obras da cultura brasileira: as fotografias, os cartões postais,<br />

o fol<strong>de</strong>r virtual. A partir <strong>de</strong>sta análise, estes produtores <strong>de</strong> imagens – pessoas ou grupos sociais – ganham existência<br />

como multiplicida<strong>de</strong>s que compõem o espaçotempo (Massey, 2008) daqueles lugares mostra<strong>do</strong>s em imagens fotográficas,<br />

apresentan<strong>do</strong> estes lugares não somente em sua visualida<strong>de</strong>, mas também em suas relações sociais, e, por fim, tocan<strong>do</strong> nas<br />

muitas maneiras <strong>de</strong> um lugar mostrar-se a si próprio, crian<strong>do</strong> narrativas – imagens – <strong>de</strong> si mesmo.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FOTOGRAFIA, GEOGRAFIA, PRÁTICAS EDUCATIVAS<br />

TÍTULO: COMPREENDENDO A REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA DO SISTEMA DECIMAL DE<br />

NUMERAÇÃO POR MEIO DA ESCRITA EXPRESSIVA: UMA ANÁLISE DOS REGISTROS ESCRITOS<br />

DE ACADÊMICAS FORMANDAS EM PEDAGOGIA<br />

EIXO TEMÁTICO: LEITURA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA<br />

AUTOR(ES): WILLIAN BELINE, MÁRCIA CRISTINA DE COSTA TRINDADE CYRINO<br />

RESUMO: O objetivo <strong>de</strong>sta investigação é compreen<strong>de</strong>r os significa<strong>do</strong>s atribuí<strong>do</strong>s pelas acadêmicas, formandas <strong>do</strong> curso <strong>de</strong><br />

Pedagogia noturno da Faculda<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Ciências e Letras <strong>de</strong> Campo Mourão (FECILCAM), na disciplina <strong>de</strong> Matemática<br />

e Estatística, quanto a representação numérica <strong>do</strong> Sistema Decimal <strong>de</strong> Numeração. Para isto utilizaremos os recursos da escrita<br />

643

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!