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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Sessão Mista<br />

TÍTULO: DIVERSIDADE VISUAL E O LETRAMENTO DOS SUJEITOS PLURAIS DA ESCOLA<br />

BRASILEIRA<br />

EIXO TEMÁTICO: LEITURA NO CURRÍCULO ESCOLAR: PROJETOS E PROGRAMAS<br />

AUTOR(ES): VIVIAM KAZUE ANDO VIANNA SECIN<br />

RESUMO: Essa pesquisa se insere no Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Educação da Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro e realiza uma investigação interdisciplinar <strong>de</strong> base sócio-interacionista que aproxima as áreas da Saú<strong>de</strong> Visual<br />

(Ortóptica) e da Educação, ten<strong>do</strong> por objetivo investigar a existência <strong>de</strong> especificida<strong>de</strong>s funcionais binoculares socialmente<br />

<strong>de</strong>terminadas, baseadas em um estu<strong>do</strong> comparativo da visão <strong>de</strong> sujeitos brasileiros com distintas raízes antropológicas,<br />

distintos perfis socioculturais e históricos, diferentes estilos <strong>de</strong> vida e mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> expressão e aquisição <strong>do</strong> conhecimento: os<br />

sujeitos brasileiros <strong>de</strong> cultura pre<strong>do</strong>minantemente oral (indígenas Guarani Mbya fluminenses) e os sujeitos brasileiros <strong>de</strong><br />

cultura pre<strong>do</strong>minantemente escrita (sujeitos não-indígenas universitários). A ação visual no ato da leitura exige um controle<br />

funcional sensorial e motor hiperespecializa<strong>do</strong>. Os olhos executam movimentos que <strong>de</strong>vem ser precisos, harmoniosos e<br />

sincroniza<strong>do</strong>s, realiza<strong>do</strong>s pela contração e/ou relaxamento <strong>de</strong> músculos oculomotores que atuam em conjunto para o<br />

direcionamento a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>do</strong>s eixos visuais nas diferentes direções e senti<strong>do</strong>s. O sujeito da diversida<strong>de</strong> visual carregaria<br />

“marcas funcionais binoculares” ou condições <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong> específicas e não mais distúrbios, transtornos ou <strong>de</strong>ficiências.<br />

Tais “marcas funcionais binoculares” ou individualida<strong>de</strong>s visuais lhes seriam potencialmente úteis em seu ambiente<br />

visual imediato, pois seriam frutos <strong>de</strong> um <strong>de</strong>senvolvimento relacional em ambientes físicos e sociais específicos, a partir <strong>de</strong><br />

práticas sociais contextualizadas, mas não necessariamente úteis em situações <strong>de</strong> transição cultural para ambientes visuais<br />

com novas <strong>de</strong>mandas funcionais. Estariam tais ambientes sociais diretamente envolvi<strong>do</strong>s no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sujeitos<br />

visualmente específicos? Estariam suas práticas sociais, culturais e seus estilos <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> uma condição binocular<br />

diversa com custos adicionais para o processo <strong>de</strong> letramento? Pela construção <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> visual<br />

ecologicamente <strong>de</strong>terminada apresento uma reflexão sobre a existência <strong>de</strong> custos adicionais ao processo <strong>de</strong> letramento e<br />

alfabetização <strong>do</strong>s jovens e adultos plurais da socieda<strong>de</strong> brasileira.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, DIVERSIDADE VISUAL, ORTÓPTICA<br />

TÍTULO: LÍNGUA PORTUGUESA: ÁREA-BASE E INTERDISCIPINAR? COMPETÊNCIA<br />

COMUNICATIVA E VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

EIXO TEMÁTICO: LEITURA NO CURRÍCULO ESCOLAR: PROJETOS E PROGRAMAS<br />

AUTOR(ES): WAGNER ALEXANDRE DOS SANTOS COSTA<br />

RESUMO: Avaliações como o SAEB (Sistema Nacional <strong>de</strong> Avaliação da Educação Básica), entre outras <strong>de</strong> mais estreita<br />

escala, como a Prova Rio (SME-RJ), visam diagnosticar o nível <strong>de</strong> letramento <strong>de</strong> seus alunos, a partir <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sempenho<br />

nessas provas. São-lhes oferecidas questões <strong>de</strong> Português e Matemática (entre outras disciplinas), enfatizan<strong>do</strong> a interpretação<br />

<strong>de</strong> textos e/ou a sua produção. Em tais exames, a disciplina Língua portuguesa tem si<strong>do</strong> requisitada como principal<br />

condição <strong>de</strong> acesso ao conhecimento em várias áreas. A verificação da aprendizagem <strong>de</strong> base “factual”, ou seja, “memorizante”<br />

– Coll et al (2000) – não tem ocupa<strong>do</strong> a maior parte da prova, que, em vez disso, aponta preferências por uma<br />

averiguação <strong>de</strong> “conceitos” – “aprendizagem significativa” (Coll et al, 2000), em afinida<strong>de</strong> às consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> Perrenoud<br />

(2002:39), pelo enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>ste que “os objetivos <strong>de</strong> alto nível são os <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> formação mais importantes”. Por isso,<br />

ampara<strong>do</strong>s pelo conceito <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong>limita<strong>do</strong> por Foucambert (1994), para quem “ler significa ser questiona<strong>do</strong> pelo mun<strong>do</strong><br />

e por si mesmo (...), construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se é.”, nortearemos esta<br />

pesquisa a partir da seguinte indagação: qual o papel <strong>de</strong>ssa disciplina no contexto <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento escolar <strong>do</strong> aluno?<br />

Para tanto, analisaremos a Prova <strong>Brasil</strong> 2008, sob a perspectiva teórica <strong>de</strong> alguns estudiosos, como Coll, Pozo Sarabia &<br />

Valls (2000); Foucambert (1994) e Perrenoud (2002).<br />

PALAVRAS-CHAVE: INTERPRETAÇÃO, PROVA RIO 2008, AVALIAÇÃO<br />

SESSÃO MISTA 4<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 20<br />

TÍTULO: PALAVRAS AO VENTO: PARA DESATAR O DESTINO<br />

EIXO TEMÁTICO: ESCRITAS, IMAGENS E CRIAÇÃO: DIFERIR<br />

AUTOR(ES): SHEYLA CRISTINA SMANIOTO MACEDO<br />

RESUMO: Devi<strong>do</strong> ao caráter por vezes impositivo da realida<strong>de</strong> que se apresenta aos nossos senti<strong>do</strong>s, muitos <strong>do</strong>s<br />

nossos esforços teóricos vêm no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>do</strong>minação da iminente realida<strong>de</strong> – aquela que está por vir, o futuro<br />

– como forma <strong>de</strong> trazer para si o presente <strong>de</strong>sejável; mas o <strong>de</strong>stino, entendi<strong>do</strong> como um conjunto <strong>de</strong> futuros possíveis,<br />

está escrito: não digo se em linhas inexoráveis ou rascunhos que vão se reforçan<strong>do</strong> com o aproximar, se nas<br />

linhas que percorrem nossas mãos ou nas letras que, combinadas e recombinadas até a exaustão, compõem nosso<br />

DNA. Que tipo <strong>de</strong> interação o homem po<strong>de</strong> com o <strong>de</strong>stino? Deve aceitá-lo? Po<strong>de</strong> criá-lo? Po<strong>de</strong> escapar, fugir,<br />

querer um acaso? Ou ele se afigura fatal? São essas questões que nos propomos a discutir neste trabalho, ten<strong>do</strong><br />

em vista, privilegiadamente, o papel que a palavra assume em nossos afetos com o <strong>de</strong>stino, em nossas tentativas<br />

<strong>de</strong> escrevê-lo à nossa maneira – seja em fórmulas mágicas, orações ou ensaios científicos, na magia, na religião ou<br />

na ciência, esses entendi<strong>do</strong>s como as mais notáveis tentativas <strong>do</strong> homem <strong>de</strong> ser senhor <strong>do</strong> futuro. Tentan<strong>do</strong> potencializar<br />

esta discussão, trataremos da participação da imagem da palavra nas projeções audiovisuais empregadas<br />

na instalação Num da<strong>do</strong> e-vento, <strong>de</strong>senvolvida no contexto <strong>do</strong> projeto Biotecnologias <strong>de</strong> Rua e adjacentes entre<br />

os dias 29 <strong>de</strong> março e 3 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009, em que a palavra-imagem, percorren<strong>do</strong> pare<strong>de</strong>s e corpos, invadin<strong>do</strong>-os<br />

a medida que a<strong>de</strong>ntravam em seus <strong>do</strong>mínios, multiplicavam – como/com os espelhos que multiplicam o mun<strong>do</strong><br />

– significações, afirmavam um sentimento <strong>de</strong> magia no próprio <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> Real, <strong>de</strong>sestabilizan<strong>do</strong>-o: tentan<strong>do</strong><br />

novas maquinarias para fazê-lo funcionar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DESTINO, PODER DA PALAVRA, ARTE-CIÊNCIA<br />

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