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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Sessão Mista<br />

Pedagogia da FCT/UNESP e também coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s e Pesquisa em Educação Popular - GEPEP.<br />

Este trabalho procura i<strong>de</strong>ntificar no Programa a utilização da ARTE como meio para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong>.<br />

Terá como foco as questões: como a arte contribui para a construção da linguagem escrita? E, qual a relevância da arte na<br />

educação <strong>de</strong> jovens e adultos <strong>do</strong> PEJA? Parte <strong>do</strong> pressuposto <strong>de</strong> que a arte está presente em tu<strong>do</strong> o que é <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pelo<br />

ser humano e, da necessária conscientização <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res para que contemplem a arte como meio <strong>de</strong> alfabetização, pois<br />

a arte proporciona um aprendiza<strong>do</strong> com prazer. É um trabalho importante, pois os envolvi<strong>do</strong>s neste tipo <strong>de</strong> Programa <strong>de</strong><br />

alfabetização são adultos que na sua infância tiveram nega<strong>do</strong> o direito ao estu<strong>do</strong>. São da classe social que compõem o alto<br />

índice nas estatísticas da pobreza no <strong>Brasil</strong>. São pessoas que não tem acesso ao que se produz na socieda<strong>de</strong> em termos <strong>de</strong><br />

arte; daí se faz notar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> que contemple o processo <strong>de</strong> construção da linguagem escrita pela EJA<br />

e a sua relevância. Será um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso, uma pesquisa qualitativa, <strong>de</strong>senvolvida por meio <strong>de</strong> entrevistas, diários, questionários<br />

para levantamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s. O referencial teórico será a abordagem freireana em Educação Popular e a realida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> oprimi<strong>do</strong>. É um trabalho importante porque servirá <strong>de</strong> suporte teórico a outros projetos em via <strong>de</strong> implantação nos<br />

referi<strong>do</strong>s bairros, como: biblioteca comunitária, leitura, música, teatro, dança e <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> renda.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EJA, ARTE, EDUCAÇÃO POPULAR<br />

TÍTULO: VOZES DA DIVERSIDADE: POR UMA ESCOLA QUE OUÇA.<br />

EIXO TEMÁTICO: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

AUTOR(ES): WILSON QUEIROZ, SOLANGE APARECIDA MALACRIDA<br />

RESUMO: Uma escola disposta a ouvir, muitas vezes produz outros conhecimentos, outras dinâmicas e outras vivências.<br />

Por isso, nós professores, precisamos ser ouvi<strong>do</strong>s e também ouvir as vozes <strong>do</strong>s nossos alunos, numa tentativa<br />

<strong>de</strong> construir outras possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inclusão, <strong>de</strong> respeito à diversida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> potencialida<strong>de</strong>s, presentes<br />

em cada um e nos diversos personagens que cotidianamente convivem conosco, às vezes <strong>de</strong> forma silenciada.<br />

Nesta ativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>senvolvida numa escola da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Campinas, CEMEFEJA Paulo Freire, cada aluno é<br />

singular, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> que se busca aten<strong>de</strong>r suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> escolarização, e plural em relação a preocupação <strong>de</strong><br />

integração <strong>do</strong>s mesmos a escola, visan<strong>do</strong> a continuida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s e a permanência <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s neste espaço. Com o<br />

intuito <strong>de</strong> melhorar e ampliar o trabalho coletivo e individual <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes, e melhor atendimento <strong>do</strong>s alunos, gravamos<br />

alguns <strong>de</strong>poimentos, solicitan<strong>do</strong> que eles expusessem suas memórias escolares e a importância da escola em suas<br />

vidas. A princípio, forjamos um espaço, com acabamento e com estética <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentário, o que logo percebemos<br />

não funcionar a<strong>de</strong>quadamente, pois os <strong>de</strong>poimentos individualiza<strong>do</strong>s inibiam as falas, e forçavam as conversas <strong>de</strong><br />

maneira artificial. Constatamos que a sala <strong>de</strong> aula é um ambiente mais familiar e por isso os diálogos se <strong>de</strong>ram numa<br />

outra dinâmica, e assim ficamos impressiona<strong>do</strong>s com a riqueza <strong>do</strong>s relatos apresenta<strong>do</strong>s. O ato <strong>de</strong> ouvir nos disse<br />

muito mais <strong>do</strong> que muitas redações, que inclusive alguns <strong>de</strong>les ainda não são capazes <strong>de</strong> fazer, <strong>de</strong> colocar num papel,<br />

suas vidas e trajetórias pessoais, focadas nas memórias <strong>de</strong> suas passagens pelas escolas. É importante <strong>de</strong>stacar que os<br />

<strong>de</strong>poimentos foram grava<strong>do</strong>s uma única vez entre os dias 11/11/2008 e 20/11/2008 e que os relatos apresenta<strong>do</strong>s<br />

são espontâneos, respeitan<strong>do</strong> o contexto da gravação. Esta, a nosso ver, po<strong>de</strong> ser uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construção<br />

coletiva <strong>de</strong> ações para a transformação da escola.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DIVERSIDADE, HISTÓRIA ORAL, INCLUSÃO<br />

TÍTULO: CONCEPÇõES DE TEXTO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE E/LE: UM<br />

ESTUDO DE CASO<br />

EIXO TEMÁTICO: LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />

AUTOR(ES): VALESCA BRASIL IRALA<br />

RESUMO: O curso <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores na modalida<strong>de</strong> licenciatura em Letras tem contempla<strong>do</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

os primeiros semestres, a discussão em torno das diferentes concepções <strong>de</strong> língua, linguagem, texto, discurso etc.,<br />

hoje em voga nos estu<strong>do</strong>s linguísticos e na linguística aplicada, não sem contraposição explícita a concepções ditas<br />

ultrapassadas ou “fora <strong>de</strong> moda”. Nesse espaço <strong>de</strong> formação, tenta-se hoje se <strong>de</strong>sfazer a separação clássica entre tais<br />

discussões teóricas e a preocupação com a prática <strong>do</strong>cente futura <strong>do</strong>s alunos em formação. Em função disso, o presente<br />

trabalho tem como objetivo mapear interpretativamente que concepções <strong>de</strong> texto apresentam futuros professores<br />

<strong>de</strong> língua espanhola (estudantes <strong>de</strong> quinto semestre, dividi<strong>do</strong>s em seis grupos), ao proporem e executarem uma<br />

ativida<strong>de</strong> didática na educação básica. Os resulta<strong>do</strong>s revelam uma variabilida<strong>de</strong> elástica a respeito da relação entre<br />

as concepções teóricas estudadas e a ativida<strong>de</strong> didática elaborada. Enquanto alguns persistem em perceber o texto<br />

como pretexto para ensinar gramática, outros o compreen<strong>de</strong>m como produto a ser <strong>de</strong>codifica<strong>do</strong> ou simplesmente<br />

traduzi<strong>do</strong>, embora também sejam encontradas propostas que contemplam a noção <strong>de</strong> texto implicada na noção <strong>de</strong><br />

prática social. A evidência das diferentes concepções revela que, conforme afirmei em Irala (2008, p. 415), “há um<br />

já-dito anterior ao tempo-espaço da formação universitária, e esse já-dito não se <strong>de</strong>sliga impunemente das práticas<br />

e <strong>do</strong>s imaginários <strong>de</strong>sses alunos”. Assim, conclui-se que o curso <strong>de</strong> licenciatura em questão, mais <strong>do</strong> que um espaço<br />

on<strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> formação são teoricamente bem articuladas, é uma arena <strong>de</strong> disputa entre o discurso da “ciência”<br />

lingüística atual e o “senso-comum” institui<strong>do</strong>r <strong>de</strong> práticas intuitivas a respeito <strong>do</strong> fazer <strong>do</strong>cente.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TEXTO, LÍNGUA ESPANHOLA, FORMAÇÃO INICIAL<br />

TÍTULO: A DIFICULDADE DE USO DO TEXTO LITERÁRIO PARA A COMPREENSÃO LEITORA,<br />

NAS AULAS DE ESPANHOL COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA, NO ENSINO FUNDAMENTAL II.<br />

EIXO TEMÁTICO: LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />

AUTOR(ES): VERONICA LIMA BEZERRA RODRIGUES<br />

RESUMO: A quantida<strong>de</strong> crescente <strong>de</strong> pesquisas nos campos da linguística e da literatura, bem como seus resulta<strong>do</strong>s,<br />

tem revela<strong>do</strong> uma realida<strong>de</strong> na qual são percebidas tentativas <strong>de</strong> provocar mudanças nas práticas pedagógicas fazen<strong>do</strong>,<br />

para tal, uso <strong>do</strong>s mais varia<strong>do</strong>s recursos. Nesse contexto, ainda que aos poucos, vai-se conferin<strong>do</strong> ao texto literário o valor<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se tem pon<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expor os estudantes da língua espanhola a mais essa mostra autêntica<br />

da língua, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se, nesse entorno, sua presença nas aulas <strong>de</strong> leitura. No entanto ainda percebe-se que alguns fatores<br />

tornam-se verda<strong>de</strong>iros entraves quan<strong>do</strong> da inserção <strong>do</strong> discurso literário no ensino <strong>de</strong>sse idioma. Objetivan<strong>do</strong>, portanto,<br />

investigar e apontar algumas das possíveis causas para a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> introdução <strong>do</strong> texto literário nas aulas <strong>de</strong> língua espanhola<br />

em turmas <strong>do</strong> ensino fundamental II, serão analisa<strong>do</strong>s alguns pressupostos teóricos que norteiam o tema, cita<strong>do</strong>s<br />

por Men<strong>do</strong>za (2004). O autor, em sua obra, pontua algumas crenças e práticas que culminam na dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> inserção<br />

<strong>do</strong> texto literário na sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>ntre elas o fato <strong>de</strong> os alunos acreditarem que são textos além <strong>de</strong> suas capacida<strong>de</strong>s e<br />

interesses. A fim <strong>de</strong> se conhecer melhor o que estudante pensa a respeito <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> discurso literário nas aulas <strong>de</strong> leitura<br />

<strong>de</strong> espanhol como língua estrangeira, e como suas crenças e experiências quanto a esse gênero textual interferem em sua<br />

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