28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 56<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 08<br />

TÍTULO: AS REPRESENTAÇõES SOCIAIS NA ESCOLA: A RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO E A<br />

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO<br />

AUTOR(ES): TÂNIA MASELLI SALDANHA LEITE<br />

RESUMO: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NA ESCOLA: A RELAÇÃO PROFESSOR / ALUNO E A<br />

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO TÂNIA MASELLI SALDANHA LEITE (Mestranda em Educação<br />

pela Universida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Orienta<strong>do</strong>r: Prof. Dr. Luiz Antonio Gomes Senna) RESUMO Este<br />

trabalho preten<strong>de</strong> fazer uma reflexão sobre as relações estabelecidas entre professor e aluno em seu cotidiano escolar.<br />

Inicia-se com um breve esclarecimento sobre a forma como o perío<strong>do</strong> da a<strong>do</strong>lescência se constitui e as características<br />

típicas <strong>de</strong>ssa fase tão conturbada da vida, tornan<strong>do</strong> o jovem muitas vezes incompreendi<strong>do</strong> pelo adulto. Parte-se então<br />

para uma visão <strong>de</strong>sse adulto, aqui representa<strong>do</strong> pelo professor, elemento fundamental nesse processo biológico e<br />

social em que também ocorre a construção <strong>do</strong> conhecimento científico. Esse educa<strong>do</strong>r vem a ser o responsável em<br />

orientar o processo <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> conhecimento <strong>de</strong>sse jovem no ambiente escolar. Percebe-se, porém, que o professor<br />

também se encontra em conflito, uma vez que se <strong>de</strong>para com um aluno que não é aquele “i<strong>de</strong>aliza<strong>do</strong>” a partir<br />

<strong>de</strong> sua formação acadêmica, tornan<strong>do</strong>-se difícil para ele reconhecer nesse “jovem”, seu “aluno”. Ten<strong>do</strong> como pano<br />

<strong>de</strong> fun<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> das representações sociais, tenta-se explicitar como e porque se formam as situações <strong>de</strong> conflito<br />

entre esses <strong>do</strong>is sujeitos: educan<strong>do</strong> e educa<strong>do</strong>r. Assim como se dá o processo <strong>de</strong> aquisição <strong>do</strong> conhecimento, uma<br />

vez que a escola <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser local <strong>de</strong> interação cognitiva e social e passa a ser palco <strong>de</strong> tensões e embates, em uma<br />

complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> imposições <strong>de</strong> normas, regras, alianças e estratégias na tentativa <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>ira interação na<br />

qual os saberes possam vir a dar forma à prática educativa.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PROFESSOR, ALUNO, REPRESENTAÇõES SOCIAIS<br />

TÍTULO: LEITURA E ESCRITA: COMO EU ENSINO?<br />

AUTOR(ES): TERESA CRISTINA OLIVEIRA ARAUJO, DÉBORA DOS SANTOS BELONI<br />

RESUMO: Este trabalho preten<strong>de</strong> relatar a experiência <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores na re<strong>de</strong> pública municipal <strong>de</strong> uma<br />

escola localizada numa comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> baixa renda na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, bem como iniciar uma reflexão sobre seus<br />

saberes pedagógicos e suas ações cotidianas neste local. Nessa escola há 300 crianças na faixa etária <strong>de</strong> 4 a 12 anos, em<br />

horário integral, e 27 educa<strong>do</strong>res. A formação <strong>do</strong>cente foi regida pela Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

subsidiada pelas discussões, as trocas <strong>de</strong> experiências e as leituras realizadas durante os encontros na escola, buscan<strong>do</strong> sempre<br />

aten<strong>de</strong>r as suas principais dificulda<strong>de</strong>s: o trabalho <strong>de</strong> alfabetização, a evasão <strong>de</strong> alunos e a formação <strong>do</strong> grupo <strong>de</strong> professores.<br />

Ten<strong>do</strong> como foco essas principais dificulda<strong>de</strong>s apresentadas pelos atores <strong>do</strong> processo educativo, a formação <strong>do</strong>cente<br />

centrou-se no trabalho <strong>do</strong> professor na sala <strong>de</strong> aula e na escola, pois ao pensar sobre sua prática, ele mesmo menciona seus<br />

saberes e suas experiências e busca resolver os obstáculos que surgem durante o seu fazer pedagógico no cotidiano escolar.<br />

Os diálogos sobre o processo ensino-aprendizagem trouxeram mudanças nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino e na qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> trabalho<br />

realiza<strong>do</strong>, pois diante das condições da escola urgia a reconstrução <strong>de</strong> alguns conceitos. Algumas temáticas solicitadas<br />

pelos educa<strong>do</strong>res apontavam para uma nova forma <strong>de</strong> pensar/agir: a alfabetização com textos; a importância da roda <strong>de</strong><br />

leitura; o espaço e tempo escolar; as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e escrita. É impossível construir um conhecimento pedagógico<br />

para além <strong>do</strong>s professores, ou seja, ignorar as dimensões pessoais e profissionais <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong>cente. Sen<strong>do</strong> assim, durante<br />

a formação, consi<strong>de</strong>rou-se o professor como profissional e como sujeito.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO, LEITURA, ESCRITA<br />

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE ESCRITOS TOMASIANOS PARA A FORMAÇAO<br />

DOCENTE<br />

AUTOR(ES): TEREZINHA OLIVEIRA<br />

RESUMO: A leitura da obra <strong>de</strong> Tomás <strong>de</strong> Aquino, especialmente seus escritos sobre a educação, são fundamentais<br />

à formação <strong>do</strong>cente na atualida<strong>de</strong>. Não se trata aqui <strong>de</strong> fazer uma aplicação mecânica <strong>de</strong> suas propostas, toman<strong>do</strong>-o<br />

como uma receita. A leitura histórica <strong>de</strong> um autor implica em compreendê-lo a partir das questões <strong>de</strong> sua época.<br />

Consi<strong>de</strong>ramos fundamental a leitura <strong>de</strong> Tomás <strong>de</strong> Aquino pelo fato <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>mos estudar um autor que, diante das<br />

novas exigências que se colocaram para os homens da sua época, não partiu nem <strong>de</strong> um sistema pronto e acaba<strong>do</strong>,<br />

nem se manteve preso a uma dada <strong>do</strong>utrina. Antes, Tomás <strong>de</strong> Aquino percebeu que a <strong>do</strong>utrina cristã não era suficiente<br />

para dar conta das novas questões e, por isso, retomou Aristóteles, agora a partir <strong>de</strong> um novo enfoque. Para ele, Fé<br />

e razão não se excluíam, mas se completavam em um esforço para dar um novo conteú<strong>do</strong> à relação ensino/aprendizagem.<br />

É a partir <strong>de</strong>sse enfoque que Tomás <strong>de</strong> Aquino indaga acerca <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>ve ensinar e o papel da sabe<strong>do</strong>ria<br />

na formação da pessoa. De seu ponto <strong>de</strong> vista, somente o homem po<strong>de</strong> ensinar porque, pelo saber proveniente <strong>do</strong><br />

conhecimento, da cultura, <strong>do</strong> pensamento reflexivo, po<strong>de</strong> também ser mestre. Nesse senti<strong>do</strong>, o intelectual medieval<br />

inaugura uma nova concepção sobre o saber e o ensino, <strong>de</strong>legan<strong>do</strong> aos homens a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer e<br />

ensinar. Assim, hoje, ao fazermos a leitura <strong>de</strong> escritos tomasianos, po<strong>de</strong>mos tê-los como espelhos na formação <strong>do</strong><br />

professor. Neste texto, o propósito é analisar, como exemplo, o escrito intitula<strong>do</strong> De Magistro, pois nele o mestre<br />

Tomás explicita a importância <strong>do</strong> saber, como ensino e aprendizagem, na formação <strong>do</strong>s sujeitos citadinos <strong>de</strong> seu<br />

tempo. Palavras - Chave: <strong>Leitura</strong>, Escritos Escolásticos, Formação <strong>de</strong> Professores.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, ESCRITOS ESCOLÁSTICOS<br />

630

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!