2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />
em torno <strong>do</strong> fazer <strong>do</strong>cente, ou seja, das práticas engendradas com a leitura no cotidiano da escola. Procurou-se também conhecer<br />
suas trajetórias e vivências em relação às práticas <strong>de</strong> leitura, pois no interior <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>-se que é significativo<br />
o entendimento da trajetória <strong>de</strong>ssas professoras, na medida em que elas são importantes media<strong>do</strong>ras da leitura no universo<br />
escolar, bem como na construção <strong>do</strong>s significa<strong>do</strong>s atribuí<strong>do</strong>s a esta, nesse contexto. O <strong>de</strong>senho meto<strong>do</strong>lógico da pesquisa se<br />
inscreve no âmbito das abordagens qualitativas cuja estratégia meto<strong>do</strong>lógica pautou-se no estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso como estratégia <strong>de</strong><br />
pesquisa. Os da<strong>do</strong>s foram adquiri<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> entrevistas semi-estruturadas e <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> questionários.<br />
PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, FORMAÇÃO DOCENTE, LETRAMENTO DOCENTE<br />
SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />
SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 50<br />
DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />
LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 05<br />
TÍTULO: A PESQUISA ETNOGRÁFICA NA SALA DE AULA: AS VOZES DAS CRIANÇAS NEGRAS<br />
AUTOR(ES): SARA MOITINHO DA SILVA<br />
RESUMO: Este trabalho é fruto <strong>de</strong> uma dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> e teve como objetivo conhecer e compreen<strong>de</strong>r as<br />
relações das crianças negras no cotidiano escolar <strong>de</strong> uma escola pública <strong>do</strong> municícpio <strong>de</strong> Niterói. A pesquisa <strong>de</strong> campo,<br />
<strong>de</strong> caráter qualitativo e com uma abordagem etnográfica, foi realizada no primeiro semestre <strong>de</strong> 2008 e supôs observações<br />
sistemáticas no cotidiano <strong>de</strong> uma sala <strong>de</strong> aula. Para análise <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> etnográfico, foram utiliza<strong>do</strong>s autores <strong>do</strong> campo da<br />
antropologia e <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre sociologia da infância e da criança. Procurei então mergulhar no cotidiano escolar para<br />
compreen<strong>de</strong>r, a partir das experiências das crianças negras, seus mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ser, viver e relacionar-se com colegas e professores/as.<br />
Para tal, foram realizadas observações pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> cinco meses, com uma carga horária <strong>de</strong> vinte horas <strong>de</strong><br />
observação por semana, durante quatro dias na semana, em uma sala <strong>de</strong> aula <strong>do</strong> primeiro ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />
Embora tenha si<strong>do</strong> privilegiada a sala <strong>de</strong> aula, também outros espaços como recreio, refeitório, corre<strong>do</strong>res, entrada e saída<br />
das crianças, além da sala das professores, foram locais também observa<strong>do</strong>s. Assim, no contexto da pesquisa <strong>de</strong> campo<br />
realizada, foi possível perceber que a escola Estadual Boa Vista está marcada pela diversida<strong>de</strong> cultural e étnico-racial. Os<br />
referenciais teóricos que fundamentaram a pesquisa foram os estu<strong>do</strong>s sobre a perspectiva multicultural e intercultural no<br />
cotidiano escolar e as contribuições <strong>de</strong> pesquisas sobre a divesida<strong>de</strong> étnico-racial no cotidiano escolar, mais especificamente<br />
sobre as crianças negras. Abor<strong>de</strong>i também a importância da Lei 10.639/03 no que diz respeito às relações étnico-raciais, ao<br />
reconhecimento e valorização da história e cultura <strong>do</strong>s negros no contexto da educação, na perspectiva da construção <strong>de</strong><br />
uma cidadania responsável e <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> justa e <strong>de</strong>mocrática.<br />
PALAVRAS-CHAVE: CRIANÇA NEGRA, RELAÇõES ÉTNICO-RACIAIS, COTIDIANO ESCOLAR<br />
TÍTULO: TEXTOS E ESTUDOS, LIVROS E HISTÓRIAS: COMPREENDENDO PRÁTICAS DE<br />
LEITURA DE UMA MONITORA INFANTIL EM SEU PERCURSO DE FORMAÇÃO.<br />
AUTOR(ES): SARAH CRISTINA PERON KOPCAK<br />
RESUMO: O presente trabalho é parte <strong>de</strong> uma pesquisa em andamento que tem como objetivo compreen<strong>de</strong>r as concepções<br />
sobre infância, educação infantil e sobre o profissional que aí atua, elaboradas por monitoras a partir <strong>do</strong> Curso<br />
<strong>de</strong> Aperfeiçoamento para Monitoras <strong>de</strong> Educação Infantil da Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Campinas, realiza<strong>do</strong> pela Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ria<br />
<strong>de</strong> Formação entre os anos <strong>de</strong> 2003 a 2006. O Curso pautava-se no acesso <strong>de</strong>stas profissionais aos saberes teóricos que<br />
envolvem a profissão, bem como na garantia da recuperação <strong>de</strong> seus saberes práticos na educação das crianças pequenas.<br />
A pesquisa assume Bakhtin (1986, 2003) como principal interlocutor teórico-meto<strong>do</strong>lógico, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a produção<br />
<strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s como sen<strong>do</strong> possibilitada e mediada pela linguagem. Na presente comunicação focaliza-se uma das entrevistas<br />
realizadas, com a monitora Marisa (46 anos), em que esta narra sua história como leitora, enuncia os diversos usos pessoais<br />
e profissionais da prática da leitura em suas experiências e explicita o papel <strong>de</strong>ssa prática como media<strong>do</strong>ra fundamental<br />
da elaboração <strong>de</strong> sua pessoalida<strong>de</strong> e profissionalida<strong>de</strong>. A partir <strong>do</strong>s “textos” e das “histórias” com as quais teve contato,<br />
evocan<strong>do</strong>-os como gravida<strong>de</strong> e prazer (Pompougnac, 1997; Petit, 2008), a entrevistada <strong>de</strong>staca o entrelaçamento entre a<br />
leitura e as experiências religiosas das quais participou (Silva, 2008; Chartier, 1996), o aprendiza<strong>do</strong> teórico possibilita<strong>do</strong> pelas<br />
leituras no Curso ou outras autônomas, bem como sua utilização em práticas <strong>de</strong> letramento no trabalho educativo com as<br />
crianças bem pequenas.<br />
PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE EDUCADORES INFANTIS, LEITURA, PRODUÇÃO DE SENTIDOS<br />
TÍTULO: FORMAÇÃO E TRABALHO DO PEDAGOGO NA GESTÃO DA EDUCAÇÃO: UM DIÁLOGO<br />
COM O CONHECIMENTO TEÓRICO-PRÁTICO<br />
AUTOR(ES): SARITA APARECIDA DE OLIVEIRA FORTUNATO, KARIN CRISTINA SANTOS<br />
RESUMO: É no espaço <strong>de</strong> trabalho que os profissionais da educação constroem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> refletir sobre a prática<br />
pedagógica. A cotidianida<strong>de</strong> que expressa a organização da escola revela sua forma <strong>de</strong> gestão, seu projeto pedagógico e sua<br />
filosofia <strong>de</strong> trabalho. A tarefa primeira da escola é viabilizar ao aluno o acesso ao conhecimento para superação das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s<br />
e das formas <strong>de</strong> exclusão. Nesse contexto, a ação intencional e planejada <strong>do</strong> pedagogo gestor se faz <strong>de</strong>terminante no<br />
impulsionar a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino e, consequentemente, da aprendizagem. Ao focar sobre uma possível contribuição para a<br />
otimização <strong>do</strong>s espaços <strong>de</strong> trabalho que se apresenta ao pedagogo da escola pública, pensou-se na responsabilida<strong>de</strong> com a sua<br />
formação continuada em serviço, revelada na relações reais que estabelece na escola ao concretizar sua práxis, juntamente com<br />
os <strong>de</strong>mais trabalha<strong>do</strong>res da educação. O pedagogo, no exercício <strong>de</strong> sua profissão, encontra-se num “fazer-se“ constante, pois<br />
620