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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

flitos que esta realida<strong>de</strong> nos aponta. Sen<strong>do</strong> assim, chama a atenção <strong>do</strong>s professores para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resgatar junto às<br />

crianças o processo histórico vivencia<strong>do</strong> por aqueles que nos antece<strong>de</strong>ram e consequentemente contribuir na formação<br />

da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Conhecer a própria história e suas relações no ambiente escolar significa conhecer as próprias origens, a<br />

história coletiva, sua tradição, sua origem e valor familiar; enfim, sentir-se como alguém especial, ama<strong>do</strong>, com sentimento<br />

<strong>de</strong> pertença. Parte da origem <strong>do</strong>s conflitos presentes nas relações entre os indivíduos, advém <strong>do</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> impor aos outros<br />

nossos valores próprios, construí<strong>do</strong>s em contextos culturais diferentes. Assim ocorre a <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ração à diversida<strong>de</strong>, o<br />

que contraria os princípios filosóficos da Educação Infantil. O que apresentamos é a tentativa <strong>de</strong> transposição <strong>de</strong>ssas contradições,<br />

priorizan<strong>do</strong> o respeito à criança e às suas características individuais e culturais. Conscientizan<strong>do</strong> <strong>do</strong> fato <strong>de</strong> que<br />

é a própria diversida<strong>de</strong> que promove a riqueza cultural <strong>do</strong> meio em que vivemos. Ao mesmo tempo nossa proposta po<strong>de</strong><br />

auxiliar na sensibilização da equipe escolar e da comunida<strong>de</strong> face a um <strong>do</strong>s principais motiva<strong>do</strong>res <strong>de</strong> conflitos, críticas ao<br />

espaço construí<strong>do</strong>, que resulta na intolerância frente às diferenças, às minorias, e que a manutenção da harmonia e da paz,<br />

não só na sala <strong>de</strong> aula, mas também no ambiente escolar em geral, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>do</strong> respeito a to<strong>do</strong>s e da compreensão <strong>do</strong> processo<br />

histórico <strong>de</strong>ssa escola. Reconhecen<strong>do</strong> que o ambiente escolar representa a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vivenciar uma cidadania<br />

ativa que se configura como elemento fundamental para constituição e fortalecimento <strong>de</strong> sujeitos cidadãos, porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

direitos e <strong>de</strong>veres, concretizan<strong>do</strong> uma proposta <strong>de</strong> sociabilida<strong>de</strong> baseada na educação para a participação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MEMÓRIA, HISTÓRIA, ARTE<br />

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): ROSILENE DE LIMA<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> objetiva realizar uma investigação acerca da disciplina <strong>de</strong> Sociologia da Educação, observan<strong>do</strong><br />

a sua proximida<strong>de</strong> com o campo disciplinar da Educação, bem como verificar, ten<strong>do</strong> em vista a relevância da Sociologia<br />

da Educação como especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ciência maior, as contribuições que esta <strong>de</strong>sempenha diretamente na formação<br />

<strong>de</strong> professores, na atualida<strong>de</strong>. Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste trabalho, avalia-se <strong>de</strong> fundamental importância a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />

alguns conceitos, tais como: noção <strong>de</strong> disciplina, <strong>de</strong> campo e <strong>de</strong> sociologia, assim como a análise <strong>do</strong>s aspectos históricos<br />

acerca <strong>do</strong> seu surgimento como disciplina e <strong>do</strong>s fatores que propiciaram a sua inserção e valoração nos cursos <strong>de</strong> formação<br />

<strong>de</strong> professores. Neste senti<strong>do</strong>, principiaremos tecen<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>rações acerca da Sociologia como ciência, comentan<strong>do</strong>, <strong>de</strong><br />

forma rudimentar, um <strong>do</strong>s maiores clássicos da Sociologia: Émile Durkheim; apresentaremos, ten<strong>do</strong> em vista a contextualização,<br />

em sua extensa área <strong>de</strong> abrangência, da Sociologia da Educação como sua especificida<strong>de</strong>, outros campos <strong>de</strong> conhecimentos<br />

aborda<strong>do</strong>s pelos estu<strong>do</strong>s sociológicos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Comitê <strong>de</strong> Pesquisa da <strong>Associação</strong> Internacional <strong>de</strong><br />

Sociologia. Num segun<strong>do</strong> momento, busca-se, a partir da análise das tendências <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da Sociologia da Educação,<br />

compreen<strong>de</strong>r <strong>de</strong> que maneira esta disciplina tem se <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no âmbito educacional brasileiro, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> sua<br />

relevância como fundamento para a formação <strong>de</strong> professores. Por fim, procuram-se pon<strong>de</strong>rar aspectos que correspon<strong>de</strong>m<br />

às contribuições exercidas pelo âmbito da Sociologia da Educação na formação <strong>de</strong> professores na contemporaneida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, SOCIOLOGIA<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 49<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 04<br />

TÍTULO: DESEMPENHO DE ESTUDANTES BRASILEIROS DA EDUCAÇÃO BÁSICA NAS PROVAS<br />

DE LEITURA DO SAEB E OS CURSOS DE FORMAÇÃO DOCENTE<br />

AUTOR(ES): RUTH IZUMI SETOGUTI<br />

RESUMO: No intuito <strong>de</strong> contribuir com o <strong>de</strong>bate acerca da baixa aprendizagem em leitura <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rável parte <strong>de</strong> estudantes<br />

da educação básica no <strong>Brasil</strong>, <strong>de</strong>senvolvemos este trabalho com base em estu<strong>do</strong>s teóricos e em pesquisas empíricas.<br />

Des<strong>de</strong> 1995, o Instituto Nacional <strong>de</strong> Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, vincula<strong>do</strong> ao MEC, vem aperfeiçoan<strong>do</strong> os<br />

sistemas nacionais <strong>de</strong> avaliação e <strong>de</strong> informações educacionais no <strong>Brasil</strong>. Desse mo<strong>do</strong>, o INEP disponibiliza os censos<br />

escolares, o Sistema <strong>de</strong> Avaliação da Educação Básica, a Prova <strong>Brasil</strong>, o Exame Nacional <strong>do</strong> Ensino Médio, o Sistema<br />

Nacional <strong>de</strong> Avaliação da Educação e Superior etc. Esses da<strong>do</strong>s têm permiti<strong>do</strong> que a socieda<strong>de</strong> tenha uma confiável visão<br />

geral e <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong> sistema escolar brasileiro, ao contrário <strong>do</strong> que ocorria até então, quan<strong>do</strong> as análises educacionais se<br />

baseavam em sua maior parte em intuições precárias. Neste trabalho usaremos os indica<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> estudantes<br />

<strong>de</strong> 4ª e 8ª séries <strong>do</strong> ensino fundamental e 3º série <strong>do</strong> ensino médio, nas provas em leitura <strong>do</strong> SAEB, para discutir como<br />

está sen<strong>do</strong> conduzida a aprendizagem em leitura no <strong>Brasil</strong>. Partimos da hipótese <strong>de</strong> que esses baixos resulta<strong>do</strong>s teriam<br />

como uma <strong>de</strong> suas causas o fato <strong>de</strong> os cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores não estarem ensinan<strong>do</strong> os futuros professores<br />

a alfabetizar. Em pesquisa por amostragem realizada por Oliveira e Schwartzman (2002), publicada no livro A escola vista<br />

por <strong>de</strong>ntro, os professores <strong>de</strong> escolas públicas e privadas entrevista<strong>do</strong>s respon<strong>de</strong>ram da seguinte maneira quan<strong>do</strong> lhes foi<br />

pergunta<strong>do</strong> on<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>ram a alfabetizar: 86,7% respon<strong>de</strong>ram que foi na prática; 6,8% disseram que foi no curso <strong>de</strong><br />

magistério; 3,1% respon<strong>de</strong>ram que foi no curso <strong>de</strong> pedagogia e 1,4% num curso <strong>de</strong> especialização e 2,0% disseram que<br />

nunca apren<strong>de</strong>u direito. Nossa experiência como <strong>do</strong>cente <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores parece apontar para<br />

essa mesma conclusão.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DOCENTE, AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, SAEB<br />

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