28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

trução i<strong>de</strong>ntitária. A origem da pesquisa vem <strong>de</strong> minha participação, como pesquisa<strong>do</strong>ra, em cursos <strong>de</strong> formação<br />

continuada, em que diferentes saberes <strong>do</strong>s professores e conceitos que os informam, <strong>de</strong> fontes variadas, surgem,<br />

embatem-se, complementam-se, interpenetram-se, hibridizam-se. As análises, <strong>de</strong> enfoque discursivo, têm como um<br />

<strong>de</strong> seus propósitos repensar as práticas <strong>do</strong>s forma<strong>do</strong>res <strong>de</strong> professores em função das discussões sobre a construção<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s profissionais <strong>do</strong>s professores. O corpus da pesquisa, <strong>de</strong> caráter qualitativo interpretativista, engloba<br />

da<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s em observação participante em um curso <strong>de</strong> formação continuada e entrevistas realizadas com professores<br />

participantes <strong>do</strong> curso. A análise a ser apresentada tem por base a concepção dialógica e social <strong>de</strong> linguagem<br />

<strong>do</strong> Círculo <strong>de</strong> Bakhtin.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA, FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES,<br />

LETRAMENTO SITUADO<br />

TÍTULO: A EXPRESSÃO CORPORAL E A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS NO PROCESSO DE<br />

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO PRIMEIRO CICLO<br />

DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): PAULA CRISTINA DA COSTA SILVA<br />

RESUMO: Trata-se <strong>de</strong> um trabalho que busca discutir a expressão corporal como um <strong>do</strong>s elementos constitutivos <strong>de</strong> uma<br />

das formas <strong>de</strong> contar histórias e seu <strong>de</strong>senvolvimento em oficinas e cursos com curta duração ministra<strong>do</strong>s aos professores da<br />

Educação Infantil e <strong>do</strong> primeiro ciclo <strong>do</strong> Ensino Fundamental. Por meio <strong>de</strong> dinâmicas em grupo que englobam a expressão<br />

corporal (CAFÉ, 2005), leituras <strong>de</strong> textos e reflexões acerca da importância <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> contar histórias na escola, o Grupo<br />

Manauê – Conta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Histórias, <strong>do</strong> qual a autora faz parte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, buscou sensibilizar os <strong>do</strong>centes visan<strong>do</strong> estimular a<br />

prática cotidiana <strong>do</strong> contar histórias aos alunos. Ao longo <strong>de</strong> 2008, durante a observação <strong>de</strong> duas oficinas <strong>de</strong> quatro horas que<br />

envolveram professores <strong>de</strong> duas EMEIS e <strong>de</strong> <strong>do</strong>is cursos <strong>de</strong> curta duração, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zesseis horas cada, os quais aten<strong>de</strong>ram professores<br />

da Educação Infantil, Ensino Fundamental e comunida<strong>de</strong> em geral, foi possível notar que ao contar histórias, valen<strong>do</strong>-se<br />

<strong>de</strong> expressões corporais, o público-ouvinte torna-se mais atento e participativo durante a narrativa. Foi percebi<strong>do</strong> também<br />

que houve um interesse maior por parte <strong>do</strong> público (professores em sua maioria) em conhecer a obra contada estimulan<strong>do</strong><br />

o contato com os livros utiliza<strong>do</strong>s pelo conta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> histórias. Diante disso, é possível pensar que o ouvir e contar histórias <strong>de</strong><br />

forma prazerosa e lúdica ressaltan<strong>do</strong> as entonações, gestos e pausas que o conto oferece em suas entrelinhas po<strong>de</strong> se constituir<br />

um caminho fecun<strong>do</strong> na formação <strong>de</strong> leitores e na prática pedagógica <strong>do</strong>s professore(a)s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES, ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS, EXPRESSÃO<br />

CORPORAL<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO E INFORMÁTICA: A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE CLASSE ESPECIAL<br />

AUTOR(ES): PAULA EDICLÉIA FRANÇA BACARO<br />

RESUMO: É indispensável a presença <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r em nossa socieda<strong>de</strong> e as influências diversas que exerce. Pesquisas<br />

têm <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> que o computa<strong>do</strong>r contribui no processo <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> aprendizagem. Porém, o <strong>de</strong>safio <strong>do</strong> uso da<br />

informática educativa inclui vários fatores que influenciam seu uso: a implantação <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r nas escolas, a implementação<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e mudanças na prática pedagógica <strong>do</strong> professor. A dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu uso não está apenas na falta <strong>de</strong><br />

equipamentos nas escolas, há escolas que possuem equipamentos e não os utilizam corretamente por realizarem pesquisas<br />

<strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s sem discussões posteriores ou apenas para digitação <strong>de</strong> textos. Os alunos necessitam <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios para se<br />

<strong>de</strong>senvolverem; é preciso que o professor compreenda a importância da formação no uso <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> seus alunos, além disso, o aluno que apresenta necessida<strong>de</strong>s educacionais especiais exige prática pedagógica<br />

e meto<strong>do</strong>logia diferenciada. Assim, foi organizada uma oficina <strong>de</strong> formação com a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver estu<strong>do</strong> teórico<br />

e prático em ambiente informatiza<strong>do</strong> envolven<strong>do</strong> as professoras em situações <strong>de</strong> aprendizagem. Esta comunicação tem<br />

como objetivo apresentar a análise das ações <strong>de</strong>senvolvidas pelas professoras na oficina <strong>de</strong> formação e das ativida<strong>de</strong>s com<br />

seus alunos nos laboratórios <strong>de</strong> informática nas escolas on<strong>de</strong> atuavam. Os resulta<strong>do</strong>s mostraram a falta <strong>de</strong> conhecimento<br />

<strong>do</strong> professor e sua insegurança no uso <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r e as evidências enfatizam a necessida<strong>de</strong> da formação <strong>do</strong> professor<br />

estar vinculada à teoria e prática pedagógica.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO ESPECIAL<br />

TÍTULO: APRENDIZAGEM DA ATIVIDADE DE ORIENTAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS E CONSTRUÇÃO<br />

DE SABERES DOCENTES<br />

AUTOR(ES): PAULA GAIDA WINCH<br />

RESUMO: Na história <strong>do</strong>s Cursos <strong>de</strong> Licenciatura (CL), observamos diversos estu<strong>do</strong>s (PIMENTA, 2002; LEITE,<br />

2006; LIMA, 2004, etc...) sobre o Estágio Curricular (EC) nesses cursos, com enfoque na sua organização, seu<br />

papel na formação da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> profissional <strong>do</strong> futuro professor e suas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> auxiliar na articulação<br />

entre teoria e prática. Normativas legais para formação <strong>de</strong> professores, principalmente, Resoluções CNE/CP 01<br />

e 02/2002, também enfatizam a importância <strong>do</strong> EC. Entretanto, levantamentos sobre temáticas recorrentes em<br />

pesquisas educacionais (BREZINSKI e GARRIDO, 2001; RAMALHO et al, 2002), apontam um número reduzi<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> pesquisas sobre o professor forma<strong>do</strong>r, incluin<strong>do</strong> o responsável pelo EC nos CL, o orienta<strong>do</strong>r. Assim, visamos,<br />

neste trabalho, aprofundar conhecimentos sobre o profissional orienta<strong>do</strong>r, em especial, sobre saberes <strong>do</strong>centes necessários<br />

para <strong>de</strong>senvolver a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> orientação e formas possíveis <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong>sses saberes. Para isso,<br />

entrevistamos, mediante um roteiro estrutura<strong>do</strong>, orienta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> 13 CL da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Maria. Dos<br />

29 orienta<strong>do</strong>res, entrevistamos 22 <strong>de</strong>les até o momento. Neste trabalho, utilizamos as informações obtidas em 16<br />

entrevistas, as já transcritas e analisadas. Percebemos, nas falas <strong>de</strong>sses profissionais, que há uma pluralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formas<br />

<strong>de</strong> aprendizagem da orientação: auto-formação (01); interação com Escolas <strong>de</strong> Educação Básica (03); interação com<br />

alunos estagiários (03); Interação entre os próprios orienta<strong>do</strong>res (02); experiências vivenciadas durante ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

orientação (07). Chamou-nos a atenção, o fato <strong>de</strong> a interação entre orienta<strong>do</strong>res ser pouco mencionada como auxiliar<br />

na aprendizagem <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong>, visto a importância da socialização para a construção <strong>de</strong> saberes profissionais.<br />

(BERGER; LUCKMANN, 1985). De mo<strong>do</strong> geral, entre os diversos saberes <strong>do</strong>centes, notamos maior valorização<br />

<strong>do</strong> saber experiencial (GAUTHIER et al, 1998), sen<strong>do</strong> a experiência, em alguns relatos, apontada como único ele-<br />

611

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!