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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

vida escolar e relacioná-las com os referenciais teórico-meto<strong>do</strong>lógicos que está aprofundan<strong>do</strong> neste momento específico <strong>de</strong><br />

sua formação. Esse diálogo só é possível porque a leitura <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong>sempenha um papel fundamental na sensibilização<br />

e na afetivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sujeito. Privilegia-se assim, o cenário subjetivo <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s numa perspectiva que inclui a narrativa<br />

como forma <strong>de</strong> expressão da subjetivida<strong>de</strong> articulan<strong>do</strong> com as categorias que a priori estamos investigan<strong>do</strong>. Faz-se um contraponto<br />

entre o vivi<strong>do</strong> e o estuda<strong>do</strong>, entre a teoria e a prática com vistas a uma transformação das práticas pedagógicas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, SUBJETIVIDADE<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO ESTÉTICA E LETRAMENTO SENSÍVEL NA FORMAÇÃO DOCENTE DA<br />

FAE/UFPEL<br />

AUTOR(ES): MIRELA RIBEIRO MEIRA<br />

RESUMO: A autora investiga “se” e “como” acontece uma Educação Estética no Curso <strong>de</strong> Pedagogia da FaE/UFPel.<br />

Meto<strong>do</strong>logicamente, o corpus da pesquisa, iniciada em março <strong>de</strong> 2009, compõe-se <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> expressões coletadas<br />

<strong>de</strong> sessenta alunas em Seminários Teóricos, Memoriais, Vivências, Experiências, Produções Estéticas e TCCs. Desses,<br />

recortou-se o que permitisse verificar se e que transformações <strong>de</strong>flagraram um “sentipensar” (Galeano, 1992), uma “unicida<strong>de</strong>”<br />

(Maffesoli, 2001), um “sabor” sensível (Duarte-Jr,2001), um senti<strong>do</strong> profun<strong>do</strong> <strong>de</strong> dignificação <strong>de</strong> si e da vida. Da<br />

Arte às Neurociências, puseram-se em diálogo vários autores e suas proposições, como Humberto Maturana (1992; 1998):<br />

“Ontogenia, Epigênese, Condutas, Conhecimento”; Michel Maffesoli (2000; 2003): “Ético-estético, Socialida<strong>de</strong>, Razão<br />

Sensível”; António Damásio (1996; 2000; 2004): “emoções e sentimentos permitem <strong>de</strong>cisões racionais”; Duarte-Jr. (1982;<br />

1997; 2001.): “um sabe(o)r sensível [é um] direito inalienável à sensualida<strong>de</strong> e à beleza”, manifestação vital que gera um<br />

saber corporal básico, que inicia o processo <strong>de</strong> conhecer. Como resulta<strong>do</strong>s, espera-se po<strong>de</strong>r subsidiar uma futura mudança<br />

curricular, <strong>de</strong> relações, práticas, espaços, enfoques na Pedagogia. Como resulta<strong>do</strong> parcial, evi<strong>de</strong>nciou-se o conhecer “como”<br />

e “no viver” (Maturana,1996), on<strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e racionalida<strong>de</strong> extrapolam o caráter <strong>de</strong> meros “instrumentos <strong>de</strong> pensar”<br />

para sentir junto (cum sensualis), para “aproveitar o prazer da existência”(Maffesoli, 2004). Ressalta-se que não se trata <strong>de</strong><br />

abdicar <strong>do</strong> intelecto, mas sim consi<strong>de</strong>rá-lo co-cria<strong>do</strong>r <strong>de</strong> uma Pedagogia metamorfótica, que acolha e valorize processos<br />

estéticos, éticos, cria<strong>do</strong>res e afetivos, além <strong>de</strong> convivência , cuida<strong>do</strong> (He<strong>de</strong>gger,2002) e - por que não? – “amor”, como<br />

sublinha Maturana (1998), ou seja, “consi<strong>de</strong>rar o outro como um legitimo Outro na convivência”, em seu “linguajear” cotidiano.<br />

Essas assertivas compõem, no <strong>de</strong>vir da pesquisa, as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um “Letramento Sensível”, forma <strong>de</strong> imprimir<br />

senti<strong>do</strong> ao mun<strong>do</strong> agregan<strong>do</strong>, ao prosaico da existência, a dimensão poética.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO ESTÉTICA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LETRAMENTO SENSÍVEL<br />

TÍTULO: FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: MUDANÇAS OU<br />

CONTINUIDADES NAS PRÁTICAS DOCENTES<br />

AUTOR(ES): MIRIAM MARIA ROBERTO MARMOL<br />

RESUMO: Esta pesquisa tem como principal objetivo investigar mudanças/continuida<strong>de</strong>s na prática <strong>do</strong>cente <strong>de</strong> professores<br />

que participaram <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> formação continuada <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Alfabetização, <strong>Leitura</strong> e Escrita – Ceale, da<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação da UFMG. A proposta <strong>de</strong>sta pesquisa está dividida em <strong>do</strong>is momentos: o primeiro consistirá em<br />

levantamento geral das formações realizadas pelo Ceale. Nesse senti<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre os <strong>do</strong>cumentos a serem analisa<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>stacamos<br />

o questionário <strong>de</strong> avaliação respondi<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s os professores que participaram da formação, que consiste em<br />

respostas sobre a formação, com <strong>de</strong>staque para questões sobre o material básico, a Coleção Instrumentos da Alfabetização,<br />

(composta <strong>de</strong> 7 livros) utilizada nas formações. O segun<strong>do</strong> momento consistirá em um estu<strong>do</strong> qualitativo com base na<br />

análise <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s nos questionários, realizaremos entrevistas com alguns professores e observação em <strong>de</strong> sala <strong>de</strong><br />

aula. Assim, torna-se fundamental dialogar com o professor, observar as suas práticas e verificar se as mudanças ocorridas<br />

após o curso afetam positivamente o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem.A pesquisa em andamento baseia-se teoricamente<br />

em estu<strong>do</strong>s sobre formação continuada, formação <strong>do</strong>cente, prática <strong>do</strong>cente, na Coleção “Instrumentos da alfabetização”,<br />

em <strong>do</strong>cumentos oficiais <strong>do</strong> MEC sobre formação continuada e na LDB. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para<br />

as reflexões sobre as políticas governamentais <strong>de</strong> formação continuada e os impactos na prática <strong>do</strong>cente <strong>do</strong>s professores<br />

alfabetiza<strong>do</strong>res e <strong>do</strong>s alunos. .<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO CONTINUADA, PRATICA DA ALFABETIZAÇÃO, INSTRUMENTOS DA<br />

ALFABETIZAÇÃO<br />

TÍTULO: O ESCREVER NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES:TEIAS A SEREM REMOVIDAS<br />

AUTOR(ES): MIRIAN GARFINKEL<br />

RESUMO: A escrita tem si<strong>do</strong> tema <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> pesquisa<strong>do</strong>res preocupa<strong>do</strong>s com os caminhos ou <strong>de</strong>scaminhos que ela<br />

vem apresentan<strong>do</strong>, em especial quanto as dificulda<strong>de</strong>s na formação <strong>de</strong> um público leitor e escrevente à medida que se alargam<br />

as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saberes, geradas pela multiplicida<strong>de</strong> e interativida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> comunicação atuais. O presente trabalho<br />

que opta por dialogar com A<strong>do</strong>rno, Derrida, Foucault, Benjamin e Barthes faz uma reflexão sobre a comunicação escrita<br />

vinculada à oralida<strong>de</strong> e leitura, no cotidiano <strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> pós graduação <strong>de</strong> uma faculda<strong>de</strong> particular situada na zona<br />

oeste <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Questões focan<strong>do</strong> facilida<strong>de</strong>s e dificulda<strong>de</strong>s no escrever serviram <strong>de</strong> parâmetro para reflexões e<br />

posteriores respostas <strong>do</strong>s alunos, que confirmaram sua práxis maior voltada para o falar com o aluno, na maior parte das<br />

vezes sob a forma <strong>de</strong> monólogo. Foram realizadas entrevistas escritas e encontros grupais com 28 alunos, em que 22 apontam<br />

questões <strong>do</strong> tipo “tenho dificulda<strong>de</strong> em organizar pensamentos em palavras escritas“, seguidas <strong>de</strong> “ minhas idéias não<br />

passam da cabeça para o braço e <strong>do</strong> braço para a mão“. Os resulta<strong>do</strong>s apontam que o escrever, longe <strong>de</strong> ser um passo na<br />

construção <strong>do</strong> conhecimento <strong>do</strong>s professores, ainda apresenta entraves, fruto <strong>de</strong> uma pedagogia voltada para a oralida<strong>de</strong>,<br />

da utilização <strong>de</strong> livros-texto como apoio <strong>do</strong> dia a dia da aula e <strong>de</strong> um processo envolto em tantas teias que impe<strong>de</strong> a apropriação<br />

da escritura como a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aptidões críticas indispensáveis para uma relação<br />

<strong>de</strong> parceria professor-aluno, capazes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r aos <strong>de</strong>safios da complexida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s dias atuais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESCRITURA, ORALIDADE, APTIDõES CRÍTICAS<br />

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