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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

<strong>do</strong> Ensino Fundamental e Médio <strong>de</strong> uma escola da re<strong>de</strong> pública estadual, no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, sobre suas<br />

práticas cotidianas <strong>de</strong> leitura no espaço digital. Nossas análises das entrevistas baseiam-se em autores como R. Chartier,<br />

M. Soares e M. Bakhtin que, a partir <strong>de</strong> diferentes perspectivas, nos permitem compreen<strong>de</strong>r as práticas <strong>de</strong> leitura e escrita<br />

relacionadas aos contextos histórico-sociais em que se realizam. Proce<strong>de</strong>mos, nas análises, a recortes das falas <strong>do</strong>s sujeitos,<br />

buscan<strong>do</strong> <strong>de</strong>stacar dizeres sobre os seus mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> suporte eletrônico <strong>do</strong> escrito e sobre seus mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r<br />

a leitura <strong>do</strong> texto digital. Essas análises nos permitem perceber movimentos <strong>de</strong> aproximação e distanciamento<br />

<strong>do</strong>s professores em relação à leitura digital, nos quais o interesse pelo novo e a preocupação em manter-se atualiza<strong>do</strong><br />

confronta-se com as dificulda<strong>de</strong>s e os temores relativos ao funcionamento <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r como máquina, como artefato.<br />

Tais movimentos também se revelam na compreensão que esses professores manifestam sobre as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura<br />

que o computa<strong>do</strong>r parece conter: a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações disponíveis, a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos textos, a velocida<strong>de</strong>,<br />

a extensão e os novos ritmos <strong>de</strong> leitura são valoriza<strong>do</strong>s, ao mesmo tempo em que provocam <strong>de</strong>sconforto e <strong>de</strong>sorientação.<br />

Esperamos, com essa pesquisa, contribuir para a reflexão e oferecer subsídios para o <strong>de</strong>bate sobre o tema das relações entre<br />

leitura e tecnologia, no âmbito educacional, especialmente com foco no professor.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS DE LEITURA, PROFESSORES, LEITURA DIGITAL<br />

TÍTULO: A LEITURA DOS CLÁSSICOS COMO PROPOSTA FORMATIVA EM SANTO AGOSTINHO<br />

AUTOR(ES): MARIA RITA SEFRIAN DE SOUZA PEINADO<br />

RESUMO: Na perspectiva agostiniana a leitura e a compreensão das Escrituras tinha como pressuposto o conhecimento<br />

<strong>do</strong>s clássicos. Para tanto, Santo Agostinho propõe o <strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> conhecimento <strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> disciplinas <strong>do</strong> Trivium e <strong>do</strong><br />

Quadrivium, que, para ele, possibilitava a interpretação das Escrituras, a qual obe<strong>de</strong>ce a normas <strong>do</strong> conhecimento que po<strong>de</strong>m<br />

ser ensinadas e aprendidas. Nesse senti<strong>do</strong> o autor elaborou normas que, posteriormente, se tornariam em elementos<br />

fundamentais à formação daqueles que se tornariam os responsáveis pelo ensino. Pelo conhecimento da lógica, gramática<br />

e da retórica o estudioso teria o <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> disciplinas que além <strong>de</strong> proporcionar a compreensão <strong>do</strong>s textos<br />

<strong>do</strong>s “livros santos” teria condições <strong>de</strong> articular um discurso para a difusão <strong>do</strong> conhecimento. Assim também as disciplinas<br />

<strong>do</strong> Quadrivium eram pré-requisitos à compreensão das passagens em que a mensagem é comunicada por meio <strong>de</strong> figuras<br />

humanas. Portanto, tanto a produção <strong>do</strong> conhecimento, quanto a apropriação <strong>do</strong>s saberes e, nesse contexto, <strong>do</strong>s clássicos,<br />

fizeram parte da proposta <strong>de</strong> Santo Agostinho para a formação <strong>do</strong>s que eram responsáveis pelo ensino no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

transição da Antiguida<strong>de</strong> para a Ida<strong>de</strong> Média. Em nossos dias, em virtu<strong>de</strong> da multiplicida<strong>de</strong> das informações, a leitura <strong>do</strong>s<br />

clássicos torna-se relevante para a construção <strong>do</strong>s saberes historicamente construí<strong>do</strong>s pela função que realiza na formação<br />

<strong>do</strong>cente. Na medida em que essa leitura possibilita a reflexão na formação para a autonomia da produção <strong>do</strong> conhecimento,<br />

o <strong>do</strong>cente não se limita a reproduzi-lo em suas ações pedagógicas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA , FORMAÇÃO PARA O ENSINO, SANTO AGOSTINHO<br />

TÍTULO: PRÁTICAS INTERDISCIPLINARESNAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:<br />

UM ESTUDO DE TESES E DISSERTAÇõES<br />

AUTOR(ES): MARILAC LUZIA DE SOUZA LEITE SOUSA NOGUEIRA, JORGE MEGID NETO<br />

RESUMO: O trabalho <strong>de</strong>screve e analisa práticas interdisciplinares <strong>de</strong>senvolvidas nas séries iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental<br />

tratadas em teses e dissertações brasileiras. Procurou-se enten<strong>de</strong>r como se processam as práticas interdisciplinares no ambiente<br />

escolar, como é revelada a integração entre as disciplinas, que contribuições elas trazem para o ensino <strong>de</strong> diferentes áreas <strong>de</strong><br />

conhecimento, entre outros aspectos. O levantamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s foi realiza<strong>do</strong> junto ao banco eletrônico <strong>de</strong> teses da CAPES, através<br />

das seguintes palavras-chave: interdisciplinar, práticas interdisciplinares, interdisciplinarida<strong>de</strong>, multidisciplinar e pluridisciplinar.<br />

O perío<strong>do</strong> abrangi<strong>do</strong> foi <strong>de</strong> 1987 a 2005, em virtu<strong>de</strong> da disponibilização <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s oferecida pela base consultada. Obteve-se um total<br />

<strong>de</strong> 2503 trabalhos, <strong>de</strong>ntre os quais 489 trataram <strong>de</strong> temas volta<strong>do</strong>s para a educação escolar. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse universo e com base na<br />

leitura <strong>do</strong>s resumos, foram i<strong>de</strong>ntificadas somente 49 pesquisas que abrangeram a primeira fase <strong>do</strong> Ensino Fundamental e, <strong>de</strong>stas,<br />

21 foram selecionadas por tratarem <strong>de</strong> práticas interdisciplinares. A partir da leitura e análise <strong>do</strong> texto integral <strong>de</strong>sses <strong>do</strong>cumentos,<br />

i<strong>de</strong>ntificamos que 14 pesquisas trataram <strong>de</strong> prática pedagógica interdisciplinar ou pluridisciplinar no senti<strong>do</strong> caracteriza<strong>do</strong><br />

pelos referenciais teóricos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s, em especial Hilton Japiassu. Isso representa um total <strong>de</strong> 2,9% em relação aos 489 trabalhos<br />

relativos à educação escolar e 0,5% <strong>do</strong> total <strong>de</strong> 2503 trabalhos relativos ao tema interdisciplinarida<strong>de</strong> inicialmente localiza<strong>do</strong>s. Essas<br />

pesquisas foram <strong>de</strong>scritas e analisadas com base em onze <strong>de</strong>scritores. Das 14 pesquisas, cinco apresentam caráter pluridisciplinar<br />

e nove se configuram como práticas interdisciplinares propriamente ditas. Observamos com esse estu<strong>do</strong> que para as práticas<br />

interdisciplinares se efetivarem é importante a existência <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> caráter reflexivo entre os profissionais envolvi<strong>do</strong>s, num<br />

espaço <strong>de</strong>mocrático e horizontal, em que o diálogo e a reflexão sobre a ação perpasse to<strong>do</strong> o processo interdisciplinar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA PEDAGÓGICA, INTERDISCIPLINARIDADE, ESTADO DA ARTE<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 39<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 10<br />

TÍTULO: O LIVRO DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA<br />

AUTOR(ES): MARILUCIA DOS SANTOS DOMINGOS STRIQUER<br />

RESUMO: Sen<strong>do</strong> o livro didático o instrumento, historicamente, mais utiliza<strong>do</strong> pelo professor em sala <strong>de</strong> aula, conforme<br />

ressaltam diversas pesquisas acadêmicas, é importante que o professor tenha contato com esse material <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua formação<br />

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