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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

difícil processo <strong>de</strong> tentar reter a atenção <strong>de</strong> alunos, hoje muito mais dispersos e <strong>de</strong>sinteressa<strong>do</strong>s, e também por uma escola<br />

geralmente pouco equipada tanto em relação aos recursos tecnológicos quanto a espaços físicos e materiais didáticos, em<br />

especial os livros. Como trabalhar a questão interpretativa da leitura com esses jovens que acreditam que ler um texto se<br />

restringe apenas a sua <strong>de</strong>codificação? Ao afirmar que o leitor “dá o tom”, este estu<strong>do</strong> tem por objetivo analisar a apropriação<br />

e interpretação <strong>de</strong> um texto por diferentes leitores. Partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> pressuposto <strong>de</strong> que os elementos linguísticos - o<br />

referencial teórico, a questão <strong>de</strong> tempo e espaço, os aspectos socioculturais, enfim, o repertório <strong>de</strong> cada leitor - interfere<br />

diretamente nas possibilida<strong>de</strong>s interpretativas <strong>do</strong> texto, os autores se fizeram participantes <strong>de</strong> uma experiência que pu<strong>de</strong>sse<br />

i<strong>de</strong>ntificar uma meto<strong>do</strong>logia própria e a<strong>de</strong>quada ao trabalho <strong>de</strong> criar facilida<strong>de</strong>s para esse processo, na tentativa <strong>de</strong><br />

contribuir para sanar uma das dificulda<strong>de</strong>s acima apontadas com relação à formação <strong>do</strong>cente. Apresenta-se a sequência<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>ssa experiência: 1) escolha <strong>de</strong> um texto; 2) contextualização; 3) leitura individual (repertório);<br />

4) leitura coletiva (dialético / dialógico); 5) interpretação e/ou reconstrução <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s. Espera-se com essa experiência<br />

po<strong>de</strong>r oferecer elementos para que os professores/leitores possam, ao se utilizar <strong>de</strong>ssa meto<strong>do</strong>logia, ser colabora<strong>do</strong>res e<br />

media<strong>do</strong>res no processo <strong>de</strong> apreensão daquilo que os alunos não percebem num texto, a partir da construção <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s,<br />

da contextualização e da leitura coletiva.<br />

PALAVRAS-CHAVE: METODOLOGIA DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, FORMAÇÃO DE<br />

PROFESSORES<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 38<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 08<br />

TÍTULO: MEDOS E SILENCIAMENTOS DE PROFESSORES: UMA ANÁLISE PSICANALÍTICA NO<br />

ÂMBITO EDUCACIONAL<br />

AUTOR(ES): MARIA LÍGIA POMPEU, ANA ARCHANGELO<br />

RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo geral investigar os me<strong>do</strong>s vivi<strong>do</strong>s e senti<strong>do</strong>s por professores da re<strong>de</strong> pública<br />

<strong>do</strong> interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, analisan<strong>do</strong>-os a partir <strong>de</strong> três dimensões interelacionadas: o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> interno<br />

<strong>do</strong> sujeito-professor que sente me<strong>do</strong>; a dinâmica da instituição educacional e a lógica social atual, que modifica <strong>de</strong> alguma<br />

maneira os comportamentos e as formas <strong>de</strong> sentir. Ten<strong>do</strong> como referenciais a psicanálise e a sociologia, procuraremos<br />

enten<strong>de</strong>r a origem <strong>do</strong>s me<strong>do</strong>s e ansieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s professores e os me<strong>do</strong>s vivi<strong>do</strong>s atualmente, que colocam os sujeitos frente a<br />

situações <strong>de</strong> insegurança. Para a realização <strong>de</strong>sta pesquisa será utiliza<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> biográfico por livre associação, escolhi<strong>do</strong><br />

por permitir uma verda<strong>de</strong>ira escuta <strong>do</strong>s sujeitos entrevista<strong>do</strong>s e por extrair histórias e suas contradições. Esperamos com<br />

essa pesquisa mostrar que, embora alguns me<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s professores sejam nomeáveis, <strong>de</strong>finíveis, eles não são sinônimos <strong>de</strong><br />

“fraquezas pessoais“. O cuida<strong>do</strong> com a esfera emocional merece atenção, pois quanto maior a percepção e compreensão<br />

<strong>de</strong> seus me<strong>do</strong>s, os professores po<strong>de</strong>m lidar <strong>de</strong> forma mais tranquila com os mesmos. Nossa hipótese é <strong>de</strong> que a instituição<br />

escolar tem não apenas alguma participação na produção <strong>do</strong>s me<strong>do</strong>s <strong>do</strong> sujeito-professor, mas fundamentalmente uma<br />

responsabilida<strong>de</strong> institucional no seu acolhimento e elaboração.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MEDO, PROFESSORES, PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: PRAZER DE APRENDER<br />

AUTOR(ES): MARIA MARTA DE BARROS PATRÍCIO, ANA CLAUDIA LINS DA SILVA<br />

RESUMO: Nosso trabalho preten<strong>de</strong> mostrar como a gestão administrativa-pedagógica <strong>do</strong> CIEP Luiz Carlos Prestes reestruturou<br />

suas ações visan<strong>do</strong> o aperfeiçoamento <strong>do</strong> trabalho <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong>cente no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> privilegiar a apropriação <strong>do</strong><br />

conhecimento da leitura e da escrita pelos alunos <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r não apenas sua funcionalida<strong>de</strong> social, mas igualmente<br />

o prazer e a formação plena <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s. O CIEP Luiz Carlos Prestes é uma escola <strong>de</strong> horário integral da re<strong>de</strong> municipal<br />

<strong>de</strong> ensino <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro e está localiza<strong>do</strong> no bairro da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> crianças <strong>de</strong> 4 a 12 anos (pre<strong>do</strong>minantemente)<br />

da Educação Infantil ao 5º ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental. Nossos alunos são provenientes <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixa<br />

renda, on<strong>de</strong> a leitura e escrita está, <strong>de</strong> uma forma geral, pouco presente. A reestruturação em pauta adveio da análise <strong>do</strong><br />

CIEP, proposta pelo PDE, on<strong>de</strong> forças e fraquezas, oportunida<strong>de</strong>s e ameaças foram levantadas e estudadas para que plano<br />

<strong>de</strong> ações fosse elabora<strong>do</strong> para melhorar o <strong>de</strong>sempenho escolar <strong>do</strong>s alunos. No tocante à leitura e à escrita, esse estu<strong>do</strong><br />

resultou na validação <strong>de</strong> ações já implantada e na criação <strong>de</strong> outras que, em conjunto, favoreceram uma rotina <strong>de</strong> leitura<br />

prazerosa e escrita espontânea pelos alunos, <strong>de</strong>ntro da especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada segmento da escola. Embora o trabalho ainda<br />

esteja em sua fase inicial, os resulta<strong>do</strong>s já são significativos, já que houve mudança da prática <strong>do</strong>cente geran<strong>do</strong> motivação e<br />

aquisição da leitura e escrita estão sen<strong>do</strong> obtidas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA DOCENTE, CLASSE POPULAR, ESCOLA DE HORÁRIO INTEGRAL<br />

TÍTULO: TECNOLOGIA DIGITAL NAS PRÁTICAS DE LEITURA DE PROFESSORES DE LÍNGUA<br />

PORTUGUESA: ENTRE POSSIBILIDADES E DESCONFORTOS<br />

AUTOR(ES): MARIA NAZARÉ DA CRUZ, VERA LUCIA SPEZI PEREIRA<br />

RESUMO: Neste trabalho focamos as relações que professores <strong>de</strong> Língua Portuguesa estabelecem com a tecnologia<br />

digital em seu cotidiano <strong>de</strong> leitura. Buscamos compreen<strong>de</strong>r as mudanças que as novas tecnologias da escrita, oportunizadas<br />

pelo computa<strong>do</strong>r e pela Internet, imprimem à leitura <strong>do</strong> professor, exigin<strong>do</strong> <strong>de</strong>le novas habilida<strong>de</strong>s para as quais nem<br />

sempre se sente prepara<strong>do</strong>. Para isso, realizamos entrevistas semi-estruturadas com seis professores <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

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