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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

moven<strong>do</strong> a equalização necessária para a inclusão <strong>de</strong>sses sujeitos. As consi<strong>de</strong>rações postas partem, mais precisamente,<br />

da observação por mim feita durante o ano <strong>de</strong> 2008 numa turma <strong>de</strong> PROEJA(IF-AL), on<strong>de</strong> participei como professora<br />

<strong>de</strong> Língua Portuguesa e Literatura <strong>Brasil</strong>eira e pelas praticas por mim <strong>de</strong>senvolvidas. É consi<strong>de</strong>rada a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

meto<strong>do</strong>logia que leve em conta a variação da linguagem como forma <strong>de</strong> valorização <strong>do</strong>s conhecimentos acumula<strong>do</strong>s pelos<br />

sujeitos alunos, respeitan<strong>do</strong> a sua diversida<strong>de</strong> cultural. Sen<strong>do</strong> o PROEJA um curso técnico profissionalizante <strong>de</strong> nível<br />

médio, esses sujeitos, ao concluirem, serão porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> certificação profissional e disputarão com os outros, oriun<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> cursos regulares e formações lineares, uma vaga no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho. Assim, é necessario uma abordagem que<br />

garanta a esses sujeitos uma formação na perspectiva <strong>do</strong> letramento, habilitan<strong>do</strong>-os para competir, <strong>de</strong> forma isonômica,<br />

no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, LÍNGUA PORTUGUESA, VARIAÇÃO DA LINGUAGEM<br />

TÍTULO: PAULO FREIRE E A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

AUTOR(ES): INEZ HELENA MUNIZ GARCIA<br />

RESUMO: O trabalho insere-se no eixo temático Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos e tem por objetivo apresentar, numa<br />

breve reflexão, as origens da práxis político-pedagógica <strong>de</strong> Paulo Freire que influenciaram a concepção <strong>do</strong> seu Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Alfabetização <strong>de</strong> Adultos e da assunção da educação como prática da liberda<strong>de</strong>. Destaca, também, a influência marcante e<br />

contribuições da pedagogia freireana nos processos <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos até os dias atuais. Mostra a a<strong>de</strong>são<br />

<strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Alfabetização <strong>de</strong> Jovens e Adultos <strong>do</strong> Banco <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, BB Educar, às concepções Paulo Freireanas e a<br />

a<strong>do</strong>ção <strong>de</strong> seu Méto<strong>do</strong> e <strong>de</strong> sua pedagogia como um <strong>do</strong>s pilares <strong>de</strong>sse Programa, que vem forman<strong>do</strong> educa<strong>do</strong>ras e educa<strong>do</strong>res,<br />

em to<strong>do</strong> o <strong>Brasil</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1992. Discute a proposta <strong>de</strong> alfabetização <strong>de</strong> adultos <strong>de</strong> Freire, no que tange ao aprendiza<strong>do</strong><br />

da escrita, a partir <strong>do</strong>s temas gera<strong>do</strong>res e palavras gera<strong>do</strong>ras. Preten<strong>de</strong>-se contribuir para que os (as) alfabetizan<strong>do</strong>s (as) se<br />

sintam sujeitos no processo <strong>de</strong> aprendizagem da escrita ao optarem por aquilo que <strong>de</strong>sejam apren<strong>de</strong>r a escrever e para que<br />

tenham autonomia <strong>de</strong> elaborar hipóteses sobre o funcionamento <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita. A convicção <strong>de</strong> que Paulo Freire<br />

foi um <strong>de</strong> nossos educa<strong>do</strong>res mais importantes, que com coerência norteou sua vida e sua obra em favor <strong>do</strong>s oprimi<strong>do</strong>s,<br />

marginaliza<strong>do</strong>s, miseráveis, espolia<strong>do</strong>s, sem voz e sem vez, é inerente à construção <strong>de</strong>sse texto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MÉTODO PAULO FREIRE, ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, ESCRITA<br />

TÍTULO: EJA E A TERCEIRA IDADE: UMA COMBINAÇÃO QUE GERA QUALIDADE DE VIDA<br />

AUTOR(ES): ISAMARA GRAZIELLE MARTINS COURA<br />

RESUMO: O trabalho visa a apresentação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>, realizada no Programa <strong>de</strong> Pós<br />

Graduação em Educação da UFMG. Objetivou-se i<strong>de</strong>ntificar os motivos que levam pessoas da terceira ida<strong>de</strong> voltar a estudar,<br />

uma vez que são alfabetizadas e que, provavelmente, não teriam como intenção a inserção, a volta ou a permanência<br />

no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho. Preten<strong>de</strong>u-se também investigar quais são suas expectativas em relação à escolarização e em que<br />

medida estas vêm sen<strong>do</strong> atendidas. A pesquisa apresenta caráter qualitativo e contou com a entrevista semi-estruturada<br />

e com a observação como seus principais instrumentos meto<strong>do</strong>lógicos. A partir <strong>do</strong>s relatos <strong>do</strong>s educan<strong>do</strong>s, foi possível<br />

perceber que ter acesso à uma educação formal era um sonho que só pô<strong>de</strong> ser realiza<strong>do</strong> nesta etapa da vida. Percebeu-se<br />

também que voltar à escola trouxe contribuições para a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida tais como: maior integração com<br />

os familiares, melhoria na auto-imagem, na memória e na sua condição <strong>de</strong> cidadão. Tais melhorias fazem com que estes<br />

sujeitos, apesar <strong>do</strong>s <strong>de</strong>safios enfrenta<strong>do</strong>s para se frequentar uma sala <strong>de</strong> aula da Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos, uma vez<br />

que têm que <strong>de</strong>ixar seus familiares e a segurança <strong>de</strong> seus lares à noite, e em muitos casos, atravessarem boa parte da cida<strong>de</strong>,<br />

continuem a buscar pela concretização <strong>de</strong> um direito que lhes foi nega<strong>do</strong> durante muito anos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, TERCEIRA IDADE, QUALIDADE DE VIDA<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO-FORMAL E O APRENDIZADO DA LEGISLAÇÃO EM<br />

DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS<br />

AUTOR(ES): ISIS SOUSA LONGO<br />

RESUMO: As mudanças nos marcos legislativos advindas com a re<strong>de</strong>mocratização <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> em mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong><br />

1980, imprimiram no país a universalização da categoria <strong>de</strong> cidadãos e cidadãs brasileiros, sujeitos históricos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong><br />

direitos públicos, subjetivos, anteriormente nega<strong>do</strong>s à maioria da população, excluída em lei das garantias sociais e políticas,<br />

como a negação <strong>do</strong> direito ao voto <strong>do</strong> analfabeto. A Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988, completa recentemente 20 anos<br />

<strong>de</strong> existência, e seus avanços legais ainda não foram implanta<strong>do</strong>s na íntegra na socieda<strong>de</strong> brasileira, que carrega a mácula<br />

da <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> pautada pelo passa<strong>do</strong> <strong>de</strong> quatro séculos <strong>de</strong> escravidão, impregnada <strong>de</strong> valores culturais<br />

que naturalizam aos abasta<strong>do</strong>s o privilégio <strong>de</strong> berço, reivindicam os direitos humanos como privilégio <strong>de</strong> classe; enquanto<br />

que a maioria da população permanece privada <strong>do</strong>s direitos sociais, políticos, econômicos, à margem <strong>de</strong> um Esta<strong>do</strong> Neoliberal,<br />

que não promove a equida<strong>de</strong> social. Legislações significativas no âmbito da universalização <strong>do</strong>s diretos, como a<br />

Constituição Fe<strong>de</strong>ral, o Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente – Lei Fe<strong>de</strong>ral 8069/90, a LBD da Educação – Lei 9394/96<br />

são mencionadas nos espaços educativos, incluídas nos projetos político pedagógicos, no entanto, a leitura, discussão e<br />

aplicação <strong>de</strong>stas leis pouco têm repercuti<strong>do</strong> na mudança <strong>de</strong> prática e mentalida<strong>de</strong> no cotidiano escolar. Temos por objetivo<br />

problematizar essas questões sobre a ausência <strong>de</strong> discussões das legislações no âmbito escolar, <strong>de</strong>smistificar os discursos<br />

da complexida<strong>de</strong> <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> legal, como algo intransponível para os alunos <strong>do</strong> Ensino Fundamental, fato rebati<strong>do</strong> com<br />

exemplos da atuação <strong>de</strong> organizações <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong>s direitos humanos, que promovem formação, discussão e aplicação<br />

sobre os direitos e cidadania em espaços <strong>de</strong> educação não-formal que muitas vezes aten<strong>de</strong>m as mesmas crianças e a<strong>do</strong>lescentes<br />

que são os alunos <strong>do</strong>s espaços formais <strong>de</strong> ensino.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL, ESTATUTO DA CRIANÇA E DO<br />

ADOLESCENTE<br />

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