2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />
Dessa forma, ensinar qualitativamente a expressão oral, a escrita e as operações matemáticas também significa emancipar o<br />
indivíduo para que esse possa se inserir na socieda<strong>de</strong> como verda<strong>de</strong>iro cidadão. Fornecer educação totalizante significa levar o<br />
sujeito a se ver como um ser histórico que é possibilitan<strong>do</strong>-o superar o esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> alienação.<br />
PALAVRAS-CHAVE: TRABALHO, PRECARIZAÇÃO DOCENTE , FORMAÇÃO DO SUJEITO<br />
TÍTULO: A PESQUISA NA FORMAÇÃO DOCENTE: SOBRE O FIO DA NAVALHA<br />
AUTOR(ES): MAIANE LIANA HATSCHBACH OURIQUE<br />
RESUMO: A virada linguística trouxe uma nova maneira <strong>de</strong> o homem se relacionar com o conhecimento, exigin<strong>do</strong> cada<br />
vez mais a explicitação das possíveis relações entre pensamento teórico e práticas <strong>de</strong> vida. Esta pesquisa propõe uma reflexão<br />
sobre as possibilida<strong>de</strong>s da pesquisa no campo da formação <strong>do</strong>cente, empreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> para isso um olhar hermenêutico<br />
e reconstrutivo sobre as ligações entre universalida<strong>de</strong> e particularida<strong>de</strong>, indivíduo e socieda<strong>de</strong>, natureza e razão, no senti<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> evitar o rompimento com o plano normativo das ações, contribuin<strong>do</strong> para não produzir racionalismos ou absolutismos<br />
teóricos ou práticos. Nesta perspectiva, emerge a seguinte indagação: em que medida o entendimento <strong>de</strong> que a formação<br />
para a <strong>do</strong>cência e a formação para a pesquisa são caminhos exclu<strong>de</strong>ntes entre si e po<strong>de</strong>m interferir na qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s programas<br />
<strong>de</strong> formação? A partir da i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que não é suficiente a assunção <strong>do</strong>s discursos que vinculam, diretamente, pesquisa a<br />
apontamentos <strong>de</strong> soluções para a educação, <strong>de</strong>marca-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r a problemática educativa em suas causas<br />
mais profundas. Neste senti<strong>do</strong>, a experiência cultural <strong>do</strong> professor compõe o próprio cenário em que a compreensão da <strong>do</strong>cência<br />
acontece, provocan<strong>do</strong> a reflexão a partir <strong>de</strong> seus elementos constituintes. Esta mobilização dá-se, em larga medida,<br />
nos cursos <strong>de</strong> formação, pelo embate significativo com as teorias pedagógicas. Assim, o fio da navalha está coloca<strong>do</strong> para<br />
a investigação no campo da formação <strong>do</strong>cente. Não é possível aban<strong>do</strong>nar uma perspectiva mais ampla <strong>do</strong> processo formativo,<br />
nem a discussão política que lhe dá sustento. No entanto, a produção <strong>de</strong> conhecimento esboça-se a partir <strong>de</strong> uma<br />
nova forma <strong>de</strong> perceber a razão - não mais instrumental, monológica, autoconsciente - compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> as experiências<br />
mergulhadas no plano pós-metafísico, ou melhor, enquanto jogadas no cenário <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> vivi<strong>do</strong>.<br />
PALAVRAS-CHAVE: PESQUISA, FORMAÇÃO DOCENTE , VIRADA LINGUÍSTICA<br />
TÍTULO: PROFESSOR, EU QUERO LER A MINHA AUTOBIOGRAFIA: UMA REFLEXÃO SOBRE A<br />
CONSTRUÇÃO DA AUTORIA A PARTIR DO TRABALHO MEMORIALÍSTICO EM SALA DE AULA<br />
AUTOR(ES): MAIRCE DA SILVA ARAÚJO, REINALDO HENRIQUE SALVINO<br />
RESUMO: A fala entusiasmada <strong>de</strong> Beatriz, uma das alunas <strong>do</strong> 5º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> da EM Raul Veiga, afirmava seu<br />
<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ler para a turma a autobiografia produzida a partir <strong>de</strong> uma proposta construída em sala <strong>de</strong> aula. Tal proposta tinha<br />
como objetivo envolver os(as) alunos(as) no movimento <strong>de</strong> reconstrução das memórias e histórias da escola e, ao mesmo<br />
tempo, construir um olhar mais potente para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Gonçalo. A riqueza <strong>do</strong> texto autobiográfico da aluna, um<br />
<strong>de</strong>ntre os <strong>de</strong>mais produzi<strong>do</strong>s na turma, reafirmavam para nós na pesquisa Alfabetização, Memória e Formação <strong>de</strong> Professores,<br />
fortalecen<strong>do</strong> os laços universida<strong>de</strong> e escola básica a potência <strong>do</strong> trabalho memorialístico em sala <strong>de</strong> aula, na produção<br />
<strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> leitura e escrita afinadas com a perspectiva freireana, da leitura <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> à leitura da palavra. Seduzidas pela<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escrever a própria história, as crianças venciam suas resistências e dificulda<strong>de</strong>s no <strong>do</strong>mínio da escrita e<br />
<strong>de</strong>scobriam-se também como protagonistas da história da escola e da cida<strong>de</strong>. A pesquisa articulada ao “Núcleo <strong>de</strong> Pesquisa<br />
e Extensão: Vozes da Educação: memória e história das escolas <strong>de</strong> São Gonçalo“ tem como um <strong>de</strong> seus objetivos centrais<br />
a implantação <strong>de</strong> núcleos <strong>de</strong> memórias nas escolas, envolven<strong>do</strong> os sujeitos escolares na reconstrução da memória da escola.<br />
Dialogan<strong>do</strong> com Benjamim, Le Goff, Freire, Park, Pra<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntre outros, buscamos construir espaços narrativos na escola a<br />
partir <strong>de</strong> “oficinas da memória“ que reafirmem o espaço escolar como lócus privilegia<strong>do</strong> <strong>de</strong> circulação e resgate <strong>de</strong> saberes,<br />
histórias e memórias, bem como, <strong>de</strong> preservação e (re)criação da cultura local.<br />
PALAVRAS-CHAVE: MEMÓRIA E HISTÓRIA, ESPAÇOS NARRATIVOS, NÚCLEOS DE MEMÓRIA<br />
TÍTULO: ENSINO DE GEOMETRIA: DISCUSSõES E REFLEXõES COM PROFESSORAS<br />
POLIVALENTES<br />
AUTOR(ES): MANOEL DOS SANTOS COSTA<br />
RESUMO: O presente artigo apresenta alguns resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong>senvolvida junto à Universida<strong>de</strong> Cruzeiro<br />
<strong>do</strong> Sul – São Paulo/SP, que analisou “se” e “como” professores polivalentes, discutin<strong>do</strong> temas <strong>de</strong> Geometria, incorporam<br />
novos conteú<strong>do</strong>s matemáticos à sua prática <strong>do</strong>cente. O trabalho apresenta uma análise da literatura sobre o ensino <strong>de</strong> Geometria<br />
nas séries iniciais e sobre a formação <strong>de</strong> professores polivalentes, com <strong>de</strong>staque para a importância da formação <strong>do</strong>s<br />
professores que ensinam Matemática, principalmente no Ensino Fundamental. A investigação relatada foi realizada com<br />
professores participantes <strong>de</strong> um Grupo <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s, forma<strong>do</strong> a partir da necessida<strong>de</strong>, expressa pelos próprios professores,<br />
<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r melhor e aprofundar seus conhecimentos sobre o tema. A coleta <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s inclui as discussões realizadas<br />
por esses professores que eram tematizadas a partir da prática <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pequenas investigações que eles<br />
realizavam com seus próprios alunos e <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s teóricos. Também houve acompanhamento <strong>do</strong>s trabalhos <strong>de</strong> sala <strong>de</strong><br />
aula <strong>de</strong>sses professores. Serão apresentadas análises qualitativas <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que foram coleta<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> questionários,<br />
observação e análise <strong>do</strong>cumental <strong>de</strong> porfólios elabora<strong>do</strong>s pelos sujeitos da pesquisa. A pesquisa <strong>de</strong> campo mostra, além<br />
<strong>de</strong> outros aspectos, que os conteú<strong>do</strong>s efetivamente trabalha<strong>do</strong>s por professores das séries iniciais são relativos às quatro<br />
operações, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong>, entre os motivos, à falta <strong>de</strong> conhecimento para ensinar outros temas, particularmente os pertencentes à<br />
Geometria. Os resulta<strong>do</strong>s da investigação indicam uma necessida<strong>de</strong> premente <strong>de</strong> uma formação continuada para ajudar os<br />
professores a se sentirem mais seguros ao <strong>de</strong>senvolver esses conteú<strong>do</strong>s em salas <strong>de</strong> aula.<br />
PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DE GEOMETRIA, PROFESSORAS POLIVALENTES, ENSINO FUNDAMENTAL<br />
TÍTULO: A INFORMÁTICA NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: PRODUÇÃO DE<br />
SENTIDOS EM UMA EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA<br />
AUTOR(ES): MARCEMINO BERNARDO PEREIRA, MARIA DE LOURDES MILANI BORELLI,<br />
TELMA LUCIA AFONSO CARDOSO DA SILVEIRA<br />
RESUMO: Esta é uma apresentação sobre o uso regular e sistemático <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>res por crianças <strong>do</strong> primeiro ano <strong>do</strong><br />
ensino fundamental. Esta experiência vem acontecen<strong>do</strong> há três anos na E.M.E.F “Pe. Melico C. Barbosa”, <strong>de</strong> Campinas<br />
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