28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 33<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 06<br />

TÍTULO: PRODUÇÃO DE ANTOLOGIAS DE ENSAIOS CRÍTICOS SOBRE O BRASIL: ENTRE UMA<br />

IMAGEM DE GUIA SEGURO E A PRODUÇÃO DE UM EFEITO-LEITOR.<br />

AUTOR(ES): LUCIANA CRISTINA FERREIRA DIAS<br />

RESUMO: Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a problemática acerca da leitura, a partir <strong>de</strong> uma perspectiva discursiva (Pêcheux, 1990; Orlandi<br />

1999; Serrani, 1993, 2005), este trabalho, parte <strong>de</strong> minha pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>, tem como objetivo refletir sobre as representações<br />

<strong>de</strong> <strong>Brasil</strong> <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> produção <strong>do</strong> conhecimento, em duas coleções <strong>de</strong> ensaios, a saber: “Nenhum <strong>Brasil</strong> Existe“<br />

(João Cezar Rocha) e “Intérpretes <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>“ (Silviano Santiago). Ten<strong>do</strong> em vista o papel <strong>de</strong>sempenha<strong>do</strong> por esse tipo<br />

<strong>de</strong> produção intelectual, em termos <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> leitura, houve a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> enfocar na análise os três processos <strong>do</strong>s<br />

quais fala Orlandi (2001): a formulação, a constituição e a circulação <strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s. Nesse caso, partimos <strong>do</strong> texto enquanto<br />

materialida<strong>de</strong> concreta (livro, volumes) para compreen<strong>de</strong>r nesse espaço, sob um ponto <strong>de</strong> vista enunciativo-discursivo, os<br />

lugares <strong>de</strong> enunciação que se <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bram no interior da antologia: a posição-locutor organiza<strong>do</strong>r-editor, a posição- ensaísta<br />

convida<strong>do</strong>, a posição comentarista-especialista, o que coloca em cena imagens <strong>de</strong> leitores projeta<strong>do</strong>s no discurso: leitor<br />

estudante, leitor estudioso, leitor curioso, leitor especialista. Po<strong>de</strong>mos dizer que, em termos <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong>, na<br />

medida em que a antologia é um gênero que funciona como organiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> saberes sobre o <strong>Brasil</strong>, <strong>de</strong>stinada a um público<br />

seleto, há a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promover a <strong>de</strong>mocratização <strong>de</strong>sse conhecimento. Também vale ressaltar que, contraditoriamente,<br />

ainda que as antologias configurem somente as referências <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> pós-graduação ou a bibliografia <strong>de</strong> concursos<br />

para a carreira da Diplomacia, a produção antológica no <strong>Brasil</strong> projeta-se como uma forma <strong>de</strong> preencher uma lacuna (<strong>de</strong><br />

leitura, <strong>de</strong> reflexão) existente no país, na medida em que é preciso produzir guias <strong>de</strong> leitura que levem o próprio leitor a<br />

compreen<strong>de</strong>r os textos clássicos <strong>do</strong> pensamento brasileiro (facilitan<strong>do</strong>, simplifican<strong>do</strong> este trabalho) ou a participar da leitura<br />

<strong>de</strong> textos críticos e encontrar respostas para uma inexistência e um enigma que não se resolve.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ANTOLOGIAS DE ENSAIOS, LEITURA, ANÁLISE DO DISCURSO<br />

TÍTULO: O PROFESSOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – SUA IDENTIDADE, SUAS LEITURAS<br />

AUTOR(ES): LUCIANA HERVATINI<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta algumas reflexões <strong>de</strong> uma investigação bibliográfica realizada durante o Programa <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento Educacional - PDE - da Re<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Ensino <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná acerca da formação inicial <strong>de</strong><br />

professores e o Estágio Supervisiona<strong>do</strong> nos cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes. Para tanto, tomamos como ponto <strong>de</strong> partida<br />

alguns trabalhos <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s na área <strong>de</strong> prática <strong>de</strong> formação e a pesquisa ten<strong>do</strong> como eixo <strong>de</strong> discussão os saberes que<br />

norteiam o papel e a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong> professor <strong>de</strong> Estágio Supervisiona<strong>do</strong>. Entre nossos interlocutores <strong>de</strong>stacaram-se Alves<br />

e Garcia (2006), Lüdke (2007; 2008), Pimenta (2006; 2008) que sinalizaram as leituras e o percurso <strong>do</strong>cente enquanto<br />

forma<strong>do</strong>res e pesquisa<strong>do</strong>res. As características marcantes encontradas foram aquelas que dizem respeito a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste<br />

profissional, uma vez que a atuação <strong>do</strong> professor <strong>de</strong> Estágio, pauta<strong>do</strong> na pesquisa, é fundamental no processo <strong>de</strong> formação<br />

<strong>do</strong> futuro professor, pois seu envolvimento em todas as etapas das ativida<strong>de</strong>s propostas permite abrir espaços e construir<br />

relações que favorece novas aprendizagens; sen<strong>do</strong> imprescindível também, para sua qualificação, seu avanço e atualização<br />

profissional, para a compreensão das necessida<strong>de</strong>s sociais e suas contradições presentes na área da educação. Ressalta-se a<br />

importância <strong>de</strong>sse profissional no processo <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> <strong>do</strong>centes e na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliar as leituras, os estu<strong>do</strong>s e<br />

<strong>de</strong>bates que enfoquem esta temática.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESTÁGIO SUPERVISIONADO, IDENTIDADE DO PROFESSOR, SABERES E LEITURAS<br />

TÍTULO: A AVALIAÇÃO COMO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DO<br />

CONHECIMENTO NAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA E O CONFLITO DOS SABERES DAS<br />

PROFESSORAS ALFABETIZADORAS.<br />

AUTOR(ES): LUCIANA MARIA BASTOS JARDIM, VIVIANE SOUZA MAZUR MONTEIRO<br />

RESUMO: O texto preten<strong>de</strong> apresentar uma perspectiva a ser aprofundada da avaliação como um processo <strong>de</strong> investigação<br />

da construção <strong>do</strong> conhecimento nas práticas <strong>de</strong> leitura e escrita, interrogan<strong>do</strong> a dinâmica pedagógica, os saberes das<br />

professoras alfabetiza<strong>do</strong>ras e o diálogo entre sujeitos que interagem no cotidiano escolar. Assim, dar visibilida<strong>de</strong> ao mo<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> compreeen<strong>de</strong>r o processo <strong>de</strong> construção <strong>do</strong> conhecimento e as ações <strong>do</strong>s sujeitos que ensinam e apren<strong>de</strong>m nos oferecem<br />

argumentos e reflexões para a configuração <strong>de</strong> práticas mais dialógicas e <strong>de</strong>mocráticas nas escolas, fortalecen<strong>do</strong> um<br />

movimento <strong>de</strong> transformar a avaliação realizada na escola em um processo <strong>de</strong> reflexão coletiva e investigativa da dinâmica<br />

ensino /aprendizagem. Como opção meto<strong>do</strong>lógica, preten<strong>do</strong> utilizar o paradigma indiciário <strong>de</strong> Ginsburg para “dissolver<br />

as névoas da i<strong>de</strong>ologia“ que paira pela escola, reafirman<strong>do</strong> que para ler e escrever, as crianças precisam <strong>de</strong> passos sucessivos<br />

<strong>de</strong> memorização e longos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cópias sem senti<strong>do</strong>. Po<strong>de</strong>remos ver nos textos infantis as pistas para que a avaliação<br />

se torne uma prática emancipatória. Na perspectiva classificatória, os erros que vemos nos textos das crianças se apresentam<br />

como não-saber, como falta, como impossibilida<strong>de</strong>, limitan<strong>do</strong> a aqueles que não apren<strong>de</strong>m, que fracassam. Mas nos<br />

<strong>de</strong>bruçan<strong>do</strong> pelas pistas e sinais <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>s pelo caminho, vemos nesses textos aprendizagens, saberes consolida<strong>do</strong>s, saberes<br />

sen<strong>do</strong> elabora<strong>do</strong>s, novos saberes (Esteban, 2003).<br />

PALAVRAS-CHAVE: AVALIAÇÃO, CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO, SABERES<br />

593

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!