28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 26<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 09<br />

TÍTULO: A LITERATURA COMO TERRITÓRIO DE FORMAÇÃO DOCENTE – UM ENTRE-LUGAR<br />

A SER VISITADO<br />

AUTOR(ES): JANINE BOCHI DO AMARAL, IVETE SOUZA DA SILVA, VALDO BARCELOS<br />

RESUMO: As reflexões apresentadas nesse texto se referem a estu<strong>do</strong>s e pesquisas que tem como objetivo mostrar a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> tomar-se a literatura como um território <strong>de</strong> formação <strong>do</strong>cente. Apoiamo-nos na proposição feita por Barcelos<br />

(2001) quan<strong>do</strong> esse autor propõe que a leitura e a escrita po<strong>de</strong>m ser tomadas como um território <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimento<br />

na educação. Ou seja, que a leitura tem um papel para além daquele tradicionalmente a ela atribuí<strong>do</strong>, que é o <strong>de</strong> ser<br />

um meio, um artifício, um recurso, enfim, um instrumento para se chegar àquilo que se quer “ensinar” aos educan<strong>do</strong>s. As<br />

relações que po<strong>de</strong>m se estabelecer no momento da leitura e da escrita são temas para muitos e para inesgotáveis estu<strong>do</strong>s e<br />

pesquisas. Mas o que ler? Quan<strong>do</strong> ler? Para que ler? O que tem que ver leitura e educação? <strong>Leitura</strong> e vida? <strong>Leitura</strong> e felicida<strong>de</strong>?<br />

Queremos enten<strong>de</strong>r o processo <strong>de</strong> produção e não da <strong>de</strong>scoberta <strong>do</strong> conhecimento. Como a subjetivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura<br />

é produzida/construída? O professor não é um artista, na busca incansável <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>s para o aluno apren<strong>de</strong>r? Ou é apenas<br />

um copia<strong>do</strong>r que reproduz conhecimentos já produzi<strong>do</strong>s? Como tornar a arte e a magia da literatura presente na sala <strong>de</strong><br />

aula? Como fazer da arte não apenas uma ferramenta ou um meio, mas, sim, um lugar <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimento?<br />

Não somos seres inanima<strong>do</strong>s, somos inacaba<strong>do</strong>s (Freire, 1997). Precisamos nos engajar em uma compreensão interpretativa<br />

e que não po<strong>de</strong> ser separada <strong>de</strong> seus processos interrelacionais e, cada vez mais, interculturais (Fleuri, 2003; 1998).<br />

Defen<strong>de</strong>mos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> relacionarmos leitura e educação como um espaço/tempo capaz <strong>de</strong> produzir conhecimento.<br />

Concluímos que a literatura é uma possibilida<strong>de</strong> a mais no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ampliar nosso repertório <strong>de</strong> vivências formativas em<br />

geral e <strong>de</strong> formação <strong>do</strong>cente em particular<br />

PALAVRAS-CHAVE: LITERATURA, FORMAÇÃO DOCENTE, PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO<br />

TÍTULO: PARA UMA ANÁLISE DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE E PRODUÇÃO DE<br />

CONHECIMENTO: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO<br />

AUTOR(ES): JANIRA SIQUEIRA CAMARGO<br />

RESUMO: Ao analisar a questão sobre a qualida<strong>de</strong> da educação, um <strong>do</strong>s aspectos aborda<strong>do</strong>s refere-se ao papel <strong>do</strong> professor,<br />

visto ser quem diretamente atua na sala <strong>de</strong> aula e, muitas vezes, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> como responsável pelo <strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s<br />

alunos (Vieira, 2004; Oliveira, 2003; Hypólito, 1997; Apple, 1995; Torres, 1996). As reformas educacionais têm repercuti<strong>do</strong><br />

tanto na formação <strong>de</strong>sse profissional como na organização escolar, provocan<strong>do</strong> uma reestruturação <strong>do</strong> trabalho pedagógico<br />

e exigin<strong>do</strong> <strong>do</strong> professor novos saberes. Esta comunicação tem como objetivo apresentar o trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela<br />

disciplina <strong>de</strong> Prática <strong>de</strong> Ensino no curso <strong>de</strong> Pedagogia na Habilitação <strong>de</strong> Docência no ensino Médio – modalida<strong>de</strong> Normal,<br />

ainda ofertada em escolas da re<strong>de</strong> pública no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. Em que se pese <strong>de</strong> um la<strong>do</strong> a questão da formação <strong>do</strong><br />

professor apontada pela legislação e <strong>de</strong> outro a discussão acerca da disciplina <strong>de</strong> Prática <strong>de</strong> Ensino, por vezes criticada frente<br />

à sua impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r na totalida<strong>de</strong> a realida<strong>de</strong> como referência e suporte para o <strong>de</strong>sempenho profissional.<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta disciplina buscou um caminho para que se consolidassem alguns pressupostos <strong>de</strong> trabalho que<br />

acreditamos ser imprescindíveis na formação e atuação <strong>do</strong> professor, entre os quais, o princípio <strong>de</strong> que a construção <strong>do</strong><br />

conhecimento se faz <strong>de</strong> forma coletiva e não individual, uma força motriz capaz <strong>de</strong> operar mudanças, superan<strong>do</strong> a lógica<br />

que instaura o professor como sujeito individual para constituir-se como sujeito coletivo-singular em sua forma, plural em<br />

sua dimensão e que nesse contexto pu<strong>de</strong>sse atribuir “significa<strong>do</strong>s e relações que sujeitos concretos criam em suas ações”<br />

(CHIZZOTTI, 2003, p. 79). As discussões e as reflexões realizadas nesse grupo, contaram com outros interlocutores em<br />

papéis e instâncias diferenciadas, que nos permitiram <strong>de</strong>senvolver o trabalho a partir <strong>do</strong> princípio inicialmente estabeleci<strong>do</strong>,<br />

ou seja: <strong>do</strong> coletivo como lócus privilegia<strong>do</strong> <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimento.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, FORMAÇÃO DOCENTE, SUJEITO COLETIVO<br />

TÍTULO: AS CONCEPÇõES DE LEITURA E SUA RELAÇÃO COM A PRÁTICA PEDAGÓGICA DE<br />

PROFESSORES PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL<br />

AUTOR(ES): JAQUELINE APARECIDA DE ARRUDA WATZLAWICK, MARIA ALCIONE MUNHÓZ<br />

RESUMO: Este trabalho objetiva compreen<strong>de</strong>r as concepções <strong>de</strong> leitura que subjazem ao fazer pedagógico <strong>de</strong> professores<br />

<strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Graduação em Educação Especial; as relações que assumem os conteú<strong>do</strong>s ao serem apropria<strong>do</strong>s pelos<br />

<strong>do</strong>centes; a exposição e apropriação <strong>de</strong> leitura que po<strong>de</strong> acontecer <strong>de</strong>ntro ou fora da sala <strong>de</strong> aula; e a relação com a produção<br />

<strong>de</strong> conhecimento e sua construção formal na área <strong>de</strong> educação especial. Ten<strong>do</strong> como meto<strong>do</strong>logia os postula<strong>do</strong>s<br />

da pesquisa etnográfica, o estu<strong>do</strong> propôs investigar como a leitura é concebida pelos professores e alunos participantes da<br />

pesquisa. A percepção que motivou o trabalho <strong>de</strong> pesquisa foi a observação da prática pedagógica, em seu cotidiano, on<strong>de</strong><br />

a leitura e a escrita assumem um papel abstrato e importante no processo <strong>de</strong> ensino aprendizagem. Nas salas <strong>de</strong> aula, em<br />

geral, o estu<strong>do</strong> sistêmico <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s não passam por um processo <strong>de</strong> negociação <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s. Acredita-se que, para a<br />

modificação em relação a esse mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> “ensinar o conteú<strong>do</strong>”, seja necessário discutir a natureza da leitura, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

seu caráter dialógico, tanto com professores já atuantes, quanto com aqueles ainda em fase <strong>de</strong> formação. Com os da<strong>do</strong>s da<br />

pesquisa espera-se encontrar os subsídios necessários para discutir alternativas quanto aos papéis e as diferentes posturas<br />

que compõem e são resulta<strong>do</strong> também <strong>do</strong> produto intelectual <strong>do</strong>s professores, a fim <strong>de</strong> que estes subsídios colaborem para<br />

a discussão que possa conduzir a uma alteração no processo rotineiro <strong>de</strong> ensino/aprendizagem, pelo uso da leitura, que seja<br />

fruto <strong>de</strong> uma construção conjunta e não como um produto acaba<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, LEITURA, PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO<br />

582

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!