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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 10<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 12<br />

TÍTULO: A CONSTRUÇÃO DE NARRATIVAS POR JOVENS COM SÍNDROME DE DOWN E O<br />

ANDAIMENTO<br />

AUTOR(ES): GILSENIRA DE ALCINO RANGEL<br />

RESUMO: Este trabalho é fruto <strong>de</strong> uma pesquisa que vem sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvida sobre o processo <strong>de</strong> aprendizagem da<br />

leitura e da escrita por crianças e jovens com síndrome <strong>de</strong> Down. Levan<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração as idéias <strong>de</strong> Vigotsky, <strong>de</strong>ntre<br />

elas – a da mediação – estamos trabalhan<strong>do</strong> com um grupo <strong>de</strong> jovens com síndrome <strong>de</strong> Down com ida<strong>de</strong>s que variam <strong>de</strong><br />

19 a 27 anos, que não frequentam escola regular e não estão expostos a nenhum tipo <strong>de</strong> atendimento pedagógico, além<br />

<strong>do</strong>s vivencia<strong>do</strong>s no projeto <strong>de</strong> Extensão <strong>do</strong> qual participam. No projeto são oferecidas ativida<strong>de</strong>s pedagógicas, físicas e<br />

artísticas. No atendimento pedagógico proporcionamos o contato mais direto com práticas <strong>de</strong> leitura e escrita, através <strong>de</strong><br />

oficinas <strong>de</strong> produção escrita, que visam ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> textos pertencentes a diversos gêneros textuais. Este estu<strong>do</strong><br />

tem o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver e analisar narrativas produzidas por jovens com síndrome <strong>de</strong> Down ao longo <strong>de</strong> um semestre.<br />

Os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, através <strong>de</strong> oficinas <strong>de</strong> produção textual, estão sen<strong>do</strong> analisa<strong>do</strong>s com base na proposta <strong>de</strong> andaimento<br />

(WOOD, BRUNER, ROSS, 1976), segun<strong>do</strong> a qual criar ‘andaimes’ é proporcionar ao aprendiz a passagem <strong>de</strong> um nível<br />

potencial para o nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento real, atuan<strong>do</strong> junto à ZDP (Zona <strong>de</strong> Desenvolvimento Proximal). Os resulta<strong>do</strong>s<br />

encontra<strong>do</strong>s até agora indicam que os jovens com síndrome <strong>de</strong> Down apresentam uma evolução significativa no que concerne<br />

ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> textos narrativos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: SÍNDROME DE DOWN, NARRATIVA, ANDAIMENTO<br />

TÍTULO: FALAR E ESCREVER NA ALBETIZAÇÃO DE ADULTOS: UMA RELAÇÃO TENSA<br />

AUTOR(ES): GIOVANA AZZI DE CAMARGO<br />

RESUMO: Nesta apresentação abordaremos pontos relevantes da pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> que discute como a oralida<strong>de</strong><br />

é consi<strong>de</strong>rada/tratada na alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos, enfocan<strong>do</strong> a relação <strong>de</strong>sta com a escrita. Nesse senti<strong>do</strong>, nos<br />

perguntamos: como essa relação se constitui em uma sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong>stinada à alfabetização? Que indícios da tensão entre<br />

a escrita e a oralida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r da observação <strong>de</strong>ssas aulas? De que forma o professor consi<strong>de</strong>ra as falas <strong>do</strong>s<br />

alunos no processo <strong>de</strong> alfabetização? Para isso foi realizada uma pesquisa <strong>de</strong> campo, numa sala <strong>de</strong> primeira etapa da EJA,<br />

<strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> ensino, no interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, através da observação das aulas e da entrevistas com<br />

as professoras e os alunos. Os da<strong>do</strong>s foram analisa<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong>s princípios teórico-meto<strong>do</strong>lógicos <strong>de</strong> Vygotsky e Bakhtin,<br />

e através da análise microgenética. A pesquisa se pauta nas contribuições <strong>de</strong> estudiosos que consi<strong>de</strong>ram a linguagem como<br />

constitutiva <strong>do</strong> humano (Vygotsky, Bakhtin); nas discussões sobre a relação entre oralida<strong>de</strong> e escrita (Havelock, Ong,<br />

Barthes e Marty, Zumthor, Marcuschi), sobre letramento e oralida<strong>de</strong> como práticas sociais (Marcuschi, Kleiman, Soares,<br />

Tfouni, Oliveira); consi<strong>de</strong>rações sobre a presença da oralida<strong>de</strong> na escola (Belintane, Marcuschi), a importância da palavra<br />

no processo educativo (Freire) e alfabetização como processo discursivo e significativo (Vigotski, Smolka). Nossas análises<br />

problematizam a consi<strong>de</strong>ração da oralida<strong>de</strong> no processo <strong>de</strong> alfabetização em sala <strong>de</strong> aula: como é feito o trabalho com o<br />

gênero oral? De que forma as falas <strong>do</strong>s alunos são consi<strong>de</strong>radas? Na reescrita <strong>de</strong> textos, como a participação <strong>do</strong>s alunos é<br />

incorporada? Ten<strong>do</strong> isso em vista, enfocamos também, a primazia <strong>do</strong> texto escrito no processo <strong>de</strong> alfabetização e as concepções<br />

<strong>de</strong> aluno, <strong>de</strong> analfabeto, <strong>de</strong> apropriação <strong>do</strong> conhecimento que norteiam o trabalho <strong>do</strong> professor.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ORALIDADE, ESCRITA, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

TÍTULO: INSTITUIÇõES, DISCURSOS E LEITURA: REFLEXõES SOBRE O JOVEM LEITOR<br />

AUTOR(ES): GISELE GONÇALVES ISAIAS<br />

RESUMO: As pesquisas sobre leitura no <strong>Brasil</strong> têm ganha<strong>do</strong> maior visibilida<strong>de</strong> nos últimos anos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à gran<strong>de</strong> preocupação<br />

com os níveis <strong>de</strong> alfabetismo e <strong>de</strong> <strong>do</strong>mínio da cultura escrita. Diversas são as pesquisas que levantam questões sobre<br />

o papel da leitura como prática cultural e social. Consi<strong>de</strong>rem-se, em especial, as novas gerações e suas práticas (Fernan<strong>de</strong>s,<br />

2007). Algumas <strong>de</strong>ssas pesquisas acabam indican<strong>do</strong> estereótipos relaciona<strong>do</strong>s a jovens relapsos e <strong>de</strong>sinteressa<strong>do</strong>s por essa<br />

prática tão cultuada pela escola e pela socieda<strong>de</strong> como um to<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, será que realmente o jovem não lê? Ou o jovem<br />

não tem espaço para <strong>de</strong>clarar seu posicionamento? A pesquisa A <strong>Leitura</strong> <strong>do</strong> Jovem: Concepções e Práticas (UERJ), da qual<br />

faço parte, tem como principal objetivo conhecer as práticas <strong>de</strong> leitura realizadas pelo jovem em diversos ambientes, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

suas concepções sobre leitura e quais as práticas que esse jovem efetivamente realiza (Silva, 2006). A meto<strong>do</strong>logia<br />

<strong>de</strong> pesquisa selecionada leva em conta o grupo focal (Gatti, 2005) e, neste trabalho, apresenta-se o inicio das análises <strong>do</strong>s<br />

da<strong>do</strong>s colhi<strong>do</strong>s na primeira reunião com o grupo <strong>de</strong> jovens. Inicialmente, indica-se a meto<strong>do</strong>logia que foi utilizada e, em<br />

seguida, <strong>de</strong>staca-se a importância <strong>de</strong> abrir espaço para que os jovens expressem suas i<strong>de</strong>ias, tanto sobre leitura quanto sobre<br />

outros temas que envolvem a juventu<strong>de</strong>. Por último, analisam-se algumas falas <strong>do</strong>s jovens oraganizadas em quatro categorias:<br />

juventu<strong>de</strong>: entre futuro e presente; i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> juvenil; construção da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> na escola; juventu<strong>de</strong> e leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: JUVENTUDE, LEITURA, DISCURSOS<br />

TÍTULO: RELENDO METODOLOGIAS EM PESQUISAS DE ESTADO DA ARTE<br />

AUTOR(ES): GYME GESSYKA PEREIRA DOS SANTOS<br />

RESUMO: A discussão proposta nesta comunicação diz respeito a uma etapa <strong>de</strong> pesquisa referente ao esta<strong>do</strong> da arte <strong>de</strong><br />

um acervo composto <strong>de</strong> monografias <strong>de</strong> alunos concluintes <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> pedagogia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, cuja riqueza encontra-se na diversida<strong>de</strong> sobre um mesmo tema — a Educação <strong>de</strong> Jovens<br />

e Adultos. Esta, sem dúvida, é uma tarefa que exige atenção e cuida<strong>do</strong>s re<strong>do</strong>bra<strong>do</strong>s, pois a produção <strong>de</strong> conhecimentos <strong>de</strong><br />

graduan<strong>do</strong>s costuma ser invisibilizada em processos acadêmicos. Além disso, são muitos os <strong>de</strong>talhes encontra<strong>do</strong>s, principalmente<br />

quan<strong>do</strong> o tema po<strong>de</strong> ser aborda<strong>do</strong> <strong>de</strong> infinitas formas. Os procedimentos meto<strong>do</strong>lógicos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s no processo<br />

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