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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

que se trata <strong>de</strong> uma população <strong>de</strong> estudantes oriunda <strong>do</strong>s estratos mais pobres da população brasileira e que encontraram<br />

no curso <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores a alternativa mais segura <strong>de</strong> ascensão social.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, IDENTIDADE PROFISSIONAL, PROFISSÃO<br />

TÍTULO: OS ESTUDOS BIOGRÁFICOS E UMA NOVA LEITURA: AS FONTES HISTÓRICAS<br />

AUTOR(ES): IEDA MARIA LEAL VILELA<br />

RESUMO: Este artigo objetiva analisar os estu<strong>do</strong>s biográficos utiliza<strong>do</strong>s como novas fontes históricas sob o enfoque da<br />

Nova História Cultural. O texto aqui apresenta<strong>do</strong> faz parte <strong>de</strong> uma pesquisa mais ampla, em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimeto, cujo<br />

objetivo é investigar e analisar a trajetória <strong>de</strong> vida da educa<strong>do</strong>ra e escritora sergipana Ofenísia Soares Freire, nascida em 1913 na<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estância, no Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Sergipe, e falecida no dia 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007 aos 93 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Assim, visa <strong>de</strong>senvolver<br />

através <strong>de</strong> sua trajetória um estu<strong>do</strong> sobre a História da Educação Feminina em Sergipe. A pesquisa será apoiada numa perspectiva<br />

da abordagem biográfica contextualizada, visan<strong>do</strong> <strong>de</strong>svendar e conhecer os espaços percorri<strong>do</strong>s durante a sua formação<br />

<strong>do</strong>cente e aspectos <strong>do</strong> efetivo exercício <strong>do</strong> magistério <strong>do</strong> ensino secundário no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, durante<br />

o marco temporal estabeleci<strong>do</strong> para esta pesquisa: o imicio <strong>de</strong> sua profissionalização <strong>do</strong>cente nesse colégio e como marco final<br />

o ano <strong>de</strong> sua aposenta<strong>do</strong>ria. Como fontes históricas serão utiza<strong>do</strong>s não só os <strong>do</strong>cumentos institucionais, oficiais, mas também<br />

as fontes não tradicionais, através <strong>do</strong>s vestígios existentes no seu acervo pessoal, fotos, literatura em geral como romances,<br />

contos, poesias, artigos, discursos, pareceres educacionais e culturais, crônicas <strong>de</strong> autoria da educa<strong>do</strong>ra e sobre a educa<strong>do</strong>ra,<br />

agendas, ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> recordações, <strong>de</strong>ntre outros. Para se produzir uma biografia ou se escrever uma história <strong>de</strong> vida não existe<br />

méto<strong>do</strong>s canônicos; as abordagens biogáficas são consi<strong>de</strong>radas importantes fontes históricas para se estudar não só o indivíduo<br />

como sujeito <strong>de</strong> sua própria historia , como também o contexto cultural, social ,educacional durante o lapso temporal<br />

estabeleci<strong>do</strong> para o estu<strong>do</strong>. A fundamentação teórica dar-se-á através da compreensão e análise das idéias <strong>de</strong> Jacques Le Goff,<br />

Nobert Elias, Pierre Bourdieu e Vavy Pacheco Borges. A utilização da História Cultural como referencial teórico- meto<strong>do</strong>lógico<br />

amplia a concepção e a problematização das pesquisa em História da Educação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ABORDAGEM BIOGRÁFICA, FONTES HISTÓRICAS, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FEMININA<br />

TÍTULO: RITUAIS DE PASSAGEM NO CAMPO DA LINGUAGEM : RECONHECIMENTO,<br />

VALORIZAÇÃO E DIFERENÇAS CULTURAIS<br />

AUTOR(ES): ILSEN CHAVES DA SILVA<br />

RESUMO: Este trabalho explora elementos <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>, realizada em escolas multisseriadas, para discutir<br />

o <strong>de</strong>safio que representa, para os professores <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> licenciaturas, <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista linguístico, o trabalho acadêmico<br />

com estudantes-professores em exercício em escolas rurais. Problematiza o que po<strong>de</strong>ria ser entendi<strong>do</strong> como a necessária<br />

passagem da variante regional para o padrão culto da língua, que <strong>de</strong> fato se processa como uma aquisição da norma culta:<br />

uma segunda língua. Ou, a não aquisição <strong>de</strong>sta segunda língua. Ou ainda, o aban<strong>do</strong>no ou <strong>de</strong>sprezo da língua <strong>de</strong> origem<br />

em prol da a<strong>do</strong>ção da linguagem escolarizada. Durante as incursões no campo <strong>de</strong> investigação, com caráter <strong>de</strong> pesquisa<br />

participante, veio à tona um conjunto <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s e também foram construídas soluções que po<strong>de</strong>riam ser aprimoradas<br />

para <strong>de</strong>senvolver meto<strong>do</strong>logias para o trabalho com as diferenças linguísticas. Foram vivencia<strong>do</strong>s com o grupo <strong>de</strong> sujeitos<br />

da pesquisa, rituais <strong>de</strong> passagem no campo da linguagem, pauta<strong>do</strong>s por posturas <strong>de</strong> reconhecimento e valorização, explicitan<strong>do</strong><br />

e comparan<strong>do</strong> as variantes, regional e padrão, levan<strong>do</strong> à ampliação <strong>do</strong> repertório linguístico <strong>do</strong>s participantes, o que<br />

resultou, para muitos, na transformação <strong>do</strong> sentimento <strong>de</strong> humilhação e vergonha por “falar erra<strong>do</strong>”, na consciência <strong>de</strong><br />

que há diferentes formas <strong>de</strong> expressão; o que po<strong>de</strong> ser experimenta<strong>do</strong> como um enriquecimento. Ao invés <strong>de</strong> substituir o<br />

linguajar regional pelas formas cultas que a formação se propõe a cultivar, ambas as modalida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m co-existir.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LÍNGUA CULTA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LICENCIATURAS<br />

TÍTULO: EDUCAÇÃO ESPECIAL & LEITURA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA EXPERIÊNCIA NO<br />

CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAESP) RAIO DE SOL DE LAGES EM SANTA<br />

CATARINA.<br />

AUTOR(ES): IONI WOLFF HAMANN<br />

RESUMO: Esta comunicação aborda o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> explicitar momentos <strong>de</strong> interações textuais <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência<br />

mental através da leitura, da escrita, interpretação e reelaboração <strong>de</strong> textos jornalísticos contextualiza<strong>do</strong>s com o projeto<br />

pedagógico em andamento conforme o planejamento escolar. O Centro <strong>de</strong> atendimento Especializa<strong>do</strong> (CAESP) - Raio <strong>de</strong><br />

Sol manti<strong>do</strong> pela APAE <strong>de</strong> Lages tem uma parceria com o Jornal Correio Lageano, que tem como missão possibilitar, especialmente<br />

para novos leitores, a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso ao jornal, como uma das dimensões <strong>do</strong> estímulo ao prazer <strong>de</strong> ler,<br />

a sua ampla re-interpretação em seus vínculos com a realida<strong>de</strong> social e a conseqüente criação <strong>de</strong> alternativas para expressão<br />

<strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s cidadãs. O texto jornalístico caracteriza-se pela concisão das idéias <strong>de</strong> forma clara e objetiva, por isso é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> fácil entendimento por parte <strong>de</strong> qualquer leitor. Isso evi<strong>de</strong>ncia que o texto jornalístico é um media<strong>do</strong>r com eleva<strong>do</strong><br />

potencial para a realização <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> leitura, interpretação, reelaboração, criação <strong>de</strong> textos e construção cognitiva.<br />

Os alunos <strong>do</strong> Centro recebem aulas <strong>de</strong> leitura e escrita através <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s alfabetiza<strong>do</strong>res existentes,<br />

tornan<strong>do</strong>-se assim um sistema eclético <strong>de</strong> alfabetização, o jornal é mais uma ferramenta que colabora com a aprendizagem.<br />

A pessoa com <strong>de</strong>ficiência intelectual apresenta muitas dificulda<strong>de</strong>s para <strong>do</strong>minar o processo da leitura e da escrita, apesar<br />

<strong>do</strong> mesmo fazer parte da vida <strong>de</strong> to<strong>do</strong> ser humano. O conhecimento se dá <strong>de</strong> diversas maneiras, mas seu principal veículo<br />

é a leitura. O ato <strong>de</strong> ler e <strong>de</strong> escrever é um processo cognitivo conquista<strong>do</strong> durante a alfabetização até para os alunos que<br />

apresentam necessida<strong>de</strong>s educacionais especiais.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO ESPECIAL E LEITURA, ALFABETIZAÇÃO E EDUCAÇÃO ESPECIAL, EDUCAÇÃO<br />

ESPECIAL E TEXTO JORNALÍSTICO<br />

TÍTULO: VIVENDO (EM GRUPO) E APRENDENDO<br />

AUTOR(ES): IONICE DA SILVA DEBUS, BRUNA DE ALMEIDA FLORES, MARILIA REGINA<br />

HARTMANN<br />

RESUMO: Este trabalho é fruto <strong>do</strong> projeto “O grupo como dispositivo <strong>de</strong> formação”, que consiste em uma possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> olharmos a formação <strong>de</strong> professores através <strong>de</strong> uma perspectiva <strong>de</strong> grupos. Na busca <strong>de</strong>sta realização, investigamos um<br />

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