28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

Bonito. Inspiran<strong>do</strong>-me em autores como Walter Benjamin, Michel <strong>de</strong> Certeau, Margareth Park e Paulo Freire, <strong>de</strong>bruço-me,<br />

junto com as alunas, sobre as narrativas <strong>de</strong> memórias e histórias <strong>de</strong>ste município, buscan<strong>do</strong> respon<strong>de</strong>r a lacunas conceituais<br />

e <strong>de</strong> conhecimentos da região, e que percebemos existir na formação <strong>de</strong>sses sujeitos que estarão, mais tar<strong>de</strong>, atuan<strong>do</strong> nas<br />

salas <strong>de</strong> aula.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DIDÁTICA, FORMAÇÃO, COTIDIANO<br />

TÍTULO: ESTUDO SOBRE O APRENDIZADO DE PROFESSORES SOBRE A LEITURA DOS ALUNOS<br />

NAS SÈRIES FINAIS DO E.F. SEGUNDO A TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL<br />

AUTOR(ES): FLAVIANA DEMENECH<br />

RESUMO: Este texto refere-se a um estu<strong>do</strong> preliminar <strong>do</strong> conceito <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro da Teoria Histórico Cultural<br />

(THC). Os processos <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> tornaram-se indispensáveis para esta pesquisa, pois trata da constituição intelectual e<br />

mental <strong>do</strong> ser humano na relação homem/natureza/socieda<strong>de</strong>. Assim, preten<strong>do</strong> explanar elementos <strong>de</strong>sses processos <strong>de</strong><br />

aprendiza<strong>do</strong>. A THC supera a compreensão <strong>de</strong> que o ser humano ao nascer, traz um conjunto <strong>de</strong> aptidões e capacida<strong>de</strong>s<br />

acabadas, contu<strong>do</strong>, acredita que o aprendiza<strong>do</strong> se <strong>de</strong>senvolve na cultura <strong>de</strong> cada um, sen<strong>do</strong> o mesmo, contínuo e <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />

ao longo da história <strong>do</strong> indivíduo. Dessa forma, o homem é simultaneamente obra da natureza e agente da sua<br />

transformação no aprendiza<strong>do</strong>. O conceito <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong> e educação traz um salto qualitativo para nós, pois estão interrelaciona<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento <strong>do</strong> ser humano, ten<strong>do</strong> interação com o mun<strong>do</strong> físico e social. O aprendiza<strong>do</strong> organiza<strong>do</strong><br />

resulta em <strong>de</strong>senvolvimento mental e coloca em movimento vários processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento que só po<strong>de</strong>m acontecer<br />

relacionan<strong>do</strong> o nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento real e a zona <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento proximal. Salienta-se que Vygotsky, sen<strong>do</strong> um<br />

<strong>do</strong>s principais teóricos da perspectiva THC, coloca que essa teoria preten<strong>de</strong> caracterizar e elaborar aspectos <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> ser humano. Com isso, elabora-se e analisa hipóteses da construção <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> ao longo da história humana, da<br />

educação e <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> cada um, assim como <strong>do</strong> professor durante o trabalho com seus alunos. Preten<strong>do</strong> neste<br />

texto registrar os aprendiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> professores das séries finais <strong>do</strong> ensino fundamental sobre a leitura com seus alunos em<br />

sala <strong>de</strong> aula. Sabemos que nos processos <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong>, adquirem novos conhecimentos, <strong>de</strong>senvolvem competências e<br />

mudam o comportamento, relaciona<strong>do</strong>s com a visão <strong>de</strong> homem, socieda<strong>de</strong> e saber. Que práticas <strong>de</strong> leitura em aula estes<br />

professores apren<strong>de</strong>ram para lidar com os alunos a<strong>do</strong>lescentes.<br />

PALAVRAS-CHAVE: APRENDIZADO, EDUCAÇÃO, TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL<br />

TÍTULO: A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL COMO EIXO DE MINHAS<br />

REFLEXõES<br />

AUTOR(ES): GABRIELA BARRETO DA SILVA SCRAMINGNON<br />

RESUMO: O presente trabalho é fruto da pesquisa realizada durante o Curso <strong>de</strong> Especialização em Educação Infantil<br />

na PUC-RIO, e propõe pensarmos alguns assuntos referentes ao cotidiano da nossa escola <strong>de</strong> educação infantil, como<br />

também pensarmos o trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> neste espaço. Buscamos problematizar algumas experiências vividas, trazen<strong>do</strong><br />

o que se pensa sobre as crianças, a infância hoje e a formação <strong>do</strong> professor que irá atuar junto às crianças. No primeiro<br />

momento, apresentaremos um resgate histórico das concepções <strong>de</strong> infância a fim <strong>de</strong> construirmos uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> histórica<br />

da infância e <strong>do</strong> atendimento à criança. Neste momento iremos caminhar também pelo contexto histórico-brasileiro, constatan<strong>do</strong><br />

os direitos da criança à educação, até nos situarmos no momento atual. Logo em seguida, focaremos o nosso olhar<br />

para a formação <strong>do</strong>s profissionais da educação infantil. Travaremos algumas discussões sobre o atendimento das crianças<br />

<strong>de</strong> 0 à 6 anos. A fim <strong>de</strong> dialogarmos com a prática, trarei o relato <strong>de</strong> algumas experiências que fazem parte <strong>de</strong> um contexto<br />

particular e inacaba<strong>do</strong>. Inacaba<strong>do</strong> por ter si<strong>do</strong> gera<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> narrativas <strong>de</strong> experiências, observações e reflexões reais<br />

que aconteceram e continuam acontecen<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> cotidiano escolar da educação infantil, trazidas por mim, professora<br />

<strong>do</strong> município <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. Iremos tecer fios que tratam da ação <strong>do</strong>cente <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r infantil, que se constituem<br />

em sua prática, o que, <strong>de</strong> início, nos leva a enten<strong>de</strong>r que não será possível encontrarmos um ponto <strong>de</strong> chegada e sim, um<br />

caminho que tem como ponto <strong>de</strong> partida a minha trajetória. Neste percurso, iremos - eu e os possíveis leitores - trilhar por<br />

caminhos que nos levam a questões como: a relevância <strong>de</strong> políticas públicas direcionadas para a formação <strong>do</strong> educa<strong>do</strong>r<br />

infantil, a contribuição da educação continuada para a prática reflexiva <strong>do</strong> professor e o trabalho na educação infantil.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, EDUCAÇÃO INFANTIL, EXPERIÊNCIAS<br />

TÍTULO: A CONSTRUÇÃO DA DOCÊNCIA ALFABETIZADORA: ASPECTOS DA FORMAÇÃO<br />

REVELADOS NO COTIDIANO DA SALA DE AULA<br />

AUTOR(ES): GILCEANE CAETANO PORTO<br />

RESUMO: O presente trabalho é parte da pesquisa em <strong>de</strong>senvolvimento para tese <strong>de</strong> Doutora<strong>do</strong> em Educação que tem<br />

como objetivo principal compreen<strong>de</strong>r a relação entre as teorias sobre alfabetização adquiridas na formação inicial e a prática<br />

<strong>do</strong>cente das egressas <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Pedagogia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas (FaE/UFPel)<br />

entre os anos <strong>de</strong> 1986 a 2006. Este artigo tem por objetivo compreen<strong>de</strong>r as características da formação inicial para atuação<br />

em classes <strong>de</strong> alfabetização e relacioná-las com a prática <strong>do</strong>cente <strong>de</strong> uma professora alfabetiza<strong>do</strong>ra egressa <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong><br />

Pedagogia da FaE/UFPel na década <strong>de</strong> 90 que atua há oito anos como alfabetiza<strong>do</strong>ra. Para tanto, foram utilizadas diversas<br />

fontes <strong>do</strong>cumentais da instituição forma<strong>do</strong>ra, como currículos <strong>do</strong> curso e planos <strong>de</strong> ensino das disciplinas <strong>do</strong> campo da<br />

alfabetização. Estes materiais foram coteja<strong>do</strong>s com o <strong>de</strong>poimento da professora alfabetiza<strong>do</strong>ra e com seus ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> planejamento<br />

<strong>do</strong>s anos <strong>de</strong> 2004 e 2008. Discute-se como a professora percebe a influência da sua formação inicial na prática<br />

que realiza na escola e como tem si<strong>do</strong> o seu processo <strong>de</strong> construção na <strong>do</strong>cência alfabetiza<strong>do</strong>ra. Verificou-se a partir <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>cumentos analisa<strong>do</strong>s que a base teórica construtivista tem pauta<strong>do</strong> a formação das pedagogas. O <strong>de</strong>poimento da professora<br />

e a análise <strong>de</strong> seus planejamentos revelam o esforço que realiza para transpor e mobilizar essas teorias no cotidiano da<br />

escola. Os da<strong>do</strong>s indicam ainda os limites e as possibilida<strong>de</strong>s enfrentadas pela professora em sua prática alfabetiza<strong>do</strong>ra.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ALFABETIZAÇÃO, CONSTRUTIVISMO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES<br />

576

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!