28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DAS PERGUNTAS NA CONSTRUÇÃO DE REPRESENTAÇõES DE<br />

AQUISIÇÃO DA LEITURA EM LÍNGUA MATERNA<br />

AUTOR(ES): FABRÍCIA CAVICHIOLI BRAIDA, ANA LUCIA CHELOTI PROCHNOW<br />

RESUMO: Enten<strong>de</strong>r como acadêmicos-professores <strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Letras (em formação inicial) constroem seus conceitos/<br />

representações em relação ao processo <strong>de</strong> aquisição da leitura <strong>de</strong> língua materna é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> um caminho promissor<br />

para que ocorra a auto-i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>sses futuros professores no processo <strong>de</strong> engate para a mudança na atuação, na escala<br />

<strong>de</strong> construção <strong>de</strong> valores, bem como no arcabouço conceitual. Para tanto, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é apresentar uma<br />

proposta <strong>de</strong> tese que tem como problema principal investigar em que medida as perguntas (elaboradas em um <strong>de</strong>sign <strong>de</strong><br />

curso) influenciam na construção <strong>de</strong> conceitos/representações acerca <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> aquisição da leitura <strong>de</strong> acadêmicosprofessores<br />

<strong>do</strong> Curso <strong>de</strong> Letras. Para investir nessa questão, num primeiro momento, serão <strong>de</strong>senvolvidas oficinas com o<br />

intuito <strong>de</strong> elaborar unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> curso <strong>de</strong> leitura, e, como segunda etapa, aplicar-se-ão tais unida<strong>de</strong>s nos próprios <strong>de</strong>signers<br />

<strong>de</strong> curso, os acadêmicos-professores. Ten<strong>do</strong> a pesquisa-ação como abordagem principal e o Mo<strong>de</strong>lo Holístico (Richter,<br />

2007, 2006) como filosofia <strong>de</strong> trabalho, optou-se pelo programa WordSmith Tools como instrumento <strong>de</strong> trabalho, recurso<br />

que possibilita uma análise automática <strong>do</strong> corpus. Dessa forma, preten<strong>de</strong>-se, com o <strong>de</strong>senvolvimento da proposta <strong>de</strong> tese<br />

apresentada nesta comunicação, conhecer os conceitos forma<strong>do</strong>s pelos acadêmicos-professores sobre o que é aquisição<br />

da leitura em língua materna, ten<strong>do</strong> como objeto nortea<strong>do</strong>r as perguntas. Apoiadas nos pressupostos teóricos <strong>de</strong> Gue<strong>de</strong>s<br />

(2007), enten<strong>de</strong>-se que para ensinar leitura, o professor precisa saber leitura, isto é, colocar-se no papel <strong>do</strong> aluno a fim <strong>de</strong><br />

que possa vivenciar os efeitos da provável prática por ele planejada.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DOCENTE, AQUISIÇÃO , LEITURA<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 22<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 01<br />

TÍTULO: AS METÁFORAS DA SALA DE AULA<br />

AUTOR(ES): FÁTIMA BEATRIZ DE BENEDICTIS DELPHINO<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta resulta<strong>do</strong>s preliminares <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> sobre a linguagem metafórica utilizada por<br />

professores <strong>de</strong> diferentes áreas <strong>do</strong> conhecimento no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> processo ensino-aprendizagem. Para Clandinin<br />

(1986), as metáforas comumente usadas na sala <strong>de</strong> aula emergem das experiências <strong>de</strong> professores e alunos e po<strong>de</strong>m<br />

auxiliar no estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> conceitos teóricos. Revelam também, <strong>de</strong> forma analógica, a própria prática <strong>do</strong> professor, fazen<strong>do</strong><br />

aflorar seus conhecimentos conceituais intuitivos. A partir <strong>de</strong> uma abordagem sócio-cognitiva (Vygotsky,1988), o objetivo<br />

<strong>de</strong>ste trabalho é investigar as metáforas que aparecem no discurso <strong>de</strong> professores, “buscan<strong>do</strong> discutir as concepções<br />

<strong>de</strong> ensino-aprendizagem que subjazem a essas escolhas discursivas, bem como que práticas pedagógicas tais crenças<br />

favoreceriam”(Almeida,2005,p1). Segun<strong>do</strong> Kress (1989, p.450), os “textos são locais <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> complexos <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>s<br />

sociais, produzi<strong>do</strong>s numa história particular <strong>de</strong> situação <strong>de</strong> produção e guardan<strong>do</strong> em vias parciais as histórias<br />

tanto <strong>do</strong>s participantes na produção <strong>do</strong> texto quanto das instituições que são evocadas”. Nessa etapa inicial da pesquisa, a<br />

abordagem meto<strong>do</strong>lógica será intencionalmente eclética, inspirada em Berber Sardinha (2007), cruzan<strong>do</strong> as várias vertentes<br />

existentes sobre a metáfora, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a visão tradicional, mais ligada à <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> ornamento da linguagem e <strong>de</strong>senvolvida<br />

posteriormente por Black como teoria da interação, a visão conceitual e cultural <strong>de</strong>senvolvida por Lakoff e Johnson (1980),<br />

até a visão sistemática, cujos estu<strong>do</strong>s iniciaram-se em Cameron (2000), que enfatiza a relevância <strong>do</strong> uso das expressões<br />

metafóricas e a sistêmico-funcional por meio <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> das metáforas gramaticais. Neste trabalho será apresentada uma<br />

análise da transcrição da linguagem oral e escrita, utilizada por 2 professores, um <strong>de</strong> Biologia e outro <strong>de</strong> Língua Portuguesa,<br />

no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> aulas expositivas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: METÁFORA, SALA DE AULA , PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM<br />

TÍTULO: DISCUTINDO A DIDÁTICA NUMA PERSPECTIVA TRANSDISCIPLINAR ATRAVÉS DA<br />

FORMAÇÃO, DO COTIDIANO E DA MEMÓRIA<br />

AUTOR(ES): FERNANDA PEREIRA DA COSTA<br />

RESUMO: É visto que a educação vive em constantes altos e baixos, principalmente no que se refere às questões <strong>de</strong> trato<br />

meto<strong>do</strong>lógico disciplinar <strong>do</strong>s diversos campos <strong>do</strong> conhecimento. Tais questões são percebidas quan<strong>do</strong> surgem termos<br />

nomea<strong>do</strong>res das formas <strong>de</strong>sse trato: interdisciplinarida<strong>de</strong>, pluridisciplinarida<strong>de</strong> e transdisciplinarida<strong>de</strong>, soan<strong>do</strong> como uma<br />

esfinge a ter seu enigma <strong>de</strong>svenda<strong>do</strong> pelos professores em suas salas <strong>de</strong> aulas: “Decifra-me ou <strong>de</strong>voro-te!”. Estes termos<br />

buscam propor uma “maneira diferenciada“ <strong>de</strong> trabalhar com os conhecimentos, não <strong>de</strong> uma forma estanque, como<br />

uma parte única e exclusiva <strong>de</strong> uma campo ou área, mas busca as possibilida<strong>de</strong>s relacionais <strong>de</strong>stes conhecimentos com o<br />

to<strong>do</strong> contextualiza<strong>do</strong>, concretiza<strong>do</strong>, globaliza<strong>do</strong>. Talvez seja esta a maior ousadia <strong>de</strong> um pensar transdisciplinar para um<br />

professor: abordar questões vitais sem ser especialista, pois o pensar disciplinar é rígi<strong>do</strong>, limita<strong>do</strong>, não permitin<strong>do</strong> que você<br />

veja o to<strong>do</strong>, mas apenas uma parte <strong>do</strong> conhecimento que está sen<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong>, como um especialista daquela área. Assim,<br />

trabalhar com uma disciplina que em sua origem é técnica – a palavra Didática (didáctica) vem da expressão grega Τεχνή<br />

διδακτική (techné didaktiké), que se po<strong>de</strong> traduzir como arte ou técnica <strong>de</strong> ensinar -, instrumental, metódica, com um olhar<br />

transversal parece difícil. Como esta disciplina po<strong>de</strong> “dar conta“ daquilo que não encontra-se prescrito? Ou, daquilo que<br />

foi apresenta<strong>do</strong> pelo aluno como algo “anormal“? Foi essa intranquilida<strong>de</strong> causada pelo inespera<strong>do</strong> que conduziu-me, aos<br />

poucos, a um trabalho transdisciplinar com as alunas <strong>do</strong> Curso Normal partin<strong>do</strong> da memória e história <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Rio<br />

575

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!