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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO,<br />

SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 20<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instittuto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 10<br />

TÍTULO: IMAGENS E NARRATIVAS BIOGRÁFICAS EM O LUGAR DO ESCRITOR, EM EDER<br />

CHIODETTO (2002)<br />

AUTOR(ES): ELIZEU CLEMENTINO DE SOUZA, VERBENA MARIA ROCHA CORDEIRO<br />

RESUMO: Nesse trabalho preten<strong>de</strong>-se analisar imagens e excertos biográficos, ao tomar como fonte e corpus <strong>de</strong> análise<br />

o livro ‘O lugar <strong>do</strong> Escritor“, <strong>de</strong> E<strong>de</strong>r Chio<strong>de</strong>tto. Intenta-se tematizar sobre a construção das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s escritores<br />

aborda<strong>do</strong>s, a partir <strong>de</strong> situações representativas <strong>de</strong> seus percursos criativos, figura<strong>do</strong>s em expressões, gestos e cenários,<br />

fixa<strong>do</strong>s em imagens fotográficas, que serão nosso guia <strong>de</strong> análise. Busca-se os senti<strong>do</strong>s sugeri<strong>do</strong>s nas fotos, na perspectiva<br />

<strong>de</strong> refletir em que medida elas nos servem como meio simbólico <strong>de</strong> compreensão da vida criativa <strong>do</strong>s escritores a serem<br />

examina<strong>do</strong>s. A imagem congelada nas fotos po<strong>de</strong> ser lida como <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong> trajetórias <strong>de</strong> vidas, complementares aos<br />

<strong>de</strong>mais da<strong>do</strong>s biográficos que compõem o perfil <strong>de</strong> cada escritor. Essas fotos impregnadas <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> vida permitem<br />

uma possível leitura que renova nossos olhares sobre o ato <strong>de</strong> criação artística. Buscar-se-á, também, sistematizar questões<br />

relacionadas às pesquisas que recorrem às (auto) biografias e histórias <strong>de</strong> vida, no campo educacional brasileiro, ao <strong>de</strong>stacar<br />

a emergência <strong>do</strong>s grupos <strong>de</strong> pesquisas, trabalhos publica<strong>do</strong>s e pesquisas <strong>de</strong>senvolvidas nos programas <strong>de</strong> pós-graduação.<br />

Trata-se <strong>de</strong> produzir um mapeamento das produções que nos permita situar “o que fizemos com o que lemos“ ou como<br />

transformamos a partir <strong>de</strong> nossos próprios referenciais, <strong>de</strong> nossa realida<strong>de</strong> “as proposições <strong>do</strong> trabalho com histórias <strong>de</strong><br />

vida“ no <strong>do</strong>mínio da formação e das práticas culturais <strong>de</strong> leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: NARRATIVAS BIOGRÁFICAS, FORMAÇÃO DE LEITORES/PROFESSORES, LUGAR DO<br />

ESCRITOR<br />

TÍTULO: VIVÊNCIA COM ECO BRINQUEDOTECA: FORMAÇÃO DE EDUCADORAS(ES) EM<br />

EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />

AUTOR(ES): EMILE MIACHON, TEREZA MIRIAM PIRES NUNES<br />

RESUMO: Promover a vivência <strong>de</strong> educa<strong>do</strong>ras(es) com eco brinque<strong>do</strong>s, jogos, banda e o teatro <strong>de</strong> bonecos no aspecto da<br />

criação <strong>de</strong> esquetes temáticas, são práticas que realizamos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006 na região <strong>de</strong> Campinas. Acreditamos que essa forma <strong>de</strong><br />

realizar o trabalho educativo, ludicamente, contempla uma educação que inclui as diferenças, revela aspectos <strong>de</strong> várias culturas,<br />

valoriza a história, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a formação <strong>do</strong> ser humano em sua totalida<strong>de</strong>: razão, emoção, sentimento e intuição. O planeta<br />

sofre consequências da <strong>de</strong>vastação humana: temos questões e problemas emergentes sobre como lidar com nosso ambiente, a<br />

legislação solicita que educa<strong>do</strong>ras(es) trabalhem os conceitos da educação ambiental, mesmo sem termos formação a<strong>de</strong>quada<br />

nessa área <strong>de</strong> conhecimento. Enten<strong>de</strong>mos educação ambiental não apenas algo que seja para comemorarmos em uma data<br />

especial ou que consi<strong>de</strong>ra somente o que é ver<strong>de</strong>, mas sim que inclui to<strong>do</strong>s os seres vivos e inanima<strong>do</strong>s. Um <strong>do</strong>s aspectos<br />

relevantes para compreen<strong>de</strong>rmos a complexida<strong>de</strong> <strong>do</strong> nosso tempo, passa necessariamente pelo aprendiza<strong>do</strong> permanente,<br />

encontramos nesssa via, na ativida<strong>de</strong> lúdica, essa potencialida<strong>de</strong> que partilharemos. Nossa abordagem tem foco nas práticas <strong>de</strong><br />

leitura, não apenas da comunicação escrita tradicional, mas uma leitura que abrange o mun<strong>do</strong>, a comunicação, o diálogo que<br />

algumas brinca<strong>de</strong>iras especialmente escolhidas permitem, mais especificamente em ativida<strong>de</strong>s como apoio a alfabetização: são<br />

baralhos com temas e curiosida<strong>de</strong>s, percursos <strong>de</strong>safia<strong>do</strong>res em busca <strong>de</strong> objetos, contação e montagem <strong>de</strong> pequenas histórias<br />

com situação, problema e resolução – tu<strong>do</strong> materializa<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> sucatas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ECO BRINQUEDOTECA, TEATRO DE BONECOS, EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />

TÍTULO: TENSõES ENTRE MOVIMENTOS INSTITUINTES E PRÁTICAS RACISTAS: DESAFIOS DA<br />

IMPLANTAÇÃO DA LEI 10639 NA ESCOLA AMAPAENSE<br />

AUTOR(ES): EUGENIA DA LUZ SILVA FOSTER<br />

RESUMO: Não obstante diversas iniciativas que vêm sen<strong>do</strong> tomadas em termos <strong>de</strong> políticas educacionais visan<strong>do</strong> a<br />

superação <strong>do</strong> racismo na escola, nossas pesquisas sobre o processo <strong>de</strong> implementação da Lei 10639/03 nas escolas da<br />

re<strong>de</strong> pública estadual macapaense <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005 têm indica<strong>do</strong> que a memória racista que impregna nossa escola constitui<br />

po<strong>de</strong>rosa barreira ao processo <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> uma visão positiva da negritu<strong>de</strong>, como prevê a lei 10639/2003. Todavia,<br />

essa memória <strong>de</strong>preciativa tecida historicamente vem sen<strong>do</strong> fraturada, paulatinamente, por movimentos instituintes <strong>de</strong><br />

uma nova racionalida<strong>de</strong> mais inclu<strong>de</strong>nte racialmente, fator fundamental na reconstrução da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> racial negra, no<br />

espaço escolar. Temos como hipótese que um <strong>do</strong>s responsáveis pela disseminação <strong>de</strong>ssa memória, no espaço escolar, são<br />

os(as) professores(as), além das narrativas ficcionais tanto populares como literárias que trazem ou não referência ao negro,<br />

usadas por eles(as) em suas ativida<strong>de</strong>s pedagógicas. Acreditamos que a pouca atenção dada à memória afetiva racial <strong>de</strong>sses<br />

sujeitos e ao uso que fazem ou po<strong>de</strong>m vir a fazer <strong>de</strong>ssas narrativas, no processo <strong>de</strong> formação <strong>do</strong>s professores (inicial e continuada),<br />

po<strong>de</strong> comprometer a efetivação da referida lei e contribuir na perpetuação das práticas exclu<strong>de</strong>ntes. Compreen<strong>de</strong>r<br />

esse processo é o objetivo da investigação a que se refere este trabalho. Tomamos como referência autores que criticam<br />

essa racionalida<strong>de</strong> divisionista, binária e racista que sustenta nossa educação e nossa escola e propõem outras formas <strong>de</strong><br />

pensar e educar, ten<strong>do</strong> em vista um projeto social mais amplo. Na busca <strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r os processos <strong>de</strong> reinvenção da escola<br />

e en<strong>de</strong>reçan<strong>do</strong> nossas análises à formação <strong>do</strong>cente, escolhemos como campo <strong>de</strong> pesquisa as experiências escolares, com<br />

possibilida<strong>de</strong>s instituintes. Ou seja, aquelas que objetivam provocar mudanças nesse cenário por priorizarem outros saberes,<br />

lógicas e formas <strong>de</strong> organização social para além <strong>do</strong>s padrões instituí<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DOCENTE, MEMÓRIA RACIAL, MOVIMENTOS INSTITUNTES<br />

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