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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

rupturas e multiplicida<strong>de</strong>s. O diálogo solicita <strong>de</strong> nós o aprendiza<strong>do</strong> da escuta, que só é possível fazer quan<strong>do</strong> reconheço o<br />

outro como alterida<strong>de</strong>, quan<strong>do</strong> estou aberta a apren<strong>de</strong>r com ele, acreditan<strong>do</strong> que ele tem algo a me ensinar. Ao pensar a<br />

educação da infância a partir <strong>do</strong> lugar <strong>do</strong> “outro”, <strong>de</strong> um outro marca<strong>do</strong>, adjetiva<strong>do</strong> pelo que lhe falta e condiciona<strong>do</strong> pelos<br />

binarismos conceituais e suas formas <strong>de</strong> ver o mun<strong>do</strong>, encontro nas relações com os “outros” que habitam o cotidiano<br />

escolar da Educação Infantil faíscas que me permitem a <strong>de</strong>sconstrução <strong>do</strong> mesmo na educação. É na experiência com a<br />

alterida<strong>de</strong> que vislumbro uma educação da infância como acontecimentos, possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> encontros e <strong>de</strong> formação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INFÂNCIA, FORMAÇÃO, PESQUISA<br />

TÍTULO: FORMAÇÃO CENTRADA NA ESCOLA: INTERLOCUÇÃO TECIDA NO COTIDIANO DO<br />

TRABALHO PEDAGÓGICO.<br />

AUTOR(ES): CRISTIANE CONCEIÇÃO SANTOS ROSSETTI, MARIA NATALINA DE OLIVEIRA<br />

FARIAS<br />

RESUMO: O referi<strong>do</strong> trabalho foi realiza<strong>do</strong> a escola EMEF Salva<strong>do</strong>r Zacharias Pereira, uma escola municipal <strong>de</strong> Hortolândia,<br />

no qual foram <strong>de</strong>senvolvidas diversas ações na formação centrada na escola. A interlocução entre os sujeitos:<br />

Centro <strong>de</strong> Formação e coor<strong>de</strong>nação possibilitou diversas reflexões inerentes a formação <strong>do</strong>s profissionais envolvi<strong>do</strong>s no<br />

processo educativo. Revemos nossas certezas, ao mesmo tempo, nos reconstituímos como pessoas e profissionais. Os professores<br />

formam e apren<strong>de</strong>m a profissão imersa no trabalho nas escolas. Portanto, para que haja mudança nas organizações<br />

é preciso refletir sobre a socialização profissional <strong>do</strong>s professores, uma vez que o contexto <strong>de</strong> trabalho se caracteriza nesse<br />

prisma por um contexto eminentemente formativo. Nesse caso é possível e viável utilizar as situações <strong>de</strong> trabalho como<br />

material formativo por excelência. Planejar e realizar das práticas <strong>de</strong> formação a concretização <strong>de</strong> um projeto caracterizada<br />

como animação da formação (socialização). Assumir a escola como um cenário privilegia<strong>do</strong> para construção <strong>de</strong> saberes<br />

bem como a mudança <strong>de</strong> olhar o professor e a formação que se <strong>de</strong>seja, exige a escolha <strong>de</strong> um caminho <strong>de</strong> aprendizagem e<br />

<strong>de</strong> intencionalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r no papel <strong>de</strong> articula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> idéias e <strong>de</strong> ações no cotidiano escolar. É certo afirmar que a<br />

escola é um espaço on<strong>de</strong> acontece a transmissão e produção <strong>de</strong> conhecimento, porém “as relações afetivas se evi<strong>de</strong>nciam,<br />

pois a transmissão <strong>do</strong> conhecimento implica necessariamente, uma interação entre pessoas. Portanto, na relação professoraluno,<br />

uma relação <strong>de</strong> pessoa para pessoa, o afeto está presente”. (LEITE apud ALMEIDA, 1999, P.107). Um <strong>do</strong>s <strong>de</strong>safios<br />

da coor<strong>de</strong>nação nesse caso foi estabelecer vínculos com os professores e estes por sua vez com seus alunos. O <strong>de</strong>safio<br />

então passa a ser o <strong>de</strong> vivenciar junto das professoras e alunos situações <strong>de</strong> cumplicida<strong>de</strong> e autonomia.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO, COTIDIANO, APRENDIZAGEM<br />

TÍTULO: A CRISE DA EDUCAÇÃO E O AUTO-ESCLARECIMENTO HERMENÊUTICO NA<br />

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): CRISTIANE LUDWIG<br />

RESUMO: O esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> crise da educação é um tema emergente e largamente discuti<strong>do</strong> nas pesquisas sobre a formação<br />

<strong>do</strong>cente. Neste trabalho objetiva-se, a partir das lições extraídas da crise na educação norte-americana, notadamente em<br />

suas consequências para a formação <strong>de</strong> professores, refletir hermeneuticamente sobre o alcance da crítica <strong>de</strong> Hannah Arendt<br />

às teorias pedagógicas progressistas para as exigências teóricas da formação na contemporaneida<strong>de</strong>. Sob esse enfoque,<br />

preten<strong>de</strong>-se buscar apoio nas reivindicações da hermenêutica, enquanto abordagem preocupada com o distanciamento<br />

alienante provoca<strong>do</strong> pela racionalida<strong>de</strong> instrumental, reduzin<strong>do</strong> a educação aos ditames da cientificização, em que o outro<br />

se torna objetiva<strong>do</strong> em mera conformida<strong>de</strong> rígida através <strong>de</strong> princípios metódicos. Nesta pesquisa, ao se opor à unida<strong>de</strong><br />

da razão metafísica, que enfatiza o la<strong>do</strong> homogêneo <strong>do</strong>s conhecimentos, propõe-se integrar as diversas racionalida<strong>de</strong>s, não<br />

cain<strong>do</strong> no totalitarismo da exclusão e na <strong>de</strong>cisão apriorística sobre a valida<strong>de</strong> das teorias e das práticas, mas no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

reconhecimento da diversida<strong>de</strong> e da pluralida<strong>de</strong>. Sob o viés da linguagem, enten<strong>de</strong>-se que o conhecimento está relaciona<strong>do</strong><br />

com sua justificação racional, <strong>de</strong>svian<strong>do</strong>-se, assim, da busca pela exatidão <strong>de</strong> representação. Daí a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar<br />

que os próprios educan<strong>do</strong>s digam a palavra (a palavra da ciência, <strong>do</strong> ético, <strong>do</strong> estético, da <strong>do</strong>r, da poesia), radicalizan<strong>do</strong> a<br />

idéia <strong>de</strong> que o homem possui linguagem. A abertura <strong>de</strong> horizontes que o diálogo possibilita permite à educação fazer valer<br />

a polissemia <strong>do</strong>s discursos e criar um espaço <strong>de</strong> compreensão mútua entre os envolvi<strong>do</strong>s. Tal posicionamento pedagógicopolítico-ético-estético<br />

permite ao professor <strong>de</strong>scongelar as <strong>de</strong>finições produzidas pelo conhecimento e cristalizadas na<br />

história, libertan<strong>do</strong> o significa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s acontecimentos da camisa-<strong>de</strong>-força <strong>do</strong>s conceitos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CRISE DA EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LINGUAGEM<br />

TÍTULO: “AS MALAS DA LEITURA“<br />

AUTOR(ES): CRISTINA ROLIM CHYCZY BRUNO<br />

RESUMO: O Projeto “AS MALAS DA LEITURA” foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no ano <strong>de</strong> 2008, junto a <strong>do</strong>centes <strong>do</strong>s anos iniciais <strong>do</strong><br />

Ensino Fundamental., realiza<strong>do</strong> na Escola Municipal Nympha Maria da Rocha Peplow, localizada no Município <strong>de</strong> Curitiba,<br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. As malas compunham-se <strong>de</strong> malinhas produzidas artesanalmente, que continham diferentes obras literárias<br />

e não literárias e tratavam <strong>de</strong> assuntos diversos. As malas contemplaram a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> opção acerca da apreciação literária <strong>do</strong><br />

grupo <strong>do</strong>cente da escola anteriormente mencionada. Houve, realmente, a possibilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s professores vivenciarem o verda<strong>de</strong>iro<br />

prazer da leitura. A proposta <strong>do</strong> acesso às malas estava ancorada no processo <strong>de</strong> formação em serviço, ten<strong>do</strong> a leitura,<br />

enquanto princípio educativo <strong>de</strong>ssa formação. As malas apresentavam o objetivo precípuo <strong>de</strong> “conduzir” os <strong>do</strong>centes a uma<br />

“viagem” pela leitura. É importante afirmar que nas malas haviam livros <strong>de</strong> diferentes abordagens, como: contos, fábulas, poesias,<br />

textos lúdicos e instrucionais, obras <strong>de</strong> cunho educativo, DVD´s, CD´s com músicas e poesias. A intenção foi incentivar a<br />

prática da leitura enquanto fruição e prazer. A iniciativa foi a<strong>do</strong>tada partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> pressuposto <strong>de</strong> que quem ensina a leitura, <strong>de</strong>ve<br />

ser bom leitor. E ainda, é preciso consi<strong>de</strong>rar que, por vezes, percebemos as dificulda<strong>de</strong>s que os <strong>do</strong>centes têm no que se refere<br />

ao acesso a obras, músicas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Tal fato acontece não por <strong>de</strong>sinteresse, talvez em virtu<strong>de</strong> da falta <strong>de</strong> tempo, ou mesmo<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo. Contu<strong>do</strong>, a verda<strong>de</strong>ira apreciação, po<strong>de</strong>ria até ser estímulo à aquisição <strong>de</strong> uma ou outra obra, conforme<br />

diferentes <strong>de</strong>sejos e necessida<strong>de</strong>s. Esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho conduziu ricas reflexões no trabalho diário <strong>do</strong>s <strong>do</strong>centes da<br />

escola, até é possível arriscar e relatar que as leituras realizadas , se constituíram em um gran<strong>de</strong> bem, que certamente reverterá<br />

em favor <strong>de</strong> uma prática <strong>do</strong>cente mais sensível e que sabe valorizar o ato <strong>de</strong> ler.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, FORMAÇÃO CONTINUADA, PRÁXIS PEDAGÓGICA<br />

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