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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

TÍTULO: ANÁLISE DIALÓGICA DO DISCURSO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E<br />

ADULTOS SOBRE LEITURA E ESCRITA<br />

AUTOR(ES): FÁTIMA MARIA ELIAS RAMOS<br />

RESUMO: O objetivo <strong>de</strong>sse trabalho é investigarmos o discurso <strong>de</strong> seis professoras da Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

sobre leitura e escrita, com base no <strong>do</strong>cumento <strong>do</strong> MEC e da Ação Educativa “Educação para Jovens e Adultos. Ensino<br />

Fundamental: proposta curricular - 1º segmento“ (2001). Em nossas ativida<strong>de</strong>s nos cursos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> professores<br />

da EJA, observamos a falta <strong>de</strong> conhecimentos básicos <strong>de</strong> Linguística, notadamente no tocante às teorias que embasam as<br />

propostas oficiais e os méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ensino-aprendizagem da leitura e da escrita, além da falta <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> na formação<br />

<strong>de</strong>sses profissionais. Acrescente-se que parte <strong>de</strong>sses <strong>do</strong>centes, não possui a qualificação <strong>de</strong> alfabetiza<strong>do</strong>res para assumir<br />

o trabalho <strong>de</strong> alfabetizar e letrar jovens e adultos. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong>, analisamos os discursos <strong>de</strong>ssas professoras<br />

ancoran<strong>do</strong>-nos em Bakhtin e seu Círculo. Essa análise dialógica acerca das concepções <strong>de</strong> leitura e escrita, concepções<br />

que vão da retomada-modificada <strong>de</strong> fragmentos <strong>de</strong>sse <strong>do</strong>cumento ao conhecimento prévio <strong>de</strong>ssas <strong>do</strong>centes, revelam as<br />

tensões e os <strong>de</strong>safios presentes na prática pedagógica <strong>de</strong> “alfabetizar e letrar“ sem uma formação consistente e continuada.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s comprovam a urgência <strong>de</strong> uma contínua preparação <strong>de</strong>sses profissionais, com vista a oferecer-lhes<br />

condições <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r os processos <strong>de</strong> alfabetização e letramento, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que sejam capazes <strong>de</strong> avaliar méto<strong>do</strong>s e<br />

procedimentos propostos para essas ativida<strong>de</strong>s, elaborar materiais didáticos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, entre tantas outras exigências <strong>do</strong><br />

fazer pedagógico.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, ESCRITA, DIALOGISMO<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 9<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 11<br />

TÍTULO: EVASÃO NA EJA E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA LEITURA E<br />

DA ESCRITA<br />

AUTOR(ES): FERNANADA DE SOUZA THEODORO DIAS<br />

RESUMO: As mudanças Sociais trouxeram novas exigências <strong>de</strong> formação, amplian<strong>do</strong> o espaço <strong>de</strong> educação formal. Reflexo<br />

disso é o número eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> pessoas jovens e adultas que estavam fora da Educação Básica, voltam aos bancos escolares e aos<br />

programas <strong>de</strong> EJA. Acredita-se que a não conclusão das etapas <strong>de</strong> escolarização estejam ligadas a vários fatores <strong>de</strong> diferentes<br />

naturezas: sociais, culturais, políticas, econômicas, pedagógicas consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong>terminantes para a não <strong>de</strong>mocratização da<br />

educação. Estudiosos como Ga<strong>do</strong>tti(2000) <strong>de</strong>stacam que <strong>de</strong>ntre as consequências <strong>de</strong>sse fatores, a evasão escolar é “a vilã”.<br />

Estatísticas revelam que é elevada nessa modalida<strong>de</strong>. Nesse senti<strong>do</strong>, o presente estu<strong>do</strong> objetiva fazer uma análise das possíveis<br />

causas <strong>de</strong>ssa evasão a partir <strong>de</strong> um referencial teórico que possa dar subsidio para essa análise, partin<strong>do</strong> <strong>do</strong>s fundamentos legais,<br />

confrontan<strong>do</strong> o que está neles expresso, principalmente em relação ao direito a Educação como garantia <strong>de</strong> cidadania e, o que<br />

acontece na efetivação <strong>de</strong>sse direito. O estu<strong>do</strong> parte <strong>de</strong> algumas indagações entre essas: como a socieda<strong>de</strong> brasileira produziu<br />

historicamente esse número <strong>de</strong> analfabetos ou <strong>de</strong>sescolariza<strong>do</strong>s, interferin<strong>do</strong> na não <strong>de</strong>mocratização da educação e na preparação<br />

<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r para atuação pessoal e profissional, nessa socieda<strong>de</strong>? Por que os jovens e adultos que têm, atualmente,<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar a estudar, vão á escola e nela não permanecem, ten<strong>do</strong> como consequência mais evi<strong>de</strong>nte a apropriação,<br />

não eficaz <strong>do</strong>s códigos da leitura e da escrita? Esse estu<strong>do</strong> se justifica consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que, ao fazer o curso <strong>de</strong> Pedagogia na FAP,<br />

realizei parte da Prática Profissional (obrigatória no CEEBJA - Centro <strong>de</strong> educação <strong>de</strong> jovens e adultos). Senti necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> investigar como está ocorren<strong>do</strong> a apropriação da leitura e da escrita, por aqueles que permanecem nessa escola. Como a<br />

socieda<strong>de</strong> evolui em seu processo educativo formal é necessário que to<strong>do</strong>s nele permaneçam, ten<strong>do</strong> acesso a leitura e a escrita<br />

para que não sejam mais excluí<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse benefício social que o mun<strong>do</strong> letra<strong>do</strong> produziu, por não <strong>do</strong>miná-la.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, ANALFABETOS , EVASÃO<br />

TÍTULO: A APROPRIAÇÃO DE PRÁTICAS DE LETRAMENTO ESCOLARES POR ALUNOS E ALUNAS<br />

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

AUTOR(ES): FERNANDA MAURÍCIO SIMõES, MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA REIS<br />

FONSECA<br />

RESUMO: As reflexões aqui trazidas fazem parte da pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong>, em <strong>de</strong>senvolvimento, cujo objetivo é enten<strong>de</strong>r<br />

os mo<strong>do</strong>s pelos quais os sujeitos adultos em processo <strong>de</strong> escolarização básica se apropriam das práticas <strong>de</strong> letramento<br />

escolares, a partir das interações em sala <strong>de</strong> aula. A perspectiva etnográfica, oriunda <strong>do</strong> campo da antropologia, e o conceito<br />

<strong>de</strong> letramento como uma prática construída socialmente fundamentam a análise <strong>do</strong> processo pelo qual educandas e<br />

educan<strong>do</strong>s reconstroem e significam as práticas <strong>de</strong> leitura e escrita escolares a partir <strong>de</strong> seu posicionamento como sujeitos<br />

socioculturais. As observações em campo têm possibilita<strong>do</strong> perceber que alunas e alunos são ativos na constituição e apropriação<br />

das práticas <strong>de</strong> letramento <strong>de</strong> que participam, as quais envolvem e/ou objetivam o aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> certos gêneros<br />

textuais. Esses sujeitos, a fim <strong>de</strong> se apropriarem <strong>do</strong>s gêneros textuais típicos <strong>do</strong> contexto escolar, mobilizam valores, procedimentos<br />

e concepções que po<strong>de</strong>m estar em consonância ou em conflito com os valores, procedimentos e concepções<br />

características das práticas <strong>de</strong> letramento que se preten<strong>de</strong>m constituir na escola. A<strong>de</strong>mais, os alunos não só vivenciam essas<br />

tensões, como também a tomam como objeto <strong>de</strong> reflexões e questionamentos. Desse mo<strong>do</strong>, o aprendiza<strong>do</strong> das práticas <strong>de</strong><br />

leitura e escrita escolares envolve não somente habilida<strong>de</strong>s a serem adquiridas, mas também práticas culturais mobilizadas<br />

pelos sujeitos educan<strong>do</strong>s a fim <strong>de</strong> significarem e se apropriarem da linguagem, da estrutura e <strong>do</strong>s temas referentes aos<br />

gêneros textuais usa<strong>do</strong>s no espaço escolar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, LETRAMENTO, ETNOGRAFIA<br />

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