2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil 2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

28.06.2013 Views

Produção de Conhecimento, Saberes e Formação Docente turadas. A análise documental centra-se em analisar as leis que foram implantadas na modificação do Ensino Fundamental. As observações contribuirão na compreensão da estrutura escolar, especialmente no que tange a questão da organização do espaço e tempo. As entrevistas serão realizadas com professores e coordenadores de escolas públicas e privadas, objetivando compreender como está sendo organizado o cotidiano escolar após a implantação. Sabe-se que a entrada das crianças na escola, não pode significar uma ruptura com o processo anterior, vivido por elas em casa ou na instituição de educação infantil, mas sim uma forma de dar continuidade às experiências anteriores, para que elas sistematizem os conhecimentos já adquiridos. Palavras chaves: Ensino Fundamental de Nove Anos. Implantação. Estrutura Escolar. PALAVRAS-CHAVE: ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS, IMPLANTAÇÃO, ESTRUTURA ESCOLAR TÍTULO: A LINGUAGEM CIENTÍFICA NA FORMAÇÃO DOCENTE AUTOR(ES): CAMILA RIBEIRO MENOTTI, ESTELA MARIS GIORDANI, EVELLYN LEDUR DA SILVA RESUMO: O domínio da linguagem científica no processo de formação de professores é um tema que ainda merece atenção nas pesquisas acadêmicas. Ao longo da atividade profissional, exercendo a formação de professores nos deparamos com situações que estão relacionadas não ao domínio da língua padrão, mas do domínio da linguagem científica. Trata-se de uma nova forma de racionalidade, novo modo de pensar e agir perante a realidade. A nova geração de pesquisadores nasce em grande maioria nas instituições de ensino superior a partir da sua inserção com os projetos de iniciação científica; esta cumpre um importante papel no aprimoramento destas habilidades. Ao se confrontar com a realidade acadêmica brasileira, a atividade de iniciação científica se depara com deficiências que comprometem o seu crescimento. Estas dificuldades persistem desde a formação da escola básica, com a ausência de uma iniciação à educação científica e à pesquisa. Ao realizarmos o projeto “A Iniciação Científica no PROLICEN/2006: os valores na formação docente”, tais deficiências se tornaram evidentes nas entrevistas realizadas com nossos sujeitos de nossa pesquisa. Entrevistamos 20 professores orientadores e seus respectivos orientados (20 acadêmicos). Grande parte dos orientadores ressaltaram que uma das maiores dificuldades que os acadêmicos encontram, refere-se ao desenvolvimento da capacidade de leitura científica, isto é, compreender o que se está lendo, as discussões que perpassam, os conceitos que os autores trazem em suas teorias. Os professores também dizem que os alunos vêm com vícios de escrita e possuem problemas com o uso correto da Língua Portuguesa. Outra dificuldade é fazer os alunos compreenderem como realizar as atividades de pesquisa, como articular a prática com o referencial teórico. Ao todo, percebe-se que o que falta para os estudantes são a cultura e a prática da reflexão científica. PALAVRAS-CHAVE: INICIAÇÃO CIENTÍFICA, FORMAÇÃO DOCENTE, ORIENTAÇÃO TÍTULO: LETRAMENTO DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA DO ENSINO MÉDIO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE NATAL/RN AUTOR(ES): CARLA ROSIANE CARLOTA ANDRADE RESUMO: A leitura é a habilidade solicitada em todas as provas nacionais – Prova Brasil, Saeb e Enem – e internacionais - PISA - que aferem o desempenho dos alunos do ensino básico. Os resultados vêm mostrando que a leitura, no Brasil, é um grande desafio não só para a escola, mas também para toda a sociedade. Por entendermos que as práticas de letramento dos alunos estão diretamente relacionadas às dos professores, realizamos uma pesquisa numa escola pública de Ensino Médio na cidade de Natal-RN com o objetivo de conhecer as práticas de letramento dos professores de língua portuguesa dessa escola. Foram entrevistados 08 (oito) professores com idade variando entre 39 e 68 anos, sendo 50% desses professores do sexo feminino e 50% do sexo masculino. Foi aplicado um questionário composto de perguntas abertas e fechadas, dividido em quatro partes, aplicado individualmente, sendo duas referentes à formação e à prática pedagógica desses professores. A análise dos dados mostra que os professores da escola pesquisada são experientes, possuem maturidade de vida e profissional, porém fica claro que há ausência de formação continuada por não haver uma política pública para o contínuo aperfeiçoamento desses profissionais. Outra constatação é o individualismo de ações que visasse a um aprendizado comunitário com reflexos positivos para a escola e seus atores. PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, LEITURA, ENSINO MÉDIO SESSÃO - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO, SABERES E FORMAÇÃO DOCENTE 9 DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas LOCAL: Instittuto de Estudos da Linguagem - IEL - SALA: CL 05 TÍTULO: HISTÓRIAS DE LEITURA E FORMAÇÃO DO SUJEITO-LEITOR: CONFRONTO DE EXPERIÊNCIAS COM PROFESSORAS BAIANAS AUTOR(ES): CARLA VERÔNICA ALBUQUERQUE ALMEIDA, LUIZ FELIPPE SANTOS PERRET SERPA RESUMO: No transcurso da sua trajetória de vida, o ser humano constrói seu conhecimento e, nesse processo, a leitura configura-se como um dos elementos possibilitadores dessa construção por ser uma prática social das mais importantes. Partindo dessa premissa, este trabalho discutiu como as histórias de leitura dos sujeitos-leitores interferiram na sua formação docente, por meio do confronto de duas experiências: uma resultante de um projeto de formação de professoras do município de Salvador-BA em Pedagogia (convênio da Prefeitura com a Faculdade de Educação da UFBA), representada por três memoriais; e outra, com um grupo de dez professoras, oriundas do interior da Bahia, que se constituíram leitoras nas décadas de 30 e 40. A intenção foi centrar nos depoimentos escritos e orais visando responder o questionamento: até que ponto as professoras aproveitaram suas experiências leitoras para formar seus/suas estudantes em sala? Essa análise se pautou no método de história de vida. Concluiu-se que a leitura tem um papel preponderante na constituição docente, pois se temos professores leitores, que sentem prazer na leitura, que deem sentido ao ato de ler e instrumentalizam o de- 554

Produção de Conhecimento, Saberes e Formação Docente senvolvimento dessa prática, teremos atividades e estratégias inovadoras que proporcionam o gosto da leitura, favorecendo a formação de bons leitores e, consequentemente, práticas educativas inclusivas de qualidade. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, FORMAÇÃO, PROFESSORAS TÍTULO: ATUAÇÃO DO PROFESSOR NA FORMAÇÃO INICIAL: AS QUESTõES QUE EMERGEM NO ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL AUTOR(ES): CARLOS TOSCANO RESUMO: Neste trabalho apresento parte dos resultados de uma pesquisa que realizamos nos últimos anos com alunasprofessoras do curso de Pedagogia da UEL, que teve como tema de investigação os desafios e as perspectivas que se apresentam para a formação docente para as séries iniciais do Ensino Fundamental, focalizando no percurso de formação/ atuação como se configura a relação com o saber na área das ciências. Para tanto, apoiamo-nos em estudos de Charlot, sobre a temática da relação com o saber, na teoria da enunciação proposta por Bakhtin e nos estudos realizados por Lahire que tematizam a escola, tendo em vista que esses autores, em suas especificidades, situam nas práticas sociais a gênese do especificamente humano, destacando nesse processo o papel do outro e da mediação semiótica. Os dados aqui compartilhados resultaram das transcrições de encontros semanais, com duração de 2 a 3 horas, realizados entre abril e novembro do ano de 2007 e que viabilizaram a construção de uma narrativa dos acontecimentos vividos e dos seus respectivos contextos. Aqui me reporto a um dos sujeitos dessa pesquisa, que à época era regente de uma turma de 3ª série, em uma instituição educacional no município de Londrina, Paraná. O estudo, que buscou contribuir para ampliar o patamar de visibilidade das condições nas quais tem se tornado professoras das séries iniciais, alunas que ainda não concluíram sua formação inicial, põe em evidência uma conformação específica bastante problemática nessa concomitância interligando frágil situação profissional, que se dá a ver através de um vínculo precário, orientações contraditórias e/ou inconsistentes, imposição de materiais instrucionais, situações de sala de aula vividas como dificuldades pessoais e ausência de subsídios teórico-práticos dado o inconcluso processo da formação inicial voltada para essa atividade profissional. PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, SABERES DOCENTES, ENSINO DE CIÊNCIAS TÍTULO: CONTRIBUIÇõES PARA A LEITURA LITERÁRIA DE EDUCADORES DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL AUTOR(ES): CARMEM LUCIA EITERER, DAMIANA ANGELO MELO, LUCIANA DOS SANTOS LIMA RESUMO: O projeto de Extensão da FaE/UFMG Contribuições para a leitura literária de educadores do Ensino Fundamental, realizado a partir de 2008, tem como objetivo levar textos literários a educadores das séries iniciais da Educação Básica de escolas públicas de Belo Horizonte e da região metropolitana. Em 2008, especialistas em literatura e formação de leitores, professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais fizeram um trabalho de seleção, reapresentação/recriação de contos de Machado de Assis, extraídos do site Domínio Público, criado pelo governo federal, que se transformaram no livro Machado Presente. Esse livro foi editado por equipe, publicado com financiamento da Pró-Reitoria de Extensão da UFMG e distribuído gratuitamente a educadores com o objetivo de contribuir para a formação literária desses agentes. O projeto tem ainda o propósito de realizar questionários e entrevistas com os educadores-leitores para avaliar a aceitação dos contos lidos, no sentido de acompanhar o processo de letramento literário em desenvolvimento. Em 2009, devem ocorrer visitas às escolas para conversar sobre a leitura da obra Machado Presente e verificar as dificuldades (de leitura) e impressões de caráter emocional e estético, de modo a ampliar a compreensão do livro. Além disso, o projeto segue com novas publicações ainda este ano, quando se pretende recuperar textos de autoria de Julia Lopes de Almeida levando-os aos professores. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, LITERATURA, EDUCADORAS TÍTULO: SABERES E FAZERES DOCENTES: CURIOSIDADE E DESEJO NO PROCESSO DE APRENDER/ENSINAR A LER E A ESCREVER AUTOR(ES): CARMEN SANCHES SAMPAIO, ANA PAULA VENÂNCIO RESUMO: Há quase duas décadas que professoras alfabetizadoras, de uma escola pública carioca, vem investigando a própria prática e, nesse movimento, em diálogo com a universidade, vivenciam um processo (com)partilhado de formação na experiência de ser professora. Modos de aprender/ensinar a ler e a escrever que afirmem a leitura e a escrita como prática dialógica, discursiva e significativa é a referência do fazer cotidiano. Nesse sentido, o objetivo desse texto ganha relevância: discutir e socializar saberes e fazeres de uma dessas professoras que, cotidianamente, tem se desafiado a praticar uma ação alfabetizadora legitimadora da voz, desejos e curiosidades infantis incorporando, a esse processo, diferentes lógicas e modos de aprender/ensinar das crianças. Perguntas e interesses infantis provocam projetos experienciados, revelando a sala de aula como espaço-tempo plural constituída por múltiplas e variadas formas de pensar, perceber, dizer, sentir, aprender, ensinar e criar. Relações mais democráticas, mais solidárias, com crianças e professora vivenciando o ensino não como aprendizagem do conhecido, mas como produção de conhecimentos, que podem resultar também de novas articulações entre conhecimentos disponíveis (Geraldi, 2004), abrindo possibilidades para um fazer pedagógico comprometido com o rompimento da colonialidade do poder nas relações cotidianas (Esteban, 2008). Pensar e praticar a alfabetização a partir de perguntas ao invés de responder perguntas que não foram feitas, o que habitualmente faz a escola, é tomar o acontecimento como lugar donde vertem as perguntas (…) (Geraldi, 2004), interrogando sobre o acontecido, pensando e praticando um currículo a posteriori, pois a curiosidade por conhecer, por saber o ainda não sabido passa a selecionar o “conteúdo programático”. Cenas do dia-a-dia da sala de aula explicitam aprendizagens realizadas pelas crianças e professoras – da escola e da universidade – provocando-nos a voltar a olhar aquilo que já temos visto, ou de olhá-lo, talvez, de outro modo (Skliar, 2007). PALAVRAS-CHAVE: SABERES E FAZERES DOCENTES, ALFABETIZAÇÃO, COTIDIANO ESCOLAR TÍTULO: APLICAÇÃO DE UM CONJUNTO DE ATIVIDADES COM FUTUROS PROFESSORES VISANDO EXPLORAR PROCESSOS DE VISUALIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE CÁLCULO DIFERENCIAL AUTOR(ES): CAROLINA AUGUSTA ASSUMPÇÃO GOUVEIA RESUMO: O presente trabalho é parte integrante da dissertação de mestrado intitulada “Processos de Visualização e Representação de Conceitos de Cálculo Diferencial e Integral com um Software Tridimensional”, que se encontra em fase de 555

Produção <strong>de</strong> Conhecimento, Saberes e Formação Docente<br />

senvolvimento <strong>de</strong>ssa prática, teremos ativida<strong>de</strong>s e estratégias inova<strong>do</strong>ras que proporcionam o gosto da leitura, favorecen<strong>do</strong><br />

a formação <strong>de</strong> bons leitores e, consequentemente, práticas educativas inclusivas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, FORMAÇÃO, PROFESSORAS<br />

TÍTULO: ATUAÇÃO DO PROFESSOR NA FORMAÇÃO INICIAL: AS QUESTõES QUE EMERGEM<br />

NO ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): CARLOS TOSCANO<br />

RESUMO: Neste trabalho apresento parte <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma pesquisa que realizamos nos últimos anos com alunasprofessoras<br />

<strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Pedagogia da UEL, que teve como tema <strong>de</strong> investigação os <strong>de</strong>safios e as perspectivas que se<br />

apresentam para a formação <strong>do</strong>cente para as séries iniciais <strong>do</strong> Ensino Fundamental, focalizan<strong>do</strong> no percurso <strong>de</strong> formação/<br />

atuação como se configura a relação com o saber na área das ciências. Para tanto, apoiamo-nos em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Charlot,<br />

sobre a temática da relação com o saber, na teoria da enunciação proposta por Bakhtin e nos estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s por Lahire<br />

que tematizam a escola, ten<strong>do</strong> em vista que esses autores, em suas especificida<strong>de</strong>s, situam nas práticas sociais a gênese <strong>do</strong><br />

especificamente humano, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong> nesse processo o papel <strong>do</strong> outro e da mediação semiótica. Os da<strong>do</strong>s aqui compartilha<strong>do</strong>s<br />

resultaram das transcrições <strong>de</strong> encontros semanais, com duração <strong>de</strong> 2 a 3 horas, realiza<strong>do</strong>s entre abril e novembro <strong>do</strong><br />

ano <strong>de</strong> 2007 e que viabilizaram a construção <strong>de</strong> uma narrativa <strong>do</strong>s acontecimentos vivi<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s seus respectivos contextos.<br />

Aqui me reporto a um <strong>do</strong>s sujeitos <strong>de</strong>ssa pesquisa, que à época era regente <strong>de</strong> uma turma <strong>de</strong> 3ª série, em uma instituição<br />

educacional no município <strong>de</strong> Londrina, Paraná. O estu<strong>do</strong>, que buscou contribuir para ampliar o patamar <strong>de</strong> visibilida<strong>de</strong> das<br />

condições nas quais tem se torna<strong>do</strong> professoras das séries iniciais, alunas que ainda não concluíram sua formação inicial,<br />

põe em evidência uma conformação específica bastante problemática nessa concomitância interligan<strong>do</strong> frágil situação<br />

profissional, que se dá a ver através <strong>de</strong> um vínculo precário, orientações contraditórias e/ou inconsistentes, imposição <strong>de</strong><br />

materiais instrucionais, situações <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula vividas como dificulda<strong>de</strong>s pessoais e ausência <strong>de</strong> subsídios teórico-práticos<br />

da<strong>do</strong> o inconcluso processo da formação inicial voltada para essa ativida<strong>de</strong> profissional.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DE PROFESSORES, SABERES DOCENTES, ENSINO DE CIÊNCIAS<br />

TÍTULO: CONTRIBUIÇõES PARA A LEITURA LITERÁRIA DE EDUCADORES DAS SÉRIES INICIAIS<br />

DO ENSINO FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): CARMEM LUCIA EITERER, DAMIANA ANGELO MELO, LUCIANA DOS SANTOS LIMA<br />

RESUMO: O projeto <strong>de</strong> Extensão da FaE/UFMG Contribuições para a leitura literária <strong>de</strong> educa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Ensino Fundamental,<br />

realiza<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> 2008, tem como objetivo levar textos literários a educa<strong>do</strong>res das séries iniciais da Educação Básica <strong>de</strong> escolas<br />

públicas <strong>de</strong> Belo Horizonte e da região metropolitana. Em 2008, especialistas em literatura e formação <strong>de</strong> leitores, professores,<br />

pesquisa<strong>do</strong>res, alunos <strong>de</strong> pós-graduação e <strong>de</strong> graduação da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais fizeram um trabalho <strong>de</strong> seleção,<br />

reapresentação/recriação <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> Assis, extraí<strong>do</strong>s <strong>do</strong> site Domínio Público, cria<strong>do</strong> pelo governo fe<strong>de</strong>ral, que<br />

se transformaram no livro Macha<strong>do</strong> Presente. Esse livro foi edita<strong>do</strong> por equipe, publica<strong>do</strong> com financiamento da Pró-Reitoria<br />

<strong>de</strong> Extensão da UFMG e distribuí<strong>do</strong> gratuitamente a educa<strong>do</strong>res com o objetivo <strong>de</strong> contribuir para a formação literária <strong>de</strong>sses<br />

agentes. O projeto tem ainda o propósito <strong>de</strong> realizar questionários e entrevistas com os educa<strong>do</strong>res-leitores para avaliar a aceitação<br />

<strong>do</strong>s contos li<strong>do</strong>s, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> acompanhar o processo <strong>de</strong> letramento literário em <strong>de</strong>senvolvimento. Em 2009, <strong>de</strong>vem ocorrer<br />

visitas às escolas para conversar sobre a leitura da obra Macha<strong>do</strong> Presente e verificar as dificulda<strong>de</strong>s (<strong>de</strong> leitura) e impressões <strong>de</strong><br />

caráter emocional e estético, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a ampliar a compreensão <strong>do</strong> livro. Além disso, o projeto segue com novas publicações ainda<br />

este ano, quan<strong>do</strong> se preten<strong>de</strong> recuperar textos <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Julia Lopes <strong>de</strong> Almeida levan<strong>do</strong>-os aos professores.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, LITERATURA, EDUCADORAS<br />

TÍTULO: SABERES E FAZERES DOCENTES: CURIOSIDADE E DESEJO NO PROCESSO DE<br />

APRENDER/ENSINAR A LER E A ESCREVER<br />

AUTOR(ES): CARMEN SANCHES SAMPAIO, ANA PAULA VENÂNCIO<br />

RESUMO: Há quase duas décadas que professoras alfabetiza<strong>do</strong>ras, <strong>de</strong> uma escola pública carioca, vem investigan<strong>do</strong> a<br />

própria prática e, nesse movimento, em diálogo com a universida<strong>de</strong>, vivenciam um processo (com)partilha<strong>do</strong> <strong>de</strong> formação<br />

na experiência <strong>de</strong> ser professora. Mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r/ensinar a ler e a escrever que afirmem a leitura e a escrita como prática<br />

dialógica, discursiva e significativa é a referência <strong>do</strong> fazer cotidiano. Nesse senti<strong>do</strong>, o objetivo <strong>de</strong>sse texto ganha relevância:<br />

discutir e socializar saberes e fazeres <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>ssas professoras que, cotidianamente, tem se <strong>de</strong>safia<strong>do</strong> a praticar uma ação<br />

alfabetiza<strong>do</strong>ra legitima<strong>do</strong>ra da voz, <strong>de</strong>sejos e curiosida<strong>de</strong>s infantis incorporan<strong>do</strong>, a esse processo, diferentes lógicas e mo<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r/ensinar das crianças. Perguntas e interesses infantis provocam projetos experiencia<strong>do</strong>s, revelan<strong>do</strong> a sala <strong>de</strong> aula<br />

como espaço-tempo plural constituída por múltiplas e variadas formas <strong>de</strong> pensar, perceber, dizer, sentir, apren<strong>de</strong>r, ensinar e<br />

criar. Relações mais <strong>de</strong>mocráticas, mais solidárias, com crianças e professora vivencian<strong>do</strong> o ensino não como aprendizagem<br />

<strong>do</strong> conheci<strong>do</strong>, mas como produção <strong>de</strong> conhecimentos, que po<strong>de</strong>m resultar também <strong>de</strong> novas articulações entre conhecimentos<br />

disponíveis (Geraldi, 2004), abrin<strong>do</strong> possibilida<strong>de</strong>s para um fazer pedagógico comprometi<strong>do</strong> com o rompimento<br />

da colonialida<strong>de</strong> <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r nas relações cotidianas (Esteban, 2008). Pensar e praticar a alfabetização a partir <strong>de</strong> perguntas ao<br />

invés <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r perguntas que não foram feitas, o que habitualmente faz a escola, é tomar o acontecimento como lugar<br />

<strong>do</strong>n<strong>de</strong> vertem as perguntas (…) (Geraldi, 2004), interrogan<strong>do</strong> sobre o aconteci<strong>do</strong>, pensan<strong>do</strong> e pratican<strong>do</strong> um currículo a<br />

posteriori, pois a curiosida<strong>de</strong> por conhecer, por saber o ainda não sabi<strong>do</strong> passa a selecionar o “conteú<strong>do</strong> programático”.<br />

Cenas <strong>do</strong> dia-a-dia da sala <strong>de</strong> aula explicitam aprendizagens realizadas pelas crianças e professoras – da escola e da universida<strong>de</strong><br />

– provocan<strong>do</strong>-nos a voltar a olhar aquilo que já temos visto, ou <strong>de</strong> olhá-lo, talvez, <strong>de</strong> outro mo<strong>do</strong> (Skliar, 2007).<br />

PALAVRAS-CHAVE: SABERES E FAZERES DOCENTES, ALFABETIZAÇÃO, COTIDIANO ESCOLAR<br />

TÍTULO: APLICAÇÃO DE UM CONJUNTO DE ATIVIDADES COM FUTUROS PROFESSORES<br />

VISANDO EXPLORAR PROCESSOS DE VISUALIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE<br />

CÁLCULO DIFERENCIAL<br />

AUTOR(ES): CAROLINA AUGUSTA ASSUMPÇÃO GOUVEIA<br />

RESUMO: O presente trabalho é parte integrante da dissertação <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> intitulada “Processos <strong>de</strong> Visualização e Representação<br />

<strong>de</strong> Conceitos <strong>de</strong> Cálculo Diferencial e Integral com um Software Tridimensional”, que se encontra em fase <strong>de</strong><br />

555

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!