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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Práticas <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>, Gênero e Exclusão<br />

conteú<strong>do</strong> e 5. Reflexão sobre o plano da expressão. A expectativa é que esta pesquisa permita conhecer o nível <strong>de</strong> leitura<br />

<strong>de</strong>sses leitores, a fim <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r como se tornam leitores proficientes.<br />

PALAVRAS-CHAVE: COMPETÊNCIA LEITORA, ESTRATÉGIAS DE LEITURA, NÍVEIS DE LEITURA<br />

TÍTULO: ENCONTROS E CONFRONTOS DA DIFERENÇA NO ESPAÇO ESCOLAR – A<br />

PRÁTICA COMO ALIADA NA REFLEXÃO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES-<br />

PESQUISADORES<br />

AUTOR(ES): ROBERTA SALES LACÊ ROSÁRIO<br />

RESUMO: Vivencian<strong>do</strong> o espaço escolar como um espaço multi/intercultural (Candau, 2006), um lugar <strong>de</strong> diálogo e<br />

interlocução <strong>de</strong> diferentes mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ser, pensar e agir <strong>do</strong>s atores escolares, o que inclui <strong>do</strong>centes, discentes e outros agentes<br />

envolvi<strong>do</strong>s no processo ensino-aprendizagem, proponho uma reflexão acerca das questões relacionadas às diferenças que<br />

<strong>do</strong>centes enfrentam no cotidiano escolar e que suscitam diferentes questionamentos sobre a sua própria prática pedagógica.<br />

No interior da pesquisa “Constituir saberes didáticos para lidar com a diferença na escola – operan<strong>do</strong> com a noção<br />

<strong>de</strong> jurisprudência pedagógica”, <strong>de</strong>senvolvida pelo “Grupo <strong>de</strong> Pesquisa Formação em Diálogo: Narrativas <strong>de</strong> Professoras,<br />

Currículo e Culturas” – GPFORMADI, <strong>de</strong>tenho-me às situações <strong>de</strong> produção e reprodução das relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r presentes<br />

no currículo da escola. Relações essas que anunciam uma violência simbólica, ou um po<strong>de</strong>r que chega a impor significações<br />

e ao impô-las como legítimas, simula as relações <strong>de</strong> força que estão na base <strong>de</strong> sua força. (Cf. Bourdieu e Passeron,<br />

1975: 19). Percebemos o currículo escolar como um “lugar” <strong>de</strong> diferentes práticas pedagógicas, constituí<strong>do</strong> <strong>de</strong> diferentes<br />

“narrativas explícitas ou implícitas que corporificam noções particulares sobre conhecimento” (Da Silva, 2005:195). Nesta<br />

comunicação, direciono o meu olhar para as questões relacionadas ao meu próprio processo <strong>de</strong> formação e constituição<br />

como professora-pesquisa<strong>do</strong>ra frente aos <strong>de</strong>safios postos pela dinâmica <strong>do</strong>s relacionamentos no cotidiano escolar, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

a vivência <strong>de</strong> campo proporcionada pelo estágio voluntário <strong>de</strong> pesquisa numa escola pública localizada na zona<br />

norte <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro. A partir da experiência vivida, <strong>de</strong>fen<strong>do</strong> a pertinência da prática <strong>de</strong> pesquisa na formação inicial e<br />

continuada <strong>de</strong> professoras.<br />

PALAVRAS-CHAVE: COTIDIANO ESCOLAR, FORMAÇÃO CONTINUADA, VIOLÊNCIA SIMBÓLICA<br />

SESSÃO - PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO 22<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: Salão Nobre<br />

TÍTULO: MARIA E A CONSTRUÇÃO DA SEXUALIDADE HUMANA: UMA REFLEXÃO SOBRE A<br />

INTERPRETAÇÃO DOS TEXTOS BÍBLICOS E SUAS IMPLICAÇõES PARA A IDENTIDADE SEXUAL<br />

E DE GÊNERO<br />

AUTOR(ES): RODRIGO AUGUSTO DE SOUZA<br />

RESUMO: O presente trabalho analisa a construção da “santida<strong>de</strong>“ e da “virginda<strong>de</strong>“ <strong>de</strong> Maria, a partir <strong>do</strong>s textos bíblicos,<br />

como um elemento repressor da sexualida<strong>de</strong> humana, particularmente feminina. Ao tomar os textos bíblicos como<br />

produção cultural, esse estu<strong>do</strong> procura se concentrar na Bíblia como literatura, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> os aspectos socio-culturais e<br />

religiosos que originam o texto sagra<strong>do</strong>. A interpretação <strong>do</strong>s textos bíblicos sobre Maria teve um impacto significativo na<br />

construção da sexualida<strong>de</strong> humana na civilização oci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> matriz judaico-cristã. Maria foi apresentada pela cristanda<strong>de</strong><br />

como mo<strong>de</strong>lo para a “mulher cristã“. Esse i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> mulher legitimou uma repressão da sexualida<strong>de</strong> feminina, levan<strong>do</strong> a<br />

uma submissão da mulher ao homem, uma vez que, uma idéia <strong>de</strong> feminino estabele relação com a concepção que se tem<br />

<strong>de</strong> masculino. Os textos bíblicos tem a marca <strong>do</strong> machismo e <strong>do</strong> patriarcalismo das civilizações da antiguida<strong>de</strong>, sobretu<strong>do</strong><br />

no Oriente Médio. É possível também perceber a heterogeneida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s textos bíblicos, mesmo em um campo semântico<br />

influencia<strong>do</strong> pela cultura patriarcal. Nota-se a construção <strong>de</strong> algumas mulheres como personagens da Bíblia que estão<br />

em uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ruptura com o machismo e androcentrismo que caracterizam os textos bíblicos. Esse estu<strong>do</strong> procura<br />

analisar qual o lugar <strong>de</strong> Maria nos textos bíblicos. Maria, como personagem bíblica, se insere no contexto das mulheres <strong>de</strong><br />

ruptura com a or<strong>de</strong>m patriarcal ou está em sintonia com a mentalida<strong>de</strong> vigente da cultura machista? Como realizar uma<br />

nova interpretação bíblica da figura <strong>de</strong> Maria consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a emancipação da mulher e a contribuição <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

gênero? São essas questões que o presente trabalho preten<strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ESTUDOS DA RELIGIÃO, INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS SAGRADOS, SEXUALIDADE<br />

TÍTULO: IDENTIDADES E MULTICULTURALISMO EM TEXTOS E ATIVIDADES DE LEITURA EM<br />

LIVROS DIDÁTICOS DE INGLÊS<br />

AUTOR(ES): ROGÉRIO CASANOVAS TILIO<br />

RESUMO: Dan<strong>do</strong> continuida<strong>de</strong> a minha pesquisa <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> (TILIO, 2006), na qual investiguei como o discurso <strong>do</strong>s<br />

livros didáticos para o ensino <strong>de</strong> inglês como língua estrangeira po<strong>de</strong> influenciar na construção <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos,<br />

este trabalho preten<strong>de</strong>, a partir <strong>do</strong> mesmo corpus, investigar as mesmas questões nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura <strong>do</strong>s mesmos<br />

livros. A discussão <strong>de</strong> questões i<strong>de</strong>ntitárias foi proposta a partir <strong>de</strong> três eixos, que tomaram como base os princípios da<br />

Linguística Sistêmico Funcional (HALLIDAY, 1985, 1994; HALLIDAY & MATTHIESSEN, 2003): a análise <strong>do</strong>s tópicos<br />

e contextos culturais aborda<strong>do</strong>s (metafunção i<strong>de</strong>acional), a voz dada aos alunos através das ativida<strong>de</strong>s propostas (metafunção<br />

interpessoal) e a organização <strong>do</strong> material didático (metafunção textual). A análise segue também os pressupostos da<br />

Análise Crítica <strong>do</strong> Discurso (CHOULIARAKI & FAIRCLOUGH, 1999; FAIRCLOUGH, 2001), <strong>do</strong> multiculturalismo<br />

(CANDAU, 2008), e situa os livros didáticos sociohistoricamente na contemporaneida<strong>de</strong> (BAUMAN, 1999, 2003; FRID-<br />

MAN, 2000; HALL, 1992), além <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar as implicações pedagógico-sociais trazidas pelos Parâmetros Curriculares<br />

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