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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Práticas <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>, Gênero e Exclusão<br />

mesmo um retalho <strong>de</strong> papel. No momento em que se registra, é possível ver a existência da organização das idéias e pensamentos<br />

e, para o professor, o momento <strong>de</strong> reflexão para formalizar sua prática e atuar sobre ela.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PRÁTICA SOCIAL, PROFESSOR<br />

TÍTULO: GOSTO PELA LEITURA E CIVILIDADES NA SÉRIE DE LEITURA GRADUADA PEDRINHO<br />

DE LOURENÇO FILHO (1950 – 1970).<br />

AUTOR(ES): MARLENE NEVES FERNANDES<br />

RESUMO: Este texto integra a pesquisa Saberes impressos. Imagens <strong>de</strong> civilida<strong>de</strong> em textos escolares e não escolares:<br />

composição e circulação (décadas <strong>de</strong> 50 a 70 <strong>do</strong> século XX)* , que tem por intuito analisar como textos escolares disseminaram<br />

hábitos <strong>de</strong> civilida<strong>de</strong> - entendida como um esforço <strong>de</strong> codificação e controle <strong>do</strong>s comportamentos para conter<br />

as sensações e movimentos <strong>do</strong> corpo e da alma. O estu<strong>do</strong> centra-se na análise <strong>de</strong>scritiva <strong>de</strong> textos escolares largamente<br />

utiliza<strong>do</strong>s nas escolas públicas brasileiras na referida data, intitula<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Série <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong> Graduada Pedrinho, <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong><br />

Manoel Bergström Lourenço Filho (1897-1970). A Série composta por cinco livros <strong>de</strong> leitura e uma cartilha, a saber: Pedrinho,<br />

Pedrinho e seus amigos, Aventuras <strong>de</strong> Pedrinho, <strong>Leitura</strong>s <strong>de</strong> Pedrinho e Maria Clara, Pedrinho e o mun<strong>do</strong> e a cartilha<br />

Upa, cavalinho!. É neste material, especificamente no livro III – Aventuras <strong>de</strong> Pedrinho, tanto em seus textos como em<br />

suas imagens visuais que buscar-se-á analisar normas e valores que ditariam padrões <strong>de</strong> civilida<strong>de</strong> para o perío<strong>do</strong> e que, pela<br />

leitura, fora ou <strong>de</strong>ntro da escola, educariam, disseminan<strong>do</strong> novos hábitos <strong>de</strong> pensamento e <strong>de</strong> vida na educação, pauta<strong>do</strong>s<br />

em valores <strong>do</strong> progresso. *Pesquisa coor<strong>de</strong>nada pela Profª Drª Maria Teresa Santos Cunha - Departamento História – Universida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Santa Catarina – UDESC, com apoio <strong>do</strong> CNPq - Edital Universal - 478925/2006-9.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CIVILIDADES, MANUAIS ESCOLARES, PRÁTICAS DE LEITURA<br />

TÍTULO: ALINHAVANDO A REDE: A PRÁTICA DE LEITURA ENTRE TEXTOS E LINHAS.<br />

AUTOR(ES): MICHELLE MITTELSTEDT DEVIDES<br />

RESUMO: O objetivo <strong>de</strong>sta comunicação é realizar uma abordagem sucinta da concepção <strong>de</strong> gênero que fundamentou<br />

o <strong>do</strong>cumento oficial a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela Secretaria <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, no ano <strong>de</strong> 2008, nas Escolas Estaduais,<br />

especificamente nos <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s ao ciclo II <strong>de</strong> Ensino Fundamental; e apontar as relações entre a prática <strong>de</strong><br />

leitura na sala <strong>de</strong> aula e os gêneros <strong>do</strong> discurso recomenda<strong>do</strong>s pelas propostas. A prática <strong>de</strong> leitura inserida na escola <strong>de</strong>ve<br />

ser consi<strong>de</strong>rada um <strong>de</strong>safio constante pelas circunstâncias efêmeras <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> contemporâneo. Atualmente para <strong>de</strong>senvolver<br />

ou induzir a leitura na sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>ve-se ter a preocupação real <strong>de</strong> trabalhar com discursos direciona<strong>do</strong>s para um<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> sujeito, inseri<strong>do</strong> em uma comunida<strong>de</strong>, com aspectos culturais muito peculiares. Há a intenção <strong>de</strong> apontar<br />

algumas características referentes à prática <strong>de</strong> leitura, ressaltan<strong>do</strong> sua importância como condição necessária ao processo<br />

histórico, social e cultural na formação <strong>do</strong> sujeito leitor, juntamente com a utilização <strong>de</strong> mecanismos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, tais como<br />

os gêneros <strong>do</strong> discurso, visto que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s como instrumento <strong>de</strong> aprendizagem, através <strong>de</strong> circunstâncias<br />

que envolvam os atos <strong>de</strong> leitura, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com Foucambert. Para tanto, a concepção <strong>de</strong> gênero <strong>de</strong> Bakhtin balizará este<br />

estu<strong>do</strong>, assim como as contribuições <strong>de</strong> Chartier, no que tange as práticas <strong>de</strong> leitura.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNERO DISCURSIVO, PRÁTICAS DE LEITURA, SALA DE AULA<br />

TÍTULO: DIFERENÇA E IDENTIDADE: COMO TRANSFORMAR O DISCURSO DA AUSÊNCIA EM<br />

DISCURSO DA PERTENÇA?<br />

AUTOR(ES): MÔNICA ANDRÉA OLIVEIRA ALMEIDA, DEISEANE DE MOURA OLIVEIRA<br />

RESUMO: -“Então meu cabelo é feio?“ - perguntou a menina loirinha, choran<strong>do</strong>. -“Claro que não! O seu cabelo é bonito<br />

também“ - respon<strong>de</strong>u a menina negra, abraçan<strong>do</strong>-a. -“Você não é assim, branca e loira!“ - exclamou a menina branca ao ver<br />

que a colega negra havia cola<strong>do</strong> um a<strong>de</strong>sivo da boneca Barbie no lugar da ilustração que <strong>de</strong>veria fazer sobre ela. As falas <strong>de</strong>ssas<br />

crianças ilustram duas situações ocorridas em escolas públicas <strong>de</strong> educação básica, localizadas na cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, em<br />

que questões relativas à diferença e à construção <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s étnicas aparecem como eixo central. Um <strong>do</strong>s fatos relata<strong>do</strong>s foi<br />

retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> diário da professora que atua em uma turma <strong>do</strong> 3o ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e o outro <strong>do</strong> diário <strong>de</strong> campo da bolsista/<br />

pesquisa<strong>do</strong>ra ao coletar da<strong>do</strong>s para a pesquisa “O jogo, a brinca<strong>de</strong>ira e a literatura infantil como contextos para a co-construção<br />

<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero na escola“, <strong>de</strong>senvolvida pelo GPFORMADI - Grupo <strong>de</strong> Pesquisa Formação em Diálogo: Narrativas<br />

<strong>de</strong> professoras, currículos e culturas. A partir <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s sobre educação multi/intercultural, traremos algumas análises sobre<br />

a complexida<strong>de</strong> das relações entre escola e cultura(s), diferença, preconceito, discriminação, questões que têm si<strong>do</strong> silenciadas<br />

no espaço escolar e, mais especificamente, nas dinâmicas utilizadas pelos/as professores/as na sala <strong>de</strong> aula com os alunos e<br />

alunas <strong>de</strong> diferentes contextos socioculturais. Refletir sobre a perspectiva monocultural da escola e apresentar o pensamento<br />

multi/intercultural em educação como possibilida<strong>de</strong> para a construção <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong>mocrática e que dê conta da multiplicida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> universos culturais <strong>de</strong> seu aluna<strong>do</strong>, é o principal objetivo <strong>de</strong>sse texto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DIFERENÇA, IDENTIDADE, EDUCAÇÃO MULTI/INTERCULTURAL<br />

SESSÃO - PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO 19<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Biblioteca Central da Unicamp - BC - SALA: Auditorio<br />

TÍTULO: MEMÓRIAS DE LEITURAS: O VIVIDO, O RECORDADO E O EXCLUÍDO<br />

AUTOR(ES): ORLINDA MARIA DE FÁTIMA CARRIJO MELO<br />

RESUMO: A busca da leitura e <strong>do</strong>s leitores na primeira cida<strong>de</strong> inventada no sertão <strong>do</strong> centro-oeste brasileiro, Goiânia,<br />

durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1937 a 1960, expressa as tensões provocadas pelo processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralização política e econômica<br />

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