28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Práticas <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>, Gênero e Exclusão<br />

<strong>do</strong> diário, ten<strong>do</strong> explicitada a sua função <strong>de</strong> prática e <strong>de</strong> reflexão, as crianças têm um à mão um suporte, em que escrevem,<br />

e a elas abre-se um espaço <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s para dizer sobre qualquer assunto <strong>de</strong> sua preferência: algum fato marcante da<br />

escola, <strong>do</strong> projeto, <strong>de</strong> casa, algum aprendiza<strong>do</strong> novo e também <strong>de</strong> alguma leitura que tenham feito. Análises preliminares<br />

têm nos indicia<strong>do</strong> a presença <strong>de</strong> práticas disseminadas que estreitam relações entre uma leitura <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> e a leitura da<br />

palavra, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a torná-las mais vivas. A leitura e a palavra.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICAS DA LEITURA, PRÁTICAS DA ESCRITA, DIÁRIO<br />

TÍTULO: LEITURA E LEITORES. HISTÓRIAS DE LEITURAS E ESPAÇOS DE FORMAÇÃO<br />

AUTOR(ES): MARIANGELA POLACCHINI ZANELLA<br />

RESUMO: Este trabalho propõe discutir questões da leitura e formação <strong>de</strong> leitores, que emergem das histórias relatadas<br />

por participantes, em espaços constituí<strong>do</strong>s <strong>de</strong> leitura compartilhada. Trata-se <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> em andamento<br />

e aqui apresento elementos <strong>de</strong> sua etapa exploratória. Temos como aporte os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Vygotsky e Bakhtin no que se<br />

refere à multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s que a palavra alcança, entre o verbal e o extra verbal, e <strong>de</strong> Chartier que revela práticas<br />

<strong>de</strong> leitura e práticas culturais que, <strong>de</strong> certa forma, caracterizam o universo <strong>de</strong> leitores. Nesta etapa exploratória foram propostos<br />

e ocorreram cinco encontros, ten<strong>do</strong> como cenário o Gabinete <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong> localiza<strong>do</strong> no município <strong>de</strong> Rio Claro/SP,<br />

envolven<strong>do</strong> duas leitoras. Nesses espaços <strong>de</strong> leitura, caracteriza<strong>do</strong>s também pelo convite à leitura compartilhada, pesquisa<strong>do</strong>ra<br />

e participantes leem textos e , em seguida, passam a discutí-lo. Estas conversas, que inicialmente tratam <strong>do</strong> texto em si,<br />

acabam convergen<strong>do</strong> para histórias <strong>de</strong> vida... e <strong>de</strong> leituras, revelan<strong>do</strong> ações e práticas leitoras, múltiplos senti<strong>do</strong>s conferi<strong>do</strong>s<br />

aos textos e atitu<strong>de</strong>s forma<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> leitores. A análise <strong>do</strong> material obti<strong>do</strong> preten<strong>de</strong> contribuir com os estu<strong>do</strong>s sobre práticas<br />

<strong>de</strong> leituras, focan<strong>do</strong>-as em uma visão <strong>de</strong> práticas disseminadas que, <strong>de</strong> certa forma, caracterizam a atualida<strong>de</strong>, revelan<strong>do</strong> a<br />

ação forma<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> leitores e a apropriação que o leitor faz <strong>do</strong> texto.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, ESPAÇOS DE FORMAÇÃO, HISTÓRIAS DE LEITURAS<br />

SESSÃO - PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO 18<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: Sala <strong>de</strong> Defesa, Bloco C, 2º andar<br />

TÍTULO: GÊNERO, PRECONCEITO LINGUÍSTICO E EXCLUSÃO<br />

AUTOR(ES): MARINA GAMA CUBAS DA SILVA<br />

RESUMO: Nesta comunicação preten<strong>de</strong>mos discutir os resulta<strong>do</strong>s da pesquisa <strong>de</strong> Iniciação Científica encerrada<br />

em julho <strong>de</strong> 2008. A pesquisa analisou os discursos produzi<strong>do</strong>s por licencian<strong>do</strong>s <strong>do</strong> último ano <strong>de</strong> Pedagogia <strong>de</strong><br />

uma universida<strong>de</strong> estadual paulista com o objetivo <strong>de</strong> examinar as representações (HALL, 1997) que esses alunos<br />

constroem das diferentes varieda<strong>de</strong>s da língua portuguesa e das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s falantes <strong>de</strong>ssas varieda<strong>de</strong>s. Após<br />

terem si<strong>do</strong> expostos a 03 diferentes falas espontâneas, gravadas em áudio, os sujeitos <strong>de</strong> pesquisa foram entrevista<strong>do</strong>s.<br />

A análise <strong>do</strong> corpus gera<strong>do</strong> por esses procedimentos revelou a existência <strong>de</strong> <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> preconceito entre<br />

os sujeitos <strong>de</strong> pesquisa: o preconceito linguístico e o preconceito contra a mulher. Em relação à questão linguística,<br />

alguns poucos licencian<strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstraram ter alguma consciência <strong>do</strong> próprio preconceito, o que<br />

nos pareceu salutar, mas a maioria <strong>de</strong>monstrou nunca ter feito qualquer reflexão crítica sobre a questão, basean<strong>do</strong><br />

suas respostas sobre a profissão, o grau <strong>de</strong> instrução, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r etc. <strong>do</strong> falante no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> falar.<br />

Dentro da pesquisa, o da<strong>do</strong> que mais nos surpreen<strong>de</strong>u foi a posição no merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalho em que a falante <strong>do</strong><br />

sexo feminino foi alçada. Muitos <strong>do</strong>s licencian<strong>do</strong>s sugeriram que a falante tivesse como ocupação o “trabalho no<br />

lar”. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que ela é a única mulher entre as três falas apresentadas, isso parece ser um indício <strong>de</strong> preconceito<br />

contra a mulher. Apesar <strong>de</strong> existir um trabalho gran<strong>de</strong> entre os professores e alunos <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> Pedagogia<br />

da universida<strong>de</strong> em questão, os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> exploratório indicam que é preciso fazer investimentos<br />

maiores nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> gênero e exclusão, bem como no que se refere à questão das diferenças linguísticas, <strong>de</strong><br />

mo<strong>do</strong> que os licencian<strong>do</strong>s possam apren<strong>de</strong>r a respeitar tais diferenças e, em sua futura prática profissional, saber<br />

trabalhar com elas em suas salas <strong>de</strong> aula.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNERO, PRECONCEITO LINGUÍSTICO, VARIDADES LINGUÍSTICA<br />

TÍTULO: A LEITURA COMO MEDIADORA DO TRABALHO NO COTIDIANO ESCOLAR<br />

AUTOR(ES): MARISSOL PREZOTTO, CAROLINA RODRIGUES ENGE<br />

RESUMO: Trabalhar com as dificulda<strong>de</strong>s das crianças é uma das funções da professora auxiliar na escola em que atuamos.<br />

Mas, como trabalhar com crianças que apresentam dificulda<strong>de</strong>s, sem <strong>de</strong>sestimulá-las e procuran<strong>do</strong> <strong>de</strong>slocamentos em um<br />

curto perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo? Eis, então, que a leitura se faz presente em nossa trajetória como professoras auxiliares. Nesse senti<strong>do</strong><br />

preten<strong>de</strong>mos apreen<strong>de</strong>r o cotidiano que vivenciamos. Ler nas entrelinhas e na or<strong>de</strong>m inversa <strong>do</strong>s acontecimentos faz com<br />

que o olhar e o trabalho ganhem dimensões diferentes, possibilitan<strong>do</strong> uma aprendizagem mais significativa para as crianças e<br />

para nós mesmas, como sujeitos em constante processo <strong>de</strong> formação. Nessa busca <strong>de</strong> maneiras <strong>de</strong> fazer, fomos perceben<strong>do</strong><br />

que a leitura é o ponto que entrelaça to<strong>do</strong> o trabalho realiza<strong>do</strong> por nós em atendimento individual ou em pequenos grupos.<br />

A leitura permite aproximação com as crianças, on<strong>de</strong> a experiência <strong>do</strong> “outro” faz com que a sua seja ampliada, fecunda a<br />

imaginação e constrói sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> coletiva e individual. Quan<strong>do</strong> mencionamos leitura, referimos-nos a diferentes tipos, seja<br />

<strong>de</strong> livros <strong>de</strong> literatura, <strong>de</strong> poesias, <strong>de</strong> imagens, <strong>de</strong> letras <strong>de</strong> música, <strong>de</strong> regras <strong>de</strong> jogos, <strong>de</strong> notícias <strong>de</strong> jornal ou revista infantil,<br />

<strong>de</strong> informações.... Nessas interações - sujeito cognoscente, sujeito media<strong>do</strong>r e objeto <strong>do</strong> conhecimento – o conhecimento vai<br />

se construin<strong>do</strong> e possibilitan<strong>do</strong> a construção <strong>de</strong> uma prática social no cotidiano escolar . A leitura possibilita o momento da<br />

escrita que é uma ativida<strong>de</strong> concreta que consiste em um espaço próprio, seja a folha em branco, a tela <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r ou até<br />

529

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!