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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Práticas <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>, Gênero e Exclusão<br />

em formas mais tradicionais <strong>de</strong> estímulo a leitura e escrita como coletâneas, projetos organiza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> leitura e publicações<br />

individuais <strong>de</strong> obras, em face <strong>de</strong> conquistas em processos complexos <strong>de</strong> negociação com instâncias hegemônicas: editoras,<br />

colégios, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> TV etc. Assim, este trabalho, a partir das consi<strong>de</strong>rações teóricas trazidas por Ângela Kleiman, Marisa<br />

Lajolo, Luiz Percival Leme Britto e Lynn Mário Souza, intenta mapear, analisar e discutir algumas estratégias formais e não<br />

formais <strong>de</strong> leitura e escrita utilizadas no movimento hip hop para a formação complexa <strong>de</strong> leitores -escritores que buscam<br />

uma proficiência para além da competência interpretativa <strong>de</strong> textos escritos, uma vez que precisam mobilizar geralmente as<br />

habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas para reverter a condição <strong>de</strong> exclusão social em que se encontram.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA E ESCRITA MULTIMODAIS, HIP HOP, EXCLUSÃO SOCIAL<br />

TÍTULO: O FANTÁSTICO MUNDO DA LEITURA: UMA ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE ENSINO<br />

E LEITURA ATRAVÉS DO CONTO “TELECO, O COELHINHO“, DE MURILO RUBIÃO.<br />

AUTOR(ES): JULIETE ROSA DOMINGOS<br />

RESUMO: Diante da questão problemática que envolve o processo <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> leitura na sala <strong>de</strong> aula, várias meto<strong>do</strong>logias<br />

são teorizadas e experimentadas no âmbito escolar, embora, ainda, percebemos a necessida<strong>de</strong> da importância <strong>de</strong><br />

investir nessa questão com o intuito <strong>de</strong> alcançarmos uma possível totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resulta<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s com uma<br />

fundamentação teórica e meto<strong>do</strong>lógica a<strong>de</strong>quada. É <strong>de</strong> fato, que as experiências <strong>de</strong> leitura nos permitem <strong>de</strong>svendar novos<br />

mun<strong>do</strong>s, conhecer nossos próprios propósitos, <strong>de</strong>smistificar falsos conceitos em relação à essência humana. A leitura, <strong>de</strong>ssa<br />

forma, é um hábito indispensável ao homem. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses parâmetros, esta pesquisa tem por finalida<strong>de</strong> sugerir um<br />

trabalho envolto no campo da Literatura Fantástica, mais precisamente <strong>de</strong>limitada na área <strong>do</strong>s contos fantásticos, por estes<br />

abrangerem um terreno fértil para o afloramento da imaginação <strong>de</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> leitor, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> nível escolar<br />

(fundamental e/ou médio), sem se afastar completamente <strong>do</strong> real. Para isso, propomos abordar a origem <strong>do</strong> termo fantástico,<br />

<strong>de</strong>smistifican<strong>do</strong> alguns <strong>de</strong> seus conceitos em relação ao real e o imaginário. Dessa forma, utilizaremos para leitura e<br />

análise estrutural e linguística o conto fantástico “Teleco, o coelhinho“ (1965), <strong>de</strong> Murilo Rubião, <strong>do</strong> seu livro “Os dragões<br />

e outros contos”. Assim, temos como fundamentação teórica, os estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Jacqueline Held, Selma Calasans, Mikhail<br />

Bakhtin, Ana Maria Macha<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO, LEITURA, LITERATURA FANTÁSTICA<br />

SESSÃO - PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO 12<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 16:00 as 17:00 horas<br />

LOCAL: Biblioteca Central da Unicamp - BC - SALA: Auditorio<br />

TÍTULO: SONHOS, TROUXAS E LUXO: A REPRESENTAÇÃO DAS MULHERES INVISÍVEIS NAS<br />

OBRAS DE JOÃO DO RIO E ROBERTO ARLT<br />

AUTOR(ES): JURY ANTONIO DALL’AGNOL<br />

RESUMO: João <strong>do</strong> Rio e Roberto Arlt são autores que fizeram muito sucesso no início <strong>do</strong> século XX em seus respectivos<br />

países (<strong>Brasil</strong> e Argentina). Seus livros estavam sempre entre os mais vendi<strong>do</strong>s e ter reportagens assinadas por eles<br />

era garantia <strong>de</strong> aumento nas vendas <strong>do</strong>s jornais. O enfoque analítico <strong>de</strong>ste trabalho está posto sobre <strong>do</strong>is textos <strong>de</strong>stes<br />

autores – As Mariposas <strong>do</strong> Luxo, fragmento da obra A Alma Encanta<strong>do</strong>ra das Ruas <strong>de</strong> João <strong>do</strong> Rio (1908), e A Moça da<br />

Trouxa, crônica <strong>do</strong> volume Aguafuertes Porteñas <strong>de</strong> Roberto Arlt (1929). Nestes recortes textuais, abor<strong>do</strong> as formas como<br />

a mulher simples, humil<strong>de</strong> e trabalha<strong>do</strong>ra surge representada na obra <strong>de</strong>stes autores em relação a sua invisibilida<strong>de</strong> social<br />

e ao fluxo violento <strong>de</strong> mudanças sociais e tecnológicas que tiveram reflexos em várias camadas da socieda<strong>de</strong> nas primeiras<br />

décadas <strong>do</strong> novecento brasileiro e argentino. Não almejo, neste artigo, fazer um estu<strong>do</strong> literário das obras <strong>de</strong>stes autores;<br />

também não creio que seus registros forneçam uma representação “pura” da realida<strong>de</strong> social <strong>de</strong> seu tempo. A intenção aqui<br />

é explorar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “ler”, na obra <strong>do</strong>s repórters-ficcionistas, as formas <strong>de</strong> exclusão e invisibilida<strong>de</strong> que se constrói<br />

através <strong>de</strong> uma mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> que ao mesmo tempo, seduz e a ameaça esta figura feminina.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MULHERES, EXCLUSÃO, HISTÓRIA E LITERATURA<br />

TÍTULO: AS LETRAS POR ENTRE AS GRADES: REPRESENTAÇõES DA LEITURA EM “MEMÓRIAS<br />

DE UM SOBREVIVENTE“<br />

AUTOR(ES): KARINA LIMA SALES<br />

RESUMO: O texto se propõe a analisar um aspecto da obra Memórias <strong>de</strong> um sobrevivente, <strong>do</strong> ex-presidiário Luís Alberto<br />

Men<strong>de</strong>s, publicada em 2001, quan<strong>do</strong> seu autor ainda vivenciava a condição <strong>de</strong> encarcera<strong>do</strong>, e refere-se a episódios <strong>de</strong> sua<br />

vida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua infância até por volta <strong>do</strong>s seus trinta anos. A narrativa <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>s não se <strong>de</strong>tém tanto na exposição <strong>do</strong><br />

crime e da ilegalida<strong>de</strong> e sim na <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> brutalização, da aprendizagem resultante das experiências <strong>do</strong> encarceramento.<br />

Durante o relato <strong>de</strong> Men<strong>de</strong>s, percebe-se que há uma <strong>de</strong>scrição <strong>do</strong> seu processo <strong>de</strong> formação enquanto leitor.<br />

O livro constitui-se em um relato <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> leitura, que será analisa<strong>do</strong> sob a ótica <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> autodidaxia,<br />

embasa<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Jean-Clau<strong>de</strong> Pompougnac (1997) e conceben<strong>do</strong>-se a leitura como prática cultural, segun<strong>do</strong> Bordieu<br />

e Chartier. Partin<strong>do</strong> da concepção <strong>de</strong> representação embasada em investigações da Psicologia social, pelos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

Serge Moscovici (2003), e da História cultural, por meio <strong>de</strong> investigações <strong>de</strong> Roger Chartier (1990), preten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>linear as<br />

representações da leitura perceptíveis na obra, apontan<strong>do</strong> a leitura como modifica<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> horizonte cultural, como prática<br />

compartilhada e possui<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> uma função re<strong>de</strong>ntora. As questões sobre leitura serão ainda pautadas em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Eliana<br />

Yunes (2003), ao preconizar a leitura como uma condição <strong>de</strong> sobrevivência.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FORMAÇÃO DO LEITOR, REPRESENTAÇõES DA LEITURA, MEMÓRIAS DE UM<br />

SOBREVIVENTE<br />

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