28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Práticas <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>, Gênero e Exclusão<br />

SESSÃO - PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO 11<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Biblioteca Central da Unicamp - BC - SALA: Auditorio<br />

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ALUNO LEITOR ATRAVÉS DAS CONCEPÇõES DE LEITURA DOS<br />

PROFESSORES E SUAS AÇõES<br />

AUTOR(ES): JANES ANGIE MOREIRA DE ABREU, GLEIDENIRA LIMA SOARES<br />

RESUMO: Esta comunicação tem como corpus pesquisas realizadas com professores e alunos <strong>de</strong> uma escola pública da<br />

periferia <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Porto Velho, Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Rondônia. A pesquisa em questão buscou, a partir <strong>do</strong> referencial meto<strong>do</strong>lógico<br />

da pesquisa ação e teóricos <strong>de</strong> autores/pesquisa<strong>do</strong>res, tais como Silva (2003), Sabinson (1999), Azeve<strong>do</strong> (1999),<br />

<strong>de</strong>ntre outros, numa vertente, apreen<strong>de</strong>r os senti<strong>do</strong>s que são vivencia<strong>do</strong>s na escola sobre leitura e as concepções <strong>de</strong> leitura<br />

<strong>do</strong>s professores e sobre as suas ações relativas à leitura em sala <strong>de</strong> aula. Reconhecer a importância <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler para os alunos<br />

e com os alunos, amplian<strong>do</strong> seu universo <strong>de</strong> leituras, significa dar a esses alunos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> começar a construir,<br />

mesmo que <strong>de</strong> forma mo<strong>de</strong>sta, uma crítica em relação ao que foi li<strong>do</strong>, pois é através da prática <strong>de</strong> leitura que o leitor fica<br />

saben<strong>do</strong> <strong>do</strong>s seus direitos e <strong>de</strong>veres como cidadãos, <strong>de</strong>ntre outras habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas. Os resulta<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s<br />

mostram que os professores já <strong>de</strong>ram início ao processo <strong>de</strong> transformação no mo<strong>do</strong> como eles antes estabelecem suas<br />

relações com a leitura. Nos seus discursos há o relato <strong>de</strong> novas situações <strong>de</strong> leitura vivenciadas em sala <strong>de</strong> aula e uma maior<br />

ousadia no empreendimento <strong>de</strong> ações outras que viabilizaram a leitura <strong>de</strong> seus alunos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA., CONCEPÇõES DE LEITURA., CONSTITUIÇÃO DE LEITORES.<br />

TÍTULO: LEITORAS E MEMÓRIAS FEMINISTAS: RESSONÂNCIAS DAS LEITURAS NO BRASIL E<br />

ARGENTINA (1964-1985).<br />

AUTOR(ES): JOANA VIEIRA BORGES<br />

RESUMO: Os anos <strong>de</strong> 1964 a 1985 foram expressivos na história <strong>do</strong>s movimentos feministas brasileiros e argentinos,<br />

uma vez que representam o perío<strong>do</strong> das ditaduras militares vivenciadas <strong>de</strong> maneiras e em tempos diferencia<strong>do</strong>s em cada um<br />

<strong>de</strong>sses países: <strong>Brasil</strong> (1964-1985) e Argentina (os golpes se <strong>de</strong>ram em 1966 e 1976, e as re<strong>de</strong>mocratizações em 1973 e 1983,<br />

respectivamente). Neste perío<strong>do</strong>, os movimentos sociais latino-americanos sofreram as pressões exercidas pelos regimes <strong>de</strong><br />

perseguições, prisões, torturas, e censura. Assim, por força <strong>de</strong> um contexto repressivo, as atuações <strong>do</strong>s movimentos feministas<br />

combinaram muitas vezes a atuação da militância política contra os regimes militares e as reivindicações aos direitos<br />

humanos. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse contexto, esta comunicação preten<strong>de</strong> analisar memórias <strong>de</strong> feministas brasileiras e argentinas<br />

sobre suas leituras buscan<strong>do</strong> compreen<strong>de</strong>r quais obras circulavam nesses países, como foram lidas nessas circunstâncias, e<br />

quais os impactos que produziram na constituição <strong>do</strong>s movimentos. Através das memórias <strong>de</strong> leituras, informadas em entrevistas,<br />

procuro então perceber as ressonâncias das leituras feministas não apenas na construção <strong>do</strong>s movimentos como<br />

também nas i<strong>de</strong>ntificações pessoais <strong>de</strong>sta geração <strong>de</strong> leitoras com os feminismos. Perceben<strong>do</strong> a operação <strong>de</strong> construção <strong>de</strong><br />

senti<strong>do</strong> efetuada na leitura como um processo historicamente <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>, que varia <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o lugar, o tempo, e os<br />

grupos sociais, torna-se possível <strong>de</strong> ser escrita a história <strong>de</strong> gerações através daquelas que foram as suas leituras.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, MEMÓRIA, FEMINISMOS<br />

TÍTULO: LEITURAS DE UM PASTOR: HISTÓRIA DA LEITURA E A FORMAÇÃO DO CLERO<br />

PRESBITERIANO<br />

AUTOR(ES): JOÃO CESÁRIO LEONEL FERREIRA<br />

RESUMO: O pastor presbiteriano brasileiro, como intelectual e profissional, po<strong>de</strong> ser analisa<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong> vários ângulos.<br />

Esta comunicação opta por estudá-lo como leitor. Tal escolha reflete sua peculiarida<strong>de</strong> intelectual e profissional. Em ambos<br />

os segmentos, a leitura é um <strong>do</strong>s focos centrais <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong>. O pastor lê para entreter-se e informar-se, mas também<br />

o faz a partir <strong>do</strong>s reclamos <strong>de</strong> seu exercício profissional. Nesse caso, há um gran<strong>de</strong> segmento <strong>de</strong> publicações teológicas,<br />

subdivididas em várias subáreas, que fornecem informações, instruções e aprofundamento para o exercício pastoral. Para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste trabalho, parte-se <strong>do</strong> contexto da história cultural, utilizan<strong>do</strong> <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> específico a história da leitura<br />

como referencial teórico. A pesquisa assume como corpus <strong>de</strong> análise relatórios <strong>de</strong> leitura elabora<strong>do</strong>s entre 1990 e 2000 por<br />

um pastor presbiteriano da região <strong>de</strong> Campinas – SP. Em geral informalmente, os pastores indicam nos relatórios anuais leituras<br />

feitas. No caso <strong>do</strong>s relatórios <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> menciona<strong>do</strong>, houve a exigência formal <strong>de</strong> que as leituras fossem <strong>de</strong>claradas.<br />

Desse fato <strong>de</strong>corre a relevância <strong>do</strong> material consulta<strong>do</strong>. Na análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s procura-se i<strong>de</strong>ntificar as leituras religiosas e<br />

seculares, ênfases e omissões em temas, autores e editoras, que permitam reconhecer o perfil profissional <strong>do</strong> pastor alvo <strong>do</strong><br />

estu<strong>do</strong>, sua inserção ou não na socieda<strong>de</strong>, e como buscou nas leituras feitas instrumentos para o exercício pastoral.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PASTOR PRESBITERIANO, HISTÓRIA DA LEITURA, RERLATÓRIOS DE LEITURA<br />

TÍTULO: ETNOESCRITURAS: O HIP HOP COMO OFICINA DE LEITURA E ESCRITA<br />

MULTIMODAIS<br />

AUTOR(ES): JOSÉ HENRIQUE DE FREITAS SANTOS<br />

RESUMO: A pare<strong>de</strong>, o corpo, a voz e também o papel. O movimento hip hop através <strong>de</strong> uma pedagogia “outsi<strong>de</strong>r”<br />

difun<strong>de</strong>-se pelo <strong>Brasil</strong>, paralela a escola tradicional, esgarçan<strong>do</strong> os suportes nos quais os jovens das periferias vêm tecen<strong>do</strong><br />

produtivas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura e escrita multimodais, a partir <strong>de</strong> um princípio que visa a uma proficiência transcen<strong>de</strong>nte a<br />

perspectiva <strong>do</strong> letramento funcional. Rappers, grafiteiros, breakers, disk joqueis, b-boys e simpatizantes <strong>do</strong> hip hop que<br />

em alguns casos mal concluíram o ensino básico (fundamental e médio), <strong>de</strong>sestimula<strong>do</strong>s pela realida<strong>de</strong> escolar pública,<br />

formam-se nas ruas por meio da escrita-arte – o “grafite”; <strong>do</strong> “break” – a indisciplina que é a escritura <strong>do</strong> próprio corpo autoral<br />

flui<strong>do</strong>; <strong>do</strong> “rap” – a oralida<strong>de</strong> performática que é, ao mesmo tempo, ritmo e poesia; <strong>do</strong> “DJ” – o plagiário-sujeito que<br />

constrói a sua arte através da composição e recomposição <strong>de</strong> fragmentos que jamais voltarão a ser o que eram e, por fim,<br />

da “atitu<strong>de</strong>” – consciência étnica e <strong>de</strong> classe, bem como ação política inclusiva. Hoje, esses jovens autores investem também<br />

519

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!