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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Práticas <strong>de</strong> <strong>Leitura</strong>, Gênero e Exclusão<br />

SESSÃO - PRÁTICAS DE LEITURA, GÊNERO E EXCLUSÃO 9<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação - FE - SALA: Sala <strong>de</strong> Defesa, Bloco C, 2º andar<br />

TÍTULO: MULTIPLICIDADES DE PRÁTICAS E SINGULARIDADES DE PAPÉIS: HISTÓRIA DA<br />

MULHER JUDIA NO BRASIL NA PERSPECTIVA DE GÊNERO. ( NOTA PRÉVIA AO ESTUDO DA<br />

COMINIDADE JUDAICA DO PARANÁ)<br />

AUTOR(ES): FLAT JAMES DE SOUZA MARTINS<br />

RESUMO: Ao analisar os ritos e celebrações religiosas <strong>do</strong>s imigrantes ju<strong>de</strong>us no <strong>Brasil</strong>, especificamente na comunida<strong>de</strong><br />

judaica <strong>do</strong> Paraná entre os anos <strong>de</strong> 1920 e 1930, resultou em leituras orientadas para apreen<strong>de</strong>r a presença feminina no<br />

interior da religiosida<strong>de</strong> judaica e as suas práticas e papéis reserva<strong>do</strong>s às mulheres, bem como a amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> tais espaços no<br />

interior da comunida<strong>de</strong> em que se inserem. A partir da investida sobre as obras básicas <strong>do</strong> judaísmo que orientam suas práticas<br />

religiosas, cujas as marcas estão presentes nos mais varia<strong>do</strong>s traços <strong>de</strong> suas práticas cotidianas. A comunida<strong>de</strong> judaica<br />

<strong>do</strong> Paraná <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> entreguerras <strong>do</strong> século XX, possui como traços marcantes as relações <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> e as tradições<br />

religiosas que, antes <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, selam as condições mínimas para a preservação da sua própria i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural. Contu<strong>do</strong>,<br />

o aspecto mais relevante da consulta bibliográfica disponível fica por conta da opção da categoria <strong>do</strong> gênero como recurso<br />

<strong>de</strong> análise, numa perspectiva relacional entre homens e mulheres no interior <strong>do</strong> espaço, das práticas e tradições religiosas<br />

estabelecidas no <strong>Brasil</strong>, em <strong>de</strong>staque a comunida<strong>de</strong> judaica <strong>do</strong> Paraná. Ainda que se reconheça as limitações das fontes, a<br />

recuperação <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> trabalhos acadêmicos e bibliografias sobre a imigração <strong>do</strong>s ju<strong>de</strong>us, da Europa para o <strong>Brasil</strong>, bem<br />

como a historicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural e religiosa, leva ao encontro <strong>de</strong> um povo hifeniza<strong>do</strong>, cujas ramificações são<br />

analisadas no presente trabalho a partir <strong>de</strong> suas especificida<strong>de</strong>s no âmbito <strong>do</strong> sagra<strong>do</strong> e <strong>do</strong> secular. Desta forma é necessário<br />

enten<strong>de</strong>r a temática da história da mulher e o seu resgate na historiografia e na produção acadêmica. Compreen<strong>de</strong>r a<br />

história da mulher nas leituras historiográficas e a questão <strong>de</strong> gênero, torna-se viável e possível enten<strong>de</strong>r a função da mulher<br />

judia no <strong>Brasil</strong> através <strong>de</strong> uma abordagem <strong>de</strong>scritiva, relacional e comparada.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNERO, HISTÓRIA, MULHER<br />

TÍTULO: PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA NO GRUPO ESCOLAR AUGUSTO SEVERO (1908-1920).<br />

AUTOR(ES): FRANCINAIDE DE LIMA SILVA, MARIA ARISNETE CÂMARA DE MORAIS<br />

RESUMO: Este trabalho analisa a prática <strong>de</strong> leitura e escrita no Grupo Escolar Augusto Severo, em Natal, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

1908 até a década <strong>de</strong> 1920. Buscamos i<strong>de</strong>ntificar as disposições específicas que distinguem a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitores e as<br />

tradições <strong>de</strong> escrita na formação da socieda<strong>de</strong> letrada norte-rio-gran<strong>de</strong>nse. Fundamenta-se nas análises <strong>de</strong> Chartier (1999),<br />

Ferreiro (1987), Lajolo e Zilberman (1996), Manguel (1997) e Morais (1997) a fim <strong>de</strong> reconstruir as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong>s<br />

que organizam, histórica e socialmente, os mo<strong>do</strong>s diferencia<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ler e escrever os quais se configuram em gestos e em<br />

hábitos aprendi<strong>do</strong>s no espaço escolar. No perío<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong> acreditava-se que por meio da escrita, entendida como a arte<br />

<strong>de</strong> gravar os pensamentos e sentimentos através das letras, as i<strong>de</strong>ias ganhavam formas, a comunicação era facilitada e as<br />

verda<strong>de</strong>s das ciências eram propagadas. A leitura, por sua vez, era a operação abstrata <strong>de</strong> intelecção legítima. A análise evi<strong>de</strong>ncia<br />

que estas ativida<strong>de</strong>s envolvem o engajamento <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong> indivíduo, sua inscrição no espaço, bem como a relação<br />

<strong>do</strong> leitor e escritor consigo e com os outros. A leitura e a escrita instituem práticas concretas <strong>de</strong> interpretação, expressão<br />

<strong>de</strong> pensamentos e mo<strong>do</strong>s. Além disso, revestem-se <strong>de</strong> importância, uma vez que tornam-se conhecimentos escolariza<strong>do</strong>s<br />

articula<strong>do</strong>s a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmitir aos cidadãos os valores republicanos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, GRUPO ESCOLAR, PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA<br />

TÍTULO: A DIMENSÃO EDUCATIVA DO JORNALISMO NO SÉCULO XIX NO DISCURSO DE<br />

SENHORINHA DINIZ.<br />

AUTOR(ES): GERLICE TEIXEIRA ROSA<br />

RESUMO: Buscamos aqui discutir um tipo <strong>de</strong> jornalismo específico no século XIX, concebi<strong>do</strong> como instrumento <strong>de</strong><br />

leitura e <strong>de</strong> ensino aos leitores, especialmente as mulheres. Partimos <strong>do</strong> princípio <strong>de</strong> que o jornal não <strong>de</strong>ve ser pesquisa<strong>do</strong><br />

apenas pelo seu conteú<strong>do</strong> ou por sua forma e materialida<strong>de</strong>, mas também pelos po<strong>de</strong>res e lugares que ele ocupa na<br />

socieda<strong>de</strong>. O século XIX é o perío<strong>do</strong> em que o jornalismo começava a se firmar no <strong>Brasil</strong>, a partir da chegada da Corte<br />

Portuguesa, em 1808. Para a realização <strong>de</strong>sse trabalho, utilizamos exemplares <strong>do</strong> primeiro ano <strong>de</strong> veiculação <strong>do</strong> jornal O<br />

Sexo Feminino, escrito e edita<strong>do</strong> pela jornalista mineira Francisca Senhorinha Diniz, em1873, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campanha,<br />

Minas Gerais. Através da leitura e análise <strong>do</strong>s exemplares, percebemos a ênfase dada às questões gramaticais e à própria<br />

necessida<strong>de</strong> manifestada <strong>de</strong> instruir as mulheres brasileiras quanto ao lugar ocupa<strong>do</strong> na socieda<strong>de</strong> e inserí-las no mun<strong>do</strong> da<br />

leitura. Analisamos os recursos usa<strong>do</strong>s pela jornalista para enunciar sua posição <strong>de</strong> professora e mulher preocupada com a<br />

educação e com o futuro das mulheres no <strong>Brasil</strong>. Analisamos os processos <strong>de</strong> construção discursiva veicula<strong>do</strong>s no jornal,<br />

i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> elementos linguísticos, estratégias argumentativas, visadas <strong>do</strong> discurso e representações sociais presentes nesse<br />

ato <strong>de</strong> linguagem estabeleci<strong>do</strong> com o leitor. Valemo-nos, como fundamentação teórica, das pesquisas <strong>de</strong>senvolvidas por<br />

Patrick Charau<strong>de</strong>au, especialmente o quadro enunciativo e a conceituação das visadas <strong>de</strong> comunicação. Muito mais <strong>do</strong> que<br />

estabelecer uma visão simplista e panorâmica <strong>do</strong> que era o jornalismo no século XIX, procuramos caracterizá-lo enquanto<br />

manifestação social, perpassan<strong>do</strong> os caminhos segui<strong>do</strong>s por essa representante mineira.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO NO SÉCULO XIX, JORNALISMO FEMININO, ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS<br />

TÍTULO: CULTURA ESCOLAR E DIFERENÇA: O DRAMA VIVIDO POR RUBI E DIAMANTE<br />

AUTOR(ES): GLACIANE CRISTINA XAVIER MASHIBA<br />

RESUMO: O presente trabalho é recorte da Dissertação <strong>de</strong> Mestra<strong>do</strong> intitulada: Rubi e Diamante vão à escola. E agora?<br />

Confrontos com a cultura escolar, com o objetivo <strong>de</strong> analisar a história <strong>de</strong> Rubi e Diamante, <strong>do</strong>is irmãos que viveram isola<strong>do</strong>s<br />

em uma cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Paraná, ten<strong>do</strong> contato humano apenas com os pais – a mãe com patologia psiquiátrica<br />

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