2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
2ª feira - Associação de Leitura do Brasil 2ª feira - Associação de Leitura do Brasil
Pesquisas Sobre a Pesquisa da Leitura no Brasil partir dos critérios de análise das atividades de leitura que tiveram base no PNLD- 2008 - Guia do Livro Didático, investiga se as atividades de leitura propostas contribuem para a formação da proficiência leitora do aluno. Partimos do pressuposto básico de que a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Essa posição, defendida por Bakhtin (1992), por Bronckart (1999) e também por Dolz e Schneuwly (2004) é adotada pela maioria dos autores que enfocam língua como atividade social, histórica e cognitiva. A partir dessa fundamentação, tudo o que fizermos linguisticamente pode ser tratado em um ou outro gênero, tornando-se relevante abordar os gêneros textuais com finalidade didática no ensino de língua, de modo especial no ensino da recepção e produção de textos. Neste trabalho apresentamos uma pesquisa dos vários gêneros textuais que permeiam os livros didáticos observados, nos seus diversos aspectos sócio-comunicativos, funcionais e formais, referentes à sua composição, conteúdo, estilo, propósito comunicacional e modo de veiculação, tanto do ponto de vista teórico quanto da sua aplicação escolar, sobretudo, objetivando o desenvolvimento da competência leitora. PALAVRAS-CHAVE: GÊNEROS TEXTUAIS, COMPETÊNCIA LEITORA, LIVRO DIDÁTICO TÍTULO: REPERCUSSõES AFETIVAS NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO LEITOR AUTOR(ES): SUE ELLEN LORENTI HIGA RESUMO: Diversos estudos sobre a leitura vêm sendo realizados pela Psicologia, Linguística e Educação. Todavia, apenas recentemente passou-se a valorizar a importância da dimensão afetiva para a constituição do sujeito leitor. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo analisar a mediação e as práticas pedagógicas relacionadas ao ato de ler, assumidas por duas professoras, focalizando suas repercussões afetivas na relação do aluno com a leitura. Assume-se que a natureza da interação que se estabelece entre o professor, o aluno e a leitura, não se limita à dimensão cognitiva, sendo marcada também pela afetividade. Deste modo, este estudo baseia-se nas contribuições teóricas de autores sócio-interacionistas como Vygotsky e Wallon, que concebem o homem como um ser monista, em que afeto e cognição são vistos como processos indissociáveis. Diante dos objetivos propostos, esta investigação configura-se no panorama da pesquisa qualitativa etnográfica utilizando-se, para a coleta dos dados, observações e entrevistas gravadas e, posteriormente transcritas. As verbalizações foram agrupadas e geraram 14 núcleos temáticos. Participaram da pesquisa duas professoras, 18 alunos e 9 mães. Os dados sugerem que há práticas pedagógicas que favorecem ou dificultam o hábito da leitura dos alunos, sendo que o conjunto das práticas pedagógicas assumidas pelas professoras é um dos fatores intimamente ligados ao sucesso na constituição do leitor, havendo indícios de que a mediação da família é também de importância fundamental. Deste modo, ressalta-se a necessidade de o professor ser também um leitor assíduo, que valorize a leitura no seu cotidiano e que demonstre aos alunos a importância do ato de ler, consciente de que representa um importante referencial para seus alunos constituírem-se como sujeito leitores. PALAVRAS-CHAVE: SUJEITO LEITOR, AFETIVIDADE, MEDIAÇÃO 494
Políticas Públicas em Leitura Políticas Públicas em Leitura 495
- Page 443 and 444: Mídia, Educação e Leitura SESSÃ
- Page 445 and 446: Mídia, Educação e Leitura caminh
- Page 447 and 448: Mídia, Educação e Leitura que di
- Page 449 and 450: Mídia, Educação e Leitura SESSÃ
- Page 451 and 452: Mídia, Educação e Leitura TÍTUL
- Page 453 and 454: Mídia, Educação e Leitura format
- Page 455 and 456: Mídia, Educação e Leitura SESSÃ
- Page 457 and 458: Mídia, Educação e Leitura TÍTUL
- Page 459 and 460: Mídia, Educação e Leitura interl
- Page 461 and 462: Mídia, Educação e Leitura profes
- Page 463 and 464: Mídia, Educação e Leitura 2006,
- Page 465 and 466: Mídia, Educação e Leitura conver
- Page 467 and 468: Mídia, Educação e Leitura cipal
- Page 469 and 470: Mídia, Educação e Leitura gem si
- Page 471 and 472: Mídia, Educação e Leitura TÍTUL
- Page 473 and 474: Mídia, Educação e Leitura riais
- Page 475 and 476: Mídia, Educação e Leitura Bakhti
- Page 477 and 478: Mídia, Educação e Leitura alguns
- Page 479 and 480: Mídia, Educação e Leitura “rea
- Page 481 and 482: Mídia, Educação e Leitura de for
- Page 483 and 484: Mídia, Educação e Leitura comple
- Page 485 and 486: Mídia, Educação e Leitura TÍTUL
- Page 487: Mídia, Educação e Leitura possa
- Page 490 and 491: Pesquisas Sobre a Pesquisa da Leitu
- Page 492 and 493: Pesquisas Sobre a Pesquisa da Leitu
- Page 496 and 497: Políticas Públicas em Leitura SES
- Page 498 and 499: Políticas Públicas em Leitura das
- Page 500 and 501: Políticas Públicas em Leitura TÍ
- Page 503 and 504: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 505 and 506: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 507 and 508: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 509 and 510: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 511 and 512: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 513 and 514: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 515 and 516: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 517 and 518: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 519 and 520: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 521 and 522: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 523 and 524: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 525 and 526: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 527 and 528: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 529 and 530: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 531 and 532: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 533 and 534: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 535 and 536: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 537 and 538: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 539 and 540: Práticas de Leitura, Gênero e Exc
- Page 541 and 542: Produção de Conhecimento, Saberes
- Page 543 and 544: Produção de Conhecimento, Saberes
Pesquisas Sobre a Pesquisa da <strong>Leitura</strong> no <strong>Brasil</strong><br />
partir <strong>do</strong>s critérios <strong>de</strong> análise das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura que tiveram base no PNLD- 2008 - Guia <strong>do</strong> Livro Didático, investiga<br />
se as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura propostas contribuem para a formação da proficiência leitora <strong>do</strong> aluno. Partimos <strong>do</strong> pressuposto<br />
básico <strong>de</strong> que a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Essa posição, <strong>de</strong>fendida por Bakhtin (1992),<br />
por Bronckart (1999) e também por Dolz e Schneuwly (2004) é a<strong>do</strong>tada pela maioria <strong>do</strong>s autores que enfocam língua como<br />
ativida<strong>de</strong> social, histórica e cognitiva. A partir <strong>de</strong>ssa fundamentação, tu<strong>do</strong> o que fizermos linguisticamente po<strong>de</strong> ser trata<strong>do</strong><br />
em um ou outro gênero, tornan<strong>do</strong>-se relevante abordar os gêneros textuais com finalida<strong>de</strong> didática no ensino <strong>de</strong> língua,<br />
<strong>de</strong> mo<strong>do</strong> especial no ensino da recepção e produção <strong>de</strong> textos. Neste trabalho apresentamos uma pesquisa <strong>do</strong>s vários gêneros<br />
textuais que permeiam os livros didáticos observa<strong>do</strong>s, nos seus diversos aspectos sócio-comunicativos, funcionais e<br />
formais, referentes à sua composição, conteú<strong>do</strong>, estilo, propósito comunicacional e mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> veiculação, tanto <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong><br />
vista teórico quanto da sua aplicação escolar, sobretu<strong>do</strong>, objetivan<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento da competência leitora.<br />
PALAVRAS-CHAVE: GÊNEROS TEXTUAIS, COMPETÊNCIA LEITORA, LIVRO DIDÁTICO<br />
TÍTULO: REPERCUSSõES AFETIVAS NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO LEITOR<br />
AUTOR(ES): SUE ELLEN LORENTI HIGA<br />
RESUMO: Diversos estu<strong>do</strong>s sobre a leitura vêm sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s pela Psicologia, Linguística e Educação. Todavia, apenas<br />
recentemente passou-se a valorizar a importância da dimensão afetiva para a constituição <strong>do</strong> sujeito leitor. Neste contexto,<br />
a presente pesquisa teve como objetivo analisar a mediação e as práticas pedagógicas relacionadas ao ato <strong>de</strong> ler, assumidas<br />
por duas professoras, focalizan<strong>do</strong> suas repercussões afetivas na relação <strong>do</strong> aluno com a leitura. Assume-se que a natureza<br />
da interação que se estabelece entre o professor, o aluno e a leitura, não se limita à dimensão cognitiva, sen<strong>do</strong> marcada<br />
também pela afetivida<strong>de</strong>. Deste mo<strong>do</strong>, este estu<strong>do</strong> baseia-se nas contribuições teóricas <strong>de</strong> autores sócio-interacionistas<br />
como Vygotsky e Wallon, que concebem o homem como um ser monista, em que afeto e cognição são vistos como processos<br />
indissociáveis. Diante <strong>do</strong>s objetivos propostos, esta investigação configura-se no panorama da pesquisa qualitativa<br />
etnográfica utilizan<strong>do</strong>-se, para a coleta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, observações e entrevistas gravadas e, posteriormente transcritas. As<br />
verbalizações foram agrupadas e geraram 14 núcleos temáticos. Participaram da pesquisa duas professoras, 18 alunos e 9<br />
mães. Os da<strong>do</strong>s sugerem que há práticas pedagógicas que favorecem ou dificultam o hábito da leitura <strong>do</strong>s alunos, sen<strong>do</strong><br />
que o conjunto das práticas pedagógicas assumidas pelas professoras é um <strong>do</strong>s fatores intimamente liga<strong>do</strong>s ao sucesso<br />
na constituição <strong>do</strong> leitor, haven<strong>do</strong> indícios <strong>de</strong> que a mediação da família é também <strong>de</strong> importância fundamental. Deste<br />
mo<strong>do</strong>, ressalta-se a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o professor ser também um leitor assíduo, que valorize a leitura no seu cotidiano e que<br />
<strong>de</strong>monstre aos alunos a importância <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler, consciente <strong>de</strong> que representa um importante referencial para seus alunos<br />
constituírem-se como sujeito leitores.<br />
PALAVRAS-CHAVE: SUJEITO LEITOR, AFETIVIDADE, MEDIAÇÃO<br />
494