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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

<strong>de</strong>rada um <strong>de</strong>sses bens simbólicos. A pesquisa encontra-se em andamento, com previsão <strong>de</strong> conclusão em abril <strong>de</strong> 2009.<br />

Entretanto, alguns da<strong>do</strong>s já foram revela<strong>do</strong>s, como a não chegada da Coleção às escolas, o <strong>de</strong>sconhecimento e a ina<strong>de</strong>quação<br />

da mesma ao público a que se <strong>de</strong>stina (jovens e adultos em processo <strong>de</strong> alfabetização). Está em processo <strong>de</strong> análise a<br />

pertinência das temáticas e <strong>do</strong> público ao qual a obra se mostra verda<strong>de</strong>iramente apropriada.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EJA, COLEÇÃO LITERATURA PARA TODOS, LEITURA<br />

TÍTULO: O CÂNONE LITERÁRIO NA EJA<br />

AUTOR(ES): CLARICE LAGE GUALBERTO<br />

RESUMO: Esta pesquisa surgiu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se criar mais ativida<strong>de</strong>s apropriadas aos alunos da educação <strong>de</strong> jovens,<br />

adultos e i<strong>do</strong>sos (EJA), pois, em comparação com a educação infantil ou básica regular, há poucos materiais didáticos específicos<br />

para essa área. Essa necessida<strong>de</strong> foi percebida a partir <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> pela UFMG por meio <strong>do</strong> PROEF<br />

1 – Programa <strong>de</strong> Ensino Fundamental para Jovens e Adultos – 1º segmento. Foi <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> trabalhar o cânone literário<br />

brasileiro visto que há uma gran<strong>de</strong> distância entre a literatura e os alunos <strong>de</strong> EJA. Isso acontece basicamente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao<br />

pensamento errôneo <strong>de</strong> que a literatura chamada erudita é difícil <strong>de</strong> ser interpretada e compreendida, ainda mais por alunos<br />

<strong>de</strong> EJA, que estão inician<strong>do</strong> sua prática <strong>de</strong> leitura e escrita. Dessa forma, esta pesquisa tem por objetivo relatar experiências<br />

<strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que trabalham alguns autores <strong>do</strong> cânone literário brasileiro, bem como contribuir com idéias <strong>de</strong> exercícios<br />

para o trabalho na EJA. Ela também visa a mostrar que é possível aproximar os alunos a uma cultura que dificilmente lhes<br />

é acessível e possibilitar aos estudantes <strong>de</strong> EJA o interesse pela literatura. Finalmente, a pesquisa tem como objetivo fazer<br />

com que os alunos percebam que eles são capazes <strong>de</strong> interpretar e enten<strong>de</strong>r textos literários.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CÂNONE, LITERATURA, EJA<br />

TÍTULO: LEITURAS E APROPRIAÇõES DE IMAGENS E TEXTOS POR SUJEITOS DA EJA: UMA<br />

SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL<br />

AUTOR(ES): CLÁUDIA VASCONCELLOS DE OLIVEIRA SILVA<br />

RESUMO: O presente trabalho procura abordar a leitura <strong>de</strong> imagens e textos por sujeitos jovens e adultos, utilizan<strong>do</strong> a informática<br />

como ferramenta capaz <strong>de</strong> potencializar a aprendizagem e, simultaneamente, como forma <strong>de</strong> incluí-los na socieda<strong>de</strong><br />

digital, ten<strong>do</strong> por base o projeto <strong>de</strong> extensão universitária Inclusão Digital na Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos – IncluEJA – <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />

no Instituto <strong>de</strong> Aplicação Fernan<strong>do</strong> Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ). Apresenta, também, questões atuais sobre<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> trabalho com Educação Ambiental (EA) com pessoas jovens e adultas, por meio da interface com as leituras<br />

textuais e imagéticas, orientadas para promover discussões sobre as questões ambientais e possibilitar a reflexão crítica sobre<br />

os processos inerentes à existência humana e sua relação com a natureza, engloban<strong>do</strong> as transformações provocadas e, ainda,<br />

objetivan<strong>do</strong> contribuir para mudança <strong>de</strong> condutas e atitu<strong>de</strong>s. Através <strong>de</strong>sta perspectiva torna-se possível <strong>de</strong>senvolver ações <strong>de</strong><br />

EA com viés crítico e emancipatório, utilizan<strong>do</strong> as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) como auxiliares ao<br />

acesso e à ampliação <strong>de</strong> conhecimentos e valores. Nesse senti<strong>do</strong>, a importância <strong>de</strong> trabalhar com a leitura <strong>de</strong> textos e imagens<br />

na construção <strong>de</strong> conceitos socioambientais contribui para captar e <strong>de</strong>senvolver fundamentos para a sensibilização ambiental.<br />

Enten<strong>de</strong>mos, ainda, que o trabalho com imagens busca incentivar a imaginação, a construção <strong>de</strong> representações sociais sobre o<br />

que po<strong>de</strong> ser li<strong>do</strong> nas mesmas e também possibilita a criação, produção e outros usos <strong>do</strong>s textos escritos e recursos imagéticos<br />

<strong>de</strong> forma associada. As interações e reflexões produzidas a partir das novas produções imagéticas e textuais, bem como suas<br />

(re)leituras, possibilitam disseminar e ampliar novas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conhecimento. Ousamos, portanto, afirmar que a inclusão digital<br />

potencializa para os sujeitos da EJA a geração <strong>de</strong> novas possibilida<strong>de</strong>s e sustentabilida<strong>de</strong>s para si mesmos e para as comunida<strong>de</strong>s<br />

em que vivem, como “leitores” <strong>de</strong> diferentes formas culturais da atualida<strong>de</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, LEITURA, INCLUSÃO DIGITAL<br />

TÍTULO: PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NA EJA<br />

AUTOR(ES): CLÁUDIO BORGES DA SILVA<br />

RESUMO: A presente comunicação foi organizada a partir <strong>de</strong> reflexões e indagações que venho elaboran<strong>do</strong> em minha experiência<br />

como educa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> jovens e adultos. Desse lugar venho me perguntan<strong>do</strong> sobre os mo<strong>do</strong>s como o <strong>de</strong>sconhecimento <strong>do</strong>s<br />

complexos processos <strong>de</strong> formação <strong>do</strong>s sujeitos-educan<strong>do</strong>s tem dificulta<strong>do</strong> a organização <strong>de</strong> um trabalho educativo que atenda<br />

as <strong>de</strong>mandas formativas <strong>de</strong> seu público e crie <strong>de</strong>mandas novas, em diálogo com o contexto concreto no qual vivem. Ten<strong>do</strong><br />

como objetivo uma aproximação aos processos <strong>de</strong> constituição <strong>de</strong>stes sujeitos, esta comunicação trata <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s como os<br />

jovens e adultos que frequentam cursos <strong>de</strong> EJA se relacionam com as culturas escritas. Quais são suas práticas <strong>de</strong> leitura e<br />

escrita fora da escola e quais senti<strong>do</strong>s atribuem a estas experiências? Como estas práticas são produzidas a partir da inscrição<br />

<strong>do</strong>s sujeitos em diferentes grupos <strong>de</strong> pertencimento e <strong>do</strong> entrecruzamento <strong>do</strong>s diferentes papéis sociais ocupa<strong>do</strong>s por eles<br />

(ocupação profissional, gênero, inserção no espaço escolar e na cultura urbana)? Quais marcas suas histórias <strong>de</strong> escolarização<br />

<strong>de</strong>ixaram nos mo<strong>do</strong>s como compreen<strong>de</strong>m as culturas escritas e suas (in)capacida<strong>de</strong>s para <strong>de</strong>las fazer uso? Nesta comunicação<br />

abor<strong>do</strong> estas questões através da análise <strong>de</strong> episódios vivencia<strong>do</strong>s em cursos <strong>de</strong> EJA e <strong>de</strong> textos produzi<strong>do</strong>s no contexto <strong>de</strong>sta<br />

modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino. As reflexões <strong>de</strong>senvolvidas se inscrevem nos estu<strong>do</strong>s que procuram analisar os processos <strong>de</strong> produção<br />

da subjetivida<strong>de</strong> a partir da busca <strong>de</strong> relações entre aspectos muitas vezes concebi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma dicotômica: educação escolar<br />

e não-escolar, cultura popular e erudita, oralida<strong>de</strong> e escrita, indivíduo e socieda<strong>de</strong>. Ten<strong>do</strong> como suporte teórico-meto<strong>do</strong>lógico<br />

autores que concebem os processos <strong>de</strong> formação humana como intersubjetivos, mediada pela linguagem e constituí<strong>do</strong>s em<br />

contextos histórico-culturais concretos o foco das análises está volta<strong>do</strong> para a apreensão <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s como as experiências são<br />

significadas discursivamente e como processos <strong>de</strong> singularização são aí produzi<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, SUBJETIVIDADE, ESCOLARIZAÇÃO EM EJA<br />

TÍTULO: A PRODUÇÃO ESCRITA EM EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL DE JOVENS E ADULTOS: A<br />

PRODUÇÃO DE UM LIVRO DE NARRATIVAS COM ALUNOS DE ENSINO FUNDAMENTAL<br />

AUTOR(ES): CRISTIANE MARIA MEGID<br />

RESUMO: Este trabalho foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> durante um semestre letivo com alunos jovens e adultos cursan<strong>do</strong> o segun<strong>do</strong> ciclo<br />

<strong>do</strong> Ensino Fundamental e teve como objetivo a produção <strong>de</strong> um livro com histórias escritas pelos próprios alunos sobre suas<br />

vidas. Estes alunos estudavam em um projeto <strong>de</strong> educação não-formal organiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com os princípios pedagógicos<br />

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