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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

possa ser transforma<strong>do</strong> conforme o tempo e as circunstâncias, o que se tem procura<strong>do</strong> <strong>de</strong>monstrar com as investigações<br />

sobre o gênero nos últimos anos. A forma <strong>de</strong> controle social que se exerce entre os homens <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros passos <strong>de</strong><br />

sua educação, obriga-os a serem viris, mostrarem-se superiores, fortes, competitivos, ou serão trata<strong>do</strong>s como os fracos e<br />

como as mulheres. As transformações da condição masculina, marcadas pelas conquistas <strong>do</strong>s sujeitos anteriormente oprimi<strong>do</strong>s,<br />

e que neutralizaram o estigma da força física e <strong>do</strong> lugar <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>do</strong> homem, provocaram o que tem si<strong>do</strong> nomea<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> crise da masculinida<strong>de</strong> ou crise <strong>do</strong> macho. Esse novo acontecimento tem si<strong>do</strong> registra<strong>do</strong> não apenas nas pesquisas<br />

acadêmicas sobre as relações <strong>de</strong> gênero, mas também nos vários discursos <strong>do</strong> cotidiano, como em reportagens <strong>de</strong> jornais e<br />

revistas. Sob este prisma serão analisa<strong>do</strong>s, neste trabalho, exemplos retira<strong>do</strong>s da mídia impressa.<br />

PALAVRAS-CHAVE: RELAÇõES DE GÊNERO, MASCULINIDADES, MÍDIA IMPRESSA<br />

TÍTULO: RECEPÇÃO DE NOVAS E VELHAS MÍDIAS E O ENSINO: ALGUNS ESTUDOS DE CASO<br />

AUTOR(ES): VITOR TAKESHI SUGITA<br />

RESUMO: Este trabalho parte <strong>de</strong> uma premissa já bem explorada no campo <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> língua materna: a <strong>de</strong> que a<br />

oralida<strong>de</strong> é invisível ou posta em segun<strong>do</strong> plano em relação ao maior empreendimento da escola, ou seja, o ensino da leitura<br />

e da escrita. No entanto, sabemos que as práticas <strong>de</strong> recepção (para não nos restringirmos à leitura) são múltiplas e variadas<br />

e incluem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as “velhas“ mídias (como o rádio e a TV) até as mais novas (como as digitais). Nosso objetivo é explorar,<br />

e não pressupor, os senti<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s pelas novas mídias <strong>de</strong> massa e suas possíveis relações com a escola. Cuche (2002)<br />

afirma não haver, pelo menos até recentemente, verda<strong>de</strong>iros estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong> mídias <strong>de</strong> massa, o que abre espaço<br />

para a emergência <strong>de</strong> mitos. Com a análise <strong>de</strong> algumas produções escolares e não escolares <strong>de</strong> alunos <strong>do</strong> ensino fundamental<br />

II, preten<strong>de</strong>mos abordar alguns mitos sobre os efeitos da TV e da internet como instrumentos <strong>de</strong> “<strong>de</strong>saprendizagem“. A<br />

partir <strong>de</strong> quatro produções não-prescritas, ou seja, não <strong>de</strong>mandadas pelos professores, investigaremos, no senti<strong>do</strong> contrário<br />

<strong>do</strong> senso-comum, possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong>ssas mídias no âmbito escolar, sobretu<strong>do</strong> com o olhar volta<strong>do</strong> para questões<br />

<strong>de</strong> oralida<strong>de</strong> e escrita e <strong>de</strong> letramentos valoriza<strong>do</strong>s, mas “invisíveis“ em contextos não-escolares.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ORALIDADE, ESCRITA, MÍDIA E EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: RECEPÇÃO DE NOVAS E VELHAS MÍDIAS E O ENSINO: ALGUNS ESTUDOS DE CASO<br />

AUTOR(ES): VITOR TAKESHI SUGITA<br />

RESUMO: Este trabalho parte <strong>de</strong> uma premissa já bem explorada no campo <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> língua materna: a <strong>de</strong> que a<br />

oralida<strong>de</strong> é invisível ou posta em segun<strong>do</strong> plano em relação ao maior empreendimento da escola, ou seja, o ensino da leitura<br />

e da escrita. No entanto, sabemos que as práticas <strong>de</strong> recepção (para não nos restringirmos à leitura) são múltiplas e variadas<br />

e incluem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as “velhas“ mídias (como o rádio e a TV) até as mais novas (como as digitais). Nosso objetivo é explorar,<br />

e não pressupor, os senti<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s pelas novas mídias <strong>de</strong> massa e suas possíveis relações com a escola. Cuche (2002)<br />

afirma não haver, pelo menos até recentemente, verda<strong>de</strong>iros estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> recepção <strong>de</strong> mídias <strong>de</strong> massa, o que abre espaço<br />

para a emergência <strong>de</strong> mitos. Com a análise <strong>de</strong> algumas produções escolares e não escolares <strong>de</strong> alunos <strong>do</strong> ensino fundamental<br />

II, preten<strong>de</strong>mos abordar alguns mitos sobre os efeitos da TV e da internet como instrumentos <strong>de</strong> “<strong>de</strong>saprendizagem“. A<br />

partir <strong>de</strong> quatro produções não-prescritas, ou seja, não <strong>de</strong>mandadas pelos professores, investigaremos, no senti<strong>do</strong> contrário<br />

<strong>do</strong> senso-comum, possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong>ssas mídias no âmbito escolar, sobretu<strong>do</strong> com o olhar volta<strong>do</strong> para questões<br />

<strong>de</strong> oralida<strong>de</strong> e escrita e <strong>de</strong> letramentos valoriza<strong>do</strong>s, mas “invisíveis“ em contextos não-escolares.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ORALIDADE, ESCRITA, MÍDIA E EDUCAÇÃO<br />

TÍTULO: WEBLOG, A INSCRIÇÃO DA HETEROGENEIDADE E DO SUJEITO NA REDE<br />

AUTOR(ES): VIVIAN LEMES MOREIRA<br />

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre os discursos que circulam, na mídia eletrônica, especificamente<br />

no weblog, a respeito <strong>do</strong> conflito entre a empresa Aracruz e os índios no Espírito Santo. Utilizan<strong>do</strong> o referencial<br />

teórico da Análise <strong>do</strong> Discurso <strong>de</strong> filiação francesa, essa pesquisa busca compreen<strong>de</strong>r a heterogeneida<strong>de</strong> e a multiplicida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s, que fazem falar a questão <strong>do</strong> agrário na malha digital, marcan<strong>do</strong> um mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> significação <strong>do</strong> político. O<br />

conceito <strong>de</strong> heterogeneida<strong>de</strong> postula<strong>do</strong> por Authier-Revuz (1982) é mobiliza<strong>do</strong> aqui para analisar o discurso <strong>do</strong> sujeitonavega<strong>do</strong>r<br />

e interpretar seus movimentos na re<strong>de</strong>, e a maneira como ele cola o seu dizer em/a outros dizeres, apoian<strong>do</strong>-se<br />

em palavras que não são suas, pois elas já foram ditas em outro momento e circularam em outras telas. A partir <strong>de</strong> visitas online<br />

ao blog Catatau!( http://catatau.blogsome.com/), constituímos o corpus com formulações <strong>de</strong> out<strong>do</strong>ors da empresa<br />

Aracruz e seqüências discursivas <strong>de</strong> visitantes <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> blog, pois tais dizeres materializam o heterogêneo na re<strong>de</strong>. Assim,<br />

observamos o mo<strong>do</strong> como várias vozes inscrevem-se na mídia digital, promoven<strong>do</strong> rupturas <strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>minantes e<br />

naturaliza<strong>do</strong>s como evi<strong>de</strong>ntes pela i<strong>de</strong>ologia; e como o sujeito-navega<strong>do</strong>r instala-se tensa e permanentemente em palavras<br />

que não são suas, posto que já ditas por outrem.<br />

PALAVRAS-CHAVE: WEBLOG, HETEROGENEIDADE, SUJEITO<br />

TÍTULO: CRIANÇAS NA MÍDIA DIGITAL:UMA EXPERIÊNCIA DE PRODUÇÃO DE VÍDEO DIGITAL<br />

NO ENSINO DA LINGUAGEM POÉTICA<br />

AUTOR(ES): WILLIANA PEREIRA SALDANHA<br />

RESUMO: Nesta comunicação relatamos uma experiência <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o digital educativo, no ensino da linguagem<br />

poética em Língua Portuguesa, realizada nas 1ª à 4ª séries <strong>do</strong> Ensino Fundamental <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> Sumaré. As crianças<br />

traziam <strong>do</strong> ano anterior uma experiência <strong>de</strong> alfabetização audiovisual, a partir da produção <strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o digital Brincan<strong>do</strong><br />

com a Poesia na Escola (2007), sen<strong>do</strong> essa performance <strong>de</strong> linguagem poética <strong>de</strong> textos literários <strong>de</strong> diversos autores, como<br />

Vinícius <strong>de</strong> Moraes e José Paulo Paes. Neste evento, participaram vinte e oito crianças na faixa etária <strong>de</strong> seis à <strong>de</strong>z anos.<br />

Para dar continuida<strong>de</strong> ao processo e iniciar uma co-autoria nos roteiros <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o digital, ou seja, uma produção<br />

<strong>de</strong> roteiros elabora<strong>do</strong>s pelas crianças e pelos professores, a<strong>do</strong>tamos os pressupostos teóricos Amaral(2008), Souza (2005) e<br />

Schaffer (1990) e abrimos um espaço no contexto escolar articula<strong>do</strong>, com a proposta pedagógica interdisciplinar <strong>do</strong> PCN<br />

(Parâmetros Curriculares Nacionais), para que elas, ao lerem, dialogassem <strong>de</strong> forma crítica e criativa com o outro (colega e<br />

professor). A interação e negociação, resultante <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> educação através <strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> comunicação, permitiram<br />

que relacionassem o texto literário poético aos conteú<strong>do</strong>s ensina<strong>do</strong>s e às suas experiências e construíssem conhecimentos<br />

sociais significativos, através da linguagem digital.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MÍDIA, LINGUAGEM, VÍDEO DIGITAL<br />

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