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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

TÍTULO: MESCLA DE GÊNEROS:ESTRATÉGIA COMUNICATIVA DE TEXTOS PUBLICITÁRIOS<br />

AUTOR(ES): TATIELE JESUS FARIA<br />

RESUMO: São muitos os recursos expressivos e criativos da linguagem utiliza<strong>do</strong>s pelos textos publicitários visan<strong>do</strong> chamar<br />

a atenção <strong>do</strong> público-leitor à mensagem comunicativa com o propósito <strong>de</strong> persuadi-lo , convencê-lo a comprar <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />

produto- cores, neologismos, estrangeirismos, figuras <strong>de</strong> linguagem, frases feitas, imagens, provérbios, intertextualida<strong>de</strong>. A<br />

mescla <strong>de</strong> gêneros- intergenericida<strong>de</strong>, hibridização ou intertextualida<strong>de</strong> intergenérica (MARCUSCHI, 2006; KOCH & ELIAS<br />

2005)- é mais um <strong>de</strong>les. Assim, quan<strong>do</strong> se investiga o discurso publicitário, <strong>de</strong>vemos consi<strong>de</strong>rar que se caracteriza pelo uso<br />

<strong>de</strong> recursos estilísticos e argumentativos da linguagem e, muitas vezes , também pela intergenericida<strong>de</strong>. Nesta comunicação,<br />

apresentamos trabalho <strong>de</strong> pesquisa que investiga e analisa as mesclas <strong>de</strong> gêneros textuais utilizadas em anúncios publicitários<br />

com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudar e apresentar estratégias <strong>de</strong> leitura necessárias para que o leitor consiga compreen<strong>de</strong>r e construir<br />

o senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses texto. O corpus da nossa pesquisa é forma<strong>do</strong> por anúncios publicitários coleta<strong>do</strong>s em revistas <strong>de</strong> circulação<br />

semanal e mensal como Veja, Época, Caras, Cláudia, Estilo, Nova, Boa Forma, entre outras, nos anos <strong>de</strong> 2007, 2008, até junho<br />

<strong>de</strong> 2009. Este trabalho é <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> junto ao Grupo <strong>de</strong> Pesquisa <strong>Leitura</strong> e Ensino da UENP <strong>de</strong> Jacarezinho, certifica<strong>do</strong> pelo<br />

CNPq, que tem como meta, em uma <strong>de</strong> suas linhas <strong>de</strong> pesquisa, a formação <strong>do</strong> professor-leitor.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PUBLICIDADE , PERSUASÃO<br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 31<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 17<br />

TÍTULO: A ARGUMENTAÇÃO SENSÍVEL DO ANÚNCIO PUBLICITÁRIO<br />

AUTOR(ES): TERESA DE FÁTIMA NAVARRO DÓRIA<br />

RESUMO: A apresentação <strong>do</strong> trabalho explora e enfoca um tema poeticamente envolvente, veicula<strong>do</strong> na mídia, não só em<br />

Jornais, Revistas, Out<strong>do</strong>ors, Televisão, mas também na Internet. Trata <strong>de</strong> assunto pertinente a valores essenciais à humanização:<br />

a linguagem vinculada ao contexto <strong>de</strong> <strong>do</strong>ação <strong>de</strong> órgãos. Por meio <strong>de</strong> recursos imagéticos associa<strong>do</strong>s à semiótica, a análise<br />

da comunicação e <strong>do</strong> enfoque poético nos anúncios publicitários cria<strong>do</strong>s para algumas campanhas, cuja finalida<strong>de</strong> esten<strong>de</strong>-se à<br />

<strong>do</strong>ação <strong>de</strong> órgãos, merece atenção por <strong>de</strong>stacar elementos fundamentais à construção póetica. O tema da exposição estabelece<br />

um vínculo social atrela<strong>do</strong> à arte <strong>de</strong> sensibilizar, comover e convencer, já que tem a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promover a conscientização<br />

e regeneração <strong>de</strong> idéias emotivas no público-alvo, por meio <strong>de</strong> signos persuasivos, nos quais se po<strong>de</strong> verificar a relação íntima<br />

e variada entre imagem e contexto verbal, uma vez que a mensagem imagética <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> comentário textual carrega<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

apelo, seduzin<strong>do</strong> as pessoas em razão <strong>do</strong> discurso com fundamentação semiótica (peculiar à mensagem visual) e sua abertura<br />

interpretativa é modificada, específica e generalizada por imagens, as quais constituem símbolos com o intuito <strong>de</strong> atingir e<br />

aten<strong>de</strong>r às classes <strong>de</strong> todas as camadas sociais. Por fim, a exposição <strong>do</strong> texto-imagem mostra a verda<strong>de</strong>ira intenção <strong>de</strong>ssas<br />

campanhas públicitárias: o aspecto intrínseco em relação à i<strong>de</strong>ntificação com o problema, ser <strong>do</strong>a<strong>do</strong>r ou beneficia<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: COMUNICAÇÃO PÓETICA, IMAGEM, MÍDIA<br />

TÍTULO: OS INDÍGENAS NA MÍDIA E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES.<br />

AUTOR(ES): TERESA KAZUKO TERUYA, MARISTELA ROSSO WALKER<br />

RESUMO: Os <strong>de</strong>bates acerca da diversida<strong>de</strong>, <strong>do</strong> respeito às diferenças, das questões <strong>de</strong> gênero, <strong>de</strong> raça e etnia são aborda<strong>do</strong>s<br />

pela mídia <strong>de</strong> forma fragmentada, superficial e ten<strong>de</strong>nciosa. Mas como tratar os problemas indígenas na formação <strong>de</strong> professores?<br />

O objetivo <strong>do</strong> presente artigo é analisar a imagem <strong>do</strong> índio publicada na Revista Veja e as mensagens enviadas ao Blog<br />

da Veja. Esse meio se <strong>de</strong>staca na formação <strong>de</strong> opinião a respeito da cultura e da i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s povos indígenas, em particular<br />

o conflito existente no Território Indígena Raposa Serra <strong>do</strong> Sol no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Roraima. O assunto está na pauta <strong>do</strong> Congresso<br />

Nacional para estabelecer a <strong>de</strong>marcação territorial indígena, sem levar em conta o processo <strong>de</strong> violência que esses povos foram<br />

submeti<strong>do</strong>s historicamente. Os discursos veicula<strong>do</strong>s por essa mídia são analisa<strong>do</strong>s com base nos Estu<strong>do</strong>s Culturais. Nessa<br />

perspectiva, as contribuições <strong>de</strong> Stuart Hall, Michel Foucault, Paulo Freire, Kathryn Woodward, Homi Bhabha, entre outros,<br />

fundamentam a nossa análise sobre a constituição das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> grupos minoritários. São grupos que passam a se conhecer<br />

e se constituir como uma organização particular <strong>de</strong> interesses individuais e sociais, <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> e diferença. Defen<strong>de</strong> a<br />

formação <strong>de</strong> professores para abordar os povos indígenas no currículo escolar, ten<strong>do</strong> em vista a promulgação da Lei nº 11.645,<br />

<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008 que inclui no currículo oficial a obrigatorieda<strong>de</strong> <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> “História e Cultura Afro-<strong>Brasil</strong>eira e<br />

Indígena”. As questões relativas aos indígenas suscitam uma política <strong>de</strong> inclusão por trazer a tona um problema social que<br />

envolve interesses econômicos, políticos e culturais. No espaço escolar, o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio para o trabalho <strong>do</strong>cente é <strong>de</strong>svelar o<br />

discurso midiático e <strong>de</strong>sconstruir seus conceitos e i<strong>de</strong>ologias, numa perspectiva interdisciplinar.<br />

PALAVRAS-CHAVE: INDÍGENAS NA MÍDIA, ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE<br />

PROFESSORES<br />

TÍTULO: UMA PROPAGANDA POLÍTICA EM ESTUDO: A REPETIBILIDADE E A RUPTURA NA<br />

ORDEM DO DISCURSO<br />

AUTOR(ES): THAÍS HARUMI MANFRÉ YADO, FLAVIO CEZAR DE SOUZA<br />

RESUMO: Na atual economia, o capital (re)cria a necessida<strong>de</strong> da circulação <strong>de</strong> mensagens publicitárias para a venda <strong>de</strong><br />

produtos. Ao longo <strong>do</strong> tempo, técnicas <strong>de</strong> convencimento foram tornan<strong>do</strong>-se cada vez mais convincentes. O objetivo<br />

<strong>de</strong>sse trabalho é refletir sobre como a propaganda faz parte <strong>do</strong> panorama geral da comunicação e está em constante envolvimento<br />

com fenômenos paralelos (Sant’Anna, 1998). Assim, a propaganda comercial surgiu na esteira da evolução <strong>do</strong>s<br />

meios físicos <strong>de</strong> comunicação e <strong>do</strong> aumento da produção industrial; nesse contexto, o jornal surgiu como importante meio<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento da propaganda, que se espalhou para outros veículos ao longo <strong>do</strong> tempo. A propaganda política<br />

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