28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

pressões <strong>de</strong>stas narrativas ficcionais a partir das tramas assistidas. A segunda frente <strong>de</strong> pesquisa foi com crianças <strong>de</strong> 5 a 7<br />

anos, que falaram sobre personagens infantis e cenas <strong>de</strong> telenovelas. Alguns obstáculos surgiram no <strong>de</strong>correr da pesquisa<br />

que, no lugar <strong>de</strong> serem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s entraves, foram aproveita<strong>do</strong>s para enriquecer o trabalho em questão, levan<strong>do</strong>-se em<br />

conta que a telenovela ainda carrega uma forte <strong>do</strong>se <strong>de</strong> preconceito. Ambas as frentes <strong>de</strong> investigação trarão informações<br />

importantes sobre o que pensam nossos interlocutores quan<strong>do</strong> o assunto é telenovela e a importância <strong>de</strong>ssas mediações<br />

nas leituras que fazem <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, tanto <strong>de</strong>ntro como fora da escola.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TELENOVELA, CRIANÇAS, PROFESSORAS<br />

TÍTULO: PRÁTICA DE LEITURA DE UM ACONTECIMENTO DISCURSIVO MIDIÁTICO<br />

POLÊMICO<br />

AUTOR(ES): SONIA RENATA RODRIGUES<br />

RESUMO: Procuro <strong>de</strong>monstrar – sob a perspectiva teórico-meto<strong>do</strong>lógica da Análise <strong>do</strong> Discurso francesa (AD) – que os<br />

senti<strong>do</strong>s não são funções imanentes <strong>de</strong> palavras e/ou expressões, mas são efeitos <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>limita<strong>do</strong>s por<br />

aquilo que po<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve ser dito no interior <strong>de</strong> uma formação discursiva (FD). Nesta perspectiva, uma seqüência lingüística<br />

po<strong>de</strong> assumir vários “senti<strong>do</strong>s”: positivos, negativos, polêmicos, ambíguos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das relações interdiscursivas que<br />

a atravessam. No caso da polêmica, essa alternância <strong>de</strong> senti<strong>do</strong>s vai ocorrer em função <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> interincompreensão,<br />

que faz com que um enuncia<strong>do</strong>, oriun<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma dada FD, seja traduzi<strong>do</strong> e compreendi<strong>do</strong> no interior <strong>de</strong> outra FD<br />

através da construção <strong>de</strong> simulacros. É, então, a partir <strong>de</strong> uma “inusitada” expressão lingüística que organizo o corpus a<br />

ser analisa<strong>do</strong>. Este se compõe <strong>de</strong> alguns textos que, há pouco tempo, circularam na socieda<strong>de</strong>, veicula<strong>do</strong>s pela mídia online,<br />

ten<strong>do</strong> como tema a polêmica causada pela expressão “galinha cacareja<strong>do</strong>ra”, usada por um Sena<strong>do</strong>r, em pleno <strong>de</strong>bate<br />

político, para referir-se a uma Ministra. Esse corpus constitui-se em uma amostra das variadas manifestações lingüísticodiscursivas<br />

– textos – que permeiam a realida<strong>de</strong> social, através das diversas mídias. Contu<strong>do</strong>, textos <strong>de</strong>ssa natureza ainda<br />

são pouco explora<strong>do</strong>s nas práticas escolares <strong>de</strong> leitura e, quan<strong>do</strong> o são, não se costuma explorar a construção <strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong>linea<strong>do</strong>s em contextos sócio-histórico-i<strong>de</strong>ológicos. Esse fator acarreta a <strong>de</strong>fasagem leitora <strong>do</strong>s alunos, o que se contrapõe<br />

aos objetivos educacionais <strong>de</strong> “formar cidadãos críticos e participativos”, sen<strong>do</strong> que a participação social realiza-se principalmente<br />

na/pela linguagem. A AD formula uma teoria da leitura, <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> e da interpretação, constituin<strong>do</strong>-se em uma<br />

importante ferramenta para o trabalho não só com a língua materna, mas nas mais variadas esferas interdisciplinares com<br />

vistas à formação <strong>de</strong> cidadãos críticos, cujo <strong>do</strong>mínio da cultura escrita seja compatível com a realida<strong>de</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> atual.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PRÁTICA ESCOLAR DE LEITURA, ANÁLISE DE DISCURSO, ACONTECIMENTO DISCURSIVO<br />

POLÊMICO<br />

TÍTULO: PORTO SEGURO<br />

AUTOR(ES): SÔNIA REGINA SANTOS DE LUCCA FUGAGNOLI<br />

RESUMO: O trabalho <strong>de</strong>scrito apresenta o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um Projeto <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Porto Seguro no qual o Departamento<br />

<strong>de</strong> Educação e Cultura <strong>do</strong> município <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>irópolis possibilitou a formação <strong>de</strong> uma Classe <strong>de</strong> Intervenção<br />

Psicopedagógica na Escola Municipal “Cel. José Levy”, a partir <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2009, visan<strong>do</strong> prestar atendimento<br />

pedagógico especializa<strong>do</strong> suplementar aos alunos com dificulda<strong>de</strong>s acentuadas <strong>de</strong> aprendizagem da Re<strong>de</strong>. De acor<strong>do</strong> com<br />

essa proposta e com o encaminhamento <strong>do</strong>s alunos, houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dividi-lo em <strong>do</strong>is projetos distintos: um em parceria<br />

com a Escola Municipal Maria Nazareth Stocco Lor<strong>de</strong>llo aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> duas vezes por semana os alunos matricula<strong>do</strong>s<br />

na 5.ª série <strong>do</strong> Ensino <strong>de</strong> Jovens e Adultos (EJA), no Laboratório <strong>de</strong> Informática e o outro aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> na área psicopedagógica,<br />

alunos que freqüentam a EM Cel. José Levy e/ou outras EMEF, em horário regular e/ou oposto ao das aulas<br />

que necessitam <strong>de</strong> apoio individualiza<strong>do</strong>. A maioria das crianças e a<strong>do</strong>lescentes encaminhadas encontram-se em situação<br />

<strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> social e/ou possuem necessida<strong>de</strong>s educacionais especiais. O objetivo principal da classe é oportunizar<br />

vivências pedagógicas e sociais diferenciadas a fim <strong>de</strong> proporcionar aprendizagens in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> suas condições biopsico-sociais<br />

viabilizan<strong>do</strong> os recursos <strong>de</strong> mídia para enriquecer o universo informacional, cultural e lúdico para facilitar a<br />

inclusão digital e social. 1- O conceito <strong>de</strong> “necessida<strong>de</strong>s educacionais especiais“ passará a incluir, além das crianças porta<strong>do</strong>ras<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiências, aquelas que estejam experimentan<strong>do</strong> dificulda<strong>de</strong>s temporárias ou permanentes na escola, as que<br />

estejam repetin<strong>do</strong> continuamente os anos escolares, as que sejam forçadas a trabalhar, as que vivem nas ruas, as que moram<br />

distantes <strong>de</strong> quaisquer escolas, as que vivem em condições <strong>de</strong> extrema pobreza ou que sejam <strong>de</strong>snutridas, as que sejam<br />

vítimas <strong>de</strong> conflitos arma<strong>do</strong>s, as que sofrem <strong>de</strong> abusos contínuos físicos, emocionais e sexuais, ou as que simplesmente<br />

estão fora da escola, por qualquer motivo que seja.<br />

PALAVRAS-CHAVE: NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS, INCLUSÃO DIGITAL, INTERVENÇÃO<br />

PSICOPEDAGÓGICA<br />

TÍTULO: A IMAGEM MASCULINA NO MUNDO PÓS-MODERNO<br />

AUTOR(ES): TAMIRES NASCIMENTO LUCENA<br />

RESUMO:<br />

No século XX, muitos textos foram escritos sobre o gênero feminino. A evolução das mulheres e a sua luta para a conquista<br />

<strong>de</strong> direitos <strong>de</strong>spertaram a atenção <strong>de</strong> inúmeros pesquisa<strong>do</strong>res. O século XXI continua sen<strong>do</strong> o palco da ascensão feminina,<br />

porém o interesse <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res está mudan<strong>do</strong>. Em meio à gran<strong>de</strong> ascensão feminina, procura-se saber como o gênero<br />

masculino está sen<strong>do</strong> representa<strong>do</strong> e seu perfil modifica<strong>do</strong>. O homem mo<strong>de</strong>rno mostra-se vai<strong>do</strong>so e, para <strong>de</strong>nominá-lo,<br />

surgem palavras como retro e metrossexual. Esse mesmo homem também é visto como o pai, o mari<strong>do</strong> e o profissional<br />

e já <strong>de</strong>monstra uma gran<strong>de</strong> alteração no seu comportamento antes machista e agora mais participativo da vida <strong>do</strong>méstica.<br />

Importa, neste trabalho, encontrar as imagens que os homens mo<strong>de</strong>rnos fazem <strong>de</strong> si próprios, <strong>do</strong>s outros, <strong>do</strong> ambiente em<br />

que estão inseri<strong>do</strong>s, bem como as imagens que as pessoas fazem <strong>de</strong>les. Para isso, foram analisadas fotografias publicadas<br />

em edições da revista Men’s Health <strong>de</strong> 2007 a 2008 e, também, em duas publicações especiais da revista Veja Homem, <strong>de</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 2003 e agosto <strong>de</strong> 2004. A análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s foi feita sob o suporte da Análise <strong>do</strong> Discurso <strong>de</strong> Linha Francesa<br />

que permitiu <strong>de</strong>linear o perfil masculino construí<strong>do</strong> pelos veículos <strong>de</strong> comunicação, já que o imaginário coletivo consolida<br />

e/ou modifica suas imagens por meio <strong>do</strong> discurso midiático, em gran<strong>de</strong> parte, na socieda<strong>de</strong> contemporânea.<br />

PALAVRAS-CHAVE: DISCURSO, GÊNERO MASCULINO, VAIDADE<br />

484

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!