28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

Biblioteca incorporou em seu plano <strong>de</strong> atuação uma Pesquisa em andamento que visa motivar os usuários a <strong>de</strong>senvolverem<br />

suas pesquisas escolares <strong>de</strong> forma autônoma e eficiente e que abordará a utilização das novas Tecnologias <strong>de</strong> Informação e<br />

Comunicação (TIC’s), representada aqui pela Internet, que, em geral, é pensada como fonte <strong>de</strong> pesquisa na construção <strong>de</strong><br />

trabalhos escolares. O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a utilização da Internet como ferramenta <strong>de</strong> busca<br />

<strong>de</strong> informações para alunos e professores, a fim <strong>de</strong> promover a eficácia da construção e concretização <strong>do</strong> conhecimento,<br />

através da pesquisa. Esta nova tecnologia re<strong>de</strong>fine o papel <strong>do</strong> professor e <strong>do</strong> aluno, modifican<strong>do</strong> principalmente a postura<br />

<strong>do</strong> apren<strong>de</strong>r no lugar <strong>de</strong> ensinar e a distinção entre informação e conhecimento. Aborda os hipertextos essencialmente encontra<strong>do</strong>s<br />

na Internet, que geralmente são o suporte informacional nestas pesquisas escolares. Propõe o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> coleções <strong>de</strong> sites na WEB com conteú<strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>s a pesquisas escolares.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PESQUISA ESCOLAR, HIPERTEXTO, INTERNET<br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 29<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 16<br />

TÍTULO: FICÇÃO E REALIDADE SE [CON]FUNDEM NO RPG<br />

AUTOR(ES): SILVIA BEATRIX TKOTZ<br />

RESUMO: Assim como as palavras criam a realida<strong>de</strong>, elas criam, também, a ficção. E a beleza da ficção é ver realida<strong>de</strong><br />

nas palavras. Na literatura, costuma-se buscar a verossimilhança, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tornar a ficção semelhante à verda<strong>de</strong>. Posso<br />

dizer que tornar a realida<strong>de</strong> uma forma <strong>de</strong> ficção é também um caminho para a escrita <strong>de</strong> um romance. De certa forma,<br />

compreen<strong>do</strong> o RPG – Role Playing Game – como um instrumento <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> ficção, que possibilita a escrita da<br />

aventura vivida a alguns joga<strong>do</strong>res interessa<strong>do</strong>s, que transformam o jogo em história. Armazenadas em sites <strong>de</strong> hospedagem<br />

<strong>de</strong> arquivos, tais leituras po<strong>de</strong>m ser compartilhadas virtualmente. O mais interessante <strong>de</strong>sta leitura errepegiana é que<br />

os livros <strong>de</strong> referência proporcionam a seus leitores uma maneira <strong>de</strong> fazer história, vivencian<strong>do</strong>-a enquanto a elaboram.<br />

O RPG que ilustra este estu<strong>do</strong> é Mago – A Ascenção, que apresenta uma requintada polêmica entre a técnica e a magia,<br />

apresentan<strong>do</strong> a realida<strong>de</strong> como flexível e passível <strong>de</strong> ser moldada pelas pessoas. Walter Benjamin afirma que a diferença<br />

entre a técnica e a magia é uma variável totalmente histórica. Isto é ficção ou realida<strong>de</strong>? Reflita: quan<strong>do</strong> Copérnico observou<br />

que era a Terra que girava em torno <strong>do</strong> sol, ele apenas observou o universo <strong>de</strong> maneira diferente ou a sua observação foi<br />

que mu<strong>do</strong>u o universo? Deparar-nos com tal questão, no livro Mago, não nos incita a pensar o quão complexas são as<br />

provocações e quão dignas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s e reflexões aprofundadas? Premissas metafísicas promovem um jogo <strong>de</strong> reflexões<br />

profundas em que as semelhanças com estu<strong>do</strong>s acadêmicos são quase evidências <strong>de</strong> que a literatura <strong>de</strong> RPG ganha status<br />

<strong>de</strong> contributiva à formação <strong>do</strong> cidadão.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FICÇÃO, REALIDADE, RPG<br />

TÍTULO: A POESIA DE MASSA DOS ANOS DE 1990: UMA LEITURA INTERSEMIÓTICA E<br />

INTERDISCURSIVA DA POÉTICA DO MANGUEBEAT PERNAMBUCANO.<br />

AUTOR(ES): SILVIO SERGIO OLIVEIRA RODRIGUES<br />

RESUMO: Este trabalho se orienta com base na preocupação em focalizar no movimento contracultural pernambucano<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Manguebeat, um movimento liga<strong>do</strong> à poesia <strong>de</strong> massa <strong>de</strong> 1990, que se volta para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fortalecer<br />

o elo da contra hegemonia cultural existente na tradição literária brasileira. Assim, buscamos nessa comunicação fomentar<br />

uma discussão em torno da maneira como o projeto <strong>de</strong> Chico Science e Nação Zumbi aponta para um questionamento em<br />

torno da instituição literária e a entrada <strong>de</strong> uma nova poética que passa a configurar na literatura. Nesse ponto, vamos <strong>de</strong>stacar,<br />

ao referir-nos ao processo antropofágico <strong>de</strong>sse movimento, a imbricação <strong>de</strong> vários discursos culturais que rompem<br />

as fronteiras i<strong>de</strong>ntitárias, mostran<strong>do</strong> que a teoria tradicional e ultrapassada que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a idéia <strong>de</strong> que a cultura <strong>de</strong> massa<br />

não passa <strong>de</strong> uma merca<strong>do</strong>ria ,na verda<strong>de</strong> se tornou um discurso conserva<strong>do</strong>r, pois o Manguebeat consegue aliar a cultura<br />

<strong>de</strong> massa com uma leitura crítica da tradição popular <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste, ao estabelecer um forte diálogo com o Tropicalismo e<br />

o Mo<strong>de</strong>rnismo, conceben<strong>do</strong> assim aquilo que Mattellart chama <strong>de</strong> “assimetria das trocas” (2005). Nesse senti<strong>do</strong>, o projeto<br />

<strong>do</strong>s mangueboys <strong>de</strong>sfossiliza a cultura nor<strong>de</strong>stina, tornan<strong>do</strong>-a sincrética ao apresentar uma visão <strong>de</strong>safia<strong>do</strong>ra, numa completa<br />

imbricação com a Indústria Cultural, levan<strong>do</strong> à cena elementos que fun<strong>de</strong>m o provisório e o inusita<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MÍDIA, INTERSEMIOSE, ANTROPOFAGIA<br />

TÍTULO: A POESIA DE MASSA DOS ANOS DE 1990: UMA LEITURA INTERSEMIÓTICA E<br />

INTERDISCURSIVA DA POÉTICA DO MANGUEBEAT PERNAMBUCANO.<br />

AUTOR(ES): SILVIO SERGIO OLIVEIRA RODRIGUES<br />

RESUMO: Este trabalho se orienta com base na preocupação em focalizar no movimento contracultural pernambucano<br />

<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Manguebeat, um movimento liga<strong>do</strong> à poesia <strong>de</strong> massa <strong>do</strong>s anos <strong>de</strong> 1990, que se volta para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

fortalecer o elo da contra hegemonia cultural existente na tradição literária brasileira. Assim, buscamos nessa comunicação<br />

fomentar uma discussão em torno da maneira como o projeto <strong>de</strong> Chico Science e Nação Zumbi aponta para um questionamento<br />

em torno da instituição literária e a entrada <strong>de</strong> uma nova poética que passa a configurar na literatura. Nesse ponto,<br />

vamos <strong>de</strong>stacar, ao referir-nos ao processo antropofágico <strong>de</strong>sse movimento, a imbricação <strong>de</strong> vários discursos culturais que<br />

rompem as fronteiras i<strong>de</strong>ntitárias, mostran<strong>do</strong> que a teoria tradicional e ultrapassada que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a idéia <strong>de</strong> que a cultura <strong>de</strong><br />

massa não passa <strong>de</strong> uma merca<strong>do</strong>ria na verda<strong>de</strong> se tornou um discurso conserva<strong>do</strong>r, pois o Manguebeat consegue aliar a<br />

cultura <strong>de</strong> massa com uma leitura crítica da tradição popular <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste, ao estabelecer um forte diálogo com o Tropicalismo<br />

e o Mo<strong>de</strong>rnismo, conceben<strong>do</strong> assim aquilo que Mattellart chama <strong>de</strong> “assimetria das trocas” (2005). Nesse senti<strong>do</strong>, o<br />

projeto <strong>do</strong>s mangueboys <strong>de</strong>sfossiliza a cultura nor<strong>de</strong>stina, tornan<strong>do</strong>-a sincrética ao apresentar uma visão <strong>de</strong>safia<strong>do</strong>ra, numa<br />

482

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!