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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

quanto às leituras feitas e as escrituras <strong>do</strong>s textos. Ao final da pesquisa verificou-se que o gênero digital se mostrou<br />

como uma possibilida<strong>de</strong> adicional para aprendizagem <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s curriculares, uma vez que o blog proporcionou<br />

a discussão e troca <strong>de</strong> textos coletivos <strong>do</strong> conhecimento, promoven<strong>do</strong> ativida<strong>de</strong>s significativas <strong>de</strong> leitura e escrita.<br />

PALAVRAS-CHAVE: BLOG, PRODUÇAO TEXTUAL, LEITURA<br />

TÍTULO: REPRESENTAÇõES DE ESCOLA PRODUZIDAS POR FILMES DE ANIMAÇÃO<br />

AUTOR(ES): PAULA NUNES ORTIZ<br />

RESUMO: Os filmes <strong>de</strong> animação são artefatos culturais que ensinam <strong>de</strong> forma prazerosa sobre uma série <strong>de</strong> aspectos,<br />

constituin<strong>do</strong> uma pedagogia cultural na contemporaneida<strong>de</strong>. Este artigo trata das representações <strong>de</strong> escola em um conjunto<br />

<strong>de</strong> quatro filmes <strong>de</strong> animação que trazem cenas escolares em suas tramas —Procuran<strong>do</strong> Nemo (2003), O Espanta Tubarões<br />

(2004), Os Incríveis (2004) e O Galinho Chicken Little (2005). Estas películas, ao mostrarem cenas escolares, ensinam como a<br />

escola funciona e produzem representações da instituição escolar. Um <strong>do</strong>s critérios para a seleção das películas se <strong>de</strong>u em razão<br />

<strong>de</strong>stas estarem presentes no cotidiano <strong>de</strong> muitas crianças. Estes filmes têm também ampla circulação e divulgação em diferentes<br />

mídias. O objetivo <strong>de</strong>ste artigo é mostrar algumas representações <strong>de</strong> escola produzidas por essas películas, problematizan<strong>do</strong><br />

se tais representações contribuem para o entendimento da escola como um lugar em crise, <strong>de</strong>fasa<strong>do</strong>, que <strong>de</strong>sperta pouco<br />

interesse nos alunos. A discussão e a análise buscaram inspiração na perspectiva <strong>do</strong>s Estu<strong>do</strong>s Culturais pós-estruturalistas, especialmente<br />

nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> mídia articula<strong>do</strong>s aos estu<strong>do</strong>s foucaultianos. Autores que pensam a escola contemporânea também<br />

são utiliza<strong>do</strong>s neste texto, assim como o conceito <strong>de</strong> representação como prática <strong>de</strong> significação, discuti<strong>do</strong> por Hall (1997), o<br />

en<strong>de</strong>reçamento, da autora Ellsworth (2001), e ainda o entendimento <strong>de</strong> pedagogia cultural <strong>do</strong>s autores Steinberg e Kincheloe<br />

(1997; 2004) são centrais na produção <strong>de</strong>sse artigo. Algumas representações que compartilho nesse texto, que são os acha<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> uma pesquisa maior, mostram que as aulas das escolas <strong>do</strong>s filmes <strong>de</strong> animação são “chatas”, <strong>de</strong>squalifican<strong>do</strong> sua função na<br />

cultura e na vida das crianças. A escola é representada como uma instituição que não aten<strong>de</strong> às necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s alunos, não<br />

propicia divertimento, prazer e interesse. Os filmes ensinam ainda que as crianças <strong>de</strong>vem ir para a escola, não para apren<strong>de</strong>r<br />

alguma coisa com os professores, mas para ter relacionamentos com os colegas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, FILMES DE ANIMAÇÃO, REPRESENTAÇÃO DE ESCOLA<br />

TÍTULO: REVISTAS SEMANAIS: UM SUPORTE PARA LEITURA DE VÁRIOS GÊNEROS<br />

AUTOR(ES): RAFAEL DIREITO TEIXEIRA<br />

RESUMO: O trabalho com gêneros textuais é uma exigência no conteú<strong>do</strong> programático <strong>de</strong> Língua Portuguesa <strong>do</strong> Ensino<br />

Fundamental e Médio, preconiza<strong>do</strong> pelos PCNs e pelas DCEs <strong>de</strong> Língua Portuguesa, ten<strong>do</strong> em vista que to<strong>do</strong>s os textos<br />

se manifestam num ou noutro gênero textual. Em nosso dia-a dia, principalmente no contexto escolar, inúmeras vezes<br />

nos <strong>de</strong>paramos com a leitura <strong>de</strong> textos diversos sem sabermos <strong>de</strong> que gênero se tratam, o que dificulta a compreensão<br />

e a construção <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses textos. Sen<strong>do</strong> assim, esta comunicação, como parte <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> Pesquisa<br />

<strong>Leitura</strong> e Ensino da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>do</strong> Norte <strong>do</strong> Paraná (UENP), campus <strong>de</strong> Jacarezinho, grupo este certifica<strong>do</strong><br />

pelo CNPq, tem por objetivo apresentar resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> pesquisa que procurou investigar os gêneros textuais da revista Veja e<br />

da revista Superinteressante. Também, apresentar análise comparativa acerca <strong>do</strong>s gêneros mais recorrentes nessas revistas e<br />

se eles divergem <strong>de</strong> uma revista para outra em suas características <strong>de</strong> função, plano composicional (estrutura, organização),<br />

estilo (como a escolha <strong>do</strong> vocabulário emprega<strong>do</strong>). Essas duas revistas da editora Abril têm circulação mensal e semanal e<br />

po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas como um suporte com muitos gêneros, conforme Marcuschi (2003). Como a maioria <strong>do</strong>s gêneros<br />

<strong>de</strong>ssas revistas estão presentes em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura propostas em livros didáticos <strong>de</strong> língua portuguesa, com esse estu<strong>do</strong><br />

preten<strong>de</strong>mos explicitar as particularida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s gêneros mais recorrentes nelas, uma vez que acreditamos que, nessa perspectiva,<br />

a leitura po<strong>de</strong>rá se tornar mais significativa, pois o aluno será apresenta<strong>do</strong> a um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> gênero e po<strong>de</strong>rá passar a<br />

percebê-lo como relativamente estável <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um contexto e perceberá, também, nos textos <strong>de</strong>sses gêneros, o propósito<br />

e a intenção <strong>de</strong> seus autores, o que po<strong>de</strong>rá torná-lo mais apto para a construção <strong>do</strong> senti<strong>do</strong> textual.<br />

PALAVRAS-CHAVE: GÊNEROS TEXTUAIS, ESFERAS MIDIÁTICAS, SUPORTE REVISTA<br />

TÍTULO: O ENSINO DA FICÇÃO COM HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: DO CONFLITO DO LEITOR<br />

À MEDIAÇÃO DOCENTE<br />

AUTOR(ES): RENATA KARLA LINS BEZERRA<br />

RESUMO: Este estu<strong>do</strong> investiga a relação que crianças e professores estabelecem entre ficção e realida<strong>de</strong> na leitura <strong>de</strong><br />

histórias em quadrinhos. A relevância <strong>de</strong>sse estu<strong>do</strong> está na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perceber as relações estabelecidas com a ficção,<br />

tais como conflitos, rejeições e diálogos com a realida<strong>de</strong>, em situação escolarizada. A pesquisa é <strong>de</strong> caráter qualitativo e<br />

realizou-se em escola da re<strong>de</strong> pública estadual localizada em Natal/RN. Constitui-se da realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>z sessões <strong>de</strong> leitura<br />

intertextual <strong>de</strong> Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica e Contos <strong>de</strong> Fadas, em três turmas <strong>do</strong> 4º ano <strong>do</strong> ensino<br />

fundamental, <strong>de</strong>nominadas A, B e C <strong>de</strong> controle. As professoras das turmas A e B participaram <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s teóricos e elaboraram<br />

os planos das sessões <strong>de</strong> leitura, mediante orientações <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res. O registro das sessões foi feito em áudio,<br />

ví<strong>de</strong>o e observação in loco. A partir das transcrições <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as discussões <strong>de</strong> pós-leitura das histórias<br />

em quadrinhos, foram seleciona<strong>do</strong>s para análise os sujeitos que apresentaram dificulda<strong>de</strong>s no trânsito entre real e ficção.<br />

Analisaram-se as perguntas e respostas elaboradas pelos sujeitos sobre ficção, perceben<strong>do</strong> as intervenções das <strong>do</strong>centes<br />

ao mediar essa situação <strong>de</strong> leitura. Como referencial teórico optou-se por Amarilha (2006), Bauer e Gaskell (2002), Cirne<br />

(1994; 2002; 2005), Eco (1987). Verificou-se incipiente formação leitora <strong>do</strong>s aprendizes, <strong>de</strong>monstran<strong>do</strong> transição no discernimento<br />

entre o real e ficção. A lacuna na formação <strong>do</strong>cente repercute na dificulda<strong>de</strong> em mediar o conflito cognitivo<br />

diante <strong>do</strong> contexto ficcional.<br />

PALAVRAS-CHAVE: FICÇÃO, HISTÓRIA EM QUADRINHOS, FORMAÇÃO DO LEITOR<br />

TÍTULO: AMÁLGAMAS FICCIONAIS - UMA INTRODUÇÃO À ESTRUTURA NARRATIVO/<br />

EDITORIAL DOS QUADRINHOS DE SUPER-HERÓIS<br />

AUTOR(ES): RODRIGO EMANOEL FERNANDES<br />

RESUMO: As histórias em quadrinhos <strong>do</strong> gênero “super heróis” seguem uma estrutura narrativa/editorial exclusiva<br />

<strong>de</strong>ssa mídia em particular, na qual to<strong>do</strong>s os títulos <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada editora, estúdio ou selo co-existem numa única<br />

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