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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

como usuários <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>res e internet quanto como forma<strong>do</strong>res <strong>de</strong> alunos leitores e produtores <strong>de</strong> textos no âmbito<br />

da cibercultura. Neste senti<strong>do</strong>, baseada principalmente nas concepções <strong>de</strong> Soares (1998), Kleiman (1995), Chartier (1999)<br />

e Lévy (1999), <strong>de</strong>senvolve-se uma pesquisa <strong>do</strong> tipo etnográfico, com a aplicação <strong>de</strong> questionários, entrevistas e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> grupos focais. Nesta primeira fase, foram aplica<strong>do</strong>s questionários a professores da re<strong>de</strong> estadual <strong>do</strong> Paraná<br />

participantes <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Educacional (PDE-PR) entre 2007 e 2009 no âmbito <strong>do</strong> Núcleo Regional<br />

<strong>de</strong> Londrina. Dentre outros aspectos, os resulta<strong>do</strong>s apontam para um letramento digital proficiente <strong>do</strong> professor <strong>de</strong> Língua<br />

Portuguesa na condição <strong>de</strong> usuário, diferentemente <strong>do</strong> que outros estu<strong>do</strong>s têm sinaliza<strong>do</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, esta proficiência<br />

não tem refleti<strong>do</strong> plenamente numa atuação em sala <strong>de</strong> aula articulada a estas novas linguagens e suportes. Com base nestas<br />

constatações, diferentes relações com o processo ensino-aprendizagem em sala <strong>de</strong> aula, conhecimento <strong>de</strong> softwares mais<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s ao ensino <strong>de</strong> Língua Portuguesa e novos olhares relaciona<strong>do</strong>s à língua e à linguagem na contemporaneida<strong>de</strong> são<br />

temas que se inscrevem na agenda <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas e questionamentos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO DIGITAL, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LÍNGUA PORTUGUESA<br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 25<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 14<br />

TÍTULO: ENTRE 1920 E 1940: REGISTROS DA IMPRENSA DO GRANDE INTERIOR BRASILEIRO.<br />

AUTOR(ES): OTÁVIO CANAVARROS<br />

RESUMO: Este trabalho é um resulta<strong>do</strong> parcial da nossa pesquisa sobre A história da leitura em Cuiabá através da imprensa<br />

(1910-1940), atualmente, em fase <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> levantamentos empíricos. Destacaremos nele, as leituras <strong>do</strong> jornal<br />

católico “A CRUZ”, no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1920 a 1940, no qual procuraremos investigar os indícios <strong>de</strong> cultura letrada (erudita) no<br />

periódico, tais como crítica literária ou artística em geral e as suas variadas manifestações e meios <strong>de</strong> propagação. Procuraremos,<br />

também, apontar os surgimentos <strong>de</strong> registros sobre a cultura material (objetos e/ou práticas) da inovação mo<strong>de</strong>rniza<strong>do</strong>ra,<br />

no contexto interiorano brasileiro da época. Sobretu<strong>do</strong>, discutiremos as representações culturais mais expressivas<br />

da imprensa escrita no entreguerras, os valores éticos, políticos e sociais, para o comportamento priva<strong>do</strong> ou coletivo. No<br />

que se refere à cultura material, priorizaremos as novida<strong>de</strong>s vinculadas pelo jornal, com especial atenção aos processos <strong>de</strong><br />

circulação e distribuição <strong>do</strong> impresso, na Capital e no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Procuraremos discernir, nas atualizações da imprensa,<br />

as diversas técnicas <strong>de</strong> combinação <strong>de</strong> inventos das mídias, realizadas pelo jornal. Como exemplo, as combinações<br />

mo<strong>de</strong>rniza<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> prelo com o telégrafo, o telefone e, principalmente, com a transmissão radiofônica. Enfim, iremos<br />

analisar os registros <strong>de</strong> mudanças <strong>de</strong> padrão comunicativo, mais a<strong>de</strong>quadas aos valores <strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> massas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, IMPRENSA, CUIABÁ<br />

TÍTULO: O SUJEITO NA ANÁLISE DO DISCURSO SOBRE A LÍNGUA ESTRANGEIRA E SEU ENSINO<br />

NA MÍDIA.<br />

AUTOR(ES): PATRICIA FABRO BARBOSA<br />

RESUMO: Percebe-se que na mídia há <strong>do</strong>is discursos conflitantes acerca <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> língua estrangeira. O primeiro,<br />

por ocorrer em maior número <strong>de</strong> enuncia<strong>do</strong>s, é aquele que <strong>de</strong>tém uma visão <strong>de</strong> língua sistêmica, enquanto que outro, em<br />

direção contrária, e <strong>de</strong> menor fôlego, apresenta a língua e seu aprendiza<strong>do</strong> como uma práxis sócio-educacional. Aquele<br />

tipo <strong>de</strong> discurso, <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> um idioma estrangeiro como <strong>de</strong>codificação <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> regras e nomenclaturas,<br />

projeta em seus enuncia<strong>do</strong>s formações discursivas e interdiscursos que isolam o sujeito aprendiz, e <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ram que a<br />

língua é um produto sócio-histórico, em constante mutação, fruto <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> interação sempre inacaba<strong>do</strong> e sempre<br />

em construção, indissociável <strong>de</strong> seu falante. A idéia <strong>de</strong> aquisição da língua como a <strong>de</strong> um produto comercial, associada à<br />

noção <strong>de</strong> imprescindibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong>, fazem com que haja esse apagamento <strong>do</strong> sujeito no seu senti<strong>do</strong> histórico,<br />

pragmático. O trabalho preten<strong>de</strong> refletir acerca <strong>de</strong>sse sujeito histórico que é atravessa<strong>do</strong> pelo discurso, e <strong>de</strong> que maneira<br />

isso po<strong>de</strong> ser percebi<strong>do</strong> na materialida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s enuncia<strong>do</strong>s, apontan<strong>do</strong>, para isso, exemplos <strong>de</strong> enunciações veicula<strong>do</strong>s pela<br />

mídia. O referencial teórico são os pressupostos da Análise <strong>do</strong> Discurso <strong>de</strong> vertente francesa. O material <strong>de</strong> reflexão são<br />

os resulta<strong>do</strong>s até agora obti<strong>do</strong>s na pesquisa O discurso sobre a língua estrangeira e seu ensino na mídia impressa <strong>de</strong> 1985<br />

a 2005 e na publicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rua da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitiba, cujas fontes <strong>de</strong> análise são os jornais Folha <strong>de</strong> São Paulo e Gazeta <strong>do</strong><br />

Povo, a revista Veja e a publicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rua.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ANÁLISE DO DISCURSO, ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA, MÍDIA<br />

TÍTULO: LETRAMENTO DIGITAL: O USO DO COMPUTADOR COMO POSSIBILIDADE<br />

PEDAGÓGICA E NECESSIDADE SOCIAL<br />

AUTOR(ES): PATRICIA PINTO DA SILVA<br />

RESUMO: Este trabalho tem como foco a utilização <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r como importante ferramenta para a inclusão digital<br />

paralelo a possibilida<strong>de</strong> pedagógica e as suas implicações. O estu<strong>do</strong> preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a necessida<strong>de</strong> que a escola tem <strong>de</strong><br />

incluir seus alunos digitalmente, <strong>de</strong> forma a <strong>de</strong>spertá-los para o mun<strong>do</strong> digital <strong>de</strong>corrente da globalização e <strong>do</strong> avanço<br />

tecnológico. Preten<strong>de</strong>-se ainda elencar um novo paradigma que está surgin<strong>do</strong> em meio a tal transformação social que é o<br />

fenômeno <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>: “Letramento Digital”, valorizan<strong>do</strong> aspectos sociais e possibilida<strong>de</strong>s pedagógicas. Refletirei sobre<br />

a idéia <strong>de</strong> que a escola é uma organização e como toda organização passa por mudanças e adaptações, as quais atualmente<br />

estão voltadas para a Era da Informação e a Inclusão Digital. O uso <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r além <strong>de</strong> incluir digitalmente, também<br />

po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong> como uma possibilida<strong>de</strong> pedagógica, o que gera algumas implicações. Como toda mudança, a inclusão<br />

digital, a partir <strong>do</strong> letramento digital, será um processo lento e gradual, que acarretará problemas e dificulda<strong>de</strong>s, abordarei<br />

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