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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

riais fundamentais na produção <strong>de</strong> conhecimentos no espaço escolar em seu diálogo com leituras trazidas <strong>de</strong> outras agências<br />

forma<strong>do</strong>ras, busca-se oportunizar um processo capaz <strong>de</strong> contribuir para a leitura crítica, numa perspectiva multiculturalmente<br />

orientada. Nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura/ releitura <strong>do</strong>s produtos audiovisuais, emergem os repertórios socioculturais <strong>do</strong>s sujeitos<br />

participantes, bem como as narrativas e formas <strong>de</strong> organização das mensagens fílmicas, combinan<strong>do</strong>-se uma discussão <strong>do</strong>s<br />

conteú<strong>do</strong>s culturais com os instrumentos constituintes da linguagem audiovisual. O Projeto propõe um diálogo reflexivo com<br />

os estereótipos que povoam cotidianamente nosso contexto cultural e tecnológico.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MÍDIA, EDUCAÇÃO CRÍTICA, LEITURA<br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 23<br />

DIA: 23/07/2009 - Quinta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 13<br />

TÍTULO: PROJETO LER E PENSAR: O JORNAL EM SALA DE AULA E SUAS CONTRIBUIÇõES PARA<br />

O APRENDIZADO DA LEITURA E DA ESCRITA.<br />

AUTOR(ES): MARY NATSUE OGAWA, KATIA SANTOS LIMA<br />

RESUMO: O projeto Ler e Pensar, <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> nas escolas da Re<strong>de</strong> Municipal <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong> Curitiba, em parceria com o<br />

Instituto Re<strong>de</strong> Paranaense <strong>de</strong> Comunicação – RPC, objetiva estimular no estudante o interesse pela leitura. Tem como premissa<br />

a utilização da mídia escrita como elemento propulsor para a potencialização <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> em leitura, e estabelece<br />

como priorida<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento da criticida<strong>de</strong> na interpretação <strong>do</strong>s textos e da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r os fatos e<br />

a sua significação no contexto social <strong>do</strong> aluno. A Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação vem <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong> concomitantemente<br />

ao trabalho com o jornal impresso, a proposta <strong>de</strong> utilização <strong>do</strong> jornal online. Esta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho pedagógico<br />

parte da leitura, interpretação e análise <strong>do</strong> jornal impresso como etapas para a elaboração e escrita <strong>do</strong> jornal eletrônico,<br />

ferramenta educativa que envolve saberes que perpassam as áreas <strong>do</strong> conhecimento inerentes ao processo <strong>de</strong> formação<br />

acadêmica <strong>do</strong> estudante e também da construção da cidadania. O estu<strong>do</strong> em questão é um relato <strong>de</strong> experiência <strong>de</strong> escolas<br />

<strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino, e visa discutir a articulação da leitura <strong>de</strong> jornais com a escrita <strong>do</strong>s jornais na escola, como o “mural” e<br />

o “eletrônico”. Este estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caráter investigativo está fundamenta<strong>do</strong> em Freinet (1974) e Faria (2001) em relação ao uso<br />

<strong>do</strong> jornal em sala <strong>de</strong> aula, e Koch (2006), que discute leitura e a compreensão textual. O acompanhamento <strong>do</strong>s trabalhos<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s nestas escolas aponta para uma significativa melhora na produção <strong>de</strong> textos, indican<strong>do</strong> ampliação <strong>do</strong> vocabulário,<br />

aperfeiçoamento quanto à utilização da gramática e ortografia, e textos mais críticos <strong>do</strong>s estudantes.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, ESCRITA, JORNAL NA SALA DE AULA<br />

TÍTULO: A LEITURABILIDADE DO JORNALISMO LITERÁRIO: PROBLEMAS NA FRONTEIRA J-L<br />

AUTOR(ES): MATEUS YURI RIBEIRO DA SILVA PASSOS<br />

RESUMO: O jornalismo literário apresenta-se como um gênero híbri<strong>do</strong> entre o jornalismo impresso e a literatura, apresentan<strong>do</strong><br />

seu auge, enquanto movimento, nas décadas <strong>de</strong> 1960-70, com o New Journalism norte-americano e os romancesreportagem<br />

brasileiros, e vive hoje um momento <strong>de</strong> renovação em revistas e jornais <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Colômbia<br />

e diversos outros países. Este artigo tem como objetivo investigar o porquê <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas obras jornalísticas que apresentam<br />

elementos narrativos terem se constituí<strong>do</strong> como literatura, a partir <strong>de</strong> seus aspectos <strong>de</strong> leiturabilida<strong>de</strong>, levan<strong>do</strong> em<br />

conta a afirmação <strong>de</strong> Wolfgang Iser <strong>de</strong> que a literatura <strong>de</strong>ve, ao ocultar algumas informações, promover maior interação<br />

entre texto e leitor. A partir da teoria bakhtiniana <strong>do</strong>s gêneros <strong>do</strong> discurso, comparamos as principais marcas discursivas que<br />

diferenciam os gêneros jornalismo impresso, romance e conto, <strong>de</strong>ntre elas a autoria, a forma <strong>de</strong> uso das vozes narrativas e a<br />

disposição <strong>de</strong> notações, e discutimos como elas são trabalhadas no gênero jornalismo literário. Analisamos três reportagens<br />

publicadas na década <strong>de</strong> 1960 nas revistas Realida<strong>de</strong>, The New Yorker e Esquire e as comparamos a três reportagens atuais,<br />

publicadas entre 2001 e 2009 nas revistas Piauí, <strong>Brasil</strong>eiros e The New Yorker. Foi possível i<strong>de</strong>ntificar que as narrativas da<br />

década <strong>de</strong> 60 rompiam <strong>de</strong> forma mais intensa com os mo<strong>de</strong>los jornalísticos <strong>de</strong> então, enquanto as atuais procuram uma<br />

estética mais informativa, o que, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com Iser, promoveria menor interação – com exceção daquela publicada em<br />

The New Yorker, que mantém o uso mais intenso <strong>de</strong> recursos literários. Assim, é incerto que as iniciativas atuais logrem a<br />

constituição <strong>de</strong> um cânone <strong>de</strong> forma semelhante à feita em décadas anteriores.<br />

PALAVRAS-CHAVE: JORNALISMO LITERÁRIO, LEITURAS DA MÍDIA, GÊNEROS DO DISCURSO<br />

TÍTULO: A PRODUÇÃO DISCURSIVA EM DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM JORNAIS.<br />

AUTOR(ES): MELANIE PIMENTA AMARAL<br />

RESUMO: Este projeto investiga imagens presentes nas diferentes mídias no que se refere às condições sociais <strong>de</strong> produção,<br />

recepção e leitura. O suporte teórico e meto<strong>do</strong>lógico utiliza<strong>do</strong>s tem como objetivo construir uma investigação acerca<br />

da relação entre texto verbal escrito e texto imagético, conti<strong>do</strong>s em matérias <strong>do</strong> ensino <strong>de</strong> ciências e <strong>de</strong> divulgação científica,<br />

elabora<strong>do</strong>s para diferentes espaços educativos. Assim, estudamos e comparamos essa relação em um conjunto <strong>de</strong> seções <strong>de</strong><br />

divulgação científica <strong>de</strong> jornais impressos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação e disponibiliza<strong>do</strong>s na WEB. Partimos da hipótese que essa<br />

mídia possui uma <strong>de</strong>terminada linguagem, constituída <strong>de</strong> narrativas com certas estruturas retóricas e explicitam <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> ciência, <strong>de</strong> práticas educativas e <strong>de</strong> leitor. Portanto, buscamos comparar as relações entre texto verbal escrito<br />

e texto imagético, especificamente, em imagens fixas, na constituição das estruturas retóricas que explicitam <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s<br />

mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> ciência, <strong>de</strong> práticas educativas e <strong>de</strong> leitor. A escolha por estudar essas mídias se <strong>de</strong>ve a sua ampla presença nessas<br />

práticas e à existência <strong>de</strong> uma produção significativa <strong>de</strong> materiais que se apóiam em novas tecnologias, fazen<strong>do</strong> emergir novas<br />

questões. Interessa-nos salientar que na produção <strong>de</strong>ssas mídias há um <strong>de</strong>slocamento da esfera <strong>de</strong> comunicação da ciência para<br />

outra e necessitamos consi<strong>de</strong>rar que nesta esfera <strong>de</strong> produção há um gênero, uma linguagem, normas e finalida<strong>de</strong>s específicas.<br />

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