28.06.2013 Views

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

TÍTULO: LEITURA DAS MÍDIAS: O QUE NARRAM OS PROFESSORES<br />

AUTOR(ES): MARIA TEREZA SCOTTON<br />

RESUMO: Como é possível aos professores e professoras contribuírem para a formação <strong>de</strong> leitores/telespecta<strong>do</strong>res críticos<br />

<strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> comunicação se eles mesmos não forem? Esta indagação <strong>de</strong>u origem ao projeto <strong>de</strong> pesquisa MÍDIA E<br />

EDUCAÇÃO: A ATUAÇÃO DOS PROFESSORES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA DO ESPETÁCULO,<br />

que teve o objetivo <strong>de</strong> investigar a relação <strong>do</strong>s professores com os meios <strong>de</strong> comunicação nas variadas esferas <strong>de</strong> suas vidas,<br />

consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>-se os três tipos em que eles são classifica<strong>do</strong>s: 1. as velhas mídias – livro, periódico, filme; 2. as novas mídias<br />

– o rádio e a televisão; 3. as novíssimas mídias – o ví<strong>de</strong>o cassete, o DVD, a TV a cabo, o pay per view, o computa<strong>do</strong>r. A<br />

estratégia meto<strong>do</strong>lógica utilizada foi a autobiografia tal como concebida em Bakhtin (1992), ou seja, como uma forma <strong>de</strong><br />

objetivação <strong>do</strong> próprio eu e da vida num plano artístico. O presente trabalho traz a interpretação feita a partir da leitura <strong>do</strong>s<br />

textos autobiográficos produzi<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>ze professores no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> maio/junho <strong>de</strong> 2008, nos quais narram a presença<br />

<strong>do</strong>s meios <strong>de</strong> comunicação em suas histórias <strong>de</strong> vida. A interpretação analisa a construção <strong>de</strong>ssas histórias e preten<strong>de</strong><br />

respon<strong>de</strong>r às seguintes formulações: - Que conhecimentos possuem os professores sobre as estratégias <strong>de</strong> atuação <strong>do</strong>s<br />

meios <strong>de</strong> comunicação na contemporaneida<strong>de</strong>, que po<strong>de</strong>m favorecer ou conformar o público que os consome? - Com que<br />

finalida<strong>de</strong>, em quais situações e <strong>de</strong> que maneira utilizam os meios <strong>de</strong> comunicação no trabalho que realizam na Educação?<br />

Assim como áreas <strong>do</strong> conhecimento como a Filosofia, a História, a Psicologia, a Sociologia e a Antropologia, que têm<br />

espaço garanti<strong>do</strong> na formação <strong>de</strong> professores, pela necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> diálogo da educação, que é prática social com as ciências<br />

que a subsidiam, constatou-se também o necessário diálogo <strong>do</strong> campo educacional com a Comunicação.<br />

PALAVRAS-CHAVE: AUTOBIOGRAFIA, PROFESSORES, MEIOS DE COMUNICAÇÃO<br />

TÍTULO: A LEITURA DAS NOVAS MÍDIAS<br />

AUTOR(ES): MARIANA SAMOS BICALHO COSTA FURST<br />

RESUMO: O objetivo principal da presente comunicação é apresentar os veículos <strong>de</strong> massa como gran<strong>de</strong>s alia<strong>do</strong>s às aulas<br />

<strong>de</strong> Língua Portuguesa. Preten<strong>de</strong>mos apresentar em que aspectos esses veículos po<strong>de</strong>m ser úteis à educação contribuin<strong>do</strong><br />

para a otimização das aulas <strong>de</strong> Língua Portuguesa. Numa socieda<strong>de</strong> como a nossa, que valoriza o imediato, o prático tornase<br />

necessário para que os leitores tenham um posicionamento crítico, além <strong>de</strong> <strong>do</strong>minar uma multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leituras. É<br />

necessário que o indivíduo saiba ler os produtos da mídia e que seja capaz <strong>de</strong> questionar suas estratégias. Acreditamos<br />

que o ensino <strong>de</strong> Língua Portuguesa é um ato político e, portanto, torna-se imprescindível que este seja capaz <strong>de</strong> formar<br />

cidadãos letra<strong>do</strong>s. Assim, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>mos que o trabalho com infográficos torna-se cada vez mais necessário. O infográfico é<br />

um texto que apresenta uma informação, alian<strong>do</strong> <strong>de</strong> maneira harmoniosa a palavra à imagem. Este novo gênero existe há<br />

algum tempo como recurso para explicar <strong>de</strong> forma dinâmica e com maior clareza algum aspecto informativo a ser trata<strong>do</strong>.<br />

O forte apelo visual apresenta<strong>do</strong> por esse tipo <strong>de</strong> texto tem como objetivo principal persuadir o leitor, tanto pela aparência,<br />

quanto pela clareza <strong>de</strong> informação. Sabemos que o momento digital que estamos vivencian<strong>do</strong> nos leva a buscar novos<br />

tipos <strong>de</strong> leitura: a hipermídia tem se torna<strong>do</strong> presente em nossas vidas, alian<strong>do</strong> a palavra a sons, imagens e movimentos.<br />

Geralmente, encontramos infografia em textos <strong>de</strong> jornais, revistas, livros, etc., como um texto <strong>de</strong> apoio à notícia, acrescentan<strong>do</strong><br />

informações necessárias para a compreensão da mesma. Entretanto, ele constitui um texto a parte, ou seja, um outro<br />

gênero textual, uma vez que possui senti<strong>do</strong> completo, não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da notícia para se tornar compreensível; em casos raros,<br />

ele aparece como a própria informação principal.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, LETRAMENTO, INFOGRÁFICOS<br />

TÍTULO: PROCESSOS FORMATIVOS: A UTILIZAÇÃO DA PRÁTICA DE LEITURA ATRAVÉS DA<br />

FOTOGRAFIA<br />

AUTOR(ES): MARIELA IZOLAN<br />

RESUMO: Este trabalho é um relato <strong>de</strong> experiência <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> leitura com a produção <strong>de</strong> fotografia, realizada com alunos<br />

<strong>do</strong> curso técnico em turismo, em Santos. Visa <strong>de</strong>screver processos <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong> compreensão da cultura visual através<br />

da fotografia produzida pelos estudantes que analisaram e interpretaram os objetos artísticos. Como méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> interpretação<br />

e compreensão da realida<strong>de</strong> foi utilizada a prática hermenêutica <strong>de</strong> Hei<strong>de</strong>gger e Gadamer, citadas por Hermann (2003),<br />

numa perspectiva filosófica, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que o entendimento da compreensão no âmbito da hermenêutica requer a elucidação<br />

<strong>de</strong> três conceitos que se inter-relacionam: pré-compreensão, historicida<strong>de</strong> e aplicação. A pré-compreensão e a historicida<strong>de</strong>,<br />

constituem o pressuposto da interpretação, que Gadamer toma da estrutura circular da compreensão hei<strong>de</strong>ggeriana,<br />

a qual não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita pelas categorias epistemológicas <strong>do</strong> sujeito e <strong>do</strong> objeto, uma vez que a compreensão <strong>do</strong> ser não<br />

é a compreensão <strong>do</strong> objeto e nada compreen<strong>de</strong>mos se não compreen<strong>de</strong>rmos a totalida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> o que aparece como objeto<br />

é o que <strong>de</strong>ixamos aparecer, o que vem a luz, e esta relação está no mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> ser da historicida<strong>de</strong>. Como procedimentos<br />

meto<strong>do</strong>lógicos utilizou-se a observação das imagens no local e, com base nos registros das interpretações <strong>do</strong>s participantes<br />

sobre as imagens produzidas foram colhi<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s da pesquisa. Os resulta<strong>do</strong>s apontaram aspectos positivos em relação<br />

aos produtos fotográficos e à leitura realizada com base nos objetos artísticos, além das reflexões <strong>do</strong>s alunos sobre a relação<br />

entre a história <strong>do</strong> local e sua ressignificação no presente. Consi<strong>de</strong>ra-se, assim, que as reflexões sobre a produção fotográfica<br />

e textual e a interação <strong>do</strong> grupo nas ativida<strong>de</strong>s foram importantes no processo formativo <strong>do</strong>s estudantes.<br />

PALAVRAS-CHAVE: PROCESSOS FORMATIVOS, PRÁTICAS DE LEITURA, INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS<br />

TÍTULO: PROJETO CINESTÉSICO - AUDIOVISUAL E EDUCAÇÃO CRÍTICA<br />

AUTOR(ES): MARÍLIA LOPES DE CAMPOS, VIRGÍNIA DE OLIVEIRA SILVA<br />

RESUMO: Este trabalho apresenta o Projeto Cinestésico – Audiovisual e Educação Crítica - <strong>de</strong> caráter interdisciplinar que,<br />

conjugan<strong>do</strong> <strong>do</strong>cência e pesquisa a partir da extensão, articula formação em Educação e Comunicação. O Projeto tem como<br />

objetivos: exibir, <strong>de</strong>bater, pesquisar e produzir audiovisuais, promoven<strong>do</strong> educação crítica em espaços escolares. Busca-se<br />

compreen<strong>de</strong>r as diversas formas <strong>de</strong> ressignificações realizadas pelo público na leitura <strong>do</strong>s produtos audiovisuais exibi<strong>do</strong>s, a<br />

partir das vivências em <strong>de</strong>bates e oficinas. Des<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> 2008, o Projeto Cinestésico agrupa professores-pesquisa<strong>do</strong>res e<br />

graduan<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Pedagogia e Comunicação da UFPB e suas ações são realizadas em espaços <strong>de</strong> Ensino Médio – modalida<strong>de</strong><br />

Formação <strong>de</strong> Professores. A pauta <strong>do</strong>s filmes escolhi<strong>do</strong>s prioriza a produção audiovisual paraibana e a pesquisa se baseia nos<br />

referenciais da pesquisa-ação e da pesquisa participante. Partin<strong>do</strong>-se da consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s produtos audiovisuais como mate-<br />

472

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!