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2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

TÍTULO: A PRODUÇÃO DO AUDIOVISUAL NO CONTEXTO ESCOLAR: RESSIGNIFICANDO O<br />

CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO<br />

AUTOR(ES): MARIA DE FÁTIMA RAMOS DE ANDRADE<br />

RESUMO: Este texto é parte <strong>de</strong> uma pesquisa <strong>de</strong>senvolvida no programa <strong>de</strong> Comunicação e Semiótica da Pontifícia<br />

Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo. O objetivo <strong>do</strong> texto que <strong>de</strong>u origem a este trabalho foi o <strong>de</strong> investigar e analisar alguns<br />

aspectos <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> alfabetização semiótica, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a expansão da escrita no contexto cultural a partir <strong>de</strong> diferentes<br />

sistemas semióticos interconecta<strong>do</strong>s, em processo <strong>de</strong> expansão, <strong>de</strong> experimentação e <strong>de</strong> criação. Afirmar que a nossa<br />

cultura está em expansão é compreendê-la como um texto estrutura<strong>do</strong> em sistemas dialógicos, processuais, constituí<strong>do</strong> por<br />

linguagens <strong>de</strong> diferentes codificações. Este gran<strong>de</strong> texto – nossa cultura –, construí<strong>do</strong> pelos processos comunicacionais<br />

produzi<strong>do</strong>s pelo homem é, preferencialmente na atualida<strong>de</strong>, produto das escritas contemporâneas, que realizam, em relação<br />

à escrita alfabética, um movimento <strong>de</strong> expansão. É <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa perspectiva – escrita em expansão – que me propus<br />

repensar o conceito <strong>de</strong> alfabetização, i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> alguns <strong>de</strong> seus elementos constituintes. Com as respostas às questões<br />

nortea<strong>do</strong>ras <strong>de</strong>sta pesquisa _ O que significa ser alfabetiza<strong>do</strong> no contexto atual? Em que medida a alfabetização semiótica<br />

é uma competência necessária à produção <strong>de</strong> textos audiovisuais, um <strong>do</strong>s exemplos <strong>do</strong> que estamos chaman<strong>do</strong> <strong>de</strong> escritas<br />

contemporâneas? _ formulei o conceito <strong>de</strong> alfabetização semiótica bem como sugeri algumas estratégias para o ensino<br />

<strong>de</strong>ssas escritas. Para objetivar encaminhamentos - conceituais e práticos – a respeito das questões propostas, foi tomada<br />

como hipótese inicial, a idéia <strong>de</strong> que o conhecimento/produção <strong>de</strong> textos audiovisuais contribuiria para o processo <strong>de</strong> alfabetização<br />

semiótica. Com a intenção <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r às questões propostas e atingir os objetivos explicita<strong>do</strong>s, acompanhamos<br />

a implantação <strong>de</strong> oficinas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> filmes <strong>de</strong> animação. Do estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>, po<strong>de</strong>mos afirmar: 1º) apesar <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutarmos<br />

das escritas contemporâneas, ainda <strong>de</strong>sconhecemos como são estruturadas; 2º) embora o processo <strong>de</strong> alfabetização<br />

semiótica ocorra em situações não-escolares, ela não prescin<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ensino sistematiza<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: CULTURA AUDIOVISUAL, EXPANSÃO DA ESCRITA, ALFABETIZAÇÃO<br />

TÍTULO: A LEITURA E A INTERAÇÃO NOS JOGOS DIGITAIS E NAS PRÁTICAS ESCOLARES: UM<br />

ESTUDO DE CASO COMPARATIVO<br />

AUTOR(ES): MARIA ERIVALDA DOS SANTOS TORRES<br />

RESUMO: Os jogos eletrônicos estão toman<strong>do</strong> um espaço cada vez maior, não só como entretenimento, mas como ferramenta<br />

para fins <strong>de</strong> comunicação e educação. A cada dia, percebemos a a<strong>de</strong>são das crianças às novas tecnologias e o <strong>do</strong>mínio<br />

<strong>de</strong>las para acessar os diversos gêneros digitais. Embora isso seja um fato, a escola ainda mantém uma postura bastante distante<br />

<strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> leituras que retratem o universo infantil vivi<strong>do</strong> pela gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>las, em especial, as crianças <strong>de</strong> escolas particulares,<br />

<strong>de</strong> uma classe média da socieda<strong>de</strong>. O objetivo <strong>de</strong>sse trabalho é comparar o processo <strong>de</strong> leitura na escola e em casa<br />

através <strong>de</strong> hipertextos. Trata-se <strong>de</strong> um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso realiza<strong>do</strong> com uma criança <strong>de</strong> quatro anos no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> um ano. A<br />

fundamentação teórica se baseia nos estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Marcuschi (2005), Xavier (2007), Araújo (2007), entre outros. O corpus é composto<br />

por <strong>do</strong>is jogos <strong>do</strong> site www.papajogos.com.br e das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas na escola que tratam da mesma temática.<br />

A pesquisa ainda está em andamento, mas os da<strong>do</strong>s já revelam que há uma adversida<strong>de</strong> entre as práticas letradas na escola das<br />

realizadas fora <strong>de</strong>la e isso nos leva a reflexão <strong>do</strong> processo interacionista no ambiente escolar, pois, em sua maioria, as ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas não acompanham a evolução das tecnologias e <strong>de</strong>senvolvem um processo <strong>de</strong> exclusão no ato <strong>de</strong> ler.<br />

PALAVRAS-CHAVE: JOGOS ELETRÔNICOS , LEITURA, HIPERTEXTO<br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 22<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 22<br />

TÍTULO: UMA LEITURA DA PEDAGOGIA PANTANEIRA COMO PROTAGONISTA DA PRESERVAÇÃO<br />

E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE<br />

AUTOR(ES): MARIA LEDA PINTO, GIOVANI JOSÉ DA SILVA, LÉIA TEIXEIRA LACERDA MACIEL,<br />

MÁRCIA MARIA DE MEDEIROS , ONILDA SANCHES NINCAO , PAULO GOULART JUNIOR<br />

RESUMO: A presente comunicação tem por objetivo estabelecer um parâmetro entre as histórias <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>s habitantes<br />

<strong>do</strong> Pantanal e as campanhas oficiais <strong>de</strong> preservação e respeito ao meio ambiente. Esses habitantes, viven<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho<br />

no Pantanal sul-mato-grossense, região com características geográficas e sócio-históricas singulares, constitui-se, histórica<br />

e socialmente, por meio da riqueza lingüística que se concretiza na convivência com outros falantes <strong>do</strong> português, das<br />

línguas indígenas e com o espanhol, língua presente na interação discursiva <strong>do</strong> dia-a-dia, resultante <strong>do</strong> convívio, em regime<br />

<strong>de</strong> fronteira aberta, com o Paraguai e a Bolívia. É por meio <strong>do</strong> uso da língua, alia<strong>do</strong> a outros aspectos <strong>do</strong> contexto social,<br />

que o homem constitui-se como sujeito que estabelece vínculos sociais com outros sujeitos e com outras culturas, construin<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>ssa forma, a sua história e a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. A questão que se coloca é: em que medida se constrói e se evi<strong>de</strong>ncia<br />

a preservação ao meio ambiente a partir <strong>do</strong> discurso <strong>do</strong>s habitantes <strong>do</strong> pantanal (indígenas e não-indígenas) em relação<br />

às campanhas <strong>de</strong> preservação <strong>do</strong> meio ambiente pantaneiro, veiculadas na mídia. O <strong>de</strong>safio é compreen<strong>de</strong>r a pedagogia<br />

<strong>do</strong> homem pantaneiro em relação às questões ambientais em contraponto às campanhas oficiais <strong>de</strong> preservação ao meio<br />

ambiente pantaneiro. Para tanto, foram analisadas histórias <strong>de</strong> vida <strong>do</strong> homem pantaneiro no que diz respeito ao meio<br />

ambiente, numa perspectiva da Análise <strong>do</strong> Discurso, da Lingüística Aplicada, da Educação, da Antropologia, da Biologia<br />

e da História Cultural. Por meio da análise das campanhas <strong>de</strong> preservação ao meio ambiente e das histórias <strong>de</strong> vida <strong>do</strong>s<br />

pantaneiros verificou-se um <strong>de</strong>scompasso entre o discurso <strong>do</strong> pantaneiro e o discurso oficial <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> Meio Ambiente.<br />

Pantanal e pantaneiro são duas realida<strong>de</strong>s diferentes que se fun<strong>de</strong>m e se confun<strong>de</strong>m numa única realida<strong>de</strong>, realida<strong>de</strong><br />

singular que, como diz o poeta Manoel <strong>de</strong> Barros, transvê o mun<strong>do</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, PEDAGOGIA PANTANEIRA, MEIO AMBIENTE<br />

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