2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Educação de Jovens e Adultos TÍTULO: A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A EDUCAÇÃO PERMANENTE AUTOR(ES): ANA LUCIA TOMAZ CARDOSO RESUMO: O presente texto tem por objetivo contribuir no debate sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, centrando a discussão na Educação Permanente, tema recorrente nos documentos orientadores da UNESCO, a partir dos anos 1970, tendo como fio condutor a questão escolarização versus in(ex)clusão no mundo do trabalho, no contexto da globalização do capital. Considera-se tal procedimento necessário porque se parte do pressuposto de que as questões tratadas nesta pesquisa devem ser contextualizadas no tempo e no espaço histórico em que foram produzidas para que a análise possa ser realizada por mediações entre as esferas do particular e da totalidade. A Educação Permanente apareceu como uma nova perspectiva de educação no intuito de aproximar a escola dos indivíduos, quebrando limitações temporais e abrindo espaço nas escolas ao meio social, político, econômico e cultural no qual o individuo está inserido. Para que isso ocorra se fará a análise dos documentos selecionados, estabelecendo um diálogo crítico com as fontes primárias e secundárias, buscando apreender os fundamentos teóricos e ideológicos nelas enunciadas para ao final, traçar um perfil da educação permanente e sua influência na educação de jovens e adultos no Brasil, visando apreender o controle social que o capital exerce no mercado de trabalho e nas políticas educacionais. PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, EDUCAÇÃO PERMANENTE, AGÊNCIAS MULTILATERAIS TÍTULO: EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM EJA – REVISITANDO AS PRÁTICAS LEITORAS E ALFABETIZADORAS AUTOR(ES): ANDREA DA PAIXÃO FERNANDES, DANÚBIA MELO DE SOUZA RESUMO: O presente trabalho propõe uma releitura do projeto de extensão universitária “EJA – lendo, escrevendo e aprendendo com a sabedoria popular”, desenvolvido no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (CAp-UERJ). O projeto em tela inaugura as ações no campo da alfabetização de jovens e adultos no CAp-UERJ, considerando, em sua concepção, a importância da valorização de saberes populares nos processos de aprendizagem e a apropriação da leitura e da escrita, na perspectiva do letramento. Dialogar com a multiplicidade e com a complexidade de saberes que os sujeitos jovens e adultos participantes do projeto levam para o contexto da sala de aula permite estabelecer interações e conexões capazes de viabilizar o processo de aprender-ensinar e, com isso, o da produção de conhecimento. Aprendemos com o outro e nas interações produzidas. Aprendemos, também, quando ensinamos, pois aprender-ensinar deve ser uma relação dialógica. Nesse sentido, concordamos com Paulo Freire quando ele afirma que alfabetizar é mais do que o processo mecânico ou técnico de repetição das palavras, mas é saber ler a palavra (e escrevê-la) tendo como referencial a cultura, numa perspectiva conscientizadora. Diante disso, o projeto “EJA – lendo, escrevendo e aprendendo com a sabedoria popular” se propõe a estimular a formação de leitores e escritores críticos e, para isso, investe nesse processo como ato de conscientização. Recorremos, para tanto, às memórias dos sujeitos participantes sobre suas trajetórias de vida e, a partir daí, enfocamos a leitura com significado e a escrita como produtora de sentidos para quem escreve: o estudante da EJA. Ao revisitarmos as práticas leitoras e escritoras, revisitamos o projeto em si, dialogando com o que aprendemos-ensinamos realizando, portanto, o registro da caminhada percorrida nesses quase cinco anos de sua existência. PALAVRAS-CHAVE: LETRAMENTO, MEMÓRIAS DE JOVENS E ADULTOS, CONSCIENTIZAÇÃO TÍTULO: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: POSSÍVEIS RELAÇõES ENTRE A PSICOMOTRICIDADE E ESCRITA AUTOR(ES): ANDRÉ RICARDO OLIVEIRA RESUMO: Verifica-se atualmente um aumento significativo do número de matrículas para a Educação de Jovens e Adultos. A maioria desses indivíduos que retornam a escola depois de algum tempo trazem consigo dificuldades de aprendizagem na escrita. Paralelamente a esse dado de realidade, várias pesquisas vêm mostrando uma estreita relação entre desenvolvimento psicomotor e aprendizagem da escrita, principalmente, entre crianças. A partir dessas considerações, este trabalho pretendeu avaliar um grupo de jovens e adultos relativamente a dois elementos psicomotores, cuja influência sobre a escrita tem sido mais enfatizada: organização espaço-temporal e esquema corporal. Foram selecionados 16 indivíduos do terceiro período da Educação de Jovens e Adultos de uma escola de Paranavaí/PR, com idade entre 26 e 64 anos. A coleta dos dados foi efetuada por meio da Bateria Psicomotora de Vitor da Fonseca, revelando que quanto ao esquema corporal: 56,3% (9) dos sujeitos apresentaram desempenho compatível com o nível Deficitário; 31,2% (5), com o Dispráxico; e apenas 12,5% (2) com o esperado como Normal. Quanto à organização espaço – temporal, os dados foram similares: 50% (8) dos sujeitos encontravam-se no nível Deficitário, enquanto a outra metadede ser classificada como Dispráxicos. Os níveis de desenvolvimento psicomotor apresentados por esses sujeitos foram acompanhados por desempenho correspondente na área da escrita, conforme resultados do testes ADAPE. Concluímos que os resultados deste estudo confirmam os obtidos em trabalhos anteriores sobre a forte interação entre psicomotricidade e escrita, assim como ampliam para a faixa etária de jovens e adultos em fase de alfabetização a possibilidade de ser encontrada a mesma relação. PALAVRAS-CHAVE: EDUCAÇÃO, PSICOMOTRICIDADE, ENSINO-APRENDIZAGEM TÍTULO: AS PRÁTICAS E REPRESENTAÇõES DE LEITURA DOS DETENTOS ALFABETIZADORES E ALFABETIZADOS NO COMPLEXO PRISIONAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA. AUTOR(ES): ANTONIO ARTEQUILINO DA SILVA NETO RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo analisar o discurso dos detentos que, no período de julho de 2007 a junho de 2008, participaram de um processo de alfabetização dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e tentar compreender as suas práticas e representações de leitura, tendo como fontes privilegiadas a própria fala dos alfabetizadores e alfabetizados no ambiente do cárcere. Trata-se de uma pesquisa cuja metodologia e aporte teórico estão fundamentados na análise das representações discursivas a partir dos estudos de Bakhtin, Vygotsky, Foucault, Bourdieu, Certeau, Freire e Chartier, dentre diversos outros autores que também ajudaram a alicerçar cientificamente as constatações feitas ao longo do trabalho. A coleta dos dados para análise foi realizada no interior do Complexo Prisional que abrange a Casa de Prisão Provisória (CPP) e a Penitenciária Cel. Odenir Guimarães (POG), localizados no município de Aparecida de Goiânia, Estado de Goiás, a partir de experiências vividas durante e após o referido período em que aconteceram os trabalhos de 46

Educação de Jovens e Adultos alfabetização. A pesquisa consiste em uma análise crítica acerca das práticas e representações de leitura de jovens e adultos em regime de privação da liberdade, nela foram problematizadas as condições de precariedade em que foi realizado o trabalho de alfabetização no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Por fim, a pesquisa aponta para a situação do leitor interditado e para a necessidade do incentivo às práticas de leitura como componente de uma política pública de Educação de Jovens e Adultos dentro dos espaços prisionais existentes no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, DETENTOS, ALFABETIZAÇÃO SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 3 DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas LOCAL: Instituto de Estudos da Linguagem - IEL - SALA: CL 12 TÍTULO: O ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICA EM LIVROS DE JOVENS E ADULTOS APROVADOS PELO PNLA-2007 AUTOR(ES): ARTUR GOMES DE MORAIS, JANE RAFAELA PEREIRA DA SILVA RESUMO: Nosso objetivo foi analisar como os atuais livros de alfabetização aprovados pelo PNLA se propõem a ensinar a escrita alfabética. Para tanto, examinamos seis livros aprovados por aquele programa em sua edição de 2007, que se diferenciavam quanto à avaliação recebida em distintos aspectos ou eixos didáticos (repertório textual, ensino da escrita alfabética, compreensão de leitura, produção de textos). Concebendo a escrita alfabética como um sistema notacional – e não um código –, analisamos os exercícios que os alunos eram chamados a fazer, ao longo dos volumes, considerando o tipo de atividade cognitiva (identificar, contar, comparar, escrever, ler etc), a unidade lingüística (texto, frase, palavra, sílabas, fonema, letra) e a existência ou não de ajuda por parte do professor. Os resultados demonstraram que, tal como no caso dos novos livros destinados a crianças, os manuais de alfabetização aprovados pelo PNLA tendem a apresentar um variado repertório textual, com diversos gêneros de circulação social extra-escolar, embora a qualidade dos textos, em si, nem sempre seja assegurada. Quanto ao ensino da escrita alfabética, vimos que a maioria das obras pouco levava os aprendizes a refletir sobre as propriedades do sistema alfabético e que nem todas asseguravam um ensino sistemático das correspondências som-grafia. Havia, por outro lado, pouco ou nenhum investimento na escrita espontânea dos alunos. Ao longo das unidades didáticas, exercícios idênticos, envolvendo repetição e respostas únicas, tendiam a repetir-se sistematicamente. Os resultados sugerem que os autores de livros para alunos iniciantes da EJA têm sido mais influenciados pelos discursos ligados ao letramento e que o ensino da notação escrita ainda parece preso a concepções associacionistas de aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICA, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, LIVRO DIDÁTICO TÍTULO: NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM USA A FAVOR DE QUEM E PARA QUÊ? AUTOR(ES): BIANCA MARIA SANTANA DE BRITO RESUMO: Trata-se de uma pesquisa sobre os usos educativos das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) na educação de jovens e adultos (EJA), com objetivo de subsidiar as políticas públicas e a formação de professores. As TICs impactam diversas dimensões da vida social contemporânea e sua incorporação aos processos de ensino tem sido amplamente recomendada. Logo as políticas públicas de educação passaram a prever a aquisição de equipamentos e programas, e a formação de professores para sua utilização pedagógica. Entretanto, os usos e o papel que essas tecnologias desempenham nos processos pedagógicos são ainda pouco conhecidos, em especial na EJA. Em consonância com o pensamento de Freire (1995), o estudo maneja a hipótese de que, dependendo dos usos e finalidades, as TICs têm o potencial de expandir a capacidade crítica e criativa dos indivíduos. Considera-se ainda que a marginalização das redes e fluxos de informação reafirma a exclusão social dos estudantes desta modalidade de ensino. O estudo empírico será realizado em distritos representativos da diversidade sociocultural e dos contextos de exclusão socioeconômica na capital paulistana, e compreenderá: o mapeamento dos usos educativos das TICs em escolas públicas de EJA; a construção de uma tipologia desses usos pedagógicos dessas ferramentas; e a análise de práticas pedagógicas em unidades escolares representativas desses usos. PALAVRAS-CHAVE: TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS TÍTULO: A RECONSTRUÇÃO DOS FRAGMENTOS DA MEMÓRIA DO PROJETO EDUCATIVO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PEIS)” AUTOR(ES): CARLOS ROBERTO PEREIRA DE SOUZA RESUMO: Trata-se de um de mestrado em andamento, visando a recuperação da trajetória histórica, política e social do Projeto Educativo de Integração Social (PEIS) voltado a Educação de Adultos (Alfabetização, Fundamental e Médio). As atividades deste segmento tiveram início na década de 80, em Campinas, interior de São Paulo. O projeto traz como mote uma experiência diferenciada no campo da educação de adultos, pois sua proposta metodológica está fundamentada nas idéias do Educador Paulo Freire (Tema Gerador, Círculo de Cultura). Tendo os alunos do PEIS como atores sociais dessa pesquisa, reconstrói-se a memória do Projeto, o qual de diversas maneiras propiciou o resgate de sua cidadania e a ascensão social a seus participantes já que muito deles atingiram o Ensino Superior e estão em pleno desempenho profissional. Para o desenvolvimento desta pesquisa procuraremos dialogar com teóricos da área de História Oral (BASTIDE; QUEI- ROZ; DEMARTINI; SIMSON; PORTELLI; MEIHY) e na área de Educação de Jovens Adultos ( FREIRE;HADDAD, PAIVA;GADOTTI; BEISEGEL; GIUBILEI). Utilizamo-nos da Metodologia de História Oral, método qualitativo de 47

Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

alfabetização. A pesquisa consiste em uma análise crítica acerca das práticas e representações <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> jovens e adultos<br />

em regime <strong>de</strong> privação da liberda<strong>de</strong>, nela foram problematizadas as condições <strong>de</strong> precarieda<strong>de</strong> em que foi realiza<strong>do</strong> o trabalho<br />

<strong>de</strong> alfabetização no Complexo Prisional <strong>de</strong> Aparecida <strong>de</strong> Goiânia. Por fim, a pesquisa aponta para a situação <strong>do</strong> leitor<br />

interdita<strong>do</strong> e para a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> incentivo às práticas <strong>de</strong> leitura como componente <strong>de</strong> uma política pública <strong>de</strong> Educação<br />

<strong>de</strong> Jovens e Adultos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s espaços prisionais existentes no <strong>Brasil</strong>.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA, DETENTOS, ALFABETIZAÇÃO<br />

SESSÃO - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 3<br />

DIA: 21/07/2009 - Terça-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s da Linguagem - IEL - SALA: CL 12<br />

TÍTULO: O ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICA EM LIVROS DE JOVENS E ADULTOS APROVADOS<br />

PELO PNLA-2007<br />

AUTOR(ES): ARTUR GOMES DE MORAIS, JANE RAFAELA PEREIRA DA SILVA<br />

RESUMO: Nosso objetivo foi analisar como os atuais livros <strong>de</strong> alfabetização aprova<strong>do</strong>s pelo PNLA se propõem a ensinar<br />

a escrita alfabética. Para tanto, examinamos seis livros aprova<strong>do</strong>s por aquele programa em sua edição <strong>de</strong> 2007, que se<br />

diferenciavam quanto à avaliação recebida em distintos aspectos ou eixos didáticos (repertório textual, ensino da escrita<br />

alfabética, compreensão <strong>de</strong> leitura, produção <strong>de</strong> textos). Conceben<strong>do</strong> a escrita alfabética como um sistema notacional – e<br />

não um código –, analisamos os exercícios que os alunos eram chama<strong>do</strong>s a fazer, ao longo <strong>do</strong>s volumes, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o<br />

tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> cognitiva (i<strong>de</strong>ntificar, contar, comparar, escrever, ler etc), a unida<strong>de</strong> lingüística (texto, frase, palavra, sílabas,<br />

fonema, letra) e a existência ou não <strong>de</strong> ajuda por parte <strong>do</strong> professor. Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>monstraram que, tal como no caso<br />

<strong>do</strong>s novos livros <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a crianças, os manuais <strong>de</strong> alfabetização aprova<strong>do</strong>s pelo PNLA ten<strong>de</strong>m a apresentar um varia<strong>do</strong><br />

repertório textual, com diversos gêneros <strong>de</strong> circulação social extra-escolar, embora a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s textos, em si, nem<br />

sempre seja assegurada. Quanto ao ensino da escrita alfabética, vimos que a maioria das obras pouco levava os aprendizes<br />

a refletir sobre as proprieda<strong>de</strong>s <strong>do</strong> sistema alfabético e que nem todas asseguravam um ensino sistemático das correspondências<br />

som-grafia. Havia, por outro la<strong>do</strong>, pouco ou nenhum investimento na escrita espontânea <strong>do</strong>s alunos. Ao longo das<br />

unida<strong>de</strong>s didáticas, exercícios idênticos, envolven<strong>do</strong> repetição e respostas únicas, tendiam a repetir-se sistematicamente. Os<br />

resulta<strong>do</strong>s sugerem que os autores <strong>de</strong> livros para alunos iniciantes da EJA têm si<strong>do</strong> mais influencia<strong>do</strong>s pelos discursos liga<strong>do</strong>s<br />

ao letramento e que o ensino da notação escrita ainda parece preso a concepções associacionistas <strong>de</strong> aprendizagem.<br />

PALAVRAS-CHAVE: ENSINO DA ESCRITA ALFABÉTICA, EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, LIVRO<br />

DIDÁTICO<br />

TÍTULO: NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: QUEM USA A FAVOR<br />

DE QUEM E PARA QUÊ?<br />

AUTOR(ES): BIANCA MARIA SANTANA DE BRITO<br />

RESUMO: Trata-se <strong>de</strong> uma pesquisa sobre os usos educativos das novas tecnologias <strong>de</strong> informação e comunicação<br />

(TICs) na educação <strong>de</strong> jovens e adultos (EJA), com objetivo <strong>de</strong> subsidiar as políticas públicas e a formação <strong>de</strong> professores.<br />

As TICs impactam diversas dimensões da vida social contemporânea e sua incorporação aos processos <strong>de</strong> ensino<br />

tem si<strong>do</strong> amplamente recomendada. Logo as políticas públicas <strong>de</strong> educação passaram a prever a aquisição <strong>de</strong> equipamentos<br />

e programas, e a formação <strong>de</strong> professores para sua utilização pedagógica. Entretanto, os usos e o papel que essas<br />

tecnologias <strong>de</strong>sempenham nos processos pedagógicos são ainda pouco conheci<strong>do</strong>s, em especial na EJA. Em consonância<br />

com o pensamento <strong>de</strong> Freire (1995), o estu<strong>do</strong> maneja a hipótese <strong>de</strong> que, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong>s usos e finalida<strong>de</strong>s, as TICs<br />

têm o potencial <strong>de</strong> expandir a capacida<strong>de</strong> crítica e criativa <strong>do</strong>s indivíduos. Consi<strong>de</strong>ra-se ainda que a marginalização das<br />

re<strong>de</strong>s e fluxos <strong>de</strong> informação reafirma a exclusão social <strong>do</strong>s estudantes <strong>de</strong>sta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino. O estu<strong>do</strong> empírico<br />

será realiza<strong>do</strong> em distritos representativos da diversida<strong>de</strong> sociocultural e <strong>do</strong>s contextos <strong>de</strong> exclusão socioeconômica na<br />

capital paulistana, e compreen<strong>de</strong>rá: o mapeamento <strong>do</strong>s usos educativos das TICs em escolas públicas <strong>de</strong> EJA; a construção<br />

<strong>de</strong> uma tipologia <strong>de</strong>sses usos pedagógicos <strong>de</strong>ssas ferramentas; e a análise <strong>de</strong> práticas pedagógicas em unida<strong>de</strong>s<br />

escolares representativas <strong>de</strong>sses usos.<br />

PALAVRAS-CHAVE: TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO<br />

DE JOVENS E ADULTOS<br />

TÍTULO: A RECONSTRUÇÃO DOS FRAGMENTOS DA MEMÓRIA DO PROJETO EDUCATIVO DE<br />

INTEGRAÇÃO SOCIAL (PEIS)”<br />

AUTOR(ES): CARLOS ROBERTO PEREIRA DE SOUZA<br />

RESUMO: Trata-se <strong>de</strong> um <strong>de</strong> mestra<strong>do</strong> em andamento, visan<strong>do</strong> a recuperação da trajetória histórica, política e social <strong>do</strong><br />

Projeto Educativo <strong>de</strong> Integração Social (PEIS) volta<strong>do</strong> a Educação <strong>de</strong> Adultos (Alfabetização, Fundamental e Médio). As<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste segmento tiveram início na década <strong>de</strong> 80, em Campinas, interior <strong>de</strong> São Paulo. O projeto traz como mote<br />

uma experiência diferenciada no campo da educação <strong>de</strong> adultos, pois sua proposta meto<strong>do</strong>lógica está fundamentada nas<br />

idéias <strong>do</strong> Educa<strong>do</strong>r Paulo Freire (Tema Gera<strong>do</strong>r, Círculo <strong>de</strong> Cultura). Ten<strong>do</strong> os alunos <strong>do</strong> PEIS como atores sociais <strong>de</strong>ssa<br />

pesquisa, reconstrói-se a memória <strong>do</strong> Projeto, o qual <strong>de</strong> diversas maneiras propiciou o resgate <strong>de</strong> sua cidadania e a ascensão<br />

social a seus participantes já que muito <strong>de</strong>les atingiram o Ensino Superior e estão em pleno <strong>de</strong>sempenho profissional.<br />

Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sta pesquisa procuraremos dialogar com teóricos da área <strong>de</strong> História Oral (BASTIDE; QUEI-<br />

ROZ; DEMARTINI; SIMSON; PORTELLI; MEIHY) e na área <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Jovens Adultos ( FREIRE;HADDAD,<br />

PAIVA;GADOTTI; BEISEGEL; GIUBILEI). Utilizamo-nos da Meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> História Oral, méto<strong>do</strong> qualitativo <strong>de</strong><br />

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