2ª feira - Associação de Leitura do Brasil

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Mídia, Educação e Leitura teóricos que envolvem os estudos do discurso, da educação e da ciência da informação, podemos investigar como os sujeitos midiáticos se significam, de que modo produzem sentidos sobre a biblioteca escolar, relacionam-se com as diversas vozes circulantes na rede eletrônica, lidam com a suposta liberdade e potência que lhe são atribuídas, com as múltiplas formas pelas quais os discursos podem se materializar, constituindo-se como sujeitos leitores, autores e navegadores em cambiante relação com a linguagem e os sentidos. PALAVRAS-CHAVE: REDE ELETRÔNICA, DISCURSO, BIBLIOTECA ESCOLAR TÍTULO: O PRESIDENTE LULA E AS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS: APRESENTAÇÃO DE SEU DISCURSO NA MÍDIA BRASILEIRA AUTOR(ES): LUDMILA TATIANE RODRIGUES DE ALMEIDA, GUSTAVO GRANDINI BASTOS RESUMO: Esse trabalho indaga sobre os discursos políticos governamentais em relação à leitura e seus espaços de mediação, especificamente, a biblioteca que é considerada a unidade informacional mais afeita à tarefa de formar leitores. Considerando que sujeito e sentido constituem-se conjuntamente, que a ideologia faz parecer evidente a emergência de um sentido e apagamento de outros, deseja-se interpretar recortes de declarações do presidente Luis Inácio Lula da Silva, manifestas nos dizeres midiáticos, em que ele aborda a implantação de bibliotecas em todos os municípios brasileiros, anunciando a erradição de municípios sem bibliotecas públicas. Ao ressaltarmos o discurso político como lugar de mediação do poder e legitimação de uma voz, pontuamos os lugares de autoridade desse sujeito na posição de presidente da República e também do discurso jornalístico no âmbito da circulação de dizeres tidos como evidentes e objetivos. Mobilizamos outros dizeres sobre a biblioteca e recuperamos sentidos já ditos sobre a mesma, assim, interpretamos o que está posto em discurso e o que é silenciado nesses discursos sobre a questão da leitura e da biblioteca. Sobre isso, destacamos as noções de memória discursiva, como condição do dizível, e a noção de silêncio como instância de significação e matéria fundante da própria linguagem. Entende-se aqui a amplitude que a biblioteca pode exercer em relação à promoção da leitura e entende-se que a mídia é um lugar de poder na fixação de certos sentidos e apagamentos de outros; dessa maneira, busca-se refletir sob a perspectiva discursiva, sobre os dizeres e os silêncios dos discursos já produzidos sobre ela na mídia. PALAVRAS-CHAVE: MÍDIA, DISCURSO, BIBLIOTECAS SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 20 DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas LOCAL: Instituto de Economia - IE - SALA: IE 17 TÍTULO: AUTORIA COLETIVA DE TEXTOS ON-LINE: O USO DE WIKIS NA PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA. AUTOR(ES): LUIZ ALEXANDRE DA SILVA ROSADO RESUMO: A presente comunicação, a partir de pesquisa realizada em 2007-2008 (ROSADO, 2008), analisa a produção coletiva de textos da comunidade virtual que gira em torno da Wikipédia, site conhecido do público para consultas enciclopédicas, com cerca de 450 mil verbetes em sua versão em língua portuguesa. Partiu-se, neste estudo de caso, da análise das falas dos participantes do portal (BARDIN, 1977), especialmente os editores mais ativos (com grande número de intervenções nos textos) presentes na seção “Esplanada”, em que são debatidos regras e acordos coletivos de conduta visando autoria a muitas mãos. Também são discutidas algumas respostas dissertativas do questionário respondido on-line por 159 wikipedistas no segundo semestre de 2007. Pretendeu-se neste trabalho observar que fatores ajudam e que fatores desfavorecem o exercício da aprendizagem cooperativa e significativa pela construção coletiva de textos via negociação entre os pares. Na fundamentação teórica temos o enfoque construtivista da aprendizagem (PIAGET, 2002; BECKER, 1992; JONASSEN, 1996) e os conceitos de cooperação e colaboração on-line (CAMPOS, 2003), além de estudos referentes aos modos de leitura-escrita em meios impressos e no meio digital (CHARTIER, 2002; SANTAELLA, 2004). As análises a respeito da cultura emergente do ciberespaço nos serviu como pano de fundo para situar o leitor neste estudo (LÉVY,1999; LEMOS,2003). Os resultados mais significativos apontam para uma autoria nem sempre harmônica, com o surgimento de conflitos tanto a respeito dos conteúdos que devem ser incorporados aos verbetes quanto à forma dos mesmos. Foram constatados sofisticados sistemas de regras e acordos que abarcam tanto a entrada de wikipedistas novos quanto a sua expulsão em casos extremos de desordem e desrespeito aos acordos coletivos. Constatou-se que não é objetivo do site produzir pesquisas inovadoras ou conhecimentos inéditos, mas ser um local de compilação do conhecimento humano, apesar de existirem critérios rigorosos quanto às fontes utilizadas. PALAVRAS-CHAVE: LEITURA-ESCRITA COLETIVA, APRENDIZAGEM COOPERATIVA, SOFTWARES DE CO- AUTORIA TÍTULO: O GÊNERO FÍLMICO NO ENSINO SUPERIOR AUTOR(ES): LUIZ ANTONIO XAVIER DIAS RESUMO: Este trabalho é resultado de estudos desenvolvidos junto ao Grupo de Pesquisa Leitura e Ensino/ UENP, certificado pelo CNPq, tendo como meta de uma de suas linhas de pesquisa a formação do professorleitor. Ao observarmos a contemporaneidade, é necessário lembrarmos que o intenso contato com meios de comunicação em massa, principalmente a TV e a internet, influenciam na formação do leitor atual, tornando-o, de certa forma, dependente de estímulos audiovisuais e de linguagem dinâmica para manter sua atenção focada em determinado programa ou propaganda, ademais, o leitor contemporâneo é muito dependente dessa lingua- 468

Mídia, Educação e Leitura gem sincrética, ou seja, a que mescla som, imagem em movimento e melodia. Desse modo, constatamos que um leitor competente é alguém que, pela sua competência metagenérica, sabe selecionar dentre os gêneros que circulam socialmente, aqueles que possam atender às suas necessidades comunicativas. Este tipo de leitor é capaz de selecionar as estratégias adequadas para abordar tais textos; de ler as entrelinhas, identificando os implícitos; de estabelecer relações entre o texto e outros já lidos. Com esse pressuposto, objetivamos nesta pesquisa propor a utilização do gênero fílmico como proposta motivadora de leitura em sala de aula, a fim de despertar o prazer e o aprendizado do aluno e, também, propor estratégias pedagógicas ao futuro professor. Reafirmamos o evento filme como gênero, adotando a postura de Marcuschi(2003). PALAVRAS-CHAVE: GÊNERO FÍLMICO, ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS, LEITOR COMPETENTE TÍTULO: MÍDIA IMPRESSA E PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES: DESAFIOS E PROPOSTAS PARA AS PRÁTICAS ESCOLARES AUTOR(ES): LUIZ CARLOS PINHEIRO FERREIRA RESUMO: O texto apresenta um estudo sobre a mídia impressa publicitária no contexto da Educação. O estudo resulta da trajetória e da práxis como professor de Artes, levando a escolhas de paradigmas que apontem para a valorização das imagens fotográficas na sua perspectiva textual e de leitura, constituindo-se parte fundamental na “educação do olhar” e como proposta para o ensino de Artes. Nesta perspectiva, o objeto de estudo trata da produção de subjetividades mediada pela linguagem fotográfica utilizada na mídia impressa publicitária sobre moda. A Escola torna-se lócus privilegiado de sentidos e representações incorporados, sobretudo, nos gostos, atitudes e diálogos presentes no contexto das práticas escolares dos adolescentes. Assim, torna-se relevante o estudo, que busca contribuir para uma melhor compreensão da escola de ensino fundamental e, conseqüentemente, de transformações sociais, culturais e ideológicas. Tomando como base a linguagem da mídia publicitária, em que a fotografia ocupa um papel significativo como meio de operacionalizar a investigação. Buscou-se observar a relação entre o discurso oral e escrito dos adolescentes, suas produções plásticas que foram realizadas a partir da leitura das peças publicitárias presentes nas revistas Atrevida, Capricho e Todateen, como também as inovações e ressignificações que apresentam em seus modos de usar os uniformes escolares. A possibilidade metodológica contou com registros fotográficos durante a pesquisa de campo, que considerou a investigação participante com os adolescentes, voltados para a ação e a prática do olhar, através do ato fotográfico. Base teórica respaldada nos conceitos de subjetividade, dialogia, alteridade e práticas escolares que valorizem a “educação do olhar”, assim como os conceitos da linguagem fotográfica. Os principais autores que subsidiam a pesquisa são: Mikhail Bakhtin e Arlindo Machado. PALAVRAS-CHAVE: MÍDIA IMPRESSA, SUBJETIVIDADE, PRÁTICA ESCOLAR TÍTULO: IMAGENS E FIOS SOLTOS NO COTIDIANO DE UMA ESCOLA: UMA PROPOSTA EM QUE O PROFESSOR (A) FAZ O SEU MATERIAL MIDIÁTICO AUTOR(ES): MAILSA CARLA PASSOS , CLÁUDIA ALEXANDRE QUEIROZ RESUMO: Este trabalho tem como objetivo discutir a produção e as formas de apropriação das tecnologias pelas crianças de uma turma de educação infantil. Para isso, apresentamos uma experiência de realização de animação com um grupo de estudantes de quatro e cinco anos de idade, na escola municipal Ana de Barros Câmara, que fica situada no bairro de Acari, subúrbio da capital do estado do Rio de Janeiro. O trabalho realizado por um grupo de professoras e seus alunos – praticantes comuns do cotidiano, como nos diria Certeau – tem como foco as imagens, práticas, livros infantis destinado ao público infantil, que por sua vez serão adaptadas em uma linguagem midiática. Os temas são, preferencialmente, aqueles que abordam as relações étnico-raciais, com o intuito de analisar os modos de subjetivação, dificuldades e re-significações nos processos identitários dos alunos afro-brasileiros na educação infantil. Este trabalho faz parte de uma proposta de implementação da Lei nº 11.645/2008 que nas diretrizes da educação nacional, prevê a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Enfim, este projeto integra parte do campo de estudo do projeto de pesquisa do mestrado na Faculdade de Educação na Universidade do Estado do Rio do Janeiro (UERJ). PALAVRAS-CHAVE: DESENHO ANIMADO, INFANCIA, IDENTIDADE TÍTULO: PERCURSOS E ESTILOS DE LEITURA-NAVEGAÇÃO NAS REDES DIGITAIS AUTOR(ES): MARCELA AFONSO FERNANDEZ RESUMO: Esta comunicação pretende compartilhar parte dos estudos desenvolvidos na tese de doutorado apresentada na PUC-Rio em abril de 2009, na qual se objetivou investigar as práticas de leitura-navegação empreendidas por jovens universitários quando estes se propõem a fazer buscas temáticas com fins acadêmicos em sites da internet. Para tanto, houve a necessidade de construção do conceito relacionado ao termo leitura-navegação, recorte necessário para a constituição do foco principal desta pesquisa. Tomando como premissa básica, sobretudo, os estudos de Roger Chartier (1999, 2001, 2002, 2003), ao focar as práticas de leitura decorrentes da interação com a textualidade digital, foi possível tecer pontos de articulação entre os conceitos de leitura e de navegação e identificar nos jovens investigados alguns dos modos de ser leitor-navegador nas redes digitais. Os resultados da pesquisa possibilitaram, entre outras questões, a verificação de que, no âmbito da internet, o fenômeno da leitura-navegação vem se configurando de maneira perceptível nos distintos modos de apropriação das diferentes textualidades produzidos pelo leitornavegador ao percorrer a arquitetura hipertextual digital. Assim, participando de maneira ativa do processo de acesso, interação e apropriação dos conteúdos informacionais que as redes digitais disponibilizam, escolhendo as trilhas e os nexos associativos entre textos, imagens, vídeos e sons, os jovens que transitam pela internet estão demonstrando uma notável capacidade inventiva através de seus diferentes estilos on-line de ser leitor. PALAVRAS-CHAVE: INTERNET, LEITURA-NAVEGAÇÃO, LEITOR 469

Mídia, Educação e <strong>Leitura</strong><br />

teóricos que envolvem os estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong> discurso, da educação e da ciência da informação, po<strong>de</strong>mos investigar como<br />

os sujeitos midiáticos se significam, <strong>de</strong> que mo<strong>do</strong> produzem senti<strong>do</strong>s sobre a biblioteca escolar, relacionam-se com<br />

as diversas vozes circulantes na re<strong>de</strong> eletrônica, lidam com a suposta liberda<strong>de</strong> e potência que lhe são atribuídas,<br />

com as múltiplas formas pelas quais os discursos po<strong>de</strong>m se materializar, constituin<strong>do</strong>-se como sujeitos leitores,<br />

autores e navega<strong>do</strong>res em cambiante relação com a linguagem e os senti<strong>do</strong>s.<br />

PALAVRAS-CHAVE: REDE ELETRÔNICA, DISCURSO, BIBLIOTECA ESCOLAR<br />

TÍTULO: O PRESIDENTE LULA E AS BIBLIOTECAS BRASILEIRAS: APRESENTAÇÃO DE SEU<br />

DISCURSO NA MÍDIA BRASILEIRA<br />

AUTOR(ES): LUDMILA TATIANE RODRIGUES DE ALMEIDA, GUSTAVO GRANDINI BASTOS<br />

RESUMO: Esse trabalho indaga sobre os discursos políticos governamentais em relação à leitura e seus espaços<br />

<strong>de</strong> mediação, especificamente, a biblioteca que é consi<strong>de</strong>rada a unida<strong>de</strong> informacional mais afeita à tarefa <strong>de</strong> formar<br />

leitores. Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que sujeito e senti<strong>do</strong> constituem-se conjuntamente, que a i<strong>de</strong>ologia faz parecer evi<strong>de</strong>nte a<br />

emergência <strong>de</strong> um senti<strong>do</strong> e apagamento <strong>de</strong> outros, <strong>de</strong>seja-se interpretar recortes <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarações <strong>do</strong> presi<strong>de</strong>nte Luis<br />

Inácio Lula da Silva, manifestas nos dizeres midiáticos, em que ele aborda a implantação <strong>de</strong> bibliotecas em to<strong>do</strong>s os<br />

municípios brasileiros, anuncian<strong>do</strong> a erradição <strong>de</strong> municípios sem bibliotecas públicas. Ao ressaltarmos o discurso<br />

político como lugar <strong>de</strong> mediação <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r e legitimação <strong>de</strong> uma voz, pontuamos os lugares <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse sujeito<br />

na posição <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da República e também <strong>do</strong> discurso jornalístico no âmbito da circulação <strong>de</strong> dizeres ti<strong>do</strong>s<br />

como evi<strong>de</strong>ntes e objetivos. Mobilizamos outros dizeres sobre a biblioteca e recuperamos senti<strong>do</strong>s já ditos sobre a<br />

mesma, assim, interpretamos o que está posto em discurso e o que é silencia<strong>do</strong> nesses discursos sobre a questão da<br />

leitura e da biblioteca. Sobre isso, <strong>de</strong>stacamos as noções <strong>de</strong> memória discursiva, como condição <strong>do</strong> dizível, e a noção<br />

<strong>de</strong> silêncio como instância <strong>de</strong> significação e matéria fundante da própria linguagem. Enten<strong>de</strong>-se aqui a amplitu<strong>de</strong> que<br />

a biblioteca po<strong>de</strong> exercer em relação à promoção da leitura e enten<strong>de</strong>-se que a mídia é um lugar <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r na fixação<br />

<strong>de</strong> certos senti<strong>do</strong>s e apagamentos <strong>de</strong> outros; <strong>de</strong>ssa maneira, busca-se refletir sob a perspectiva discursiva, sobre os<br />

dizeres e os silêncios <strong>do</strong>s discursos já produzi<strong>do</strong>s sobre ela na mídia.<br />

PALAVRAS-CHAVE: MÍDIA, DISCURSO, BIBLIOTECAS<br />

SESSÃO - MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA 20<br />

DIA: 22/07/2009 - Quarta-Feira – das 14:00 as 15:00 horas<br />

LOCAL: Instituto <strong>de</strong> Economia - IE - SALA: IE 17<br />

TÍTULO: AUTORIA COLETIVA DE TEXTOS ON-LINE: O USO DE WIKIS NA PRÁTICA DE LEITURA<br />

E ESCRITA.<br />

AUTOR(ES): LUIZ ALEXANDRE DA SILVA ROSADO<br />

RESUMO: A presente comunicação, a partir <strong>de</strong> pesquisa realizada em 2007-2008 (ROSADO, 2008), analisa a<br />

produção coletiva <strong>de</strong> textos da comunida<strong>de</strong> virtual que gira em torno da Wikipédia, site conheci<strong>do</strong> <strong>do</strong> público<br />

para consultas enciclopédicas, com cerca <strong>de</strong> 450 mil verbetes em sua versão em língua portuguesa. Partiu-se, neste<br />

estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> caso, da análise das falas <strong>do</strong>s participantes <strong>do</strong> portal (BARDIN, 1977), especialmente os editores mais<br />

ativos (com gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> intervenções nos textos) presentes na seção “Esplanada”, em que são <strong>de</strong>bati<strong>do</strong>s<br />

regras e acor<strong>do</strong>s coletivos <strong>de</strong> conduta visan<strong>do</strong> autoria a muitas mãos. Também são discutidas algumas respostas<br />

dissertativas <strong>do</strong> questionário respondi<strong>do</strong> on-line por 159 wikipedistas no segun<strong>do</strong> semestre <strong>de</strong> 2007. Preten<strong>de</strong>u-se<br />

neste trabalho observar que fatores ajudam e que fatores <strong>de</strong>sfavorecem o exercício da aprendizagem cooperativa<br />

e significativa pela construção coletiva <strong>de</strong> textos via negociação entre os pares. Na fundamentação teórica temos<br />

o enfoque construtivista da aprendizagem (PIAGET, 2002; BECKER, 1992; JONASSEN, 1996) e os conceitos<br />

<strong>de</strong> cooperação e colaboração on-line (CAMPOS, 2003), além <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s referentes aos mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> leitura-escrita<br />

em meios impressos e no meio digital (CHARTIER, 2002; SANTAELLA, 2004). As análises a respeito da cultura<br />

emergente <strong>do</strong> ciberespaço nos serviu como pano <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> para situar o leitor neste estu<strong>do</strong> (LÉVY,1999;<br />

LEMOS,2003). Os resulta<strong>do</strong>s mais significativos apontam para uma autoria nem sempre harmônica, com o surgimento<br />

<strong>de</strong> conflitos tanto a respeito <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s que <strong>de</strong>vem ser incorpora<strong>do</strong>s aos verbetes quanto à forma <strong>do</strong>s<br />

mesmos. Foram constata<strong>do</strong>s sofistica<strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> regras e acor<strong>do</strong>s que abarcam tanto a entrada <strong>de</strong> wikipedistas<br />

novos quanto a sua expulsão em casos extremos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>srespeito aos acor<strong>do</strong>s coletivos. Constatou-se<br />

que não é objetivo <strong>do</strong> site produzir pesquisas inova<strong>do</strong>ras ou conhecimentos inéditos, mas ser um local <strong>de</strong> compilação<br />

<strong>do</strong> conhecimento humano, apesar <strong>de</strong> existirem critérios rigorosos quanto às fontes utilizadas.<br />

PALAVRAS-CHAVE: LEITURA-ESCRITA COLETIVA, APRENDIZAGEM COOPERATIVA, SOFTWARES DE CO-<br />

AUTORIA<br />

TÍTULO: O GÊNERO FÍLMICO NO ENSINO SUPERIOR<br />

AUTOR(ES): LUIZ ANTONIO XAVIER DIAS<br />

RESUMO: Este trabalho é resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s junto ao Grupo <strong>de</strong> Pesquisa <strong>Leitura</strong> e Ensino/<br />

UENP, certifica<strong>do</strong> pelo CNPq, ten<strong>do</strong> como meta <strong>de</strong> uma <strong>de</strong> suas linhas <strong>de</strong> pesquisa a formação <strong>do</strong> professorleitor.<br />

Ao observarmos a contemporaneida<strong>de</strong>, é necessário lembrarmos que o intenso contato com meios <strong>de</strong><br />

comunicação em massa, principalmente a TV e a internet, influenciam na formação <strong>do</strong> leitor atual, tornan<strong>do</strong>-o,<br />

<strong>de</strong> certa forma, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> estímulos audiovisuais e <strong>de</strong> linguagem dinâmica para manter sua atenção focada<br />

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